Poema curto
Eu e Eu ....
Eu, amor?
Talvez,...
Quem disse?!
tal foi?
Impróprio,
não entendo.
Tal foi,
Qual argumento?
Hoje?
Não sei...
Justo eu?
Talvez?
O errado?
O sempre certo,
nenhum,
o nada certo?
E seu primor?
Não sei,
e o justo?
Faceiro?
Eu?
Sou,
amor ...
PARTO
Meu partido não é POLÍTICO
É do poético que parto,
Não é do parto das ideias (Sócrates)
Mas parto das palavras (...da dor),
De meu coração PARTIDO.
(Arnaldo Toni)
Eu não jogo com o amor,
O que ele fizer eu assino,
Mesmo se não der certo,
Pego caneta e papel
E rimo.
Lágrimas são os olhos falando,
Que a dor que está sentindo,
É tanta que não cabe no peito,
Ta transbordando.
Podem ser loucos
Punks
Metaleiros
Ou simplesmente normais
Ser roqueiro
É vibrar com o riff da guitarra
O grave do baixo
O ritmo da bateria
Que arrepia
Contagia
Aumenta o som!
Let's rock all night
D'EXISTÊNCIA
Para viver, antes exista
Para existir, antes amor
Se preciso do teu amor para viver..
Renuncio a minha existência
De todos os artigos,
de todos os incisos,
de todas as alíneas,
eu prefiro você,
meu parágrafo único.
Jurei inúmeras promessas,
Inclusive as mais belas rosas,
Prometi que durariam eternamente
Como rimas e prosas.
Meu erro não foi jurar
algo impossível ou inalcançável
Mas sim, a ti.
folha que nasce
folha que cai
primavera que chega
e o outono se vai
mas existem aquelas
que nascem
e se vão...
com a maior vontade de ficar...
IMPROVÁVEL
E dei ao impossível o ar improvável do amor.
Ainda assim, assistiu, sorriu... Mas se calou.
Navego em ti
Sem medo de me afogar.
Perder-me em meio ao caos
Seria sorte
Desde que quisesses
Me encontrar.
Vício
À vício maldito este,
Que me levas a loucura,
Da morte que te cura,
No depenar da gravura,
Palavras ensaiadas,
Quentes cruzadas,
Dadas e pintadas,
Pelo sentir debruçado,
Há mesa sentado,
à vício maldito,
Que me impede de sair,
Enquanto não deixar escrito!
A PRIMEIRA FATIA
Deste bolo de sentimentos,
reservo a primeira fatia ao amor...
Todo o resto é paixão.
Somos aquilo que fizemos de nós.
As construções que edificamos em nosso interior, sejam elas motivo de orgulho ou não!
E inevitavelmente, somos aquilo que fizemos com o outro. Pois é impossível se construir sozinho!
Devíamos ter aulas de perdão desde o jardim de infância.
Essa sim seria uma grande matéria de cunho intelectual que faria de nós, seres humanos, muito mais úteis, capazes e felizes.
Perdoar não é um ato de bondade e sim de inteligência!
Carregar fardos é para os burros!
A poesia dos dias sem sol.
A melancolia das nossas dores de estimação.
A fé indômita nas coisas que não possuímos ou vemos.
A indulgência aos nossos próprios crimes.
E ao paradoxo humano que ora nos santifica, ora nos dignifica ao fogo.
