Poemas sobre Dor
Oculta
Ferida alma do poeta,
Sangra por dentro onde ninguém se quer entendi,
Só este corpo que guarda a sete chaves,
Com sua dor e tristeza não se surpreende.
Beijos pra você.
Espero que você leia,
Sempre considerei minha amiga,
Tudo bem, somos diferente na sintonia.
Me colocou assim na vida,
Não foi minha culpa,
Tenho defeitos como qualquer outra pessoa,
Talvez um só a mais ser mais feio , diferença faça.
Mas isto não me rebaixa,
Ao contrário força da,
Pra viver sempre acreditando nela,
Vencer comigo mesmo as dores das sequela.
Tenho pouco quase nada,
Mas felicidade esbanja minha alma,
Uma dela , você esta dentro dela.
Na hora da solidão.
É no momento de agora,
A noite só e ouvindo um som,
Que me pego na solidão que aflora,
Lembrando-me que aquele sorriso era bom.
E ao lembrar deste sorriso de criança,
Que me pergunto onde esta meu erro,
E finjo ser apenas um sonho,
E pra tentar me enganar meus olhos cerro.
Mas meu desejo é desabar,
E deixar que um oceano role de minhas retinas,
Como gostaria de lhe pegar pelos braços e gritar,
Lhe apresentar toda esta dor enrustida.
A como eu queria,
Que fosse simples como esse poema,
Bem simples e com poucas linhas,
Desabafar as dores, sentir a vida amena.
Mas não é!
E isso me corrói o corpo e a alma,
E tenta questionar ironicamente minha fé,
Mas mesmo assim vou com calma,
Mesmo com lágrimas, mesmo com lágrimas.
Lembrança
Sei que estás aqui ao meu lado. Todo o tempo tive a convicção de que não fostes embora. Quão palhaço tem sido ao esconder-se de mim! Um dia eu encontro seu esconderijo... Confesso: não tem sido fácil aceitar essa brincadeira boba de não voltar pra casa. Mas eu estarei aqui esperando. Não esqueci do presente de aniversário, nem do cinema que marcamos... Quero ver até quando conseguirei enganar a mim mesmo; só de pensar que ninguém virá aqui dar-me a notícia de que você está de volta... o jeito é aceitar a infidelidade da vida; a fragilidade de ser; a mediocridade de ter e a infinita presença do que não volta mais.
A VOZ DOS TEUS LÁBIOS
Verões inquietos, que não voltam mais.
Unidos pelas nossas bocas, coladas ao nosso rosto.
Respiramos toda a essência de uma paixão.
Não contida nos velhos livros
Onde deixam passar as palavras.
Os amores eternos, do crepúsculo dos olhares perdidos.
Olhos nos olhos fechados...
ao exterior a tudo que fluía à nossa volta.
Ser-te-ei sempre como um poema incompleto
Não por falta de palavras...
Mas apenas pelo receio de as pronunciar
No eco das árvores.
Mesmo quando ninguém me tem…
O teu coração enche a minha ausência.
Obrigado, por me amares assim…
Por ficares aqui, e me quereres sempre.
Lá fora as minhas lágrimas escureciam
A alma cor- de- rosa
Onde encostavas o teu rosto
Fixei-me na voz dos teus lábios.
Juntei os meus lábios aos teus, o teu sabor devorou-me.
Tirei-lhes a tua vida
Dei-lhes a minha meu amor, éramos um só
Posso não ser a primeira...
Nem a única, mas deixa-me ser a tua última flor.
Que os teus olhos veem, ao despedirem-se dos meus lábios.
Harpa em mim, melodias de sonho…
Perdi-me de mim e a tua boca iluminou-se.
Dela saíram as palavras que eu não quis encontrar…
Enquanto te sentia
Verões inquietos, que não voltam mais…
Do crepúsculo dos olhares perdidos!
Todos sabemos que as memórias amargas não podem nos aprisionar. Embora elas façam parte da vida - como o sorriso, a mão estendida, o abraço amigo, o por do sol, o instante de oração.
O mais curioso é como esquecemos rápido nossas alegrias, assim como sempre fazemos com que o sofrimento dure mais do que o necessário.
Usamos dor como desculpa para problemas que não conseguimos resolver, passos que não tivemos coragem de dar, decisões que adiamos por falta de fé...
A dor faz parte da vida - como faz parte a alegria, a fome, e a vontade de sonhar. Não adianta fugir, porque ela termina nos encontrando...o jeito é encarar de frente..
Mas lembremos que sua única função é nos ensinar algo. Aprendemos suas lições, e isso basta.
Toquemos para frente.
Não vamos nos castigar com memórias amargas. Não vamos sofrer duas vezes, quando podemos sofrer apenas uma...porque não viver a Paz, o Amor e a Harmonia em DEUS...se temos tantos momentos alegres e felizes para relembrar!!!
À NOITE QUANDO A LUA...
