Poema com Soneto sobre o meio Ambiente

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⁠A guerra do corpo

Esquerda e direta vão se atracando
Cada um contrário ao outro.
A cabeça fica no meio,
deixando a boca falar...

O ouvido escuta o bonito e o feio,
pois sua função é escutar!
O nariz sem ter onde se meter
solta seus suspiros...

Já os pés precisam andar,
se corre o bicho pega.
O bicho come se for ficar...

O corpo está todo dividido,
mas se não houver unificação...
O coração fica aturdido!

Maria Lu T S Nishimura

Inserida por marialu_t_snishimura

Eu vou apagar de mim;
todo esse sentimento inverso;
Na incapacidade de ser vivido;
Guardarei comigo, apenas os versos.

Da menina mais pura que já vi;
O doce encanto que exalas;
Pureza criada pela natureza;
Que fez morada em minh’alma.

O sonho que não passará de encanto;
Onde meu eu perdeu-se em teus encantos;
Sonhando o que não podia viver.

No fascínio do teu ser
Por deveras eu confesso,
tu serás eternamente, o meu mais lindo verso.

Inserida por wesleygiovanny

O seu sorriso

Se tudo está escrito e a gente já se viu
Meus olhos encontraram sua boca e caiu
Despencou em seu sorriso cor de mar
E me fez mulher de corpo nu te desejar.

Me entregar mesmo que de pensamento
E desenhar seu corpo sob olhar perfeito
Nas suas curvas me enrolar sem medo
E no seu peito desvendar nosso segredo.

És louco o destino que quer me falar
Te ver todos os dias e nunca te tocar
E em apenas um olhar te pedi pra ficar.

Mesmo que em seu suor me encontrar
Por nós dois juntos me apaixonar e
Por uma noite inteira a cama nos segurar.

Inserida por leticia_marconato

Codinome poesia

Renato Russo faria mais sentido se estivesse aqui
Nando Reis me prova que é na saudade
Que devo te encontrar quando não está
Ah se você soubesse minha forma de amar.

O príncipe virou um chato? E o sapo?
Talvez quisesse me dizer que é criança
Pois é assim que te conto que sou poeta
E o tempo que tenho é só para (amar).

Por onde andava? Eu como sempre atrasada
(Será) que o que tentei foi pouco? Em vão
Nesse tempo perdido ganhei sua falta.

Eu não sei dizer o que sinto, o amor real
Sentimentos em um congestionamento
Sou poesia lembrando cada momento.

Inserida por leticia_marconato

⁠A flor e o sol

Por céus e terras viajei
Vi o horizonte que inventei
Na esperança de saber
O que de fato, vim fazer

Ninguém sabia me explicar
E a angústia tomou conta do lugar
De repente ouvi o sol dizer
A luz está no silêncio que não faz

O girassol precisa de espaço para brotar
Iluminado é a força para esquivar-se
Céu é o limite para arte de se encontrar

Não adianta procurar um lugar
A felicidade é tão singela
Que pode passar por ela sem enxergar
Soneto: autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 25/08/2020 às 14:00 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠⁠CÉU NOTURNO

⁠Vem a noite no céu do meu roçado,
Posso ver as estrelas bem ao lado.
Não há postes, fumaça, impureza,
Só céu limpo, ar puro, natureza.

Parece até um quadro bem pintado.
E a Lua? Lado tão iluminado!
Vejo do telescópio, com clareza,
Via Láctea, céu limpo e beleza!

Constelação, cometa, meteoro…
Astrônomo? Sou mero amador.
Mas no cosmos, eu nada ignoro!

Céu noturno, imenso esplendor!
Tens noção do quanto te adoro?
Mais que os sóis e todo o seu ardor.

Inserida por RomuloBourbon

⁠Patagônia

No sul da América, eu vejo os Andes,
O navio para a Antártida a caminho,
Pelicano, pinguim, leão marinho,
Trilhas, estepes e montanhas grandes.

Raiar da manhã, clima que se abrande.
Ó, albatroz, canta e retorna ao ninho.
No fim do mundo, não estou sozinho.
À terra glaciar que eu viande.

Cruzei fronteiras, ó Torres del Paine,
Dos bosques, da floresta temperada,
Dos lagos e rios! Vida que se aplaine.

