Poema curto
Despidida
Meninu
Nuá segredo escondidu
Quando si tem pouco a ser dituai
Silencie púrum instanti...
Agora iscuti...
- É o coração!
Lembri-si o incontru é sempre nu Véu Duoiá
Capinando o Zóio
Meninu qui cê tá fazendo?
- Capinando o Zóio uai.
Mai pra quê homi de Deus?
- Pra nascê Flor!
- É pumodiqui em todo Zóio siscondi uma Flor
E toda flor tem qui ser regada
Assim como o Amor
Serpentina Colorida
Ocê nué um sonho,
É existência mais bela,
É a estrela sem nomi,
É fascínio e delírio
É o vazio mais preenchido
É pumodiqui ocê é a morada du Infinitu
PALESTINAMOR
Queremos la pAz
Uamor habitado
Quieremos
la seguridad de la vida
Humana entre ela mundo
REBELDIA
Num ato de rebeldia
Usei papel e caneta
Escrevi uma carta a alguém
Li um jornal
Numa luta contra o sistema
Troquei likes por abraços
Mensagens por olho no olho
Sentei com um amigo pra um café com bolo
Num ato de revolta
Escancarei a porta
Saí para vida.
INTEIROS
Só gosto do todo
Sem reservas
Sem pedaços
Já não quero nada partido
Sem meias verdades
Meias palavras
Meias certezas
Meias entregas
Nunca fui metade
Sem você sou inteira
Com você eu transbordo.
MINHAS ESTAÇÕES
Que nem meus outonos
Quando caírem minhas folhas secas
Nem meus invernos
Quando eu precisar que me aqueça
Tirem de mim a beleza de um novo dia de sol
Nem a delícia de ser visitada pelo beija-flor
Quando eu voltar a florir.
Poesia Alexandrina
Capturar inspirações
nas estrelas para escrever
a Poesia Alexandrina
que me leve a atrever
a ser inesquecível
na sua vida de um jeito
que você não imagina,
e com insuperável magia
que ninguém há de deter.
O último dia do ano
O último dia do ano é para você
deixar para trás tudo aquilo
que não foi tão bom assim
ou aquilo que não irá satisfazer mais,
Porque eu sei que se você quer,
você sempre pode viver em paz
e ninguém é capaz de te puxar para
trás.
Nascemos um para o outro,
entre nós existe uma
corrente real sem fim que nos
une ao mistério tal qual
o tesouro no fundo do rio
que ouvem o ruído
de uma lendária corrente,
Quem tentar nos alcançar
para o amor furtar
nunca será bem sucedido:
O Verão está próximo.
COMO NASCEM OS POEMAS
Poemas nascem do amor entre a caneta e o papel
Cada qual com a missão
De libertar a quem o lê.
Deixe um pouquinho de ti
Leve um cadinho de mim
Quem sabe assim
Eu cresça em você
E floresças em mim.
ACREDITO
Perguntaram-me se acredito em amor que dura pra sempre
Respondi que sim
Os meus são todos eternos
Os levarei pra sempre comigo
Vivos
Gravados com tinta no papel
Transformados em poema.
TROCA
Vamos trocar nossos saberes
Você aumenta meu mundo
Eu aumento o seu
Você me ensina a escrever
Eu te ensino a remar
Peraí! Eu não sei remar
Te ensino quando aprender
Amar eu sei!
Deve ser quase a mesma coisa.
PRECE
Ainda trago na boca
O gosto dos beijos teus
Meu corpo agradece
E quase faz uma prece
Rogando que seja seu.
DIAGNÓSTICO
Quando o olhar te trai
O corpo sua
A língua tem sede
A pele arrepia
Quando as pernas vacilam
Será doença ou paixão?
Indecisão!
Quem sabe são a mesma coisa.
MISTÉRIO
Entre o batom e o perfume
A montanha russa de hormônios
Nos vãos da doçura e da artimanha
Nem mil filosofias explicarão
O que se esconde em uma bolsa
E na alma de uma mulher.
DOS QUE PARTIRAM
Nesse mundo tão grande
Muitos passaram por mim
Uns deixaram saudades
Outros ensinamentos
Teve aquele que não fez diferença
E até quem mudasse minha crença
Você?!
Você ainda mora em mim.
Nessa noite de natal
Não quero ganhar presente
É melhor ser virtual
Do que ter um monte de gente
Vou tapar minha chaminé
Fica em casa, “Seu Noer”
Vamos deixar mais pra frente.
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