Poema da Geladeira Elisa Lucinda
Tenho ouvido muitas histórias, crianças tão pequenas com vidas tão sofridas. Elas não são o problema, nada fizeram, são vítimas de um mundo cruel, filhos de pais que não sabem como educar, que não conseguem separar os seus relacionamentos amorosos e desamorosos da vida de um presente de Deus.
Nenhuma criança pediu para nascer, talvez os pais também não tenham pedido para ter filhos, mas os filhos chegaram, eles existem, precisam ser amados, precisam de limites, precisam de alguém que lhes transmita segurança, harmonia e esteja presente em suas vidas.
Impossível compreender a falta de sensibilidade do ser humano que deixa a margem da vida filhos que não pediram para nascer e nasceram!
Seres humanos assim, não merecem esse presente chamado vida.
Existem pessoas que não conseguem diferenciar entre "ter amigo e ser amigo," são pessoas que procuram por seus amigos nos momentos de dificuldades mas nunca estão presentes na dificuldade do amigo, passou a crise, passou a amizade, isso é se aproveitar da bondade das pessoas.
Toda vez que alguma pessoa nos faz sentir decepção por suas atitudes, quando você pensa, poxaaa vida, cadê meu amigo, minha amiga? É sinal de que algo não esta sendo recíproco, é sinal que você esta dando mais que recebendo, a decepção, o vazio, o não entendimento de porque meu amigo não esta comigo, é um alerta de dentro do seu coração, tipo, "combustível em reserva." Algo precisa ser mudado, precisa ser sentido. Sem companheirismo, reciprocidade e sinceridade não existe troca verdadeira. Não seja abusivo e não se permita ser abusado, esteja atento as pessoas que estão com você, se inclua entre elas e faça algo por quem realmente mereça seus cuidados e se permita ser cuidado.
Quando um relacionamento provoca mais dores e decepções, tristezas e frustrações, do que alegrias e prazer é sinal que precisa se atentar para essa frase: "será que vale a pena doar sem nada receber?" Será que vale a pena sofrer por quem não valoriza nosso sentimento?" Cabe a cada pessoa refletir, cabe a cada pessoa dar um basta ao abuso, as pessoas que se aproveitam de você e não lhe valorizam.
Pense nisso, se doe, mas saiba receber, receba e se doe, isso é reciprocidade, isso faz bem para alma.
Tenha as mãos abertas para que dela saía tudo que não lhe pertence ou que você precisa deixar ir embora, mas mantenha as mãos abertas, pois mãos abertas recebem e levam direto ao coração.
BIOGRAFIA
Antonio Ramos da Silva
Antônio Ramos da Silva
Nasceu em 19 de setembro de 1960 na cidade de Brusque (SC). Vive e trabalha em São Bento do Sul (SC). É Professor, Radialista, Escritor, Ativista Cultural, Historiador e Poeta. Graduou-se em Ciências Econômicas, pela Faculdade De Plácido e Silva – FADEPS – Curitiba (PR) (1984). Pós graduou-se em Gestão Financeira, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR - Curitiba (PR) (1987).
Em suas atividades em exercício é Presidente da Academia de Letras Infanto-Juvenil para Santa Catarina Municipal de São Bento do Sul (SC) e membro da Associação Internacional de Poetas para São Bento do Sul.
Idealizou, planejou e executa o projeto “Diferente Sim, Indiferente Não”, e “Oficina de Poetas” em São Bento do Sul (SC).
Recebeu a Medalha do Mérito Cultural Dr. Arthur João de Maria Ribeiro - 2013, concedido pelo Instituto Montes Ribeiro e o Troféu Escritor Osvaldo Deschamps de Literatura e Artes - 2013.
Publicou: 30 títulos, entre poesias, textos, diálogo e história.
Sua voz
Ouvir-te Oh! Meu amor.
É como o meu ser,
se conectasse a velocidade da luz
em melodias e sons
e sentir meu interior emergir.
Voz que encanta e me seduz
num bailar de silabas soltas;
num entrelaçar
de uma paixão envolta.
Seus sons. Oh! Meu amor.
Aquele que sorrateiro
foge de teus lábios
como brisa leve,
e repousa em meus ouvidos
como labaredas de fogo.
Deixa meu corpo fervido
e me chicoteia suavemente.
Abriga-me em tua doce euforia.
Quero ser melodia;
num arranjo só me inebria.
