Poema Concreto sobre Rios e Mares
Embarguei no choro
Naveguei nos meus mais profundos mares.
Você de roupa de mergulho entrou junto, e tudo pareceu ser mais fácil.
A morte é além de cruzar o mundo, como amigos fazem nos mares; Vivem dentro um do outro.
Para eles as necessidades devem estar presentes, esse amor é viver naquele que é Onipotente.
Neste vidro/espelho divino, se vêem cara a cara; e suas conversas são livres, assim como puras.
Este é o conforto dos amigos, que pensavam que poderiam
morrer, ainda sua amizade e sociedade são, no melhor sentido, sempre presente, porque é imortal.
Saudade...
Saudade do teu cheiro, verdes campos.
Do gelo, azuis mares...
Saudade do calor, em acalantos,
Da serenidade destes lares
Saudade da risada franca,
Da corrida enamorada,
Pela disputa branca,
Na nossa imperial morada.
Saudade cinza do dia
Em que eu era uma,
E nos seus braços sem autonomia,
Me descobri bruma!
Saudade do multifacetado.
Que em um ato me desorganiza.
Infame,!Faço tu, sacramentado.
E a brisa se homogeneíza.
Saudade dos corpos santos,
Que em fagulhas incandescentes,
Evaporaram-se nos tempos,
E já não são mais existentes
..infelizmente.
Mares de Medo
Mundo coberto de medos!
De ouvir sua voz
(e de não ouvir)
De ter os seus olhos em mim
Dos seus olhos tristes de medo
Dos seus lábios fundos procurando os meus
Nosso ser se oculta sob breves risos de medo!
Sou um barco há deriva
sem remos nem leme
ao sabor do vento
e de outras mares
o vento que sopra
do sul e do norte
enfrento tempestades
e dias de sol
nas água serenas
nas águas revoltas
sou como um barco
perdido nos mares
procuro o caminho
para me encontrar
Enfrentarei os mares, os céus e todos os obstáculos a mim oferecidos.
Mas jamais deixarei de sentir este amor por ti.
Não me darei por vencido..
Momento vigoroso
Esse em que te encontro
Perdido em meu olhar
Entre marés,
Difíceis de alcançar
Como se de um oceano se tratasse
Á espera que nunca acabasse,
A firmeza
Com que conduzes o leme.
Leva-me a locais
Onde as lágrimas secam,
Onde o Sol nunca se deita,
Onde por entre nuvens espreita
E me transparece a calma,
Me acalma a alma.
Já fui a um sítio
Que tu nunca conheces-te
De costa voltadas para o mundo
Tu apareces-te.
Dás-me a força
A vida
Constróis-me os sonhos
E de forma sentida
Me fazes sentir especial
Como se algum modo espiritual
Me transportasses para um mundo melhor.
E nesse sitio,
Há um universo de sofrimento…
Mas descobri que não importa
As barreiras que tivermos que ultrapassar
Porque há um lugar
(Cá dentro)
Que não deixa que saias de meu pensamento
Um lugar onde existe
O eterno Amar
Onde sinto esse...
Momento vigoroso
Esse em que te encontro
Perdido em meu olhar.
CONTEMPLAÇÃO
Mesmo que se passe muito tempo,
de mim nada assim vai apagar-lhe :
as marés irão carregando si próprias,
o vento nem terá essa vontade.
E não poderei impedir de nenhuma forma
se me esqueça da minha tristonha feição.
Estarás indo para longe do mundo,
onde talvez todos os sonhos estarão...
Tentarei encontrar a estrela efêmera
para o teu esquecimento no meu coração,
que brilhará o teu passado numa memória
que estará longe da humana compreensão...
(Mas meu coração doerá só de lembrar
que os meus remotos olhos tão dolorosos,
estes nunca mais lhe contemplarão...)
Navegando
Buscando novos mares
Portos nunca aportados
Pescando sentimentos renovados
Navegando
Despedindo da mesma praia
Das velhas cadeiras
Do guarda-sol desbotado
Navegando
Soltando as amarras.
