Poema de Inverno

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E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.

Vinicius de Moraes

Nota: Trecho de "O amor por entre o verde" do livro Para Viver um Grande Amor

Inserida por relendo

A melancolia compõe-se de oscilações morais, das quais a primeira atinge a desesperação e a última o prazer; na mocidade é o crepúsculo matutino, na velhice o da tarde.

Inserida por gtrevisol

A influência exercida sobre a nossa alma, pelos diferentes lugares, é uma coisa digna de observação. Se a melancolia nos conquista infalivelmente quando estamos à beira das águas, uma outra lei da nossa natureza impressionante faz com que, nas montanhas, os nossos sentimentos se purifiquem: ali a paixão ganha em profundidade o que parece perder em vivacidade.

Inserida por gtrevisol

(...) e aí estás tu privado de Deus. E recusado. Vejo-te sentado no portal, tendo atrás de ti a porta da tua casa fechada, totalmente separado do mundo, que não passa do somatório de objectos vazios. Porque tu não comunicas com os objectos, mas com os laços que os ligam.
Como é que havias de subir até aí, quando te desprendes disso com tanta facilidade?

Inserida por gtrevisol

Mas para isso precisaria de um gênio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste.

Inserida por gtrevisol

Já me não entendo com essa gente dos comboios suburbanos; esses homens que homens se julgam e que, no entanto, como as formigas, estão reduzidos, por uma pressão que não sentem, aos hábitos que lhes criam.

Inserida por gtrevisol

Que hei-de eu fazer dessas alforrecas que não têm ossos nem forma? Vomito-os e restituo-os às suas nebulosas: vinde ver-me quando estiverdes construídos.

Inserida por gtrevisol

Data daí a opinião particular que tenho do canapé. Ele faz aliar a intimidade e o decoro, e mostra a casa toda sem sair da sala. Dois homens sentados nele podem debater o destino de um império, e duas mulheres a graça de um vestido; mas, um homem e uma mulher só por aberração das leis naturais dirão outra coisa que não seja de si mesmos.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).
Inserida por rodkalenninfe

⁠Liberdade de espírito é o que te faz bem. Às vezes um simples pedaço de poema que se encaixa na sua história.

Inserida por MarcioGermano1969

Então, pequena Amélie, os teus ossos não são feitos de vidro. Podes levar algumas pancadas da vida. Se deixares escapar esta oportunidade, eventualmente o teu coração vai ficar tão seco e quebradiço como o meu esqueleto. Então, vai apanhá-lo!

Pode ficar irado como um cão raivoso da forma como as coisas acontecem... pode praguejar e amaldiçoar o destino... mas quando chega perto do fim... tem que perdoar.

Escandir um poema é se envolver mais com ele; a leitura se faz com o lado esquerdo do cérebro, hemisfério intelectual; a escansão se faz também com o lado direito, hemisfério do sonho, da afetividade; o uso dos dedos na escansão faz o sentido do poema alcançar órgãos, é fazer uma experiência mais sensorial da Poesia, e, ainda mais, aprimorar-se na sensibilidade o que equivale a dizer na espiritualidade. Escandir é uma experiência integral, entenda-se: espiritual, psíquica e corporal.

Menina da pele morena, da boca pequena, te fiz um poema, que é pra tu num esquecer, que enquanto o sol nascer, eu me lembrarei do beijo, que tu me fez pertencer

"Um poema não é o que queremos que ele seja. Ele é aquilo que ele decide ser."

Inserida por rodriguesdesenna

Todo filósofo é pessimista, então faça um poema filosófico. A literatura realista retrata a realidade do meio não do interior do poeta, crie seu estilo fruto de sua dor. Licença poética é a permissão para sermos o poeta que conseguimos.

Inserida por Kllawdessy

⁠Quando escrevo poema espero que sua letra rasgue a alma. De tanto sangrar libere o encanto: poesia.

Inserida por Pensamentosempre

⁠Há um momento em que o carvão coagula as palavras no papel. O mineral atingiu o poema.

⁠um poema
"Vc foi a mulher que nem a Deusa da beleza Afrodite bateu de frente, a mulher desejada pir todos e todas por sua beleza exuberante, uma mulher mais bela que todas as manhãs e anoiteceres as mais bela das belas entre todas que nem Deus sobe diferencia se era um anjo ou se era uma Deusa."

Inserida por LoucoApaixpnado

⁠Entre um poema um doce, entre um beijo um abraço e entre eles quero ficar nos teus braços!

Inserida por marlene_rayo_de_sol

⁠É uma alegria ler um poema, sim, mas quem o lê com verdade sabe que por trás de cada verso há um abismo. O poeta canta porque não pode calar a dor; ri, porque não suporta chorar sempre. A sua alma criativa é um reflexo da crise, um espelho partido que devolve a luz em estilhaços de beleza. Que importa que o poema brilhe, se foi forjado nas trevas? Que importa que a palavra dance, se quem a escreveu mal se sustenta em pé? A obra é a fuga, o grito abafado, o sorriso que se desfaz no rosto antes de chegar aos olhos. Lemos e sentimos o êxtase da criação, mas esquecemos que o criador muitas vezes se consumia na chama que nos aquece. A arte é o suicídio adiado, o último suspiro antes do naufrágio. E, no entanto, quanta luz brota dessa escuridão! O poema é alegre porque a tristeza, quando pura, já não sabe nomear-se. E nós, leitores ingênuos, bebemos do veneno como se fosse mel, sem perceber que a doçura vem do mesmo fruto que envenenou o poeta. Mas não importa. A obra está acima do autor, e a beleza sobrevive ao caos que a gerou. Ler um poema é conversar com um fantasma que ainda não sabe que está morto, e, nesse diálogo, ambos, vivo e espectro, encontram uma paz que a vida lhes negou.

Inserida por xALVESFELIPE

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