Poema com Soneto sobre o meio Ambiente

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erson Luiz fala sobre uma rosa que queria a companhia das abelhas, mas nenhuma vinha até ela.

Mas a flor ainda era capaz de sonhar. Ao sentir-se só, imaginava um jardim coberto de abelhas, que vinham lhe beijar. E conseguia resistir até o próximo dia, quando tornava a abrir suas pétalas.

“Você não está cansada?”, deve ter perguntando alguém.

“Talvez. Mas preciso continuar lutando”, responde a flor.

“Por que?”

“Porque, se eu não me abrir, eu murcho”.

Nos momentos difíceis, seja mais aberto. Muitas vezes, nossa única esperança de vitória consiste em permanecer na luta – mesmo perdendo

Era uma vez um monge que achava que Buda dava respostas pouco claras sobre
questões importantes, por exemplo, o que é o mundo ou o que é um homem. Buda respondeu contando a história de uma pessoa que tinha sido ferida por uma flecha envenenada. Este homem nunca perguntaria por puro interesse teórico de que material é feita a flecha, em que veneno foi embebida ou a partir de que ponto ele fora atingido.
-Ele havia de querer que alguém lhe tirasse a flecha e tratasse a ferida.
- É, não é? Isso seria existencialmente importante.
Buda e Kierkgaard sentiam que existiam por um curto espaço de tempo. E como eu disse: nesse caso, não nos sentamos a uma escrivaninha a especularmos sobre o espírito.
- Compreendo.
- Kierkegaard disse também que a verdade é "subjetiva". Não queria afirmar que é indiferente o que pensamos ou aquilo em que acreditamos. Queria dizer que as verdades realmente importantes são “pessoais”. Só essas
verdades são "verdades para mim"

O pensar que não nos leva a lado nenhum leva-nos
a todo lado; todo o outro pensar é feito sobre
trilhos e, por muito longo que seja o percurso,
no fim ergue-se sempre (...) a rotunda de recolha.
No fim há sempre uma lanterna vermelha que diz:
Pare!

Julgar e condenar moralmente é a vingança preferida das
almas limitadas sobre aquelas que são menos que elas, uma
espécie de indenização por tudo aquilo que obtiveram de menos
da natureza, eis uma ocasião para mostrar espírito e tornar-se
refinado — a malícia espiritualiza o homem. No fundo de seus
corações gostariam que existisse uma medida, diante da qual
também os homens ricos e privilegiados sejam seus iguais

Eu gosto é do conversar despropositado,
do pensar bem-humorado sobre qualquer bobagem,
do caminhar sem pressa por alguma praça
do carinho puro e genuíno
sem intenção com alguém.
Gosto de cumplicidade,
intimidade e união entre duas pessoas,
gosto de uma coisa chamada amizade,
que tanto tem faltado entre aqueles
que julgam estar vivendo uma grande paixão...

"A vida, ela mesma, fica um pouco mais além das coisas que falamos sobre ela.
A vida é muito mais que a ciência.
"Ciência é uma coisa entre outras, que empregamos na aventura de viver, que é a única coisa que importa.
É por isto, além da ciência, é preciso a “sapiência”, ciência saborosa, que tem a ver com a arte de viver. Porque toda a ciência seria inútil se, por detrás de tudo aquilo que faz os homens conhecer, eles não se tornassem mais sábios, mais tolerantes, mais mansos, mais felizes, mais bonitos..."

Maior parte das impressões que temos sobre as demais pessoas
são reflexo daquilo que temos em nosso interior,
seja a nossa experiência, seja a nossa essência.
Deste modo, julgar as pessoas pelo que somos ou vivemos
algumas vezes não é sensatez, é prepotência.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade...

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar".

Conheci a pintora Myie Tamaki durante um seminário sobre Energia Feminina, em Kawaguciko, Japão.
Perguntei qual a sua religião.
“Não tenho mais religião”, ela respondeu.
Notando, a minha surpresa, explicou:
“Fui educada para ser budista. Os monges me ensinaram que o caminho espiritual é uma constante renúncia. Temos que superar nossa inveja, nosso ódio, nossas angústias de fé, nossos desejos. Consegui me livrar de tudo isto, até que um dia meu coração ficou vazio. Os pecados tinham ido embora, e minha natureza humana também. No início fiquei contente, mas percebi que já não compartilhava das alegrias e paixões das pessoas à minha volta. Foi então que larguei a religião. Hoje tenho meus conflitos, meus momentos de raiva e de desespero, mas sei que estou de novo perto dos homens, e, consequentemente, perto de Deus”.

Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
Enão pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

Se volto sobre o meu passo,
é já distância perdida.

Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.

Cecília Meireles
MEIRELES, C. Antologia poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

Nota: Trecho do poema "Canção Excêntrica": Link

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Mas não decidas sobre assunto tão
duvidoso enquanto ela não to diz,
que aclara o vero para sua compreensão;

não sei se entendes: falo te de Beatriz,
que já verás, desse monte à cumeeira
suprema, toda risonha e feliz.

Dante Alighieri
A Divina Comédia

Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envelhecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.

Vinicius de Moraes
Antologia poética

Soneto de Despedida

Te peço desculpas por estar indo embora
Assim tão de repente, sem sequer avisar
É que meu coração cansou, e não é de agora
Vem de muito sofrer, vem de muito queixar

Sei bem querida que te jurei amor eterno
E prometi por nada no mundo te abandonar
Mas de repente o meu céu tornou-se inferno
Por minha vida te dar e mais nada ganhar

Pode até pensar que tenho outro alguém
Mas te juro querida, não tenho ninguém
Somente cansei desse seu desprezar

E este é tanto o motivo de meu desalento
E mesmo te amando, aqui neste momento
Estou indo embora pra não mais voltar

Soneto do Amor ao Próximo

Hoje eu olharei as pessoas simplesmente como pessoas
sem nenhum julgamento ou opinião
que me faça rotular
quem são as más, quem são as boas,
e me leve a agir com base nessa tola conclusão.

Hoje eu olharei as pessoas simplesmente
como espelhos onde eu vejo refletidas
minhas fraquezas e virtudes de tal forma
que as minhas críticas e conselhos sirvam
antes para que eu próprio mude minhas atitudes.

Hoje eu olharei as pessoas com aceitação total
sem formalismos solenes ou distância social
sem condenar seus defeitos
ou zombar de suas limitações;

mas respeitando seus direitos, crenças e aspirações
acolhendo o que cada um é,
do jeito que cada um for
hoje eu olharei as pessoas simplesmente com amor.

SONETO DE CONTRIÇÃO

Eu te amo, Maria, eu te amo tanto
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.

Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.

Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma...

E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.

Vinicius de Moraes
MORAES, V. de. Poesia completa e prosa. Editora Nova Aguilar: Rio de Janeiro. 1998. p. 254

Soneto de Véspera

Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?

Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?

Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida

Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...

Vinicius de Moraes
Antologia poética

Soneto do amor sem fim

Em busca do verdadeiro amor sempre andei
E em cada novo dia uma prece
Não se procura o amor! Acontece
E um dia sem querer te encontrei.

Por um instante houve um silêncio total
Não girou a Terra em sua órbita
Quando olhei não acreditei, te vi a porta
Com um olhar doce e um rosto angelical.

Agora será sempre assim, esse amor sem fim
Adoravelmente nostálgico e sincero
Que sempre me dá mais do que espero
Desse ardente amor reservado para mim.

E com o passar dos longos anos
Seguirei vivendo a cada dia
Em cada palavra, gesto ou mania
Essa maravilhosa tarefa de amar.

SONETO DO ARREPENDIMENTO

Existem pessoas que vivem sonhando;
Com o que deveriam ter feito...
Com o que deveriam ter falado...
Com o beijo que deveriam ter roubado...

Você não se arrepende do que não fez,mais sim de não ter tido coragem de chegar e fazer!
São coisas simples que fazem grandes diferenças,e mesmo que junto venham os problemas,é melhor!Pois trazem a certeza do feito e não a dúvida do que poderia ter acontecido!

É melhor perder o que se tem do que não ter nada para perder! Pior do que rir sem motivo, é chorar por não ter um motivo para sorrir...Antes as boas lembranças de um passado bem vivido do que um presente vazio!!!

Ser feliz é poder fazer tudo o que o coração ped, sem medo, sem limites! É descobrir que estar preso a um amor é estar livre para voar para o melhor mundo que existe!

Soneto do Amor como um Rio

Este infinito amor de um ano faz
Que é maior que o tempo e do que tudo
Este amor que é real, e que, contudo
Eu já não cria que existisse mais.

Este amor que surgiu insuspeitado
E que dentro do drama fez-se em paz
Este amor que é o túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.

Este amor meu é como um rio; um rio
Noturno, interminável e tardio
A deslizar macio pelo ermo

E que em seu curso sideral me leva
Iluminado de paixão na treva
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.

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