À noite quando a lua convidou-me para escrever
Pensei em escrever um poema só para ti;
Mas só sentia solidão……
Uma dor dentro do peito
Como uma faca afiada, espetada no coração
Rabisquei, apaguei, rasguei, rescrevi
Não é nada fácil escrever para ti
Amo-te tanto que já mais amarei assim mais alguém
Com uma saudade, vontade doida de te ver
Os teus olhos quando se cruzam com os meus.
São os meus poemas já escritos
Os dedos das tuas mãos entrelaçadas nas minhas
São os versos que faço a pensar em ti;
Esta saudade…..
Esta dor no peito, esta ausência de ti em mim
É à noite quando a lua convida-me para escrever
Da certeza que tenho…
Que preciso escrever tudo o que sinto por ti!
DESATEI TODAS AS PALAVRAS
Desatei todas as palavras e deitei-as a voar
---------------Fugiram para as estrelas na palidez da lua.
Lamentos de um coração ferido, partido.
-------------------Carrego nos ombros, os filhos que eu pari
Flores abrir, no orvalho quente da manhã
--------É nas tintas que escrevo que mergulho e esqueço
Folha branca escrita em que meto-me e liberto-me!
-------------É nas palavras que navego no silêncio da noite
Luto contra os uivos e gemidos do vento
------------------Tintas de um poema de letras magníficas
Onde eu encontro-me e perco-me no tempo !!
Escrevo um livro fechado
Com as páginas intactas
A minha alma é um cadáver
Que foi pedir sonhos aos mortos.
Sem medos sem culpas;
Quer se faça dia, ou noite de trevas
Presságios fúnebres de nocturnas preces
Leva adiante de pávidos rostos abaixo do mar
A sombra de uma só covardia de sossego; desfeita em desassossego
Pedras geladas, fragas raras, mármore precioso
Oh morte leva contigo o perfume das flores, dos cravos, das rosas
Estás aqui comigo, oh morte na sombra deste sol quente
Escrevo que a minha alma é um cadáver
Para pedir um sonho aos mortos
Afinal os vivos não me ouvem ou fingem não ouvir
Que ninguém rasgue os livros escritos nas folhas do sonho
Feita de poemas cheios de amor e dor.!
Escrevo todos
Escrevo todos os meus sentimentos
Procuro nas palavras o que sinto
O chão foge a cada minuto dos pés
Palavras escritas mal ditas da voz
Renasce um silêncio rasgado de dor
Cresce um vazio que em mim é vazio.
Escrevo todas as magoas e tristezas
Aninho-me em ti, sentindo o teu calor
Esperança guardada levada pelo vento
A parede que morre da árvore a morrer.
Incômodo desnecessário feito de lágrimas
Céu morto nascido parido no nosso inverno!
Jardim vivo
Jardim colorido
Por entre tulipas e lírios
Vivo todos os meus delírios
Com o coração cansado amargo na alma
Lembranças de uma vida feliz
Com o terço na mão
De um tempo em que amei
E fui muito amada
Solidão que fere e dilacera a alma
Ferida não cicatrizada que não se esquece
Quando as duas almas têm os seus destinos traçados
Conhecem todos os medos
Fraquezas e desejos
Acorrentei-me a ti e agora?
Mesmo que me soltes eu não quero ser livre
Quero acabar meus dias acorrentada a ti
No jardim colorido
Onde vive todos os meus delírios!
AS FOLHAS DAS LETRAS
As folhas das letras atravessam os carris
Elas desconhecem as linhas do destino
Chegam à estação na vertigem do silêncio.
Viagem atribulada feita na escuridão dos túneis
O poeta escreve nos caminhos mais noturnos
A morte desvenda o mistério de um rosto triste
Os labirintos da alma são a solidão do corpo
Palavras secas no palato da nossa memória
No silêncio descrevo com esta sonolência
Poética onde invento ninhos feitos de ilusões
Palavras por escrever, por dizer tantas vezes
Sussurradas nas páginas brancas do poema
Dor sentida de lamento nas esquecidas letras
Onde atravessam os carris da nossa curta vida
Viagem atribulada esta a nossa, do destino incerto
A morte desvenda o mistério da vida mal vivida!
QUEM AMA NÃO MACHUCA...
Como podes querer o meu amor
Se com atitudes e gestos me machucas tanto...
Como podes pedir-me algo
Se não devolves na mesma proporção o que queres...
Como podes ter meu afeto
Se só sabes magoar o meu coração...
Como podes apontar o dedo em minha direção
Se tens outros três dedos apontados pra ti...
Como podes viver relembrando meus erros do passado
Se tu vives num mundo de mentiras enganando a si próprio...
Como podes querer-me em teus braços
Se estas constantemente beijando outras bocas...
Como podes dizer que me amas
Se não sabes o significado da palavra amor...
Como podes ser tão egoísta em não deixar-me ir
Se não és capaz de fazer um carinho ou ao menos me beijar...
Como podes pedir fidelidade
Se nunca conseguiste viver ao meu lado sem me trair...
Como podes querer meu sorriso
Se só sabes me fazer chorar de tristeza...
Como podes pensar no futuro
Se o nosso presente é cheio de incertezas...
