Poema da Geladeira Elisa Lucinda

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Frequentemente sou compreendido por quem não me conhece e incompreendido por quem me conhece.

Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida.

Artur da Távola

Nota: Trecho de um texto do autor.

A perda do pai começa a nos ensinar o valor do tempo. O que não fizemos, a visita e o gesto adiados, a palavra não dita, a compreensão não exercida, o papo azeda, a advertência desdenhada, o convite abandonando sem resposta, o interesse desinteressado, tudo isso volta, massacrante, cobrando-nos o egoísmo. O tempo deixa de ser exercício de desperdício gratuitos e começa a se transformar num bem maior: o que ensina a arte de uma convivência que com ele nunca se soube exercer e, já, tempo não há de recuperar.

A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir e entender. E....nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são CAPAZES.

Artur da Távola

Nota: Trecho adaptado de um texto do autor.

Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suportá-lo depois.

Abrir caixas, cestas e pacotes aos poucos é mergulhar na fantasia... A vida e o futuro são essas caixas que vamos abrindo a cada dia, sem saber o que há lá dentro, sorriso ou frustração.

Sou de opinião de que não se devia desprezar aquele olhar atentamente para as manchas da parede,para os carvões sobre a grelha,para as nuvens,para a correnteza da água,descobrindo assim coisas maravilhosas.

Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternura e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.

Artur da Távola

Nota: Trecho de um texto do autor, muitas vezes atribuído erroneamente a Carlos Drummond de Andrade.

A afinidade não é o mais brilhante mas o mais sutil, e delicado dos sentimentos. É o mais independente. Não importa o tempo, as distâncias, quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.

Artur da Távola

Nota: Trecho de um texto do autor.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.

Artur da Távola

Nota: Trecho de um texto do autor.

O doloroso na política é que, nela, ninguém procura se ampliar na direção do melhor do outro, e sim reduzi-lo à dimensão menor de quem julga.

Pessoas vão se transformando em peso para o mundo. Acabam com dois mil quilos de indiferença, desagrado e solidão.

Certos graus de amor só são perceptíveis a partir da impossibilidade de se exercerem ou da ameaça de não poderem jamais vir à tona.

Lucinda na luz brinca,
Pobre Lucinda um dia perdeu sua vida,
Com toda a violência no mundo, sofreu mais uma vítima,
Tão nova, é uma grande injustiça,
Era o que seu pobre pai sempre dizia,
Hoje ela brinca com os anjos,
Sorrindo em completa alegria,
Esperando algum dia chegar sua amada família.

Inserida por EternalBlackCats

A CERTEZA DO TEMPO

Quando a noite o silêncio ensurdece e
A solidão é apenas mais uma praga.
O relógio, infame, a negra renda tece
Sudário de ouro, cobrindo a adaga.

E do fundo da cisterna úmida e fria
A dor da existência amofina a cerne
O pêndulo nunca trouxe paz e alegria
Necrose dos ossos!_ Vigia o verme!

Julga incivil meu dialecto de vil poeta...!
Espera, então a insanidade da velhice...
Onde o tempo é morte. Lenta. Mas certa!

Quando já não há sol nem luz no nascente
Tudo é tal e qual quanto fora sempre...
Fastio penoso. Apatia. Fim decadente!

Hoje é o dia do meu aniversário! Parabéns! Parabéns! Ah, ah, ah. Gente eu não sei vocês, mas eu adoro fazer aniversário. Para mim, ele deve ser uma homenagem aos anos passados, as nossas poucas tristezas e muitas, muitas alegrias! As nossas lutas e as nossas vitórias! As pedras que encontramos pelo caminho e aos grandes chutes que demos nelas! A família que construímos e a felicidade que elas nos deram. Aos amigos que conquistamos, aos sonhos realizados. É um dia especial, sim! Por isso estou feliz por mais um dia do meu aniversário! 69 anos bem vividos! Espero poder comemorar os meus 70 ao lado de todos vocês, pessoas maravilhosas que conheci aqui! Obrigada a todos por terem me recebido com tanto carinho!

Choro!

Sem ninguém perceber
Pois é choro da alma
Que ninguém pode ver

Choro!

Por não estar com você
Por sofro por ti
Sem ninguém perceber

Choro!

Não por você
Mas por aquilo que sinto
Sem você perceber

Choro!

Não por causa de dor
Mas choro por algo
Que alguns chamam de amor...

Simplesmente Sertão...

Ser tão belo,
Ser tão maravilhoso,
Ser tão grande,
Ser tão gostoso.

Ser tão meu,
Ser tão seu,
Ser tão dela,
Ser tão fera.

Ser tão cruel,
Ser tão distante,
Ser tão gigante.

Ser tão calado,
Ser tão apaixonado,
Ser tão... Simplesmente sertão!

Após tomar uma decisão que não lhe permite voltar atrás, a aceitação é o único conforto.

Em meio a dor e à felicidade da jornada que percorri nos últimos dois anos, eu aprendi a lição mais importante que a vida tem a oferecer e fico feliz por isso. Tudo o que temos é este instante.