Poema da Geladeira Elisa Lucinda
A ROSA
Tua beleza selvagem
Mais parece com a brisa
Que a todos escravizam
Ao ver a tua imagem
És bela na primavera
És mais bela no verão
És simbolo de uma estação
Que as outras sentem invéja
Tens um aroma constante
Teu perfume é natural
Tua forma escultural
É algo impressionante
És simplesmente uma Rosa
Simplesmente rosa és
Orgulhos dos menestréis
E rima da minha prosa
Não importa o jardim
Onde ora estás plantada
Por todos serás amada
Principalmente por mim
Quando queremos demonstrar
Muito carinho por alguém
Mesmo sem ter um vintém
Uma Rosa podemos dar
Se alguém amou na vida
Uma linda cabrocha
Logo compara com a Rosa
Amada e muito querida
Quando Deus criou a Rosa
Deu-lhes pétalas como mando
Deu-lhe perfume e encanto
E uma vida gloriosa
Numa festa ornamentada
A noiva muito contente
Leva um buquê certamente
De Rosas bem perfumadas
Rosa tu és com certeza
Simbolo do amor, dos amantes
Dos poetas inconstantes
Que amam tua beleza
O despertar dos cantos das aves
anuncia o nascer do sol,
que irradia luzes e vozes,
que acorda todas as frases ocultas
em oração.
Tudo esse sol ilumina e,
por mais que seja tardia
sua presença,
a ausência não permitiria
admirar a beleza dos seus traços
e seu canto de rouxinol.
A paz surge em dias como esses.
Mas, a mente acostumada ao dissabor
a beleza do amor logo esquece...
Guerra e paz
As vozes da guerra sufocam
as súplicas de amor
dum coração tão machucado
em plena mocidade.
De nada adiantam as preces
pois os canhões rugem nervosos
nos campos e nas batalhas.
A ponte que levava a uma nova esperança
se incendeia com a morte
da compaixão e, as feridas,
tão expostas,
esvaem as emoções
nas poças de sangue.
Ideais são capazes
de movimentar exércitos
inteiros,
sedentos pela perspectiva
da vitória.
Numa guerra ninguém é gente,
nem sente pena dos outros.
Só peço, meu Deus,
uma gota de chuva que seja,
que lave as trincheiras,
esvazie os campos
e nos traga paz.
LIBERDADE
SER LIVRE É
NÃO ABUSAR DO SEU LIVRE ARBÍTRIO
RESPEITAR A OPÇÃO DE VIDA DOS OUTROS
É SER HUMILDE
É SER CARIDOSO
É SER INSTRUÍDO
NÃO TER IDÉIAS PRECONCEBIDAS
É AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
O ULTIMO ADEUS
Para onde vais?
porque não ficas?
vais pra onde, homem de Deus?
porque desprezar tudo que é teu?
que caminho irás seguir?
vai tornar-te um fariseu?
vais ser errante talvez?
ou um bom samaritano?
só sei que vamos sentir
tua falta, teu calor
tua história bem contada
que talvez você passou
se era verdade ou não
mas nos emocionava
um ria, outro chorava
com os lamentos teus
com as tuas aventuras
que talvez aconteceu
vais, pois o destino é teu
nas encruzilhadas da vida
acena-nos o ultimo Adeus.
SEM TI NADA SOU
Senhor aqui me encontro
na condição de pecador
busco na tua misericórdia
a paz e a concórdia
e um pouco do teu Amor
Sei que não sou merecedor
nem de um terço do que me dás
mas eu busco Senhor, aproveitar
ainda mais a vida melhorar
nessa oportunidade impar
Dai-me meu Deus
força, coragem e disposição
para que eu suporte sem rebeldia
as dificuldades do dia a dia
com fé e amor no coração
Oh! pai de todos os pecadores
que perdoa incondicionalmente
que não pune e a ninguém castiga
que trabalha sem sentir fadiga
hoje, amanhã e eternamente.
SEM ILUSÕES
Sou uma miragem
Sou uma ilusão
Sou o pó da terra
Poeira desse chão
Sou um pobre verme
Que vive rastejando
Por dias melhores
Vivo clamando
Não produzo aquilo
Que é necessário
Vivo carregando a cruz
Do meu calvário
Sofro sozinho
Minhas desilusões
Mas tenho vivido
Muitas emoções
Da vida só se leva
O bem que se faz
O mal só faz mal
Só nos leva para trás
Não tenho vergonha
De confessar-me vagabundo
De passo em passo
Percorro o mundo
Mais experiente
Agora eu sou
Em busca da morte
Há muito estou
Não tenho ilusões
Quanto a felicidade
Pois na vida tudo passa
Ficando a saudade
Eu sei que não valho muito
Mas a vida vale ouro
Quando a morte me levar
Por favor nada de choro.
