Poema de Apaixonado e Amantes

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CÉU DO GOIÁS (soneto)

Agiganta as nuvens no alvo encarnado
Do céu do Goiás, da vontade de gritar
O horizonte longínquo tal qual o do mar
Se estende em rede por todo o cerrado

O sol no amanhecer rubra de encantado
Mantém-se altivo após o confidente luar
Desfolhando em quimera pro nosso olhar
Tingindo o entardecer dum avermelhado

No breu da noite a céu se veste estrelado
Cintilando na escuridão e nele a poetizar
Poemas tão singelos num silêncio calado

Então, a alma ao testemunhar, põe a chorar
Um choro portento dum puro e só agrado
Onde o poeta das Gerais aprendeu a amar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O amor persiste, tudo passa

O ciclo lunar
A saudade a apertar
O medo do obscuro
O pensamento descuro
A solidão a atormentar
A ofensa a machucar
A tempestade que amedronta
A ignorância que afronta
A felicidade em gomos
A diversidade que opomos
A ingenuidade que acredita
O xingamento que irrita
O ato que envergonha
A moral sem vergonha
O desamor que insiste
Tudo passa! O amor persiste…
Então, aos que desconfiaram
Revelo: amei e me amaram!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/03/2009
Rio de Janeiro

Inserida por LucianoSpagnol

"Se conhecer"

Eu sonhava em refazer minha vida
Poder dizer “Policial, minha ficha é limpa”
Seguir em frente
Focar mais no meu presente
E também ser mais sorridente

Talvez a mudança trouxe oportunidades
Perdida por um bom tempo nessa cidade
Somei o que eu não sabia que precisaria
E acrescentei tudo isso na minha vida

Tá tudo bem, você tem tempo
De ter o seu momento
De brilhar
E aos poucos entender
Ninguém sabe o que é melhor para você
Além de você
E isso só acontecerá
Quando você se conhecer

Inserida por tryellow

LONGE DE TI (soneto)

Longe de ti, se lembro, porventura
Do teu olhar, que outrora me fitava
O teu afago na sede é de só tortura
E ter-te agora da saudade é escrava

Tal aquele, que, escuta e murmura
O teu cheiro, que a poesia escava
Já uma sorte maviosa e tão pura
Tristemente, a expectativa forjava

Porque a inspiração tem seu nome
Nos versos com a parva alma calada
Cuja a recordação só me consome

E como o desejo assim não quisera
O destino riscou uma penosa cilada
E aqui, ainda, o meu amor te espera!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Fantasma

São nas tardes de domingo,
no pensamento vazio
Que você surge
Voraz
Depois de dias inertes

Vem com um estalo
Um alfinete sob o lábio
E chove
E entra
Sem medo, sem precisar

E eu me lembro
Dos seus traços, dos seus braços
Dos embaraços
Entrelaçados
Desgraçados

Será que um dia terá pena
e deixará de espetar?
Ou será para sempre a roseira morta
que tenho no jardim?

Agora vai, mas um dia volta
E bate na porta vestido de esperança
Com um sorriso maldoso que traz na manga
A ponta conhecida da lança.

Inserida por lola_springle

“Notas de saudade”

Chorar eu choro
E quando a chuva cai
Acho que é você chorando daí também.

Dentro da gente
Tem gente
Que já não está mais aqui.

Tem saudade que só pode ser curada
Na prece
Tem lembrança que faz a gente despertar lágrima.

Tem conselho que a gente queria
Só mais uma vez escutar.
Tem coisas que a gente queria
Só para aquela feição confessar
Tem gente que vai,
Mas fica no coração.

Inserida por arantesgiovani

Sofrível

A Vida apenas conhece a Vida.
E lhe empresta um momento
único de ser.
Esse momento. Embora saibamos ser
as vezes cruel.
Não precisa ser sofrível.
Porque; sofrimento,
e uma maneira de estar no mundo;
na forma de vício.
Ao apego de um momento
já inexistente na Vida.
Que é a única que prossegue.

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

SEM AMOR NÃO HÁ FELICIDADE

Fui algoz quando devia ser amigo,
fui tempestade quando podia ser abrigo.

