Poemas sobre Dor

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⁠Com coração cheio de anseio, mas temeroso, continuei a jornada. Viajando pelo espaço solitário, já me encontrava perdido de meu objetivo.
Sem nem ao menos notar fui puxado vagarosamente para um lugar que me cativava com suas belas paisagens e me deixava maravilhado com tão belas canções. Aquele universo fazia acreditar que ali era meu descanso...
Ouvia histórias e promessas sem fim, que sedavam meus sentidos, como morfina em minhas veias... Em tão pouco tempo deixei todo medo de lado e a dor já não me reprimia.
Fiz ali morada, como quem é convidado a entrar e descansar, fechei meus olhos e adormeci...

⁠Quando acordei, com amarras de ferro virei refém. Preso num loop infinito de caos e tormento, naquele lugar dantes com aparencia pacífica, mas que se converteu num mar de incertezas.
Suas ondas violentas me lançavam brutalmente para longe, enquanto eu desesperado tentava me agarrar ao meu barco de papel.
Busquei acalmar tais ondas, tentando mudar sua essência e torná-las calmas e habitáveis, porém a medida que lutava contra a maré, mais ela revidava, me causando danos ainda mais irreparáveis. Cansado, com dor, desesperado, ferido e desanimado... Fui bruscamente lançado fora daquele universo nocivo. Um universo que atraía cansados marinheiros com suas belas canções e naufragava seus navios...

⁠Ninguém sabe o quanto dói,
Abrindo no peito um tão grande
Buraco que me destrói!

⁠A resposta do arpoador.
Fecho os olhos: onde está o meu amor?
A rosa é a mais bela flor, mas tem espinhos que causam dor.
Por que desistir, querido vencedor?

⁠AMOR PRÓPRIO


Dos suicídios psicológicos
Confessar-te foi meu último.
Manter-nos vivos
Era meu maior veneno.
Como nos sonhos, acreditava
No devaneio de um dia de paz
Onde estar perto, bastava.
Acreditei ainda em suas promessas
De que aqui sempre estaria.
Amor, meu, próprio,
Todavia não era nosso momento.

No último velório, deixei
Flores e uma bandeira branca.
Sinal de que me rendi
E que nunca mais te verei.
Nossos amigos estavam lá
Saudade e Amanhã não puderam ir,
Talvez chorou como quem se sentia culpado,
Amor, calado, me abraçou
E a Dor se juntou ao nosso ato.
Te enterrei debaixo das lembranças e
Estima me deu as mãos.
Amor meu
Todavia não era nosso momento

⁠Deixe-me ficar aqui rolando entre os meus lençóis até o entardecer
Não me sinto bem em respirar o ar da manhã, meu passado e minhas tristezas estão pesadas demais pra me deixar sair
Não quero ver a luz do dia, mas gostaria de morrer aos poucos nesta cama fria.
(Karla Charone)

⁠Certos ferimentos deixam cicatrizes, ainda que não sangrem e não doam mais. Mas essa marca nos faz lembrar daquilo que nos feriu, e essa memória nos provoca o medo de passarmos por essa experiência novamente. Involuntariamente, nossas ações são modificadas; rearranjadas de forma que passamos a evitar situações iguais ou mesmo semelhantes, como método preventivo e de autodefesa. Detectamos um perigo iminente com mais rapidez, e de maneira intuitiva, para uma possível necessidade de reação autoprotetiva.
Do mesmo modo acontece com as feridas subjetivas das cicatrizes que ninguém vê; as marcas abstratas, sentidas no íntimo de cada ser, e das quais muitas vezes não se tratam as causas e sim os efeitos.
Há dores na alma que não curam. Apenas aprendemos a suportá-las.
A dor que não fere, não regenera.
Toda cicatriz é a marca de uma transformação, seja no corpo ou na alma.

⁠A única coisa que eu poderia imaginar quando atravessei a cidade
Era uma vida com você
Mas eu estou invisível pra você⁠.

⁠Me questiono se vale a pena abrir mão de tudo por você, e mesmo sabendo que não, insisto em tapar os meus ouvidos. O problema é que quando tapo eles, não escuto sua voz, nem muito menos a daquele que sei que me ama...

