Poema Casa

Cerca de 7988 poema Casa

⁠Não garanto que a casa estará sempre de pé mas garanto que a porta estará sempre aberta para os verdadeiros amigos



Coração

Inserida por alexon_gama

⁠A pior droga

Me distanciou da minha casa.
Devorou minha alma
Me deixou tão tonto
Que minha visão ficou embassada.
Ofereceu-me todos os pecados
Em troca de nada

201222

Inserida por J6NEMG

'TEMPO...'

No alto, casa de taipa, coberta de palha e uma paisagem deslumbrante à frente. O rio era enorme e provocava admiração. As casas eram próximas uma das outras. O acesso dava-se por uma trilha, onde, na escuridão, dificilmente se saía dele. Nas noites de lua cheia, sempre nos reuníamos, sentados à frente da casa para ovacionar àquele retrato real. Sentados em 'banquinhos', ficávamos a cantar em coro com a ajuda de um velho violão empoeirado. Nas tardes frias e cinzentas, gostávamos do frescor dos ventos. Eles falavam uma língua que só agora, depois de muitos anos, entendemos.

A vida simples do interior, marcaram nossas vidas. Muitos tiveram sua primeira paixão. O primeiro beijo no escuro. A primeira namoradinha. Eu sempre ficara vislumbrado quando via a mulher dos meus sonhos passando. Divina como sempre, esbanjava sensualidade no andar e sorriso. O amor sempre chega prematuro. Eu a amava. Era a dona das minhas direções e dos meus sonhos. Sempre escrevera poemas líricos em pedaços de papéis e imaginava filhos, muitos filhos.

Por essas e outras muitas razões, sempre digo que sou inimigo do tempo. Ele enterra tantas lembranças. Ora por vezes atormenta. Cura uma ferida e deixa tantas abertas. A vida se vai com ele e quando percebemos, ele nos diz que já estamos caído, trancafiados. Ele escreve ferozmente sua própria linha. E nos leva, não importa para onde, seja para as mais altas nuvens ou para a lama que atormenta. Quem somos? Para onde vamos? O tempo, rodeado de desamparo, nos falará ao ouvido.

Inserida por risomarsilva

FRAGMENTOS III...

O trajeto era da casa para o aeroporto. Sempre às cinco da manhã para que os malotes de jornais chegassem a tempo para serem distribuídos aos pequenos vendedores de jornais. Nessa época não tínhamos Internet, nem ouvíamos falar. As notícias eram vendidas fresquinhas de casa em casa, de rua em rua, de comércio a comércio...

As lembranças daquele homem calvo ao volante, dirigindo seu carro para o aeroporto, após mais de trinta anos, sempre são perceptíveis na alma. Sempre de óculos. Pulso firme. Mostrando ser defensor de uma vida de igualdade e melhoras para todos...

Seu Arthur Martins, homem que tenho referência indescritível. Pela benevolência. Nos deixou num dia qualquer. Não sei qual fora a estação. Tampouco isso importa! O importante é que houve um homem que fizera a diferença a vários meninos de rua, plantando esperança. Fez vidas melhores. Sou fruto disso...

Inserida por risomarsilva

'MURO'

Tenho uma casa com algumas janelas. Mas tenho em especial uma janela. É através dessa que observo profundo e genuíno as pequenas e grandes coisas da vida. Sentado ou reclinado, a vista parece imensa. Vejo mares, rios, lagos, grutas. Porém, na maioria das vezes, avisto uma parede de concreto. A parede é mesmo concreta! Já as tantas águas, eu as aprecio, coloco sobreposições para deixar os dias mais insinuantes e deleitáveis. Mas a 'parede', essa é diária. Tenho vontade de derrubá-la, pô-la ao chão. Comer alguns pedaços de tijolos. Esmiuçar o cimento inerente à minha visão limitada. Mas não tenho impulso, tampouco robustez para colocar uma parede tão bem acertada ao chão...

Mas hoje, meu olhar quotidiano divisou uma aprazente neblina e por trás dela, uma nuvem carregando pingos d'águas. As paredes do muro ficaram encharcadas. Pensei: - já que não tenho marretas, talvez um martelo resolva! E assim o fiz. O muro fragilizado, em poucos minutos transformara-se numa grande ruptura e destroços. A partir de então, pude ver através do mesmo que, havia um outro muro a ser quebrado. E levantando mais a visão, compreendi que havia dezenas de muros para serem derrubados. Foi então que cuspi alguns pedaços de tijolos e voltei novamente para minha visão, já embaçada por tantos muros, mas que agora, precisaria de um tsunami para que êxito eu tivesse nas minhas tantas derrubadas...

