Poema de Despedida para Pessoa Especial

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Título: As 4 operações

A adição do certo e errado é o seu achismo
A subtração do achismo e abismo é o seu ceticismo
A multiplicação do ceticismo e certeza é a sua firmeza
A divisão da firmeza e moleza é a sua destreza.

Autor: Nélio Joaquim

Título: Delito

O maior roubo é namorar e um só se apaixonar,
O pior roubo é casar sem amar.
O maior furto é entrar no meu coração e o ver vazio,
O pior furto é perceber depois de tudo isso que ao amor fiquei arredio.

Autor: Nélio Joaquim

Aos meus pés

Num simples olhar
Surgem os mais belos olhos verdes
Hipnotizam-me.

Disfarço entre voltas
Mudo os caminhos
Cercam-me.

Luto e reluto
Não quero olhar
Perseguem-me.

Aos poucos sem saída
Com sussurros e carinhos
Rendo-me!

Teus olhares: aos meus pés.

Flinstones, Jetsons, Simpsons.
Acho que entendi:
os mais divertidos são sempre
proparoxítonas

Transporto-me para o talvez e o meu olhar se fez labirinto..
Emudecendo o tom voz,faço um silencio aprisionando o grito..
Aquele riso que é moldura por desventura se fez mais lindo...
Sem ser pecado resplandecendo para o infinito..
As mãos se fizeram tremulas,em uma constante..
Lembrando do teu olhar,os versos certos se fez errante..
Algema de almas nuas,quem sabe cruas, transborda a alma...
Inerte cerrando os olhos, qual a saída aonde vou?...
Silêncio tempestuoso de pensamentos que desvendou!
E nesta prisão errante tão Incessante....amalgamou...

Então soube naquele instante, foi o amor que enfim me calou!

Sou seu mocinho ou seu bandido...
Eu sou o caos que te acalmou...
Sou o exílio dos teus sonhos perdidos..
Quem sabe a fuga da sua própria dor...
Posso ser o medo que te entrega o beijo...
E a coragem que te refaz no olhar...
Sou o teu ódio ,a sina perfeita...

Eu sou o delírio que te faz Amar!

Viver é sentar bem juntinho para ver o azul do céu
Dar adeus ao dia depois de saudar um pôr-do-sol .
Descrever paisagens, que desejas ver;circular o mapa-múndi onde há países que almejas conhecer.
Amar sem restrições e a quem profundamente te ama
Se amar e curtir a solidão.
Ouvir, cantar e mergulhar numa canção.
E nos instantes de angústia, ou calmaria: escrever poesia.
Sobreviver a um amor não correspondido
Compartilhar o silêncio do ser amado.
É rever os filmes que nos fizeram rir, refletir e chorar.
É sentir a felicidade nos invadindo como uma torrente de bem-estar
Ter vontade de rir ou, simplesmente chorar
É ter humildade, quando não se sabe o que dizer
Ou, o que falar.
É não se levar tão a sério
Dormir nu
Dançar no meio da rua
sorrir só.
Dividir tudo, ou aceitar que também existe o nada.
É sentir -se vivo simplesmente
É estar alegre, somente porque veio o sol
Acreditar no amor .
Ser simplesmente
o que se é para, então existir para outrem
E para sí .

Pai!
Nem sei te falar,
Assim você vai,
Me deixa aqui.

Pai!
De fato o que traz,
Isso não se faz!
Olha o que eu vivi!

Pai!
Sou apenas mais uma,
Perdida no rumo,
Sem um pai pra abraçar.

Pai!
Se você quer voltar,
Permissão não posso dar,
Peço para me observar.

Pai!
Sorte sua de ter uma filha,
Mas não me ensinou a ler a cartilha,
Foi aí que eu sofri.

Pai!
Gravidade ao que há,
Não me ensinou a caminhar,
Agora não dá!

Pai!
Mesmo assim eu te amo,
Não me engano, se é um bom rapaz,
Feliz dia dos pais!