Como podes olhar em meus olhos
Se és incapaz de enxergar que eles não brilham mais de emoção...
Como podes querer-me em tua cama
Se deitas com outras jurando amor eterno...
Como podes imaginar que me conheces
Se não sabes o que sinto no fundo da minha alma...
Como podes querer fazer parte da minha vida
Se não conheces os meus sonhos e desejos mais profundos...
Como podes querer que te compreenda
Se jamais admites que estas me matando aos poucos...
Como podes...
pois quem ama verdadeiramente não machuca tanto o outro ser, AMOR não é DOR.
AMOR é viver em harmonia e cumplicidade sempre, é deixar saudades antes mesmo
de estar longe um do outro.
Adriana Queiroz
Ando descalça pela calçada......
Com os candeeiros velhos iluminados.....
Onde tiro as pedras da rua......
Vejo-te ao longe, em passos largos....
Afinal és aquele, com quem divido as minhas lágrimas....
Murmúrios.... e desabafos......
Contigo deixo a dor.......adormecer no desespero....
E escrevo em poemas......todos os desejos....
Cobertos de sentimentos áridos......
Suspiros.....mágoas......e murmúrios......
Onde escuto as palavras passadas....
Cegas e ensurdecidas pela raiva.....
Esquecidas...de lágrimas..... e de risos...
Almas brilhantes...onde o mar cantava...
E canta.....uma bela melodia....
O vento falava com doces palavras, com gestos delicados......
Onde eu voo com asas de um condor...ou de uma águia....
No luar da meia noite...que eu tanto queria ver....
Dando a outra face, De um rosto...triste....e talvez envelhecido....
Dorme....docemente com os aromas......perfumes.....
Cheiros de poesia...afinal ando descalça contigo..!!!!
"Tão perto de mim, mas não posso tocá- la, procuro um jeito de você me ver, lamentos, minha querida, meu peito sangra....
Olhar tão doce, como um beijo que nunca será esquecido,
Envenena a alma, transforma os sentidos,
Palida pele, reluz com os primeiros raios do luar
Esqueço-me do mundo, nada mais sinto,
Ate que um cheiro familiar me apresenta, de volta à realidade,
Sons ecoam, ressoar de um sino,
Volto a ser criança, pequeno, apenas um menino,
Desperto de um "transe", extasiado, paralisado,
O mundo em preto e branco ganha cor,
Começando pelo brilho de um olhar,
Que estará sempre em meus sonhos,
Tento manter o foco, mas tudo até sempre me fará lembrar..."
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
Alguma novidade no plantio?
Depois que se rega, cultiva, cuida, protege do calor e frio excessivo, arranca as ervas daninhas, só resta esperar brotar, florir, dar frutos.
É...
Às vezes cansa esperar um "eu te amo".
Será mesmo que funciona como disse o eterno Exupéry que, "O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca"?
Pois é.
Vejo que no meu plantio, não sou imortal.
Tudo que é simples, envolve grandes complexidades...
Hoje, parece simples trocar de acordes no violão, mas antes foi preciso muita dor, tentativa e erro.
Hoje, parece simples ver uma obra de arte, mas levou horas para que ela fosse feita e, também, envolveu muita dor, tentativa e erro...
Hoje, parece simples uma série de coisas, mas pode ter certeza, que todas essas coisas envolveram muita dor, tentativa e erro..
Tentativa e erro é um sofrimento necessário, mas que pode gerar um produto do seu desejo de "querer".
Todo o "querer" envolve dor, tentativa e erro.
Desilusão
Onde está o nosso mundo? Era tão calmo, tão nosso, era tudo!
De planícies verdes como teus olhos e macias como tua pele pálida
Lembro-me que foi da fusão de almas apátridas
Que criou-se esse “mundo” roxeado revestido em veludo!
Continentes de afeto e oceanos de afinidade a transbordar
Construía-se a Fortaleza que parecia intransponível!
Em nosso castelo de arquitetura gótica sentia-me invencível
E completo com nosso sombrio gosto a combinar!
Nossos nomes sussurrados pelo vento em noites de tom lilás
Embalados por canções, planos e pensamentos mútuos!
Dias pareciam segundos…
E violetas exalavam o teu perfume pelo ar
Quantas vezes sorri para teu choro cessar?
Nos protegíamos e éramos tão fortes!
Atrozes realidades... Superamos tudo! Leais até a morte?
Era o que eu creia enquanto via teu nome em meu braço a sangrar!
Ó meu amor, como pudeste cravar esse punhal em minha costas?
Nessa alma tão frágil que a ti servia como escrava!
Destruíste tudo! Há tempos já não durmo!
Por medo de afogar-me em minhas lágrimas!
Da poeira que restou ao veneno que agora me consome!
Sou um lânguido ser em um mundo esvaído
Asas quebradas… Um anjo caído!
Que procura escapar do desejo da morte!
Hoje minha alma vaga perdida… Buscando ajuda! Perdida em desalento!
Minha lástima é tua! Sou um rio de magoas fluindo para um mar de sofrimento!
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