É que a vida me ensinou a atuar, e agora o que dói é não saber se vivo um personagem, ou, apenas conflitos internos.

⁠Excesso de equilíbrio.
Um pensar demasiado.
Quando raramente se erra, arrisca.
Introspecção no corpo e na alma.
Timidez exarcebada.
Sozinho em muitos sentidos.
Mente cauterizada pela dor.
Estar morto, paralisado, ainda vivo…

⁠A tristeza me invade enão consigo em
alguns momentos
expulsá-la,pois ela
sempre entra
despercebida e me consome.
A verdade é que apanho
da tristeza e transbordo de apreensão.

⁠Como eu queria mas um beijo, mas um abraço estar ao seu lado, sem precisar pensar no futuro, só no presente.
Ja não consigo sentir mas seu cheiro em minha mente.
E daqui a semanas as lembranças daquele dia já não seram mas presentes.
As vezes o entardecer é mais lindo que o nascer do sol, as vezes o destino é mais precioso que a origem.
As vezes não saber o que sente não é sinomo de falta de amor , as vezes precisamos de mais provas pra saber o que queremos sem sentir mais dor.

⁠Definhar

Um punhal atravessou meu coração
e me rasgou inteira por dentro
E eu sangrei...
por anos a fio, sangrei...
Lançada num vale de escuridão e dor
A alma despedaçada,
definhando...
Foi assim viver sem teu amor,
é assim viver sem ti, Amor!

(Poema do livro "Letras do Tempo")

Hoje o dia está triste.
Mas amanhã...
a gente há de sorrir.
Por hoje a gente chora
por quem parte,
mesmo sabendo
que vai chegar
a nossa hora
de ir.

lembrei...
sorri...
sorri feito bobo!

lembranças são assim,
colocam sorrisos bobos
no rostos das pessoas...

lembrei...
ri...
ri como um louco,
eufórico!

lembranças são assim,
fazem as pessoas gargalharem
assim do nada...

lembrei...
chorei...
chorei feito criança!

lembranças são assim,
desmancham as pessoas

em lágrimas..

**Lembranças⁠

⁠[...] vã̃ e breve, a vida tal uma curta poesia
expira, em terra funda, dura e fria
o teu canto, ali, acabará...
Eis o que aperta, e dói no coração
a morte é um mistério
fugaz... cheio de sensação
má́ ou boa, penoso critério
aqui apenas uma oração
em suporte
a realidade
um triste verso à morte...
versado com saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/06/2021, 5’10” - Araguari, MG

⁠O dia em que não me viste
transformou-se em noite
a noite em escuridão
escuridão em sonho
sonho em delírio
delírio numa flor.

A flor murchou
e nas palavras se machucou
o meu beijo não foi enviado
a caminho de um sem face
não era teu.

Esse beijo meu foi para outra face,
essa tem cor, dor, amor,
a nossa história
o meu e o dele,
combinação em arte
um que dá voz e o outro
cria a outra parte.

Criaram-me em complexos jogos
amar não é jogo, é arte
e quando se tem com quem amar
a criar, um universo pode gerar
os dois partilham o mesmo corpo,
conhecem as linhas um do outro.

⁠Não pegues no meu coração
e disponhas na tua parede
não sabes o que ele trás dentro
deste batimento fechado.
Pergunta antes se ele é teu
marcação da palpitação
vibra de amor e dor
que não é tua não.

⁠Estou sozinha outra vez,
Triste, magoada, pensando em você.
Porque fizeste isso comigo, meu amor?
A saudade me machuca e maltrata,
O coração me dói no peito.
Olho na janela e te vejo.
Se ando na rua, te vejo.
Mesmo sozinha, te vejo.
Estou aqui te esperando,
Ah meu amor, venha me socorrer,
Matar o meu desejo e a vontade de te ter.

⁠RENASCER DAS CINZAS

Deixa que a água do chuveiro
Se misture com as tuas lágrimas
Deixa que a tua almofada
Seja testemunha dos teus soluços
Olha que tu és forte e corajosa/o
E Deus é testemunha da tua fraqueza
Da tua coragem, da tua luta
Neste teu novo renascer das cinzas

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