Uma porção de palavras,
mal lavradas
e sem métrica
formam uma festa
de significados no papel,
pois rimar céu com mel
é muito fácil,
mas fazer um desabafo
dispensa até mesmo
a lua sem véu!!!
Envelhecem as estações e as pessoas,
mas as lembranças conservam
as mesmas faces do que se foi.
Uma criança, um adolescente,
uma amizade inconsequente,
uma outra vida que já não é minha,
um outro tempo, com outros dias,
com outros rostos
e que já passou...
A janela aberta permite a vista
do resquício do que fora uma manhã.
O tempo descansa e sossega
o dia que o sol entrega
à uma outra noite sem cor.
A vida já não é tão viva...
Os sonhos mais parecem prantos...
Tanta gente e tanta reza...
Tantas vozes e tantas preces...
Quando o que falta é só um pouco
de mais humor...
O tempo marca nos rostos
o preço pago pela vida,
até que chegue o dia
que o tempo, por fim,
acaba...
Numa noite escura
a fogueira é testemunha
do lamento da viola.
E o fogo crepita
e a viola chora
o quão quente é a paixão.
Mas o dia chega
e a lembrança
da noite anterior
não passou de ilusão
que a pinga
a voar a mente
sempre deixa...
A vida é mórbida
para quem não tem
o antídoto para a dor
que é viver.
Sofrer?
Não é bem isso...
Está mais para lamento
existencial...
Afinal, estamos
aqui, no mundo,
para quê?
As peças de muitos
esquecidas aos poucos
formaram a vida
que hoje sou eu.
O jogo de alguns
é o lamento de tantos.
A morte pra uns
é a vida dos outros.
Infinitamente
os mesmos passos
se repetem
no futuro.
O menino de hoje
mal sabe, mas
sua história
é só um esboço
do que algum outro
já foi.
Ninguém é totalmente imune
à própria loucura
e quem o diz se engana,
posto que a pseudo sanidade
é vaidade profana que corrompe,
mas a demência revela
o prazer de viver até
os últimos instantes de cada idade.
Não é a singeleza do momento,
mas a intenção sincera do autor
imortalizada nas preces,
de um outro tempo,
quando viver era mais simples.
Ninguém me conhece tanto a ponto de saber o que exatamente me machuca. E ando me machucando com coisas que nem a mim pertence. Sempre fui o tipo de pessoa que encara tudo com um sorriso no rosto, mas que acaba chorando antes de dormir, porque é na hora em que recosto minha cabeça sobre o travesseiro, que acabo entendo a intensão por trás de cada palavra,por traz de cada atitude, as pessoas as vezes são tão ruins,por que enganar,trair,magoar,sempre se fazendo de amigos siceros, não é verdade?
Até mesmo sem querer, elas nos ferem.por que as vezes nos colocamosno lugar da outra pessoa que esta sendo ,traida enganada.e se respeitamos o livre arbritrio temos que nos calar. e isso dói na alma!
Pra não chorar, eu fico de mau-humor, e quando isso não resolve, eu desabo, nada melhor do que chorar dentro do quarto, sem ninguém para ver a dor que escorre pelos meus olhos,
a vida é tão simples,tão linda,pra que e porque trair e magoar?
ninguém é obrigado a viver junto,se não gosta mais,
se não quer mais, libera a area tem quem quer!
porque uns acham que eles tem direito a tudo,e o outra não tem direto a nada?
uns quer passar a vida pulando de ganho em ganho,e quer que os outros se mantenha em cativeiros por eles
direitos iguais benhê...quer ter liberdade? ser feliz?
o outro também quer ok?
ainda bem que eu tenho vc!
Perturbação
Eis que se abriu a primeira cortina
Nada vi naquele palco
Fiquei a espera e observando
O velho tecido que não sacudia.
Eis que se abriu a outra cortina
E nada vi naquele palco
Escutava a música de fundo
Inalando o mofo que ali envolvia.
Eis que se abriu a terceira cortina
Nada vi naquele palco
Um zum zum zum acontecia na plateia,
Reduzi-me a ler o encarte da peça de teatro.
Eis que se abriu a última cortina
Novamente, nada vi naquele palco,
Agora havia um silêncio aterrorizante
Mas era esta, a peça no teatro.
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