Poema de Entrega

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⁠A lenda do lendário Poeta continua.
Que beleza!
As flores, minha senhora!
Minha senhora?
De onde é? De muito longe.
Porquê pensar separadamente nesta vida e na próxima, quando uma nasce da anterior.
Fala-nos da ânsia, de uma alma que implora por outra.

Inserida por RicardoFelix

⁠As mãos calejadas evidenciam o árduo labor
Deveras o caminhar cansado, fadigado, mesmo em dor

Os espantos do mundo não existem, porque do meu maior medo vesti-me
Se até o fogo que aquece inflama, por que então os sentimentos são semelhantes a hologramas?

Dor, amor, desejo, todos eles só me levam a um caminho
Aquele do qual sempre se acaba sozinho
Olhaste a erva verde, contemplaste o brilho do sol
No final, das flores mais belas temos o girassol.

Inserida por matheus_araujo_avlis

⁠Acho que fiquei louca
com tua falta, menino!
minha voz está bem rouca,
te chamei tanto, mais de quilos!

Não ouviste, que maldade
fizeste ao meu coração !
que ao teu vive em lealdade
entre poema e canção

Inserida por neusamarilda

⁠Nos Taurídeos do Sul

das noites novembrinas

e nos Leonídeos no céu

dos instantes incertos

dançando nos hemisférios;

O teu nome é a canção

que resguardo com as chaves

de mais de mil silêncios.



Em noite de eclipse lunar

parcial tentando quebrar

as resistências em nome

dos teus olhos por todas

as fronteiras dos sonhos

de um convergente destino

que nas estrelas está escrito

muito além do que pensamos.



Unida com a imigração,

nos cárceres políticos

e certa que ao seu coração

em primaveril sagração

do amor em florescimento

me tranquilizo mesmo

sem saber ao certo quando

e onde nos encontraremos.



Em todas as escalas,

alturas e potências

do amor à primeira vista

aguardo a nossa hora,

até Lua, Saturno e Júpiter

em conjunções na orbe

estão certos que não há

tempestade capaz de nos perder.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A menina dos olhos dourados

Era um tempo o qual não havia nuvens
O sol brilhava e a brisa daquele vento soprava
Estava aquela menina no passeio daquela rua sentada
Em uma pedra que próximo há uma porta estava
Porta era aquela que se dava para a entrada de sua casa
A menina quieta observava
As pessoas que naquela rua passavam
Todas as pessoas que há viam se admiravam
Pois aquela menina tinha algo que lhe chamava atenção
Mas isso não há intimidava, para as pessoas ela continuava observando
Um homem retalhado passa por ali
Carregava ele em uma de suas mãos uma garrafa
A menina observando o homem passando começou a rir
Pois ela se engraçou da forma que aquele homem andava
O homem vendo que a menina ria
Ele tira a touca retalhada de sua cabeça e a reverencia
A menina continua olhando e observando
Até que passa uma mulher bonita e ajeitada
Havia entre seus dedos um papel que lhe saia fumaça
A mulher tossia sem parar
E a menina para ela continuava a olhar
Do outro lado da rua, passava uma mulher
Mas a menina não conseguia entender
Pois uma bermuda e camisa de homem a mulher vestia
Havia um homem que junto a ela seguia
E ele vestia uma roupa de mulher
Os dois andavam juntos, mas não se encostavam
A menina confusa ficou
Mas ela não se importou
Continuando a observar
A menina viu outro homem que corria sem parar
Parecia ele assustado
E carregava em uma das mãos um objeto
Que era preto e em forma de ele
Ele passou muito rápido
Mas a menina que a observava conseguiu detectar
A roupa e o objeto que ele estava a segurar
A menina achou tudo estranho
Mas continuou sentada observando
As pessoas que por aquela rua passavam

Feito por: Elielton Lima
Data: 29/11/2021

Inserida por elielton_lima

eu estava bem, até ⁠você aparecer.
agora estou morrendo aos poucos,
espero que para a sua próxima garota
você faça isso valer.

Inserida por flaviaa

⁠O LADRÃO E O FILÓSOFO


De João Batista do Lago


Se perceberes teu quintal invadido
e nele um ladrão afoito a furtar,
não o abatas ao chão com um tiro,
convide-o para contigo jantar.
Oferece o teu melhor vinho (e)
faze-o comer da melhor iguaria
deixa-o perceber todo o teu carinho
e fá-lo um amante da sabedoria.
Aconchega-o e fala-lhe da democracia, (e)
diz-lhe das vidas que a ditadura furtou
mas, sempre moribunda, nada logrou.
E depois de deixá-lo saciado, enfim,
convida-o para dançar sob a chuva, (e)
com a noite saudar o novo dia assim.