Quantas vezes perdi a oportunidade
de abrir meu coração, de abraçar um irmão
que sofria as angústias comuns a todos nós
mas a minha falta de amor e de empatia
não permitia que eu ouvisse a sua voz.

Então quando devia ser amigo, fui algoz
quando podia ser abrigo, fui tempestade.

Hoje, o peso dos dias me ensinou
essa triste lição, a de que cedo ou tarde
Deus, por compaixão
nos revela a INFINITA verdade:

"Fora do amor ao próximo não existe felicidade,
NÃO EXISTE VIDA, nem paz, nem liberdade."

Inserida por EvandoCarmo

Emoções

A vida me trouxe aqui
Despido de ilusões
Apreciando as estações...
Lembranças que me trazem emoções

O sentido, crido e vivido
De paixões escarnecido
Mostrando que o delírio
Não podia ser mais exaurido

No olhar foi se desgastando
Do peito foi se afastando
Cada passo, cada beijo
Caíram no esquecimento subterrâneo

A luz que havia em mim, agora jaz!
As flores perderam sua beleza
O que me fazia chorar de alegria
Hoje me faz sorrir de tristeza

Inserida por eliel_diniz

Confusões

A solidão, nua e crua
A complexidade, minha e sua
A vida sem filtro
Sem ninguém pra perguntar
Sem ninguém pra se importar

A tristeza de perder
O choro por não ter
Poucos assumem
Que essa é a graça de viver

A alegria de ganhar!
Um sorriso de momento
São coisas passageiras
Que habitam no pensamento

A cada dia que passa
Uma cadeira fixa na calçada
Mostra a tênue beleza
Das confusões de uma vida passada

Inserida por eliel_diniz

Cristal

Cristal
Não procura nos meus lábios tua boca,
não diante da porta o forasteiro,
não no olho a lágrima.

Sete noites acima caminha o vermelho ao vermelho,
sete corações abaixo bate a mão à porta,
sete rosas mais tarde rumoreja a fonte.

(tradução de Claudia Cavalcanti)

Inserida por pensador

Do Azul

Do azul que ainda busca seu rosto, sou o primeiro a beber.
Vejo e bebo de teu rastro:
Deslizas pelos meus dedos, pérolas, e cresces!
Cresces como todos os esquecidos
Deslizas: o granizo negro da melancolia
Cai num lenço, todo branco pelo aceno de despedida.

(tradução de Claudia Cavalcanti)

Inserida por pensador

Salmo

Ninguém nos molda de novo da terra e do barro,
ninguém conjura o pó nosso.
Ninguém.

Louvado sejas, Ninguém.
Por amor a ti queremos
florescer.
Ao encontro
de ti.

Um nada
éramos, somos, seremos
ainda, a florescer:
a Rosa-de-Nada, a
Rosa-de-Ninguém.

Com
o almacândido cálamo,
o ermoceleste filamento,
a rubra coroa
do verbo purpúreo, que cantávamos
sobre, oh sobre
o espinho.

(Tradução de Matheus Guménin Barreto)

Inserida por pensador

Distâncias

Olho no olho, no frio,
deixa-nos também começar assim:
juntos
deixa-nos respirar o véu
que nos esconde um do outro,
quando a noite se dispõe a medir
o que ainda falta chegar
de cada forma que ela toma
para cada forma
que ela a nós dois emprestou.

(Tradução de Claudia Cavalcanti)

Inserida por pensador

COMO TE EXTINGUES em mim:
ainda no último
e gasto
nó de ar
estás lá com uma
faísca
de vida.

(Tradução de Claudia Cavalcanti)

Inserida por pensador

Das minhas pedras

Algumas pedras me machucaram,
Outras pedras me atrasaram,
Algumas pedras me desviaram,
Outras pedras até me derrubaram.

Com as minhas pedras eu não fiz poesia como Drummond e nem construi castelos como Quintana.
Com as minhas pedras eu APRENDI A ESCALAR.

Das minhas pedras...Ah, das minhas pedras eu me fiz.

