Poema de Criança
A Importância de Compreender a Criança
Para entender a criança é preciso entrar no mundo dela. Antes de definir uma criança pelo seu comportamento, é preciso observá-la para encontrar gatilhos e descobrir a raiz do problema que a leva a um determinado comportamento. Procure estabelecer uma boa comunicação com a criança ou o adolescente. Ouvir a criança a ensina que o que ela pensa é importante e tem valor. Ao fazer uma pergunta, espere a resposta; mostrar pressa e ansiedade interrompe os pensamentos deles.
Ouça com interesse e sem julgamentos, lembrando que você está ouvindo uma criança que precisa de instrução e não um adulto que sabe tomar decisões. Seja paciente, lembrando que a expressão facial e corporal também falam. Procure ficar no mesmo nível que eles, isso lhes trará mais conforto.
Quando demonstramos interesse, elas abrem o coração e compartilham seus sentimentos e opiniões. Até mesmo situações bloqueadas vêm à tona diante de um ouvido atento e interessado. Saber ouvir a criança nos permite conhecer suas necessidades e sonhos, então podemos defendê-las ou incentivá-las.
O futuro não é nada mais que um brinquedo das nossas crianças. Então, vamos ensinar a elas as mais saudáveis e divertidas brincadeiras, para que o amanhã seja promissor, com pessoas íntegras, vivendo em um mundo livre com saúde e bem-estar.
Numa manhã muito estranha e serena, Um balbuciar parecia uma criança pequena, Mas era um pequeno duende a pular, Corria pelo jardim, ora aparecia, ora sumia no ar.
Sua intenção parecia clara e bela, Distraindo-me, trazendo uma alegria singela. A tristeza em mim estava a se instalar, Por alguém querido que vi partir, e não pude evitar.
Passaram-se anos e o duende nunca mais me deixou, E meu amor, esse, nunca mais voltou. O duende, meu amigo, sempre a me animar, Vez em quando vem me visitar.
Traz pétalas de flores, um gesto encantador, E eu o recompenso com maçãs, um pequeno amor. Geometricamente cortadas, ele aprecia, Nossa amizade, um refúgio na melancolia.
Assim seguimos, eu e o duende querido, Um laço mágico, um segredo jamais perdido.
Cartas para meu irmão. ( Jorge)
Você era uma criança tão frágil, vivia sempre doente. Não houve um dia se quer que você estivesse bem.
E ainda tinha que conviver com a ignorância das pessoas. ( Que menino feio é seu irmão ? )
Quantas vezes eu ouvi isso, eu sei que você tbm ouvia..
Isso doía e dói ainda na memória da minha alma.
Lembro me
Aquelas noites vazias e geladas no ( Fátima) você tossia a noite inteira, enquanto todos dormiam.
Eu colocava o travesseiro na cabeça para não ouvir.
A inalação me incomodava enquanto vc implorava por ar.
Você era uma alma boa, nunca reclamava de nada..Tudo estava bom.
Até que você virou um adulto, você era tão frágil..
Começou a beber, isso me incomodava demais.
Mas, era seu único prazer.
Quando você foi trabalhar com madeira, você estava tão feliz...
Foi o momento mais feliz da sua vida. Você estava sonhando com o futuro.( Esse que nunca chegou para você)
Você mandava mensagem p mim todos os dias. ( Eu tenho algumas guardadas).
A sua felicidade era quando nos nos reuníamos na mãe.
Você corria para abrir o portão, Era sempre o primeiro a nós receber.
Nunca vou ter aquecer o dia que te levei no médico pela última vez.
Você pediu uma coxinha, eu comprei e sai andando na frente com pressa.
Me perdoe
Se eu soubesse que seria sua última refeição eu teria sentado com você.
Lembro das nossas brigas e lembro também dos seus conselhos.
Mesmo sem estudo voce era sábio.
Você pediu para Deus para que ele te recolhesse primeiro, que você não suportaria perder a mãezinha e ele te ouviu..
Cris Lourenço
OLHOS DE CRIANÇA
Eram olhos grandes…
Pareciam dois faróis na tempestade
A iluminar na mais pura claridade,
O escuro dum mundo ainda a descobrir.
Eram olhos na ânsia de muita esperança
Daquela que ao longe ainda está por vir...
Eram olhos mágicos a anunciar bonança.
Eram dois pesos fiéis de uma balança
Que um dia pesarão as coisas em fundo,
Na conta do peso e da medida
Da sua inocente e tão verde vida.
Deus te guie e salve, lindo infante
De teus pais vaidosos do semblante,
Desses cabelos aos caracóis, triunfante,
Esperança e bonança para o mundo.
Mesmo quando a vida pula e avança
Deus meu, por favor ilumina e conserva
Estes olhos de criança!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 19-01-2023)
Infância é adolescência
Na vida em 1 dia você e uma criança é no outro você e apenas um adolescente caminhando para a vida adulta sofrendo com os problemas da vida e com barreiras para o que realmente sonhamos. Hoje eu apenas digo que queríamos voltar no tempo em que éramos apenas uma criança de colo do que estar sofrendo com as advecidades é barreiras da vida que e conduzida no meio do caminho para sermos derrubados, Mas infeslimente sabermos que não e possível voltar no tempo é com isso sofremos até o dia em que as coisas forem passando.