Faça-me frequência
e única sintonia.
Seu som me capta
e de amor castiga.
Varre as malditas palavras
que não ouso escutar:
Infelicidade, dissabores, desarmonia.
Eu não canto decepção estagnada;
aquela que fazeis dele pranto
e no canto da alma se fez pó.
Não quero mais desamor
disso eu tenho dó.
Vida se canta numa nota só.
Amor!
Banheira sem sais
Chovem lágrimas.
(finas gotas cristalizadas).
O tempo chora lento.
Arrebento; ouço
sentimentos invernais.
Um deserto nas mãos.
Aflição guardada no peito.
Água doce banheira sem sais.
Poesia banha no leito.
Em brasa a saudade arde.
Não há caminho e nem eito
numa busca covarde.
Avessos de mim revirados.
Passado de ti esquecido.
Trago-te no coração tragado.
Desilusão que me invade
sorvem água, impurezas...
dos meus olhos resguardados.
Solitários, derrama na face esquecida.
Frases de poemas amarrotados;
bebida amarga; engolida solidão.
Não há remédio que cure feridas
de uma perdida e picante ilusão.
Ser real
Se pudesse
esfoliar a alma;
rasgar a roupa,
tirar a fantasia.
Desnudar o corpo.
O que será que sobraria?
Voltar ao ventre...
e em nascente silêncio ficasse
sugando o liquido que somos.
Energia realmente.
A essência!
A fragrância.
Sem casca.
Grafado
Disseste que sentes faminta,
quer por que quer
minha pele sorvida.
Habitat onde escreveras o teu amor.
Na duvida despetalei as margaridas.
Escolhi o meu querer.
Nem pensei.
Não me perdi.
Nem quis adivinhar.
Na pele grafei:
"Amor por ti".
Faço o teu para os outros.
O que sobrar é teu.
O berço macio da vida é a nossa paz interior.
Lago manso onde repousa a nossa realidade.
Prometa-me
Uma doce mentira
é melhor que uma
irônica verdade.
Prometa-me.
Diz que sim!
Deixa-me ser o que te sinto.
Ter o que te escrevo.
Moldurar o ter e o ser
ao meu modo.
Sê-lo-ei feliz!
Solitária janela
Aquartelei minha alma a eternidade.
Escrevi o amor nas arestas do coração.
Em perene partida semeei o adeus
num pedaço de chão.
Ah! Quanta saudade.
Olho para trás aquela solitária janela.
Triste e abandonada.
Espelho das horas quietas.
Lenta a vida carrega.
Acendo o tênue pavio em espera.
Trafega, navega nos meus desertos e mares.
De carona na vida
ilha-me os sentimentos tragados.
Elos
O que atrai não é a casca e sim a composição. Uma árvore frondosa se cortada podemos aferir a sua maturação.
Pessoal, se alguém falha no seu caminho, nós que consideramos irmãos uns dos outros devemos corrigir a pessoa em amor e com toda descrição e com toda humildade e também devemos ter cuidado para não esquecemos de olhar a trave nos nossos olhos, para que assim possamos tirar o graveto dos olhos do nossos irmãos. Se nós ajudar uns aos outros assim estaremos obedecendo a Lei de Cristo. Já as pessoas que se iludem pensando que são importantes, quando, de fato, não é, ela engana a si mesmo e não reconhece por causa do seu orgulho. Cada um procure examinar a si mesmo, vendo o seu modo de agir! Se ele for bom, então a pessoa pode se orgulhar do que fez, sem precisar comparar seu modo de agir com as dos outros. Porque cada um Cristão é necessário que carregue a sua Cruz.
Pela graça de Deus nós somos salvos.
"Humildade nem sempre é pobreza; e riqueza nem sempre é ostentação.
Caso contrário, todo pobre que ostenta seria VISTO COMO rico;
e todo rico que é humilde SERIA VISTO como pobre..."
'OLHAR'
Vejo horizontes
nesses olhos
perdidos.
Inquietude e
chama que me
chama nas noites
que vejo. E a
vontade de
mergulhar por
trás dessa óptica,
deixa-me pássaro,
cantando aos
quatro ventos,
poesias enigmáticas.
Não vou falar o que penso,Vou falar sobre mim ,Por que? eu quero. Meu nome é Clara "isso será tem óbvio"
Apelido "Strange,dark,mály,vandinha"
Nesse momento tenho 15 anos "pouco importa para você".