Deixando o sol entrar pela aba do chapéu
Que já se tornou roxo
Como naquela poesia
Navegando
Buscando o coração que ficou
Em algum porto do passado
Limpando as artérias desse coração magoada
Assoprando uma nova vida.
Navegando
Renovando
Libertando
Recomeçando
E recomeçando de novo
Mas jamais desistindo
Dos mares além
Dos sonhos em vão
almas hão de se encontrar
nos tempos mortais
nas horas cruéis
elas se completarão
elas rompem o intransitivo
explodem num clarão
fazem do pretérito imperfeito
um futuro mais-que-perfeito
se invadem num olhar
se cruzam na eternidade
se amam, se beijam e se entrelaçam
na aquarela de cores
hão de misturar
verde e o castanho
o céu e o mar
estão pintando uma bela tela
com cores vivas e intensas
num clima pueril e doce
puro e sincero...
Você tem o melhor de mim...
Os olhos, o abraço, o sussurro,
as entrelinhas, as nuances,
as marés, as estrelas
e muito
mais
.
.
.
TRATADO
A quem pertencem as águas
Das outras ondas dos mares frontais
Houve uma alma que a pacificou
Nas bravuras de tudo e mais.
Recordo o rei e seu cavalo castanho
Andar por cima das águas num milagre
Mas antes Cristo já sabia o tamanho
Do pecado de quem se sabe náufrago.
Beijado o dorso pela areia grossa
Imposta a pena das águas torrentes
Quando ordenar, alguém decerto possa
Tomar de seu os peixes doentes.
As ondas do tempo trouxeram teus barcos de volta para mim
como se as marés fossem fiéis ao nosso amor.
O mar que banha nossos sonhos, que flutua nossas vidas,
aprendeu a afogar a nossa dor.
Sagrado é seu sorriso que aquece objetivos e incentiva a amar, a vida, a terra, os mares e o ar.
Que não só ilumina mas também me faz lembrar de antigas canções e sinas, em que a vida é bendita.
Em que o amor e a esperança são mais que amigos, são como dois seres unidos, para perpetuar os mandamentos a quem devo, estar presente neste momento.
Sagrado é dividir contigo e outros entes queridos momentos divinos, de profunda felicidade que irão dar saudade no futuro, tudo se vai com o tempo e o que ficar é o amor, dor e outros ressentimentos devem ser esquecidos, não importa qual o motivo, somos jovens e do mundo nada sabemos, e o maior dom da juventude é o desejo de viver, crescer e amar; que isso nunca se vá em ti e em mim, podemos seguir vidas diferentes e de caminhos contrários, se ocorrer tal fato, que não se torne passado, e que não pereça o que nos tocou e fez sofrer as dores um dooutro. Sagrados são todos os momentos do início até o dia em que cruzamos o caminho e que sagrada seja a esperança de nossa amizade chegar ao nível da eternidade.
Tormenta
Que a magia dos ventos
Me traga contentos
Que o poder dos mares
Apague os pesares
E quando a chuva
A terra voltar
Possa me lavar, banhar, limpar
E o fogo
Me secar, esquentar, transmutar
Que quando meu corpo
Na terra recaia
Eu não recaia
Nas sombras de meus pensamentos
Ferido pelo que come
Numa inocente ação da gula
Nadei em mares de farturas
Sem pensar na tal gordura
Que viria a me machucar
Me culpando das luxurias
Numa decisão assim tão burra
De achar que jejuar é uma loucura
E pensar que tudo que a gente ver
Se pode comer e é pra devorar
Na ignorância dessa ação fui ferido
Pois nem era preciso ter comido
Se o pouco já podia me sustentar.
Oh marinheiro dos sete mares
Meu náufrago da solidão
Vou "hangariar" novos lugares
Para te guardar a embarcação
Neste abrigo não há luares
Mas tempestades de paixão
(hANGARIANDO BELEZA)
Enquanto meu olhar visualizar no horizonte os meus sonhos
vou seguir pela estrada, cruzando mares e rios,
invadir a mata, superar desafios
até finalmente alcançá-lo
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