Inserida por joao_batista_do_lago

⁠"Durante o dia minha cabeça não para,
Então eu dou um jeito de me manter ocupada.
Mas é só chegar a noite que esses pensamentos voltam,
E me deixam atordoada."

Inserida por lanagf

⁠⁠Havia uma suspeita:

O mundo não terminava onde os céus e a terra se encontravam.
A extensão não poderia terminar com a exata dimensão das coisas.
Havia o depois.
Costumava haver um lugar para o sol se pôr à noite.
Havia um abrigo para a lua durante o dia.
Meu coração jovem estava desesperado.
Eu não era um marinheiro ou um pássaro sem barco ou asa.
Um dia aprendi com a vida a decifrar letras e suas somas.
A palavra se manifestou como eu suspeitava, para permitir silêncio e diálogo.
Com as palavras, cruzei o horizonte.
O meu coração se afagava em esperança.
Ao virar a página de um livro, eu dobrava uma esquina, escalava uma montanha, transpunha uma maré. Ao passar uma folha eu frequentava o fundo dos oceanos.
Suei nos desertos e depois tornei-me hóspede em outros corações.
Pela leitura temperei minha pátria, bebi de minha cidade, enquanto, pacientemente, degustei de meus desejos e limites.
Portanto o livro passou a ser o meu porto, a minha porta, o meu cais e aminha rota.
Pelo livro soube da história e criei os avessos.
Soube do homem e seus disfarces e suas várias faces e, de tantos lugares para se olhar.

Inserida por JoaoDaniel

Pra eu poder te querer à vontade

Só quero estar em teus braços
Se quiser me ter neles
Só quero você por perto
Se quiser estar aqui

Mas ainda assim…
Quero que me queira em teus braços
E quero que me queira perto de ti
Só pra eu poder te querer à vontade.

Inserida por Layyy

⁠É que eu amo te ter.
Não esse "ter" de pertencer,
mas sim o "ter" de te querer.
E gente, que medo de te perder.

e sobre os sinais negativos?
misericórdia, me esquivo.
me assusta ter algum tipo de motivo,
como se não fosse sair dali vivo.

é angustiante, ardente, profundo
que chega até pertinho do submundo,
tornando-se tão fervoroso quanto um vulcão
criando a tal formosa erupção.

E como pode então, sobreviver a esse feitiço?
pois digo que não se sobrevive,
mas se vive, obviamente.
Entretanto, em um alvoroço estonteante.

mas esse é só um poema amador
cheio de toda pura ladainha
de ficar escrevendo palavras soltas
formadas por um tanto de clichê.

Gente, ma que droga de confusão.
Não consigo organizar-me nos meus pensamentos
falar dos meus sentimentos
só nesses enigmas repetitivos.

Será que está entendível?
Provavelmente não, pensando bem
é um sinal do reflexo do meu amor
e de como meu cérebro computa toda essa dor.

Dor? Mas não era um grande amor?
sim, amor e dor.
porque eu amo te ter.
e morro de medo de te perder.

de nenhum jeito algum doutor
conseguirá compreender
o palpitar do meu peito acelerado
sempre que estou a te ver.

espero que tu entendas então
pois o que sinto dentro do meu coração
é a mais infinita paixão.
Como se estivesse em completa competição.

Mas olha, se você não entender
saiba que a única coisa que eu quero dizer
é que o amor que eu sinto por você
é mais complexo e inimaginável do que aparenta ser.

espero não te assustar
mas eu amo te ter
e amo conseguir me ter
mesmo ao te amar.

e caso você não consiga se equalizar
tente ao menos ser tudo que puder
que caso dê muito ruim
ainda vou te amar assim.

- A.

Inserida por lovuwu

⁠Penso no céu estrelado
e na luz do luar
porém o sol já vai chegar
por favor aceite meu amor
antes que esta noite reluzente se vá.

Inserida por gustavo_oliveira



Tenho medo de te encontrar
E ao te ver oque eu vou pensar?
Será que meu coração vai acelerar
Ou tentar escapar?
Eu sei que ele tem sentimentos
Mais isso você nem há de importar.

