Poema com Soneto sobre o meio Ambiente
Nos traços da missão da sua luta,
Dirige-se ao prélio o legionário;
Definem da coragem o seu erário
Suas linhas com face resoluta.
E galopa veloz cortando o Tempo,
Do dever sua lança o império vibra:
Densas formas desenham sua fibra,
Que os mares da batalha vai rompendo.
Com o fatal findar da resistência,
Desmonta-se o lanceiro em seu declínio
Nos seus rumos desfeitos de existência.
Em esboços se prostra o paladino:
Ei-la, cavalaria de imponência,
Quebrantada em areias do Destino.
Desvendo, introvertida e tão dolente,
Com o verso, que acorda e nada oculta,
A rosa cuja espada vil se sente
No arrebol das paixões da vida adulta.
Aos grilhões do encanto me condeno
A cultuar, honrado, suas formas,
Admirando da lâmina o veneno
E queimando na dor de suas normas.
Ainda que aflições tenha por lemas,
Manifesta-se a rosa com estima,
Que dos versos se adorna nos dilemas.
Se no segredo o amor rasga e se firma,
Deixe o mundo que fervam os poemas,
De onde revela o mal a triste rima!
O TEMPO
Na vastidão do tempo, o coração geme,
Entre suspiros perdidos, um adeus se esconde.
Palavras não podem descrever a dor,
Deixar para trás o que foi amado com ardor.
É difícil dizer adeus, o laço se desfaz,
Enquanto a alma chora e o vazio se faz.
As lágrimas rolam pelos olhos cansados,
Ecos de lembranças enchem os pensamentos nebulizados.
O sol, com seus raios dourados,
Traz a promessa de um novo amanhecer.
Mas a escuridão persiste, no peito a doer,
Pois o sol nunca irá nascer onde a tristeza se esconde.
Oh, melancolia que assola a alma aflita,
Cicatrizes invisíveis que a despedida suscita.
Como palavras podem expressar essa agonia,
Quando a saudade dilacera o coração todo dia?
Versos breves, mas cheios de emoção,
Palavras que ecoam com profunda comoção.
Tentam capturar a tristeza e a beleza do adeus,
Mas apenas tocam a superfície do que se perdeu.
INFLUXO
A tristeza vil que não se esvai,
De certo que não se harmonizou,
O peito palpita e o fluxo atrai
Novamente a brasa que tocou:
Ao peito rígido a bomba-coração.
Que bombeia e segura a alma.
Se fosse chamá-lo seria de ação.
Porque o espirito ora se acalma.
Então em segundo chamá-lo-ia
De espirito, pois vibra toda alma.
Mas há dias que dói, dói e adia
A felicidade do pobre, e desalma;
O pobre que desanima e berra.
A felicidade do pobre e' atrasada;
Uma felicidade atrasada e aterra
O sonho no tempo da[ abrasada].
Os sonhos deveriam cumprir meta.
O sonho sempre chega atrasado
Para o pobre, mas não o "porreta",
O que tem espirito, mas o vasado.
O coração nada sabe das almas.
O coração e' um falseador tático.
Quando e' tristeza bate palmas.
O coração nunca será temático.
Pobre de espirito, espirito carece.
Precisa de animus de avivamento.
Ao coração pode fazer uma prece,
Mas a alma que flui renascimento.
poeta_sabedoro
CONSTERNACãO
Pura tolice?!..
O coração tem que ser forte!
O coração e' o comunicador/tradutor da alma que leva e traz.
O coração recepciona o mundo e filtra os comuniques para que
não fira a alma.
A alma em essência e' boa, e a tudo isso devemos ao porteiro
que e' o coração, esta' ai o motivo de o coração ser um falseador
das emoções.
Contesta a realidade, porque e' espirito de felicidade e quer que
tudo dê certo.
Existe em nós força que emana da vida, esta e' simplesmente
por estar vivo, e ainda outra força que advém das motivações
diárias; a estas chamo de causa e efeito, e' força produzida
a partir das ações.