Inserida por risomarsilva

'DECODIFICAR'

Nas margens do rio Tapajós,
na ribanceira,
a casa de taipa,
coberta de palha e uma paisagem deslumbrante à frente.
O rio enorme provocara admiração.
As casas eram próximas uma das outras.
O acesso dava-se por uma trilha,
onde,
na escuridão,
dificilmente se saía dele...

Nas noites de lua cheia,
sempre nos reuníamos,
sentados à frente da paisagem para ovacionar aqueles reflexos que batia na face.
O retrato ainda é real e intrigante.
Sentados em 'rodas',
ficávamos a cantar em coro com a ajuda de um velho violão abatido.
Nas tardes frias e cinzentas,
gostávamos do frescor dos ventos.
Eles falavam uma linguagem que só agora,
depois de muito tempo,
começamos a decodificar....

Inserida por risomarsilva

TRABALHA A DOR

A TV na vitrine
Casa emprestada
O operário é um cisne no lago
Asas quebradas
Vendendo força de trabalho

Poder na produção
Não pode cansar [de domingo a domingo]
Manufatura em excesso
Recebe migalhas
Declínio no preço...

Ideologia de igualdades
Sutilizados pelo empregador
O sofisma é aparente
O empregador abastece cidades
Com o suor do trabalha a dor...

Monta todas as TV's
Sem descanso no trabalho
Tem suas aparentes metas
Acorda no alvorecer
Assim como borboletas...

Tentando voar com amarras
Sonhando com a imensidão sem limites
Almejando casulo melhor
Mas é apenas robô mecânico
Mero historiador sem história....

Metamorfose agridoce
O capitalismo é uma sucessão da miséria
Mas permanece como se não fosse
Eis a sorte do trabalha a dor:
Explorado por bactérias...

E eis que o trabalha a dor
Continua sem a TV que tanto sonhara
Sem seu feudo para apaziguar o suor
Utopizando a vida genuína
Falácias de quem vence a dor...

Inserida por risomarsilva

⁠No caminho indo pra casa fui pensando em te ver de novo ouvir sua voz dizendo que me ama e falar por ligações por horas contigo
No caminho de volta me veio vc na cabeça e só meu rosto surgiu um sorriso bobo mas verdadeiro e encantador pq lembrei da pessoa que amo e me faz feliz como ninguém, sabe quando a pessoa tá de boa e do nada surge um sorriso eh isso q aconteceu
Eu te amo muito sei q me ama sei q adora ficar, falar comigo e eu tbm amo isso
Enquanto vc esta no banho eu tô pensando em vc fazendo esse pequeno texto

Inserida por Salatiel

A casa da vaidade anda cheia de gente viva que morre aos poucos. Que não se contenta com o que conquistou e quer trapacear as conquistas alheias. Que deseja o inviável aos seus próprios limites. Que nasceu pra voar, mas que prefere rastejar na floresta de lama com a intenção de sabotar o ninho dos outros pássaros.

É quem envenena a alma só para apagar a luz do outro. É quem se define. Quem se acostuma. E que poderia ser mais, mas prefere o mínimo. Pois não consegue ir além daquilo que pensa todas as manhãs. O dia todo.

E isso não tem nada a ver com conhecimento, com sabedoria, com intelectualidade ou inteligência. A vaidade, geralmente, é um sintoma desses todos.

Meu pai dizia: Filho, onde quer que você chegue e por onde vá, nunca esqueça de manter os pés no chão. Se policie, se vigie. Até que a humildade seja um hábito.

Como deve ser apertado o espaço de quem precisa apequenar o outro para se sentir grande. Como deve viver o mundo das ilusões de que é maior, sendo que se rebaixa tanto.

Como deve ser triste saber que, sem a maldade, a vida não anda. E como deve ser tenso saber que, ao lado da maldade, um empurrão nunca é pra frente. Mas pra derrubar o ego.

E preste atenção: a vaidade não tem mãos para levantar ninguém.

Inserida por mairacastro2013

⁠Chuva
Chuva que alaga minha casa, meu olhos e aumenta meus devaneios de solidão.
Por mais nociva que pode ser para mim, sinto como se fosse o universo debulhando em lágrimas comigo.

Inserida por IsadoraPatrocinio

⁠Antes de sair de casa…
Ore, converse com Deus e se cuide.
Tem muita coisa ruim lá fora.

Inserida por RitaSimoes

Os patrões troca de carro e casa .
Fazem obras e melhorias.
Desfrutam de passeios e ostentam.
E sempre reclamam com seus funcionários
Eles estão no seu conforto .
Deitados no seu "palácio"
Enquanto os funcionário acordam
cedo ..e gastam seu tempo .
E não conseguem nem um pedaço de chão.
Para começar a sua obra ..
Então a vida não é de quem tem mais .
É de quem mais explora.