Inserida por tiffany_yukary

⁠►Cafezinho

Sirva-me um bom café, dono do bar
Quero algo para me despertar nesta manhã friorenta
Deixe-o aqui ao lado, perto deste jornal amassado
As notícias não param de vender
Se me descuido por um só minuto, fico atrasado
Isso que dá vir beber antes do sol nascer.
.
Mania de gente antiga, não é?
Gente vivida tem dessas
Logo, logo você não irá mais me ver
Está quase na minha hora, devo ir depressa
Se não, acabo perdendo o trem das duas e meia
Não posso me atrasar, rapaz, não devo
Tenho apenas passagem de ida, compreenda
Depois pedirei para que alguém pague o que lhe devo.
.
Sem cerveja ou uma pinga
Somente um cafezinho para começar o dia
Que nada aconteça, afinal
Que paz sinto ao saboreá-lo lendo um jornal
Afasta-me todo o mal, enquanto desce quentinho
Dono do bar, só me traga um copinho
Que já logo vou-me indo.

Inserida por AteopPensador

⁠Onde as estrelas

podem ser melhor

vistas é ali que meu

predestinado amor

pode ser encontrado.



A Bakhchisaray é

ouvida nos lábios

do etér dos séculos,

e perpetuo você

em todos os sonhos.



Tenho despertado

no meio da madrugada,

e silenciosa deparado

com o quê há de forte

lindo e infinito para nós.



A verdade é que morro

por estes lindos olhos

cansados do pesadelo

atroz e assim carrego

a nossa jura em segredo.



Bem perto do enigma,

da ampulheta e do minarete

quero encontrar a vida

com amor e apaixonado rito

e ser feliz sempre contigo.



Do Hemisfério Celestial Sul

a nossa sagrada entrega

têm todos os marcos austrais

do que é eterno, sublime

e que nunca terá limite.











Inserida por anna_flavia_schmitt

Bilhete ao meu amor

Meu amor, eis aqui o meu presente
Espero que fique contente
Comprei estando bem consciente
Só quero te ver sorridente
Para isso, que eu pague em vezes.

Meu amor, que dia já lhe neguei?
Se há, diga, mas, pense bem
Desde quando me apaixonei,
Só penso em lhe dar tantos bens
Que ao não conseguir, me sinto um ninguém.

Meu amor, aceite este meu carinho
Embrulhado, com fita e lacinhos
Não o rasgue, amor, tenha jeitinho
Para que não rasgue também este bilhetinho
Que, de tão humilde, talvez passe despercebido.

Meu amor, sei que sou pobre, bem longe do rico
Mas contigo, me sinto um patrício
Um camponês, um bobo, um menino
Me sinto um todo, com potes e arco-íris
Um louco, atrás de seus sorrisos.

Inserida por AteopPensador

⁠Soneto de amor perdido

As borboletas de gelo se derretem,
E então se tornam bailarinas salgadas,
Acompanhando a suave chuva álgida
Farta, clamo às bailarinas: Se aquietem

Em lástimas, se cessam e se enfraquecem,
Mas aqueles momentos não se envelhecem.
Músicas me atacam desde sua partida,
Sonhando com o rosto da morte lívida.

Me perguntando se você voltará
Continuo confusa com suas promessas
Permanecendo em solidão intensa.

O triste é saber que isso não cessará,
Nossas vidas nos poemas expressas,
Descobrimos que limite o amor dispensa

Inserida por Mirella_Gandin

⁠Nas profundezas
da América do Sul,
Se tornar um preso
de consciência tem
sido muito comum,

A prisão não escolhe
fardados ou paisanos,
Ela vem como uma
onda carregando
quem pensa diferente;

E neste Natal ainda há
um oceano de gente
sem hora da pena cessar,
As queixas são tantas que
tenho medo nelas me afogar.

Inserida por anna_flavia_schmitt


Soneto à Diana

O sabor tão amargo de uma vida,
não me privou desta quimera doce,
uma jarra de crítica ferida
que hoje brinda uma paixão precoce...

Cativo desta saudade regida,
fenecer na clausura achei que fosse,
barganhei com teus seios a saída,
tornei-me mais ainda tua posse...


Tocaste-me, anjo, a carne consentida
na compulsão por ti só requerida,
domaste-me, lasciva, em sedução...

Com suas cifras vivas e fundidas,
maestrina destas notas tão ardidas,
soubeste me tornar composição.

Inserida por spykezem

⁠Amo-te em segredo
Entre medos e desejos
Que sufocam e ardem meu coração...

Inserida por donyaugusto

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