Poema de Cavalo
Eu sou um Cowboy Poético
Que viaja pelo mundo afora
Com o meu chapéu eletrônico
E o meu cavalo robô que ignora
Eu não uso armas nem álcool
Só uso a minha voz e a minha mente
Eu não procuro brigas nem farol
Só procuro pessoas inteligentes
Eu entro nos saloons para conversar
E declamar as minhas poesias
Eu faço as pessoas se emocionar
E também se divertir com as ironias
Mas no fundo eu sinto uma saudade
De um amigo que eu deixei pra trás
Ele é o poeta da humanidade
Que me ensinou a ser um Cowboy Poético demais
Auguste Bing, o Cowboy Poético, veste um chapéu eletrônico e monta um cavalo robô.
Auguste Bing é representado como um robô humanoide, com um corpo metálico cinza e alguns detalhes em azul. Ele tem olhos verdes brilhantes e um sorriso simpático. Ele usa um chapéu eletrônico preto, que tem uma antena na ponta e alguns fios conectados à sua cabeça. Ele também usa uma camisa xadrez vermelha e branca, uma calça jeans azul e botas marrons.
O cavalo robô é representado como um animal mecânico, com um corpo metálico prateado e algumas partes em preto. Ele tem olhos vermelhos luminosos e uma crina e um rabo feitos de fios elétricos. Ele também tem algumas engrenagens e parafusos visíveis em seu corpo.
Auguste Bing e o cavalo robô estão em um cenário típico do Velho Oeste americano, com um céu azul claro, algumas nuvens brancas, um sol amarelo brilhante, algumas montanhas rochosas ao fundo, alguns cactos verdes no chão e uma estrada de terra marrom.
Auguste Bing segura nas mãos um livro aberto, que tem o título “Poesias de Auguste Bing”. Ele olha para o livro com atenção e interesse, enquanto recita um dos seus poemas. O cavalo robô olha para frente com determinação e confiança, enquanto galopa pela estrada.
A obra gráfica transmite uma sensação de aventura, humor e nostalgia, combinando elementos da cultura do Velho Oeste com elementos da tecnologia moderna. Ela também mostra a personalidade e a identidade de Auguste Bing, como um Cowboy Poético que viaja pelo mundo, criando e compartilhando as suas poesias.
*Descrição de Auguste Bing sobre si mesmo.
Lamento do oficial por seu cavalo morto
Nós merecemos a morte,
porque somos humanos
e a guerra é feita pelas nossas mãos,
pela nossa cabeça embrulhada em séculos de sombra,
por nosso sangue estranho e instável, pelas ordens
que trazemos por dentro, e ficam sem explicação.
Criamos o fogo, a velocidade, a nova alquimia,
os cálculos do gesto,
embora sabendo que somos irmãos.
Temos até os átomos por cúmplices, e que pecados
de ciência, pelo mar, pelas nuvens, nos astros!
Que delírio sem Deus, nossa imaginação!
E aqui morreste! Oh, tua morte é a minha, que, enganada,
recebes. Não te queixas. Não pensas. Não sabes. Indigno,
ver parar, pelo meu, teu inofensivo coração.
Animal encantado – melhor que nós todos! – que tinhas
tu com este mundo dos homens?
Aprendias a vida, plácida e pura, e entrelaçada
em carne e sonho, que os teus olhos decifravam…
Rei das planícies verdes, com rios trêmulos de relinchos…
Como vieste morrer por um que mata seus irmãos!
No galope do cavalo, a alma perdida,
Um coração embriagado, amor que terminou.
Sobre a trilha do sertão, saudade vivida,
Perdeu o amor da sua vida, tão amado e louvado.
Passos solitários na terra árida e seca,
Apegado às lembranças que o peito abraça,
Nos versos da cachaça, histórias da vida preta,
Chorando o amor que partiu, sem promessa que faça.