"Um dia você dar valor a sua infância é enxerga que não deveria estar na mesma situação em que estar hoje".
Desde criança meus olhos me mostraram o mundo que só eu podia ver, diferente dos normais, pude ver e ouvir mais do que a realidade sufocante que ocupa e prende quem não tem tempo de se conscientizar e ignorar a beleza das coisas mais simples que se revelam apenas para quem tem alma que pode ver e então, desde muito jovem, me dedico a escrever diferentes rimas e poemas, tudo que posso ver, ouvir e tocar com meus sentidos e sentimentos como poetas e poetisas, o que aprendi desde criança, é assim que sou como meus versos de poemas. composições simplistas de palavras que rimam amor e vida...
Meu mundo paralelo
houve um tempo em que ser criança era uma brincadeira
corríamos
jogávamos bola na rua
e a trave eram dois chinelos ou duas pedras
e não importava se fazia sol ou se chovia
havia sempre um motivo para sair brincar de bolinha de gude
Pique esconde
há tempos Mágicos onde tudo era imaginação
e a vida era simples
era tudo perfeito
éramos felizes com toda a simplicidade
Tudo começou comigo logo veio você meu anjinho pequena e frágil bebezinho
Que dê uma linda criança foi crescendo ah, adolescência
É o tempo
Agora moça praticamente adulta
Ainda me lembro de quando você era só uma criancinha pequena
Hoje quando te vejo mulher já casando
É só piscar o olho que o tempo avança
E sou avó da sua criança você amadureceu
Mas nada mudou pra mim você é aquela mesma menininha sapeca que corria brincava de bonéca
Que orgulhoso me lembro
Hoje te vejo na sua filha minha neta
Sou grato a vida
Por você minha filha querida
Que apesar de adulta madura mãe de família
Pra minha sempre será a minha princesinha...
Poema
Amor de paí e filha
CONSTANTINO
Em meu tempo, buscai esperança
Em meu tempo, sorria como criança
Em meu tempo, orgulhai-vos do constante
Constantino orgulhava-se do instante
Constantino, Constantino, vivia sem temer o fim
Constantino, seu Constantino, vivia como se o mundo fosse ruir
Sorria sempre, radiante
Feliz, até nos instantes mais angustiantes
Quando o dia raiava e a lua se ia
Vivia como se o mundo tivesse poesia
Pregava o amor, vivia a amar
Sonhava um dia o mar visitar
Sem mãe, sem pai
Vivia só, mas tinha paz
Constantino era livre demais
Até que o sol não nasceu mais
“” Embalo-me em seu colo como criança
Em suas mãos meu cafuné
Não quero acordar
Pra sempre irei ficar
Divirto-me com teu desejo
Que não quer ser fluido
Ficará para depois
E vou embora
Deixando sua liberdade vigiar
O marrom barulhento
O jeans que estica
O Adeus que não foi nosso
Mas não te deixarei só
Estarei sempre lá, em teu pensamento
Te esperando voltar...””
Minha aldeia e dique!
Em ti fui criança!...
Sem ter, infância.
Quando, aos seis anos, vim de Monchique.
Meus amigos, oh Montes de Alvor!
Não foram, teus meninos, que me batiam,
Sem a Deus, terem temor!
Nessa escola, onde os gritos de Maria Emília, entoavam.
Mas meus amigos, foram:
As hortas, com as batatas…
E o milho, que meus pais, semeavam.
Montes de Alvor! Montes de Alvor!
Foram ainda, as tourinas vacas.
Sim tu aldeia! Dos meninos sem amor!
Tudo Isto
Desde sempre fui perseguido, mesmo desde criança!
Sabei povo porquê, tanta maldade na minha infância!
Depois na escola primária e mesmo no secundário,
não vieram bons tempos no meu itinerário!
Depois na minha juventude,também fui incompreendido!
E na vida até nada mesmo bem sucedido...
E assim foi até hoje, aos cinquenta e oito anos.
Sempre sofrendo, tendo na vida muitos danos!
Mas eis que descobri a razão de tanto padecer!
Meu sofrimento aconteceu, por eu em Deus sempre crer!
Por eu amar de verdade a Deus, o Senhor!
A verdade é que eu creio em Jesus Cristo,
como ele é o Divino e a todos superior.
Por isso tenho passado por tudo isto!
Tsunami
Certa vez em criança, eu tive um sonho com um tsunami que vinha na minha direção. Eu não sabia o que era! Mas eu era livre da morte! Eu era salvo do Tsunami.
A mente de uma criança, é como um solo fértil. Contudo só tornarás produtiva se fores norteada, estimulada, trabalhada e cultivada.
021023
A escola que padroniza
é a mesma que produz trabalhadores dóceis
e transforma criança em homens que não perguntam,
apenas respondem.
