Poema da Geladeira Elisa Lucinda
Se a vida é um caminho entre dois pontos,o nascer e morrer. Não a cruze como em uma reta, aproveite ao máximo através de uma parábola.
Agora se ela vai ser positiva ou negativa, só depende de você.
Olho e não vejo, vejo e não enxergo.
Enxergar e ver, palavras básicas, mas com significados distintos!
Imagino o Eterno nos dizendo; E ai filhinhos quantas coisas boas vocês fizeram por ai? E nós responderíamos; Muitas Senhor. Então o Eterno indagaria; Mas quanto amor vocês colocaram no bem que fizeram? Então garanto para vocês que muitos de nós ficaríamos sem resposta.
Não que o homem que não chora não tenha coração,mas o homem que não chora muitas vezes deixa de usá-lo.
Um certeiro destino para todos nós, sem exceções. No dia em que nós visitar-nos a nossa sepultura só as coisas de valor eterno que adquirimos espiritualmente irá nos salvar; coisas de valor eterno.
Quando a alma não é pequena o coração abranda e se abre.
O medo desaparece e a gente renasce e a vida tece
O abastado não prioriza a riqueza, esta é consequência; como o sucesso, mas o real é buscar constantemente para encontrar-se.
Amar é agora! Em todas as estações o amor é morada.
Entre em primavera sempre pelas mãos do vento, teu pólen pousará em outra flor dormente a esperar-te. És parte!
Em mim, faz morada fracionadas lembranças; colhidas, guardadas, aromatizadas, grafadas, sufragadas; trazem a mim teu nome Flor.
Nada mais pueril encher o cesto com frutos de sementes não plantadas;
comemos o que produzimos com sabor doce do mel.
Sinto-me criança quando deslizo minhas mãos
sobre as folhas brancas da alma registrando minha evolução.
Minha inspiração advém do silencio provocado na alma,
bebido com vinho gole a gole, degustado e reservado até a última gota.
Tantos interlocutores autores, poucos executores.
A vida necessita conjugar o verbo fazer como ação.
São tantas as marcas que a totalidade da alma está mapeada e tatuada.
Aceitá-las, caberá espaço para te abrigar.
