Poema da Liberdade
Como ser eu se eu não sei quem eu sou ?
Eu só deixo o meu eu dizer. Irritado, feliz, grosso, estressado, ansioso... Eu não sei, depende do momento, do dia, da pessoa, do clima, da música, do olhar, do som... Eu não seguro os impulsos, não me reprimo, eu só me deixo ser quem eu preciso ser.
Mas como ser eu se eu não sei quem eu sou ? Talvez a única resposta possível é: Sendo livre...
É necessário se permitir voar.
Fomos criados para sermos livres e alcançarmos os mais altos desígnios de Deus para as nossas vidas.
Não tenha medo, abra a gaiola
e liberte-se!
EU ME AMO
Não se deixe levar
pelas aparências
pelas ilusões
pelas maldades do mundo.
Você tem um poder
transformador
de mudar tudo:
De ser um novo ser
de ser Você
de ser feliz!!!... único
DIGA BEM ALTO: verdadeiro
_ EU ME AMO!!!...
Ser livre é viver como uma criança que não se preocupa com o que vão dizer ou pensar, não se comparar e saber perdoar....
Ser livre de verdade é ter a capacidade de fazer o que se quer sem medo de errar ,experimentar, se desafiar ...
Ser livre é viver de verdade a plena felicidade com o pouco que se tem ,sem prejudicar ninguem ,não abandonar quando cativar....
Ser livre é ser gente que se entende e se compreendem em qualquer situação ,dialogar ,confiar para juntos aprender a amar..
A verdadeira liberdade é aquela que não precisa provar...
Se às vezes dizem dentro de ti está uma criança ferida, não reprimas as palavras.
E se eu dizer dentro de ti falta conhecimento e suporte de pensamento consciente perante situações adversas.
Assim o faço pelo crescimento e não o vitimismo.
Verdadeiramente real racionalizar a palavra ferida por acontecimentos negativos reprimidos pela falta do medicamento da lucidez das palavras.
Em minha mente há um hospício,
onde neurônios são libertos,
fazendo a festa em vãos desertos
e contê-los são ossos do ofício.
A jaula do Perfeito
Não te escondas em camadas
Com o artifício de buscar a perfeição,
Ser natural é a porta da liberdade
Já o Perfeito, uma jaula
Que você divide com a Ilusão.
Três coisas após o estágio não me saem da mente, a primeira tem a ver com a filosofia de Sócrates que dizia dele mesmo “só sei que nada sei”, deixando claro que não precisamos pregar verdades. A Segunda é relacionada à polifonia, na qual é forjado o nosso eu. E a terceira estaria ligada ao pensar Freudiano ligado ao saber ouvir e observar, onde Freud apud Dra Waleska Fochesatto diz: (...)Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir fica convencido de que os mortais não conseguem guardar nenhum segredo (IBIDEM,P.78-Caso Dora).
Precisamos sair da ditadura citada na música de Chico Buarque e Gilberto Gil, cálice(cale-se). Ouvir e, a partir dessa ação encontrar a forma adequada para a transmissão de conteúdo e a viabilização da educação, mas também, sair da pretensão de que libertamos, de que ensinamos.
Ninguém precisa de que digam o que fazer, precisamos de educadores que ajudem na leitura das realidades e depois disso, então, o educando estará apto a intervir ou não na situação que por ele foi analisada. Chega de estupros filosóficos, escravização em nome da liberdade.
Julgando um livro pela capa
Pra que me rotular?
Nunca me rotulei para querer fazer isso por mim.
Suas expectativas foram frustradas e agora você me culpa,sem sequer eu tenha tido culpa.
As coisas são transitórias,passageiras,mesmo um erro meu não me torna toda a culpa...
O poema é um bom amigo. Ouve medos, segredos.
Ressignifica traumas, frustrações.
A cada palavra, um respiro.
Na superfície de um oceano de inquietações.
Os versos entendem o que a alma silencia.
Transformando dor em flor. Tristeza em pôr-do-sol…
Compõe e eterniza a felicidade de um momento.
Escrevo por que um anjo sussurrou-me ao ouvido:
_Vai, escreve. Escrever traz calma, derrame a sua alma.
Em um mundo regido pela ignorância, quão grande seria sua resiliência para lidar com o fardo da inteligência?
O conhecimento liberta!
Mas entre ser L I V R E e ter P A Z, na segunda opção o "S A B E R" fica espremido demais....
“A dor útil é a chave que lhe foi dada para libertação do seu cativeiro, mas você é quem decide quando irá usá-la”
Ney P. Batista
Nov/14/2016
Jamais permaneça naquilo que te prende, te sufoca ou te limita. Que você saiba soltar tudo aquilo que é improdutivo, esteja aberto(a) para o novo!
Te permita fluir com a vida, com as mudanças e com as transformações.
Deixe ir o que não te faz bem, não se prenda!!
"Quando me desencontrei,
sentia o que não compreendia,
mas era como água,
pra quem tem sede,
liberdade,
pra curió voar,
um desejo,
assim meio perdido,
buscando abrigo,
onde parar."
Entre a sombra do teus olhos
De algum jeito avistei a tua alma
Sombria
Teu amor doente
Choro recorrente
Alma incerta e vazia e vaga e obscura
Ao mesmo tempo tão pura
Que é cura para a vida
Que almeja ser vivida
Vivida com liberdade
E sinceridade
Como posso amar algo que nunca me pertenceu
Onde a ilusão do amor sempre prevaleceu
Talvez isso não nuncaaconteceu
Lembro-me dos momentos que passamos juntos
Como droga me viciei
Nas lembranças do teu amor
Que nunca me pertenceu
Todos querem ser Artistas.
A Arte é como uma Mãe.
Pois vá fazer arte! Para ver se você não apanha.
(Nepom Ridna)
Sinto a ilusão da manifestação do homem. Transvestida de verdades que me acorrentam ao tronco da aflição. Sou escravo do meu tempo, livre, iludido pela realidade efêmera que me empurra para minha prisão.
Vejo luzes que dão formas as correntes da escravidão.
Vejo pássaros como sombras de uma utopia libertária refletida na imaginação dos cegos.
Ouço gritos dos medrosos ecoando no vazio real, presos nos delírios de uma vida real.
Fujo das amarras da realidade. Saio da caverna criada pelo homem, adentro a prisão da libertação. Minha razão se funde a alma, na mais pura razão. Os sentidos fazem sentido, dentro dessa prisão. Longe das amarras, sou livre para enxergar a luz da libertação.
Independente das marcas que o mundo nos causar.
Se houver uma luz para nos renovar; haverá vida.
Enquanto houver vida, haverá esperança.
(Nepom Ridna)
Se eu morrer durante uma forte tempestade. Com chuvas relâmpagos e trovões; terei uma morte regida pela mais bela Orquestra Sinfônica.
Algo menos; será somente um momento fúnebre cotidiano.
(Nepom Ridna)