Inserida por drleonardolourenco

Paradoxo da Quarentena

Em meio há falta de fatos,
Existem sobra de falas,
Diminui-se as pessoas,
Multiplicam-se as valas.

Somam os achismos,
Baseado em "notícias".
São totalmente verdadeiras?
Ou apenas fictícias?

O que é seguro?
Será que vale o conceito?
O importante é o povo?
Ou o que fala o prefeito?

Ser humano em conflito
Pela inversão de valores,
Ouvem-se choro de mortos
Isto é um circo de horrores.

Economia contra Saúde
Quem vence esta guerra?
De quem será os espólios?
Polarizações na terra.

A consciência em xeque
Com aumento na desunião,
Ainda vemos outro ser
Como o nosso irmão?

Inserida por AdrielB

Sendo Poetisa

Minha sombra
Se concretiza
Nas minhas verdades
De poetisa

Pois devo viver
Com tudo que tenho
Pela porta vou conhecer
No mundo me embrenho

Inserida por mirianrebeca13

Ja tive tantos amores
Tantos sabores
De todas as cores
Com tantos momentos frustrantes
Eu nem sei mais o que viver
A saudade sempre arde por você

Eu sempre desabafo aqui
É, ultimamente tô muito cabisbaixo
Com lágrimas nos olhos e um pouco de rancor
E lembrando de tudo aquilo que vc causa ou causou

Um poema é muito mais que a escrita
É desejo, é uma alma viva
Simplesmente ouça ou leia
A vida é recheada de momentos
Uma hora você se toca

A paixão é um fogo de palha
Em seguida as cinzas são levadas com o vento
E a falta de ter alguém por perto se deve a ausência de compreensão
Ou o amor que foi em vão

Sinto saudades exageradamente do seu cheiro e do seu abraço
Tudo que envolve você ou de tudo que te rotúla
Até mesmo das suas amigas falando que a gente ia ser sempre feliz
Ou dos inimigos querendo separar a gente por qualquer circunstância

Foi por um triz que não tive sucesso na sua volta
Foi por sua ida que eu me perdi na volta
Foi por todos os espinhos e palavras mal ditas
Que hoje só sobrou cartas e despedidas

Inserida por Antony

Domingos clássicos.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.
Que às vezes me deixe sozinho e ao mesmo tempo feliz e alegre.
Que me saiba esperar e vi até a mim.
Sem ter pressa de amar e de aconchegar.
Que me saiba querer quando há lugar e coração à tua espera.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.
Que se sente tão devagarinho mas ao mesmo tempo feliz.
Que conversa à lareira com o vinho clássico para aquecer o coração de ambos.
O sossego e uma ideia de um gênio com uma mente brilhante e muito fértil.
Sabe a paz e a pão quente da aldeia e bem gostoso e caseiro.
Eu quero uma aventura uma amizade e um amor de domingo.
Que vem e que volta ao ninho e nos diz eu estou aqui.
Que vem e que vai até aos confins da terra e do universo.
E que vem e que vai até a ti.
Ao domingo que sabe tão bem beijar-te e abraçar-te.
Eu quero uma aventura, uma amizade um amor de domingo.
A janela da chuva e do vinho e do amor e da aventura.
De horas cheias de nada te aquecem.
Melhor nada da vida e do momento.
Só e mais nada te diz assim.
Tu e eu, e a almofada e a cama e a lareira.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.
No silêncio que não está sozinho te vem dizer-te eu estou aqui.
De cabelo mal atado mas selvagem e belo.
Maquilhagem de lado porque uma deusa grega não precisa de maquilhagem.
De aconchego infinito deitado ao teu lado.
Eu quero uma aventura, uma amizade e um amor de domingo.
Que vem e que volta ao ninho para te dizer o quanto te desejo e te quero.
Que vem e que vai.
E que vem e que vai.
Ao domingo que sabe tão bem dizer-te estou aqui e vem e que vai.
E que vem e que vai.
Ao domingo que sabe tão bem amar-te e fazer amor contigo.
Ao domingo que sabe tão bem beijar-te todinha.
Ao domingo que sabe tão bem amar-te e sermos felizes neste domingo clássico.

Inserida por richard_felix

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