Ó, Perito Moreno congelada,
Vem com teu vento frio e nos amaine.
Patagônia, tu és abençoada!

Inserida por RomuloBourbon

20/02/2020

Esse dia pareceu - me especial,
mas talvez isso seja um mito,
pois não pode existir apenas um...
afinal todos os dias os são!

Em todo caso fiz uma oração
ao Santo Anjo de cada um
para que abram seus caminhos
e que tragam- lhes tudo de bom.

Numericamente o dois pode
O três, o quatro, o cinco, o seis...
Todos podem do um ao nove!

Daí, somei tudo e vi um oito
e infinitamente se propõe
na continuidade da linha, a vida!

Inserida por marialu_t_snishimura

A terceira guerra mundial

A terceira guerra mundial
fanfarrou intrépida, quieta
mas o mundo todo em alerta,
sob epidêmica virose fatal!

Pandemia da clausurada panacéia,
se viu enclausurada a economia
instituiu no universo a miséria
e todos ficaram sem companhia!

O pavor nas mídias alertadas
entre bilhões de infectados,
mortes insurgiam encomendadas...

Tudo por ganância e poder
em tubos de ensaios testados,
ameaçadora arma pra morrer!

Inserida por marialu_t_snishimura

Saga Do Herói

Quando nos agarramos às saudades,
sem dúvida, é porque nosso presente
está uma daquelas... bem fedidas...
Mas que fazer, Glorinha, que fazer

nesta hora tão sem pétalas, sem cores?...
.................................................
Talvez fosse melhor não ter nascido!...
Se bem que... como iríamos saber
que nossos males, nossas dores, penas

não valiam o heroísmo de sofrê-las?
...................................................
Por isso, minha amiga, vamos rir!...
Sim, — se possível — rir e gargalhar...

E agradecer a Deus que ao ser humano
lhe permite a bravura de lutar —
lutar heroicamente... e se enganar.
LA

Inserida por laerte_antonio

Aeróbia Musa

Ah, Musa, se te pego! Espera só!
Tu andas inspirando o meu vizinho, —
deixas-me só: jogado aqui sozinho
e levas a outro o teu borogodó!

Quase um mês de securas... não tens dó...
Tu me negas, safada, o teu carinho
e cantarolas desde bem cedinho
como a dizer que sou teu zé-coió...

Se bem que, ciúme à parte, fazes bem
em servir dois ou mais de cada vez...
Diz o adágio: Tem um o que dois tem.

Sim, fazes muito bem, aeróbia Musa,
saber de português, economês
e do quadrado da hipotenusa.
LA

Inserida por laerte_antonio

Somos Uma Só Carne...

Somos uma só carne, um corpo só,
uma só alegria, um só lamento,
uma baixeza, um alto pensamento —
a grandeza divina em nosso pó.

Somos Judas e a luta de Jacó,
o Balaão safado em seu jumento,
a Canaã de angústia e sonhamento,
tédio de Salomão, sofrer de Jó.

Somos Ana abençoada por Eli,
somos Tomé e aquele centurião...
e a bravura e a baixeza de Davi.

Somos a confiança de Abraão
no silêncio de Sara que sorri...
e as águas do Jaboque e do Jordão.
LA

Inserida por laerte_antonio

Tu És Um Homem...

Tu és um homem, não um pobre rato —
tu vieste do sonho para a vida,
da vida com o dom de renascida,
da vida que é um poema e não relato.

Tu és um homem, não um coelho ou pato —
tu vieste da Mão que te convida
ao retorno genial da mais subida
estirpe do nascido: além do fato.

Tu és um homem, esse vasto sonho —
o sopro constelado (sonho inconho)
na argila pelo próprio Criador.

Tu és um homem, cujo dom descansa
na luz eterna de perene amor —
brilhas mais que a mais plácida esperança.
LA

Inserida por laerte_antonio

A Noite Inteira, Nega...