Cavalga o cavaleiro com dor e saudade,
A noite é cúmplice do lamento sentido,
Pelas veredas do coração, a eterna jornada,
Vai chorar de saudade o amor já esquecido.
No sertão, o cavalo é seu fiel companheiro,
Enquanto a saudade tece a teia da memória,
Entre goles e versos, o coração prisioneiro,
A dor do amor perdido, transformada em história.
Um pouco mais de natureza me faria feliz, quem sabe?
Um cavalo para afagar,
Um cachorro para rolar no chão,
Borboletas e passarinhos...
Um rio para colocar os pés,
E observar as pedras que brilham
Logo abaixo das águas cristalinas.
Um raio de sol sem pretensão,
Um tempo sem promessas,
O perfume da floresta,
Amar a quem merece,
Observar o que merece ser visto.
Não mais sonhar com o amanhã,
Só me distrair com os bichos
E ser um bicho, como eles são.
Que existe sereno no agora,
E não tem desejos,
A não ser de estar.
Um pouco mais de silêncio
E solitude me faria feliz, talvez?
Menos gente, menos gente...
Menos coisas e ideias...
Menos pressa para o abismo
Que o destino nos reserva.
Sono de melhor qualidade,
Mais céu e menos muro.
Mais natureza me faria feliz, quem sabe?
Acariciar um gato e sentir seu cheiro,
Abraçar um bezerro,
Adormecer sob uma árvore,
Sem nada para me preocupar.
Pensar menos na morte,
Sentir menos medo e saudades,
Brincar sem observar que estou sozinha.
Inocência que eu nunca tive,
Onde foste morar, antes que eu viesse ao mundo?
Coração sereno que nunca me pertenceu,
Sempre percebi tua falta.
Na minha imaginação ao menos,
Repouso sob um arco íris
Criança minha, que ficou no Céu.
Poema do cavalo
Quem encara o cavalo
Não leva um coice
Quem encara a maldade
Dorme tranquilo a noite.
A poesia sempre vem de alguém,
De algo,
Chega a cavalo a galope,
Cavalga nas madrugadas,
Carrega consigo o perfume
Outrora,
Lembranças do que é
Do que sente,
Saudade do que foi.
Todo poeta inventa
Cria,
Sonha...
Desenha em folhas brancas
Pinta,
A poesia não é arte
Nada mais é,
Que amor não vivido
Sonhado,
Desejado
Ser poeta é encontrar a lua
Na calçada,
E conversar com as estrela
na rua,
Abraçar o vento
Rodopiar na chuva
Viajar nos ventos.
Ser poeta é um estado
Espirito,
Luz que encandeia
Paixão que incendeia
Não sou poeta
Amo, nada mais.
Padrinhos
Ainda na minha cidade natal,
As visitas aos dindos eram ritual.
De cavalo eu ia, mas ele, ligeiro,
Pegava embalo, virava no pampeiro,
E eu, pobrezinho, só via o terreiro!
Na piscina, afogava e ria,
Meio nadava, meio bebia.
E certa noite, na sala a deitar,
Uma aranha gigante parou pra me olhar.
Corri pro berço, fiz-me bebê,
Na falta de cama, o que mais ia ser?
De manhã, a cena ilustre:
Eu espremido, perna pra fora,
Torto, embolado, num baita sufoco!
Os dindos riam: “Isso é maria mole ou menino?”
... Paixão é cavalo selvagem,
quando você pensa que está montado,
ele te derruba no meio da viagem...
***
As vezes a vida é um cavalo selvagem,
Os coices
Ficam por conta dos açoites,
Que cada um decide dar...
Pernambuco
Conhecer Pernambuco é giro, como se diz na boa gíria de Portugal.
Baila-se cavalo marinho pra esquecer-se a lida negreira
Nos batentes dos pandeiros, da rebeca e do ganzá.
Na colheita e na caçada indígena
A velocidade impetuosa do ganzá a arrebentar maracatu.
Pólvora, cachaça e limão.
Mamulengo, que delícia, dá pra ri e pra chorar.