Inserida por Janinekelle

⁠Ja fui atraída pela beleza, levei o perfume pra casa e quis botar na minha prateleira. Ficava ao admirar ninguém podia tocar.Nao tinha nunca sentido a fragrância. Só o formato já me fez apaixonar.
Até que muitos queria me alerta que o perfume não era original, mais não quis acreditar.
Até que um dia eu olhei de uma forma diferente , coloquei no meu corpo, não fixo.Fiquei desapontada , chorei , gritei.Mais crescir , aprendir e superei .

Inserida por Janinekelle

⁠A tua morada, o teu corpo, pode está infestada de cupins, e ela pode ruir.
Cuida da tua casa, teu templo, teu corpo.
É ele o sustentáculo e oráculo do altíssimo.

Inserida por dalainilton

DESORDEM, ARTE EM MOVIMENTO

Amo a deserdem da casa
em que duas almas habitam
almas que se doam,
se completam.

Amo assim também o desalinho
da cama úmida de amor e sexo
amo a desordem da paixão
onde não há regras,
tabus ou convenções.

Amo as coisas fora do lugar
papel rasgado,
poemas sendo escritos

Amo a vida de hoje
rejeito o desespero do amanhã
amo a cozinha desarrumada
onde faço amor e poesia
amo tudo que é belo
amo o que somos
arte em movimento!

Inserida por EvandoCarmo

Saiu de casa,
ainda escuro,
fechou sua porta,
saltou um muro
partiu para a lida,
cuidar de porcos
ossos do ofício
coisas da vida
cena impressionista,
natureza morta
sina do artista.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Ó medo que me amedronta ao sair
De casa, em busca de quem me conforte
Se pudesse encontrar-te, ó doce sorte,
Em algum ponto dessa vida a fluir

Nesta cidade que me cerca a dor,
Não há esquinas, só ruas agitadas
Pessoas que não se olham, nem se amam,
Tenho receio de sair desse torpor

A solidão me acompanha nesse andar,
Em quatro paredes, mas não me basta,
O monstro dela parece me atentar

Não quero que ela me devore, é gasta
Minha alma, preciso me libertar
Compartilhar a vida, talvez a encontre lá

Inserida por EvandoCarmo

⁠O medo de sair de casa me assombra,
se pelo menos soubesse que te encontraria,
numa esquina qualquer da vida.
Mas, na cidade onde moro, não há esquinas.
As ruas são infinitamente movimentadas.

[Verso]
Medo de sair pela porta
Desejando te encontrar com certeza
No barulho movimentado desta cidade
As ruas não têm mais esquinas

[Verso 2]
Multidões empurram dia e noite
Sentindo falta de lugares onde poderíamos
Nos encontrar na luz
Mas as sombras roubam nossa luta

[Refrão]
Cidade sem esquinas
Fora de controle
Não consigo encontrar amor no trânsito
Tudo está tão estático

[Ponte]
Rostos aleatórios passam por mim
Apenas reflexos nos meus olhos
Esperando que nossos caminhos se cruzem
Mas não há onde se esconder

[Verso 3]
Ruas intermináveis e solo agitado
Não consigo te ouvir no som
O ruído da cidade me mantém preso
Mas ainda espero que você apareça

[Refrão]
Cidade sem esquinas
Fora de controle
Não consigo encontrar amor no trânsito
Tudo está tão estático

Inserida por EvandoCarmo

“O medo de sair de casa me assombra,
se pelo menos soubesse que te encontraria,
numa esquina qualquer da vida.
Mas, na cidade onde moro não há esquinas.
As ruas são infinitamente movimentadas.
pessoas não param, não se cumprimentam,
por isso tenho medo de sair de casa, contudo,
a solidão com quem habito em quatro paredes,
já começa a me espreitar, como um monstro
se aproxima de mim, receio que em breve me devorará.”

Inserida por EvandoCarmo

Numa manhã fria de maio,
em casa do poeta Evan do Carmo,
nasceu a poesia.

Nasceu à revelia
do poeta e da musa
Ruiva de cor e de olhos negros
deram-lhe o nome de felicidade
contudo, poderia se chamar
Giovanna ou Beatriz
Nasceu com enfado
nasceu com preguiça,
mas nasceu sorrindo
não como outrora
a Ninfa nasceu feliz,
não nasceu chorando
como a poesia de Hamlet,

E por que isto se deu?

É que a loucura humana
em celebre audiência
encontrara-se à noite com a lucidez
firmaram um acordo solene
e tiveram como prova a consciência
doravante viria ao mundo
apenas filhos saudáveis
pois o mundo se rendera tardiamente
à carência da cultura e à indigência.

Inserida por EvandoCarmo

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