A noite inteira, nega, revirei
que revirei você em minha mente
tentando despejá-la inutilmente,
mandá-la para o quinto e mais nem sei,

nem sei pra que país nem tribo ou grei,
contanto me deixasse bem urgente
em paz e a sós comigo eternamente,
eternamente sem ninguém nem lei

E fizeram-se eternos os segundos:
me reentrava de lado e pelos fundos
de toda a mente, sem nenhum chiquê

Aí (que alívio!) o telefone toca,
fui atender (que alívio: me desfoca...),
fui correndo atender: era você.
LA

Inserida por laerte_antonio

Há Um Medo Gostoso

Há um medo gostoso, se te espero.
O amor é sempre aquela porcelana
tão frágil sempre, sempre tão humana —
o amor é e não é: tal como um zero.

Sim, um medo gostoso, mas severo
como o olhar que protege, mas esgana...
como a alma que sonha, mas se engana...
pedra rara incrustada sem esmero.

Sempre um medo gostoso na esperança
de se alcançar a flor que ao vento dança...
Sempre um suor a rorejar a espera.

Sim, um suor gostoso, mas medroso
a ponto de tirar da espera o gozo...
O amor é sempre aquilo que não era.
LA

Inserida por laerte_antonio

Alforria

Não me peças pra calar-me à tua fera
Nem que sejas para ti contentamento
Meu amor é felino, tu bem sabes
Na tua vida não serei aditamento

Áurea flava zombeteira me sequelas
Afrodite, Psiquê e tantas outras
Em silêncio veleidoso me revelas
Mais que beijos matinais de outra boca

Como bicho que sou, e tu já sabes
Meu ciúme não terás um só momento
Se estou preso a ti é por vontade
Da tua pele, do teu toque e teu alento

Inserida por Poetizando

⁠Poço

Os arranhões na parede do poço
Mostram como tentou subir um dia,
Não conseguiu pela culpa, embora moço,
Poderia chorar até transbordar, e sairia.

Sucumbe aos delírios da solidão,
Cansado, machucado e um dia caído,
Busca ao longe ajuda, sorriso ou mão
Alguém que lembre que tenha vivido.

E na corda que poderia subir
Resolve apertar o nó do pescoço,
Mas a tristeza não deixa voar e cair.

Transbordando as lágrimas de desgosto,
E os arranhões na culpa do moço,
Mostram a parede, embora no poço.

Inserida por fuadcaetano

⁠NEOWISE
(Dedicatória ao cometa que passa nos céus)

Passei a noite vendo o cometa.
Sentado bem no topo do monte,
olhei para a linha do horizonte,
e vi o Neowise de minha luneta.

Aos dez anos, criança espoleta,
vi o Halley por alguns instantes.
Como eles, somos só visitantes
por tempo certo nesse planeta.

Como era linda a cauda brilhando!
Nem acredito que era só de poeira!
No alto do céu lembro dele voando!

Mas é triste e dói na alma inteira
sentir todo o mundo ir passando...
Tal qual cometa, vida é passageira!

Inserida por RomuloBourbon

⁠AMA-ME MUITO!
Vilma Oliveira
Ama-me meu amor, e por que não?
Fúlgidos rubis entontecidos...
São os meus nos teus lábios unidos
Meu coração dentro do teu coração!
É uma febre-terçã que de mansinho
Toma todo nosso corpo, a Alma...
Aos poucos se esvai e se acalma
A febre, o rubor devagarzinho...
Amemos meu amor, que tudo passa,
Célere como o dia, vens me abrasa!
Deixa-me presa aos sonhos teus...!
Amemos meu amor, que o mundo é vão,
Beija-me! A fumaça é a ilusão...
A saudade tua, os devaneios meus!

Inserida por vilmaoliveira

⁠ANDORINHAS MORTAS
Vilma Oliveira
O meu sonho a evocar-se altivo e forte
Em coroas de ouro a palpitar delírios
Poentes de novembro doces martírios
Ao pó do esquecimento até a morte!
Nesse horizonte de bruma opalizado
Onde mergulho a alma lírica e pagã
Falenas entontecidas, flor da manhã,
Rosais celestes em canteiros sagrados!
Pus-me a fitar o efêmero, o nada,
Em ritmos fleumáticos, extasiada,
A miragem fugidia do meu jardim;
Mísero pungir dessa chaga aberta,
As andorinhas mortas, a vida incerta,
A esvair-se em sangue dentro de mim!

Inserida por vilmaoliveira

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