Poemas sobre Dor
"O amor pode machucar. A dor de amar faz doer para sabermos que estamos vivos. Sem amor, vivemos anestesiados e apenas sobrevivemos." Luiza Gosuen
"O tempo não sara, apenas desvia a dor e a esconde no fundo da gaveta até acalmar a mente". Luiza Gosuen
"Enxaqueca, uma angústia que desnorteia. Uma dor intrigante que confunde a visão, enxerga muitas luzes, mais não vê.nada. Barulhos e vozes soam como trombetas estridentes. Só um pensamento rodeia sua mente: Silêncio... desliguem o mundo ." Luiza Gosuen
"Eu sou tua emoção, tua dor, tua luz. Sou quem te ouve quando choras escondido e seco tuas lágrimas.Sou eu quem te acolhe quando estais amargurado e acalma teu coração. Eu vibro com teu sucesso e caminho ao teu lado.Afofo teu travesseiro para sonhares com teu amor e permaneço sentado ao teu lado, até que adormeças e pela manhã sussurro baixinho que tudo vai ficar bem. Eu sou teu guardião e teu anjo". Luiza Gosuen
A dor que mais me dói é a incompreensão daqueles que não a sente.
As demais dores o tempo trata de nos fazer conviver com ela.
As notas de Tchaikovsky tocam minha dor, como se conhecessem minhas cicatrizes. No caos da vida, sua música dá forma à angústia e por um instante, ela dança.
Somos cordas… E a vida, um martelo de piano. A cada golpe, dor, doença, preconceito, vamos desafinando… Minhas forças se esvaem, minhas emoções tremem em dissonâncias. Ainda assim… insisto em vibrar, tentando harmonia
onde só há fúria.
A dor me faz triste. Cada fibra em mim lateja memórias que nem a medicina apaga. Sou um retrato ambulante de perdas, do movimento, da autonomia, da esperança. E assim… Atristeza brota sem cessar,
como uma secura interna que nenhum afago alcança.
Há dias em que o cansaço pesa tanto… que desistir parece um alívio, um oásis no deserto da dor. A luta contra a depressão, contra a dor crônica, me empurra para esse abismo de querer parar… Mas então… me agarro a um fio de fé, um sopro mínimo de esperança… E decido: viver só mais um dia.
Apenas… mais um.
A melancolia mora em mim… chega com a dor, se agarra aos meus pensamentos como sombra sem fim. A esperança vem… breve, estranha,
quase incômoda… antes de a escuridão tomar tudo de volta.
Penso nos dias bons, mas a dor me puxa pelos tornozelos, como se eu tentasse nadar em cimento. Cada pensamento feliz é afogado por um espasmo, um aperto, um sopro de tristeza cravado no corpo. Quero ver luz, mas há sempre uma sombra colada aos meus passos, sussurrando que sonhar dói mais do que desistir.
Às vezes, desejo sair do meu corpo e ser só sombra, livre da dor que insiste em ficar. Mas este corpo pulsa, me chama a resistir. E mesmo na escuridão, nasce uma luz pequena, promessa de que a aurora sempre pode voltar.
Preso a esta cadeira, sou tronco retorcido pela dor, mas ainda assim, tento me erguer, mesmo que o vento forte, vindo do leste, queira me dobrar como galho em dia de tempestade.
Caí, levantei, cresci e sigo mais forte, como árvore que desafia a fúria dos ventos, tecendo na dor raízes mais profundas e no tronco, a memória de cada tempestade.
A dor não define quem sou, mas revela quem escolho me tornar, quem sabe uma alma que renasce das próprias cinzas, tecendo, com mãos feridas, já rasgadas pela vida, sua nova tentativa por uma redenção.
O tempo não apaga a dor, mas revela a força escondida em lugares que por mim, eram desconhecidos. No pulso sereno das horas, uma resistência silenciosa floresce, como raiz que cresce invisível sob a terra.
Minha história é feita de renascimentos, em cada queda, um amanhecer incendiado, em cada dor, um poema forjado no fogo da perseverança.
Como um carvalho retorcido, com marcas cravadas em seu tronco, sigo crescendo. A dor me molda, o tempo me endurece e a cada estação que passo, crio raízes mais fundas, mais fortes, mais minhas. Não sou árvore reta, mas feita de curvas, cicatrizes e permanência.
O paradoxo revela a dor de existir sabendo que a própria presença ou ausência não altera o curso do mundo. É a consciência da própria irrelevância diante de um universo indiferente, onde o desejo de significado colide com a certeza do esquecimento. A ferida nasce do conflito entre querer importar e perceber que, no fundo, o vazio permanece o mesmo.
O tempo é um mestre tardio, só entrega respostas quando já não há perguntas, cura quando a dor já foi assimilada e oferece lições quando já não há mais como aplicá-las. Sua sabedoria chega sempre depois da necessidade.
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