As primeiras forças de um ser vivente são aspiradas do próprio
ânimo da vida, de maneira tal que a segunda não subsiste sem
a primeira.
Ao ânimo da vida está a chave do liga-desliga, ÂNCORA da alma.
De modo que o capitão de sua vida e' você e onde aportar seu
coração faz toda diferença.
poeta_sabedoro
VICIOSO
No vício eu me perdi, desatinado,
Inebriando os sonhos em goles fundos,
Água transparente em trago profundo,
Engolindo pesadelos sem cuidado.
Esqueci dos sorrisos, do amor velado,
Afundei na lama dos lixões do mundo,
Devoção licorosa, é meu terreno imundo,
Obra humana, pecado capitalizado.
Na provisória dor da mente entregue,
A alma manchada por essa sina vil,
Desvairado, sem luz, me tornei intruso.
Porém, busco redenção, esperança surge,
Os versos do soneto, um grito sutil,
Transformam-se em luz, em resgate e em uso.
Que me quereis, perpétuas saudades?
Com que esperança inda me enganais?
Que o tempo que se vai não torna mais,
E se torna, não tornam as idades.
Razão é já, ó anos, que vos vades,
Porque estes tão ligeiros que passais,
Nem todos pera um gosto são iguais,
Nem sempre são conformes as vontades.
Aquilo a que já quis é tão mudado,
Que quase é outra cousa, porque os dias
Têm o primeiro gosto já danado.
Esperanças de novas alegrias
Não mas deixa a Fortuna e o Tempo errado,
Que do contentamento são espias.
Laços de Inocência
Entre as mãos infantis, a inocência
Cuidando de outra criança desprovida
Um século de mãos, em negligência
Que negam amor e segurança à vida
Mas na escuridão, uma luz reluz
A compaixão, como estrelas a brilhar
Aqueles que estendem a mão, a sua luz
Podem nas almas feridas, cura plantar
Assim, na correnteza da existência,
Onde a dor e o amor se entrelaçam,
Encontramos na nossa experiência,
Que é no ato de dar que nos abraçam.
Que o mundo se encha de mãos que doem,
E o amor nasça onde antes havia só poeira,
Pois é na ajuda mútua que floresce o que é ser humano,
Nessa dança de dar e receber, a vida verdadeira.
Ei! Você aí, onde está Eugenia?
Sumiu e não a viram
Em seu lugar vejo misoginia
Se em mal dizer a destruíram
Agora, onde pois Ana Marista?
No fogão ou atrás da mesa?
Meu senhor, como é machista
Sua mãe era guerreira ou princesa
Nem vou rimar até criar calos na língua
Afinal é só “coisa de homem”
Assim é o mundo, onde pombas dormem
Não vamos entrar nas entrelinhas
Nem toda mulher é Mal vista
Mas não diferenciam, Eugenia de Ana Marista.
da dor ela se fez poesia
do amor fez moradia
em meu peito adentrou
sem muita cortesia
cortou-me estilhaços
fez um balaio com meus pedaços
quebrados
deixados no armário
desde o dia de finados
refez em retalhos
me devolveu em afagos
soltou a fogos
fez um baluarte
me revestiu de arte
fez uma balbúrdia
desfez em luxúria
nem o sol nem a lua sabia
que de teus brilhos,
não mais careceria
teu fulgor é devido
tua risada é melodia
dei um dó sustenido
pois sol já fizera em mim
todo dia
" AH, O AMOR "
Eu já vivi o amor! Ah… O amor…
Sublime, majestoso, embriagante,
um tanto mentiroso e arrogante
mas, sempre, um sonho lindo, encantador!
Me fez mais sensual, melhor amante,
voraz quanto à paixão em seu ardor…
No entanto, mais sensível, sonhador…
Um poeta em seu espasmo delirante!
Cravou-me à alma os versos da poesia
e fez-me estar bem mais em sintonia
com todo um cosmo de real candura…
O amor… Ah, sim! O amor mais verdadeiro!
