Poema de Incerteza
Nem mesmo a soma de todas as minhas dúvidas e incertezas é maior que a viva esperança que eu tenho em Ti.
Eu e as minhas incertezas, aquela tradicional batalha entre a razão e a emoção. Por vezes me perco pelos labirintos da minha mente, às vezes nem sei quem sou, e quando procuro uma resposta, me aparecem mais perguntas... coisas do coração nem Freud explica!
A consciência da complexidade nos faz compreender que não poderemos escapar jamais da incerteza e que jamais poderemos ter um saber total: 'a totalidade é a não verdade'.
São incalculáveis os benefícios que provêm da noção de incerteza do dia e ano da nossa morte: esta incerteza corresponde a uma espécie de eternidade.
Nem a tristeza, nem a desilusão, nem a incerteza... Nem o medo, nem a depressão... Nada me impedirá de sorrir... Por mais que sofra meu coração... Nada me impedirá de sonhar... Nem o desespero nem a descrença... Muito menos o ódio ou alguma ofensa... Mesmo errando e aprendendo, tudo me será favorável... Para que eu possa sempre evoluir, preservar, servir, cantar, agradecer, perdoar, recomeçar... Quero viver o dia de hoje, como se fosse o primeiro... Como se fosse o último, como se fosse o único... Quero viver o momento de agora, como se ainda fosse cedo, como se nunca fosse tarde... Conservar o equilíbrio e fortalecer a minha esperança... Quero caminhar na certeza de chegar.
Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!
E quando te perguntarem como é possível, vou sorrir e dizer, que o propósito de Deus é mais forte do que a incerteza da humanidade!
O beijo é a realização de um desejo, te faz voar, sentir-se amado; desfaz as incertezas; abrasa o coração e desfaz pelo menos naquele momento a lembrança de outros amores.
Na incerteza se haverá ou não alguém próximo de mim, nos meus últimos suspiros, deixo registrado, desde já, minhas últimas palavras: Valeu a pena.
Presa num mundo de incertezas, irônica, sarcástica, gosto do que me tira o sono, corro atrás de coisas imposíveis, não sou boa com números e muito menos com respostas rápidas, sou incerta não sei o que quero da vida, mais eu sei o que ela quer de mim, não coleciono inimigos prefiro me contentar com uma coleção de amigos contados a dedo. Meu coração está livre, e eu estou procurando minha paz interior, não sou igual todos os dias, sou uma mistura de gêneros e sempre tenho efeitos colaterais, procuro me manter no aninimato da minha própria vida, odeio lugares cheios e não gosto de açai, não gosto de bolsa me sinto desconfortável, procuro sempre coisas novas, tomo decisões e sempre aceito pagar o preço, sempre me apaixono pelo cara errado, adoro sorrir, choro facilmente enfim minha vida é um barco que eu ainda não aprendi a navegar.
E assim vou vivendo, nesta nostalgia, mergulhado nas incertezas do amor, refém de um amor platônico. Um homem apaixonado se torna um poeta, transforma o amor na sua fonte de inspiração, faz o seu amor se tornar o seu mundo, mas nunca transforma o mundo no seu amor.
Que nas minha incertezas Deus me dê forças e discernimento para fazer as melhores escolhas e aproveitar as melhores oportunidades, fazendo de cada momento único com lembranças indestrutíveis.
Entre todas as minhas incertezas e devaneios, a única certeza que possuo é sobre o amor que sinto por ti.
Cada minuto pensando em você me traz tantas perguntas, tantas dúvidas, tantas incertezas e poucas respostas. A vida passa, a vida voa e eu não posso te esperar para sempre. É com minhas palavras que termino aqui, sozinha, deixando minhas lágrimas percorrerem meu rosto e tocando o chão uma atrás da outra.
"Sempre vou te amar, nunca vou deixar as incertezas da vida me fazer duvidar do que sinto por você, sentimento esse que me consome por dentro e me faz flutuar por um horizonte sem fim, onde cada estrela representa uma parte do meu amor por ti. Assim como as estrelas são infinitas, meu amor também será."
Cheia de dúvidas, incertezas, contradições, tristezas e principalmente vazios… Ela está destruída por dentro, sem destino, sem soluções, somente vazios. Ela sente uma dor que quase a sufoca, uma saudade que quase a consome, um silêncio desesperador que a perturba e incansáveis lágrimas. Ela anda a procura de uma razão para ser feliz novamente, ela está cansada de alegrias momentâneas, ela almeja a tal felicidade, ela só quer sorrir de novo, ser feliz outra vez…
Prefiro ser como o girassol que busca o brilho do sol mesmo nos dias ensolarados, do que a incerteza da próxima hora sem a luz e o afago da pessoa amada.
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. (...)
Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.
