Poemas sobre Dor

Ser rejeitado por alguém não significa que você também deva se rejeitar a si mesmo ou que deva pensar que você é uma pessoa inferior. Não quer dizer que mais ninguém vai te amar nunca mais. Lembre-se que UMA pessoa te rejeitou um determinado momento, e só doeu tanto porque para você a opinião daquela pessoa, simbolizava a opinião de todo o mundo, de Deus.

Eu senti a falta dela. Foi como acordar um dia sem dentes na boca. Você não tem de correr para o espelho para se aperceber que eles já não está lá.

Talvez aquele lado que você tanto sente falta em alguém. Outra pessoa já o teve oportunidade de conhecer e desprezou. E a pessoa machucada se fechou. Que culpa tem ela, de ser mudada pela dor?

O vidro esta quebrado no coitado que escreve na parede com o braço ensanguentado a melodia que e um dia disseram não ser poesia, assim começa o dia, assim termina o dia, a escrita parecia até uma profecia, nela dizia tudo que ele queria, tristezas e alegrias, cada palavra em perfeita harmonia, como no Réquiem ele escrevia de seu Mortificare preparando seu luto final, de si e para si, seu sorriso me estremecia, mas ainda assim o homem escrevia, citou Mário de Sá em sua poesia, disse que não era o intermédio e sim o final da ponte de tédio pois ali acabara tudo que o homem criou, não viveu para os outros mas para sua morte, um preparo de uma vida ainda em seus últimos momentos precisou de alguma sorte, se o corte fosse profundo perderia os movimentos, se fosse muito raso, não seria tão mortal. Se como disse Shakespeare, a morte predomina na bravura, esse homem lutou contra a tirania usando sua própria agonia, e em sua ultima frase, o homem incita Brás Cubas, com um "Se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar"...

Com os olhos envenenados vemos o sangue, vemos o medo correndo em cada veia, em cada artéria. Sai de seus pulsos coágulos de ódio, em suas tripas e entranhas repousam os corvos, aqueles carniceiros que devoram o amor. O coração ainda bate, treme, vibra, geme, senti como nunca senti, dor, agonia, medo da morte, alegria, fim..... Acordo e os corvos ainda me observam..... Mais uma vez, mais um dia, um ano talvez....

E hoje a única coisa que ela queria era paz, era saber que tudo iria ficar bem, era poder sentar-se de frente para o nada sem pensamento algum, sem esperar, sem dor, apenas um instante de alivio.

Ela sentiu frio.. daqueles que arrepia ate a alma.... mas não era um frio comum, ele vinha de dentro, ele queria escapar, mas algo não deixava. Ele achou uma brecha e todas as noites ele saia pouco a pouco pelos olhos dela... Saia pra dizer que ainda existia mais frio, que aquilo iria se repetir por longos tempos... que era para lembra-la que não era possível ser forte o tempo todo.... E pelo contato acabar sendo rotineiro, a menina e o frio se tornaram parceiros...

Criamos um medo enorme, mas ele não é de amar, nunca foi. O medo é de dar errado, de se machucar, de se entregar em vão, de quebrar a cara, sofrer novamente e se olhar no espelho e encontrar ali a pessoa mais otária do mundo. Com o tempo ficamos fortes para a vida, mas frouxos para o amor. É como ter medo de alturas, porque não se tem medo da distancia entre o chão, mas sim da possível queda. Decidir não retroceder e um ato de covardia mas que exige muita coragem, que você nunca sabe o que pode lhe custar, nunca sabe o que pode perder, no jogo da vida apenas sorte não basta.

E viva os anestésicos. Não fossem eles, eu estaria a sonhar até hoje. Com eles, é possível cortar na carne e entrar no osso e transformar a dor em algo parecido com prazer. Masoquismo? Não! Muito distante. Muito mais além

Tem momentos e ensinamentos da vida que são um tanto tristes, mas são ricos de sabedoria. E como dizem, se não aprende no amor, vai aprender na dor.

São tantos inimigos declarados e ocultos, que não sei para aonde ir, como pensar, modo de agir e sair, sinto no peito aquele aperto que vem, duplicando no momento que deixo de ajudar.

O que vem do coração e harmoniza com a alma é amor, porém o que divide o amor concretizado com dúvidas é dor

A morte não é o fim. Quem a gente ama permanece vivo em nós, nas lembranças no que deixou e pelo que foi em nossa vida. A vida é feita de encontros e reencontros, cabe a nós darmos amor a quem temos, pois, até o reencontro as lembranças serão nosso conforto. A morte nós mostra que tudo que temos nada vale, tudo que importa é quem fomos na vida de quem aqui vamos deixar.

Não me mataras mulher!! Não me mataras mulher!! Não me mataras com tua vingança indiferente, não tomarei desse sentimento/veneno que pertence a ti,
sua cala não terá o gosto do ouvir notícias: Morreu por morte indiferente, tirou lhe a própria dor da vida por não possuir máscaras sociáveis como nos. Não aprendeu como nos aprendemos a ser, triste fim, covarde!!

As pessoas, enquanto elas não se conhecem elas estão presas, mas a partir do momento que elas começam a se conhecer, começam a se entender, começam a se libertar, se tornam livres da dor e da infelicidade!!!

De tanto carvão que apareceu na sua vida ela perdeu a capacidade de reconhecer um diamante.

É na minha arte que reúno forças para superar minhas dores doloridas e minhas tristezas tingidas. Transbordo em cores todas as minhas alegrias reprimidas.

Não sou do tipo que camufla sentimentos em relações vazias. O pior do que enganar os outros é enganar a si mesmo.

O estrago que certas palavras fazem nas pessoas, outras palavras não são capazes de consertá-lo.

Se em meu jardim as rosas murchar, eu as corto e jogo fora.Pois sei que outras brotaram