NAS NUVENS [PRAÇAS]
Um dia ficara adulto e percebeu não ser criança.
Semelhante aos demais,
a vida lúgubre.
Passou a andar rude nas praças.
A olhar para o céu,
'bestiado' porque as nuvens nunca caem...
Talvez elas declinem nas suas formas várias - pensara!
Exuberantes e tão tempestuosas.
Nuvens de poeira e algodão doce ficadas para trás.
Como a vida metaforizada,
nuvens levadas ao ermo...
A praça estar vazia.
Nos céus,
nuvens de orações e tecnologias.
Sem perceber,
as praças caíra no esquecimento,
surrupiadas e expostas nos ventos,
sem ar...
Tudo perde a graça ao olhar para o céu sem granizos.
E todo o tempo as nuvens sempre caem em chuviscos.
Das praças mirando ao alto,
as nuvens já são tão repetitivas.
Menos as células abaixo,
enferrujadas envelhecendo sorrisos...
As pessoas só veem aqui [praça] por algum tempo,
quando tem a liberdade de fitar os olhos nas suas tempestades.
Após,
se aprisionam em outros espaços caóticos,
nuvens de areia impactando-se...
Na praça há multidões,
chuvas ácidas.
Nas nuvens,
simplórios corações dualistas.
Seres matando expectativas sem antes abraçá-las...
Sempre se olha para as nuvens asfixiando conquistas.
E as praças em preto e branco,
já não tão mais otimista,
lembra saudade e solidão...
'POBRE CRIANÇA'
O destino abraçara o pesar.
Filme à céu aberto,
estampando o prato bestial do meio dia.
Mãe à tiracolo,
sem colo para aquecer o frio matinal.
No ônibus milhares de fúteis paisagens.
Quatro da manhã e sete anos de pura espontaneidade,
sem tantas respostas,
o garoto fez-se homem de idade.
Não decorou ruas paralelas,
nem fadas.
O menino nascera do nada,
criança prodígio...
A vida era-lhe autêntica,
miragens.
Hoje microfilmes.
Turvos dias apenas!
O estômago embrulhara os ecos.
Risos soltos - projeções -,
sem foco,
reflexos.
Infância corroída nos aluviões,
perdido como pedras nos rios profundos.
Os dias não tinham porquês,
longe as expectativas,
tudo vinha meio sei lá pra quê...
Casa de palha.
Entulhos e panos ao redor de uma vida baldia.
Que chatice!
Hoje tem escola.
Mas a barriga ainda ronca.
Vazia de futuro
uma,
duas horas.
Sou mais meus carrinhos de latas!
Fico a Imaginar outros meninos,
fortes e fartos à vontade.
Fazendo trajetória,
futuro promissor...
Histórias sem leitores.
Quase nada mudou!
Apenas retrocesso,
do processo circular estagnando e definhando pessoas.
Sou da lama,
quem se importa?
Trilha sonora nas mãos,
faço lúdica às minhas memórias.
Atual leitor de um mundo melhor.
Ainda inventor,
correndo nas chuvas.
Íngreme em chamas,
utopizante em vitórias...
Tem criança que não ganha presente. Que não é inocente por um acaso qualquer. Hoje, alguma criança terá plantada em seu coração a semente do ódio. Por descuido, sabe? Alguma infância será perdida e jamais será encontrada. Hoje, uma criança nascerá em berço de ouro e terá direito a tudo o que quiser. Enquanto, no mesmo momento, dez nascerão para morrer.
Hoje, perderemos algumas crianças para a guerra. Uma guerra que a gente incentiva, fomenta e aplaude de pé quando ficamos adultos. Quando perdemos a essência de ser criança. Hoje, olharemos para essas crianças indiferentes. Diremos: “Ah, escolha ser diferente. Mude seu destino. Tenha força de vontade. Busque o seu mérito.” Como se as opções estivessem disponíveis em uma prateleira do supermercado.
E por falar em mercado, crianças entrarão no supermercado, na loja, no shopping e terão todos os olhares voltados para si. Dos seguranças, principalmente. Seja pela roupa, pela cor da pele, pelo jeito simples de ser criança.
Crianças serão separadas de outras crianças por seus pais acharem que elas devem se relacionar com crianças da mesma classe Social. É exatamente quando começamos a criar os monstros. Dos dois lados.
Hoje, alguma criança pagará o preço alto de ser criança. E morrerá em silêncio. Sem defesa. Depois, alguma criança lhe estenderá as mãos para pedir comida e você negará. Outro negará. E todos os ‘nãos’ dirão àquela criança que ela pode ser o que quiser. Inclusive o vilão mais fácil de ser derrotado pelas mãos do Estado.
E quando alguém gritar que devemos punir com mais vigor menores infratores, não devemos esquecer:
Os menores, antes de serem infratores, já nascem punidos pelo vigor do futuro que ajudamos a construir. Que estamos ajudando a manter. Que estamos empenhados em não mudar.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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