Poemas sobre Dor
Admirável Mundo Novo
Desapego, deixa ir quando quiser
Respira, o simples encanta mais
A dor, que passa, ensina crescer
A Luz, volta bela, entre os vitrais
Segue o credo, viva o amanhecer
Sinta paz, em jardins de bonsais
Encontre, valores que valem mais
Perdidos no breu, na face do mal
Saberá o que diz a filosofia do ser
A sabedoria dos velhos, ancestrais.
Educação, salve o mundo animal
Caminha perdido, sem o rumo ver
Acumula ouro derruba os palmeirais,
Quiçá, tudo acaba em um dia igual.
Não há ruptura sem dor. A única coisa digna a se fazer é atravessar. Não é hora para palavras, mas como me pedem, vá lá… a contradição também tem sua beleza.
Sobretudo não reclame, o nhennhenhem faz a gente andar em círculos, em torno justamente daquilo de que se abriu mão. Se não está resolvido, volte, peça perdão, curve-se, e siga ali até ter certeza de que a coisa não serve mais. Feito isso, largue, deixe em paz, vire a cabeça e perceba que o horizonte está cheio de possibilidades.
Procure o amor dos amigos e não dos amantes, só ele esquenta nesta hora. Se for um solitário, invente alguma coisa, crie, componha uma música, pinte um quadro, pinte a parede de casa, mude os móveis de lugar, mexa na rotina, vá ao teatro, corra ao ar livre, nade no mar, cozinhe um prato picante, tome um bom vinho, trace metas, siga-as. Se não for solitário, faça o mesmo cercado de gente. Depois volte para casa vazia e tenha coragem, já está passando”
A dor da minha solidão
Da janela do ônibus
Percebendo que estava sozinho
No impacto do silêncio
refletida no caótico dia
O chocalho do meu raciocínio
foi tudo por um fio
que não cai em desalento,
aquilo tudo me iludia.
Em casa me sentia sólido,
sem sentimentos,
muito menos pensamentos.
Na solidão já estava acolhido
Deitei-me na cama
Tive um leve sono
e me toquei
que era tudo um sonho
Eu pressuponho!
Anos felizes
Anos fecundos
Anos sofridos
Anos Vividos.
Anos de amor
tal flor,
espinho e dor
beleza e frescor
"Cansei de velhas bagagens... Muito me interessa o novo, o sensato o que não me causa dor. Vou em busca do que me faz bem, o resto to deixando para trás."
-Aline Lopes
Mario Quintana
Desde a infância
conheceu a dor e a solidão:
a perda de seus pais.
As primeiras produções literárias
no âmbito de um colégio militar
trabalhando para editoras
e na farmácia de seu pai.
Sem casamento, sem filhos
solitário
vivendo em hotéis.
Poeta das coisas simples
dono de uma bela ironia
com profundidade e perfeição técnica
apresenta poemas e frases brilhantes.
Jornalista em quase toda sua vida
tradutor de diversos clássicos de literatura universal
faz sucesso já no primeiro livro.
Das suas poesias os prêmios
as participações em antologias
e em diversos livros escolares
mas em vão tenta entrar na academia.
Saudado pelos poetas,
critica a política na academia
rapidamente os ponteiros passam
então dorme com sapatos.
Quando a dor bate à porta...
Como a flor que desabrocha num terreno inóspito e celebra o milagre da vida - nos momentos insólitos de dor -, reverencio a vida e celebro o milagre do amor.
Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena. Tem gente que não vale a dor de cabeça. Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa. Entende isso? Não vale. Não vale dor alguma, sacrifício algum.
.
Com a maturidade (em outras palavras: com os parafusos aparafusados direitinho), a gente começa a perceber o que merece e o que não merece a nossa atenção. Isso vale para coisas, pessoas, ideias, sentimentos. Tem coisa que não vale um real. Outras tantas valem um milhão. Nossas dores e amores.
EU SEMPRE IREI TE AMAR
Hoje aprendi que o verdadeiro amor não existe sem mágoas, sem dor.
