Poema Casa

Cerca de 8123 poema Casa

Sou arquiteto de casa velha,
sou um tom que não interessa,
sou melodia muchada,
poesia falsificada,
moro na rua não visitada,
onde almas são lavadas,
e a minha é abandonada.

Inserida por YuriCrod

Nas festas de São João
Eu passava as noites na porta de casa
Distante da fogueira
Que queimava

Eu fazia cara feia
Desaprovando toda aquela fumaça
Só depois voltava
Para me aquecer perto das brasas

Ciente do tempo perdido
Enganando a mim mesmo
Dizendo que tudo aquilo
Que eu tinha feito
Não seria em vão

Quando você chegava
Fazia tudo para eu perceber
Fazia de conta que não me via
E eu te encarava
Pensava
Naquela rua calma
Que o meu maior erro
Foi você

Mesmo que eu não pudesse esquecer
Não era meu tipo se arrepender
Mas olha que ironia
Eu estava ali
Sentado no meio-fio
Sorrindo
Dos frutos do meio termo
De meio caminho andado
Lembrando do que eu fiz
Pra te ver
Lembrando do que eu não fiz
Pra te ter.

Inserida por writerbook

Ao chegar em casa, tenho a sensação de que milhares de borboletas estão me aguardando.
Uma felicidade incrível...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Como é bom ir dormir sabendo que a casa está cheia de corações respirando a mesma paz...

Boa noite!!!

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

a Casa...

Minh'alma saiu de Casa...
Foi namorar as pedras do caminho !

-- josé cerejeira fontes

Inserida por JoseCerejeira

"CASA DAS PALAVRAS"

Contigo os meus olhos não te largam
Não te deixam, viajar para longe de mim
As minhas lágrimas, precipitam-se abruptamente
Dou-te um tempo, para reencontrar-te
Dou-te um beijo, um abraço na alma
Noite eterna que esqueceu-se de esperar
Como se não fosse fácil acreditar
Tal como o amor, o tempo
Pode não ser mais que um mercador de palavras.
Nada sente na sua loucura estilhaçada.
Nem as pedras dos distraídos
Onde alcançarão os vidros partidos das janelas
Sem vidros, sem portadas
Numa casa abandonada por todas as palavras
A minha mão cravou na tua, porque não quer que tu vás.
Tocou na tua alma
Onde perco-te nessa imensidão de felicidade.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Se sou o avesso do avesso
Ponte sem chegada
Rio sem começo
Casa sem morada
Se sou uma incógnita calada
Poesia inacabada
Se sou sim e não,quês e porquês
Razão sem razão....O que importa
Se sou eu mesma, e isso
É tão raro ,ser o que você é
Sem querer se preocupar
Com o que querem que você seja.

Inserida por HannaLessa

E estamos aqui na ultima noite do ano.
Eu estou aqui em casa triste por não poder ver
meu amor,pois ele esta trabalhando.
E triste quando agente tem alguém que
amamos muito e não podemos ficar juntos
a distancia e crueo destroi corações
e arrasa com os sentimentos.

Inserida por Ivy223Olly1

Ele saiu de casa
Antes mesmo que o Sol nascesse
E nesse afã de conhecer a vida
Queria vivê-la toda e à toda
Depressa, antes que acabasse o dia
Mas ao poucos foi descobrindo
Que o mais lindo, em toda ela
É adquirir o poder
de enxergar beleza
Em coisas que a maioria
despreza e não acha bela
Aprendeu a importância
de esquivar-se
Dos olhos que o espreitavam das janelas
Que a mentira e a verdade
Às vezes vêm de mão dadas
Teve sempre o cuidado
De não passar por sob escadas
Aprendeu o valor
Que pode ter um tostão
E a falta absoluta de teor
Que pode haver em Um Milhão
O mal e o bem
São questões pura e simplesmente
Variáveis;
Depende sempre
de onde a gente está quando olha
Aprendeu que não há como explicar
Um dia, a chuva vêm e molha
Por absoluta falta de escolha
Todo Mundo acaba compreendendo
Aquilo que todos olhavam
E ninguém estava vendo.

Inserida por edsonricardopaiva

TEMPESTADE

De repente o céu tremeu
mas não escureceu
relâmpagos e trovões
encheram a casa de clarões
uma chuva temerosa
caiu no chão impiedosa...
Então sim tudo escuro
nem avistava o muro
o buraco da fechadura
parecia o de uma agulha
procurei tudo no tato
não estranhei o fato
senti certo prazer
de achar sem nada ver
até meu banho tomei
e calma me enxuguei
com a janela aberta
e a chuva já desperta
passei horas quase dormente
até que a luz se fez presente...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

“Mi casa su casa, seja bem-vindo”,
Eu tô sempre chegando, eu tô sempre sumindo,
Minha prioridade é a minha exigência,
Vida minha influência, eterna turbulência,

Não se preocupe você se acostuma com a ausência,
A sorte é aliada da eficiência e da competência,
Cuidado com as voltas que mundo dá,
De repente pode te mudar de lugar,

Alguns pedem para o mundo acabar,
E você se desligou e se conectou no celular,
Olhando o cotidiano lá fora eu me pergunto: Onde configura?
Essas voltas, essa vida, essa indignação, essa loucura!