Vivi-o como um sonho derradeiro
confiando, eu, inocente, em sua jura!...
Se eu não me escandalizar
com alguém passando
fome ou por um sofrimento
enorme já morri por dentro.
Se eu banalizar uma fala
agressiva ou uma guerra
pode ter certeza que
estou no final da linha.
O ditado "Quem não vive para
servir não serve para viver"
é calar para a vida e morrer.
Se posso falar nesta vida,
continuarei falando até que
a morte se dê por vencida.
Dançar no ritmo das auroras
com a mesma delicadeza
para o melhor não se perca
nem mesmo ao ler um poema.
Não temer nem mesmo nadar
contra as correntezas,
escolher um hino particular
e cantar para tudo superar.
Dar amor e eleger ser o amor
mesmo que você esteja sozinho
seguindo o seu próprio caminho.
Estar pronto dos pés a cabeça
para quando o amor chegar
ele se sinta acolhido e permaneça.
Rebeldia
Se a minha voz incomoda,
o meu silêncio é ainda pior,
nem mil tropas me calarão
porque a poesia é muito maior.
Entenda que ditadores não
preferem alguém acima
dos objetivos porque da liberdade
eles são os maiores inimigos.
Em silêncio ou não vou sempre
incomodar porque sei a hora
de começar e a hora de parar.
A rebeldia que me guia é balão
que me leva por todo o lugar
e até o abismo não temo desafiar.
Hibisco-Colibri
Flor nativa das três Américas
mel dos tempos infantes
e dos jardins de muitas memórias,
é o Hibisco-Colibri das nossas Histórias.
Fada de pétalas que surpreende
seja na cor rosa ou vermelha,
que além do mel diverte o paladar,
quero ver por muito o seu desabrochar.
Se por acaso o destino me agraciar,
quero deste mel poético na sua
companhia não importa o dia desfrutar.
Algo me diz que o quê o seu amor
e o seu carinho você não vai negar,
e pelos jardins do mundo vamos namorar.
Nossa Pindorama ancestral,
sagrada terra de palmeiras,
nosso amor sobrenatural,
amada porção continental.
As cores do Pavilhão Nacional
pintam todo o meu destino,
tudo de ti que carregamos em nós
em vinte e sete estrelas está escrito.
Nossa amorosa Grande Pátria,
Terra desta nossa Pátria Grande,
não desgarramos deste romance.
Somos inoxidavelmente um corpo,
um coração e um só espírito:
brasileiros por celestial desígnio.
Divina Cattleya trianae divina
que suas cores a Colombia
inteira, inspira e fascina
e como Orquídea cativa.
Das tuas mãos cheias
de amor quero receber uma,
Do teu coração pleno
de Pátria Grande quero ser sua.
Como quem recupera
a inocência perdida,
assim também ser sentida.
Em alguma praia escolhida
ficaremos na beirinha do mar
desfrutando da nossa companhia.
Da ilha das especiarias
do Caribe és a flor eleita
Floresce a Bougainvillea
com a sua beleza perfeita
O vento quando acaricia
a costa de Granada
me canta a canção poética
das três Américas
Levando a Bougainvillea
a derramar as suas flores no chão
para encantar o coração
Na Bougainvillea estão
a unidade e a abundância
que sempre traz inspiração.
Agradecer com música
e espírito de festa
nesta linda Santa Lucia
tudo o quê a Calabash dá.
Ter alma de Bambu
no meio da tempestade,
que enverga e não quebra;
eu tenho que aprender.
Não de um jeito qualquer,
desejo estar pronta
para quando o amor vier.
Não estar nenhum
pouco distraída para não
deixar escapar do coração.
Da bela Lantana Camara
sementes poéticas
com ternura irei plantar
neste por este belo lugar.
Mais de uma Sage
amarela há de florescer
em Saint Marteen
assim quero no futuro ver.
Com o teu jeito de mar
tu há de vir para comigo
sermos oceano de amar.
Somos ímpares que se
encaixam para virar par,
já é amor não há como negar.
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