"Um sonho"

Tenho uma grande admiração por você
Mas ao mesmo tempo medo
Medo de te perder
E tu não me corresponder

Talvez algum dia poderei explicar
Tudo o que esta em mim
E talvez tu ira me abraçar
E jamais me deixar

Se tu me olhas
Eu desvio o olhar
Não quero que percebas
O que sinto

Calada, sozinha, quieta
Te admiro ao longe
Percebendo os teus olhares
Atenciosa as tuas falas

Tua voz é suave e
Ao mesmo tempo grave
Gosto de te ouvir falar
Gosto de te ver sorrir

Por mas que não pareça
Você é tudo o que eu sempre quis, sonhei
E se for pra ser apenas um sonho..
Então quero dormir eternamente

ELE

O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto

É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro

Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?

Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.

Te vi de longe,
pensei que fosse perfeita,
achei que trazia flores no cabelo,
mel gotejando dos lábios.
De perto pude notar,
que eu estava muito errado,
a perfeição era um laço,
as flores eram mísseis,
o mel era veneno.

Roney Rodrigues em "Miopia"

No meu caminho de volta,
eu clamo pelo teu nome,
pareço doente aos olhos de quem vê,
de longe, é perceptível que não tenho mais você.
Eu emagreci,
na alma, quase desnutrição.
Eu adoeci
na mente, quase escuridão.
Eu cansei
por dentro, quase exaustão.
Eu virei pedaço de metal,
que desprende do satélite
e vaga, todo dia, em silêncio,
esperando pelo impacto.

Roney Rodrigues em "Satélite"

E pinga a tinta que inicia a obra, de um poeta,
com a caneta onde a ponta, aponta um conselho.
Inquieto me aquieto enquanto a mão arquiteta
escrituras, que registram tudo que aconselho.

FOME

Eu Sinto Fome de Preparo
Sou um faminto radical
Mendigo por frases de efeito
e Propaganda Visual

Eu Leio Jornais de Empregos
Vejo a Coluna Social
Eles nadando em meus desejos
E eu refêm do Essencial

O meu espírito Carece
De algum Circo Material
Pois repetindo me abastece
da Ilusão de ser igual

Eu Sinto Fome de Existência
Na Sociedade Vertical
Onde não tenho ingerência
Nessa história o seu final

Em marte perdi, em mar te achei


Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi

Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar

Ficar longe de você é uma faca em meu coração
Me faz ir de encontro ao chão
Talvez amar seja isso
Morrer e continuar vivendo
Se machucar e se acostumar com a dor
Perder e Buscar vencer

BOLA DE CRISTAL
Hoje bateu uma saudade
E te procuro por todo canto da cidade
Porque você é o colírio dos meus olhos
Fazendo com que eu acredite
Em um mundo melhor
Aonde todos possam se alegrar
Com os nossos irmãos
Pois eu não me vejo sem você
Vivo apenar pela falta de você
Porque você é quem completa a minha vida
Rafaela Vieira dos Santos
Bola de cristal.

Quando eu deixar de existir só restará palavras vazias
Palavras que perderam seu sentido assim como meu coração
Palavras escritas em meio ao vazio, palavras que demonstram minha dor Palavras sem valor que um dia mostraram meu ardor
Lentamente fui perdendo o calor, e a saudade me trouxe a dor...

Opostos

Mostra-me a luz, mas leva-me para as trevas
Me diz pra não lutar, mas deixa-me em meio a guerra
Mostra-me a flor, mas despedaça-lhes as pétalas
Me faz sentir o amor e a dor que tu carregas

Que contraste antagonista que insiste em nos rodear
Leva-nos no céu, mas é no inferno que iremos ficar

Mas então,
Se o mundo é feito de opostos, e a física diz que os opostos se atraem
Que sejamos dois opostos, e juntos descansemos em paz.

AMOR E MEDO

É na grande explosão do amor
Que não conhecemos o efeito

Que causa no coração, um defeito
Incomum e nos invoca uma dor
De tanto tormento, de tanto pavor
Faz cair sobre a magnitude o feito

Da espada que se engasta no peito,
É o Amor que exprime o seu valor.

A tensão cresce, alucina mas prefere
Saber que nem a dor, nem o medo
Possa vencer o Amor que se refere,
Realça o medo de perder-te que cedo

Trouxe a dor nessa explosão célere,
Meu Amor por ti não é mais segredo.