Descobri que por mais que briguemos quero você para sempre ao meu lado
Senti que o verdadeiro amor não é escolhido, e sim acontecido naturalmente!
Que por mais tempo que passemos distante um do outro, jamais
s irei deixar de te amar!
Planejamos lindos momentos que terminaram não acontecendo, mas no final da madrugada acaba tudo dando certo!
Com tudo que aconteceu, tudo que acontece e tudo que acontecerá, sinto em meu coração que nosso amor nunca irá acabar!
Mesmo que me machuque, mesmo que me grite, mesmo que me julgue estar mentindo sem saber da verdade, não irei deixar de te amar!
Contigo eu quero a vida inteira pela eternidade passar.
O meu amor que fortemente te ama não liga para outra coisa a não ser te amar!
Mesmo que o sol perca seu brilho, mesmo que a lua mude de cor, mesmo que o gelo esquente, mesmo que o fogo gele, eu sempre irei te amar.
Cazuza cantou
Finalmente aprendi
Então invento uma vida de amor só para a dor se distrair
Há em mim todas as mulheres do mundo.
Sei o peso, sei a dor, sei o custo.
Não é fácil ser mulher nessa terra...
Quero encontrar outra galáxia
pra morar.
Apologia da dor menos recente
Na indecisão clássica de suas responsabilidades e desprovido também de memória auto-valorativa, o sujeito faz apologia à dor menos recente, com o pressuposto de que ela está parando de latejar. O homem sobre o qual se faz apologia aponta para si o simulacro de uma vontade gigante de não transformar.
Ah se eu pudesse afagar
todas as lágrimas a jorrar
e nessa dor se cessar
o aperto desse coração se findar
e cada verso que eu muito mais recitar
cada vez mais a se tornar
uma fria faca a me transpassar e a dor se seguirá
até não mais aguentar
e teu amor não mais me atingira
e cada vez mais a se findar
e muito mais a me afogar até não mais respira
e a se passar
quanto mais aqui eu ficar
cada vez mais eu a te esperar
até não conseguir me expressar
e a dor não mais se cessar
Ass: Willian.k
O primeiro amor nunca vem para ficar,
apenas para te preparar para outros amores.
Dor, angústia e cansaço sem motivo, primeiro amor.
O segundo amor é pra valer, ele saberá de todas as suas dores, beijará todas as suas cicatrizes,
É ele.
És o breu que transmite o caos
És a dor que transborda no carma
És o segredo que paira no silêncio
És o apogeu que sangra da alma
Qual a sensação do prazer
Pra quem não conhece a dor que existe em si?
Tenha mais o que fazer
Em vez de só pensar o que eles pensam de ti
Nem perca mais tempo
Com aquilo que aflige seu peito e te sufoca
O defeito não é a queda no caminho
E sim o erro de esquecer o porquê que você foca
O ultimo poema
Tão intenso como o mar de Ipanema
Tão frio quanto a dor de quem escrevera
Como se definir
No que ainda está pra vim
Se não haverá mais o amanhã
Como disser adeus
Sem ferir ao seus
Como se reunir
Antes de ir
A gente cansa de embalar a dança
A gente cansa de lutar
Só que esquecer
Amenizar
São tantas histórias
Tantos caminhos até o fim
Tantos me viram com olhos alem de mim
E quando a hora chegar
Quais dessas histórias vai importar
Ao meu filho como me enxergara
Quando eu me torna brisa e ar
Na sombra densa do instante cruel,
a dor se aninha, um lamento fiel.
Cada suspiro, um peso no peito,
o tempo é lento, o mundo é um leito.
Lágrimas caem, como chuva em desatino,
são ecos de dores que vão, mas não são destino.
Momentos pesados, como noite sem fim,
mas no fundo da alma, há uma luz, um assim.
O sofrimento é breve, como um golpe profundo,
ensina a fragilidade que habita o mundo.
E mesmo na tormenta, a esperança se acende,
sabe que a dor passa, e a vida se estende.
Assim, entre feridas, um sopro de calma,
a dor é um capítulo, não o fim da alma.
E ao final da tempestade, um novo amanhecer,
cada cicatriz conta a história de viver.