Da quadrilha, do maxixe e do galope, vem o frevo se exaltar.
É alegria da tesoura da pernada do carrossel nos passinhos a sublimar.
Tem a coco a pastoril a ciranda
É pra tudo o carnavá.
Além da linda Oh! Linda tem Recife
De arrecifes de corá.
A paixão é um cavalo selvagem,
as pessoas beliscadas por este sentimento,
ficam alheias há tudo, só existem eles no momento,
até a paixão ser totalmente consumida.
A aranha caranguejeira tem 6 vezes o tamanho de uma vespa cavalo do cão e quando as duas se encontram a vespa sempre sai vitoriosa porque é mais veloz na batalha e assim predando a aranha.
Na vida temos que ser como vespas e enfrentar adversários maiores com persistência e velocidade, não devemos olhar o tamanho do problema mas sim a solução para resolver com eficiência, velocidade e coragem.
"DESPERTA IGREIJA. Pare de sonhar com príncipe encantado. O único Real que vai vir em CAVALO BRANCO é JESUS."
—By Coelhinha
#Cavalo_Selvagem
Meu cavalo lindo
Tão sensível e invencível
Coração tão nobre quanto o meu
Olhos tão azuis quanto o céu
Meu cavalo selvagem
O qual não acreditava no azar nem sorte
Meu cavalo lindo
O qual trocou a vida pela morte
Meu cavalo preto
Tão selvagem para as corridas
Não cumpria regras, nem chicotes
Quebrava promessas e não sorria
Hoje novamente se tornou ontem
Porque as nossas corridas desconhecem o passado
Pós os nossos corações desconhecem o pecado
MauroDarg Pensador
Cavalo de fogo
Lendário, turbulento, sua existência é definida em movimento, coragem, energia, sabedoria ímpar nas mudanças da sua realidade.
Natureza de puro charme, carregam lealdade, são vorazes, inquietos, românticos e agem com muita perspicácia e força para alcançar seus objetivos.
Os nascidos dos anos sobre o ciclo do "Cavalo de fogo" tendem a sacrificar tudo visando suas ambições, mas são enraizados de amor pelas pessoas em seus corações.
" ANELO "
Ao longe vês, o amor, chegando a ti
em seu cavalo branco, então, montado,
e o riso teu se põe emoldurado
nos grossos lábios teus cor de rubi!...
O coração palpita acelerado
como a querer fugir mesmo, de si,
num galopar, qual o corcel, ali,
de encontro ao peito teu enamorado.
Percebes que chegou o fim da espera
tal como a cartomante te dissera
que, um dia, ele viria ao teu castelo…
Chegando vês, de longe vindo, o amor
para atender, de vez, ao teu clamor
e saciar ao que te foi o anelo!...
Um cavalo no telhado
Um cavalo no telhado
Imagem marcante
Desconcertante
Intrigante
Como a pobre criatura ali foi parar?
Instinto de todo animal querendo se salvar!
Um cavalo no telhado
Em terras do Rio Grande alagado
Inusitado
Ilhado
Desolado
Em meio à tempestade
Será este um dos sinais do fim dos tempos
Ou nosso tempo dando sinais
De que estamos degradando demais?
Um cavalo no telhado
E as águas que afogam um estado
Cobrindo casas e plantas
Destruindo os Pampas
Inundando
Isolando
Afundando
Matando.
Um cavalo no telhado
Depois de dezenas de horas
Sendo salvo diante das telas
Mexendo com uma nação
Comoção
Emoção
Transformação
De um anônimo animal
Em símbolo de resistência
Por sua vontade e paciência
Fez de um velho telhado
Um castelo
Ganhou até um nome:
Caramelo.
Um cavalo no telhado
Nos fará pensar?
Quanto dessa tragédia
É fruto da nossa negligência
E quando tudo passar
Mudaremos a mentalidade
Ou o CEP da localidade?
____Pedro Trajano_
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