Estou escrevendo aqui porque meu blog ta chato.
aahn, Sou de guarulhos-sp
Não vou me descrever totalmente porque não quero procurada por pessoas e nem estrupada :).
Logo mais vou colocar alguns frases "qe não são minhas mas eu gosto e ponto"
Então ate logo valeus
Que a poesia seja celebrada com bela musica e uma bela interpretação!
E o poeta escreve o que seja visto ou previsto,vivido com o tempo.
As frases brotam como as pingos das nuvens que desgruda ao cair no chão, como o momento que passa.
Tantas pessoas que passam e o tempo leva tão distantes o agora.
Que o tempo não leva tão longe meu presente para fora.
Nas poesias, os finais tão lindo que não seja só para rimar com o circulo do inicio da frase
Mas sim para ser real com vivido uma redonda vida do ser.
Inserir ar nos pulmões, inspirar o ar e saber que estamos assim vivos e tantas recordações que passam,passado agora.
Prelúdios necessita uma parada para escrever, Desfecho das palavras agora,bonita alegre comece nossa historia.
'RETRATOS'
Olhares fixados na Nebulosa que dá vida. Sorrisos obscuros, talvez verdadeiros. Abraços gigantes, protetores, outros singelos. Mãos escorregadias. A meia órbita exige uma corrente que comove uma nova linguagem. A fóton miragem é sempre imitante. Assim como os vasos ornamentais, o melhor alvo tem que ser lapidado, trabalhado com as mãos. Refeito às suas indisposições.
O passado congelado. Vivificado com suas folhas sob o chão de lama. A trilha encontra-se letárgica, atônica. E os pássaros voando sob o céu fatigado? A lagoa onde reavivávamos a vida ainda resiste? Nessa outra, o violão fala diversas possibilidades: harmonias, melodias, melopeias. A 'nova criatura' reflete o nobre, o profano, a vida, a morte.
Capturando estrelas, profundezas. Em cavernas colecionando meteoros. Andando descalços. Desnudo. Confuso. Sorrindo. Algumas dizem adeus, esclerosadas com o acético do tempo. Exteriormente cabulosos, mas na alma, uma infinidade bucólica, sementes, lembranças.
Não queremos perspectivas, esboços, formas livres, abstrações ou tampouco efeitos caóticos. Queremos paraíso, Ícaro. Desvenda-nos a cada olhar turvo. Faz-nos ausente, presente, poeta, singular.
'REENCONTRO'
Serei neurastênico ao vê-la. Esguichar-me-ei pelas ventanas como um louco paralisado pelos terremotos vivos. O relógio amordaçado falará aos quatros ventos enquanto ficarei na calçada ambígua.
Afundarei silente, ruidoso tal qual um quarto escuro, exceto pelo cintilar das insônias. Descobrirei textos frágeis e não sonharei palavras. Saudarei raios, trovões, penúria, chuva, sete mares.
A luz que nascera na maternidade se tornará rupestre, corpo celeste e o escalar das montanhas será avesso. O elo, com sofreguidão, irá distanciar-se do intermitente alvo. Dizer 'adeus' sempre foi atrito, dilema. Não mais que um bocejar: desconforto!
Sobre você
Eu queria escrever sobre você
Já me disseram que não sou boa com as palavras
Talvez seja a minha ironia que desmantela a minha escrita
Escrever sobre você é demasiado complexo
É como arrancar da cartola um coelho
zombar e criar ilusões com o nada
Com essa mágica, a mim, devem respeito
Descrever as partes físicas, as mãos pequenas
nariz pontiagudo, corpo roliço
andar da preguiça
algum encanto sempre fica
As palavras que sussurradas, saídas dos finos lábios
têm leve doçura, mesmo embaladas pela língua ferina
Os olhos não se fixam, sempre olhando de menesgueio
com certo galanteio
buscando solicitude de alguém por perto
não do meio
Em você todo o brilho do físico se perde
perante o seu interior, a civilidade, o zelo
O carisma como se doa e comunga socialmente
amparando, franqueando os necessitados
sem "cobiçar", como se estivesse em Calcutá
voluntário do bem com posses alheias
Um perfeito filho, sonho de toda mãe, homem com "H"
garanhão de pasto
Com as noras, não deixa água aos sedentos, faltar
Relutante às datas comemorativas
mas não falta pro jantar.
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