Mundo para de rodar, eu quero respirar e não aparecer,
Cadê? Alguém me orienta que nesta roda gigante eu quero descer,
Razão do meu viver! Oh! Oxigênio!
Quantas vezes procurei não a lâmpada, mas o gênio!

Inserida por CNOBREGA

Suco de maçã
Aquela noite não quis sair. Preferiu ficar no aconchego da casa.
Na rua só fatos rotineiros, nuvens pesadas escondiam a lua, pela qual tinha grande atração.
Nos bares em frente a sua casa, os amigos riam e bebiam em mesas colocadas sobre as calçadas. Cenas absolutamente rotineiras. Na sua solidão fitava a rua pela janela de vidro e mantinha-se atento ao telefone celular. Como não surgia a tão desejada ligação resolveu fazer um suco. De maçã. Se sua amada estivesse ali diria que era da fruta proibida. Sempre era assim. Esta insignificante lembrança deu-lhe certo alívio e conforto.
Gargalhou da própria sorte. Fechou os olhos e deixou rodar na memória os mais belos momentos que junto passaram.
A rememoração do perfume dela enchia a casa de certo cheiro de saudade. Mas o telefone permanecia mudo e aquilo o angustiava. E aquela voz que o faria feliz não era ouvida.
Só uma ligação e bastava.
Contudo o dia amanheceu. O telefone não tocou. Ficou aquela lacuna sem ser preenchida.
Na noite seguinte quando ela chegou e perguntou se havia esperado muito pela ligação, orgulhoso, mentiu que tinha dormido cedo.
Assim teve uma noite perfeita.
Dessas que valem por uma vida.

Inserida por MoacirLuisAraldi

A TRISTEZA ROUBOU MINHA RIMA

Ao chegar em casa
E ir para o banho
Olhei para o espelho
Com muita decepção.

Lancei um olhar de condenação
Para a pessoa que ali estava.
Frustração, arrependimento,
Com um profundo desgosto.

Ao entrar debaixo do chuveiro
Deixei a água cair em meu corpo
Para que talvez lavasse
Toda a tristeza, toda decepção.

Mas a água gostosa e fria
De um fim de tarde quente,
Mesmo que refrescante,
Não lava por dentro.

Mas essa mesma água,
Que não lava por dentro,
Começou a se misturar
Com as lágrimas.

Por algum tempo o pranto
Me dominou, lavou a alma,
Saiu em forma de lágrimas
Mais um pouco da dor.

E que dor! A dor da alma
Não pela ofensa de outro
Mas pela que eu causei
A tantas pessoas amadas.

Me senti um lixo, fraco
Impotente, me faltam
Palavras para dizer
O que pensei de mim.

O vazio me dominou
De tal forma, intensa,
Que as lágrimas foram
Apenas detalhes do pranto.

Detalhes imperceptíveis
Ao se misturarem com
A água do chuveiro
A molhar meu corpo fraco.

Detalhes pequenos diante
Do soluço e pranto incontrolável
Inconsolável, solitário, doloroso.
De uma alma incapaz de amar.

E enquanto escrevo
As lágrimas insistem
Em querer sair,
Mais contidas.

Mas não menos tristes
Pela impotência de um
Ser que quer ser melhor
Não pra si, mas pro outro.

12/01/2015 (18h36)

Inserida por roberto5costa

Donde eu vim?

CAPÍTULO II

O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...

( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015

mel ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Donde eu vim?

CAPÍTULO II

O pouco que me lembro donde eu vim,
era uma casa de madeira sem pintura,
com um bando de crianças fazendo travessura.
Mas havia, me lembro bem, um lindo jardim...
que minha mãe, com muito esmero, suas margaridas cultivava.
Tinha até uma mini gruta, com uma santa lá colocada,
presente devoto da vizinha mais achegada.
Muitas vezes a gente ali rezava e cantava.
Porém o que mais guardo na memória, é fato, não é estória:
Embaixo, no porão da casa havia uma mina d'água, que meu pai logo providenciou uma cisterna rasa.
Assim, água bem perto não nos faltava,
tão pouco, precisávamos buscá-la longe de casa.
...Não sei se foi porque a família aumentava,
ou por um dito de autoria já não me lembro de quem,
que disse pro meu pai, que a mina debaixo da casa,
a nossa saúde minguava,
e morar em cima dela não nos fazia nada bem.
Meu pai com este fato ficou encabulado um tempão,
trocou idéias sobre o caso com a vizinhança
e tomou uma difícil mas acertada decisão.
Juntou dinheiro com cada colheita de café do ano;
como carpinteiro que também se habilitava,
construiu, bem mais no alto, outra casa pra nossa mudança.
A casinha velha foi todinha desmanchada.
A mina, cuidadosamente, foi preservada.
Na mina meu pai ajeitou uma bica que caía logo em seguida.
Servia tanto para beber, como para os banhos da criançada.
A casa nova era maior e bem mais arejada.
Veio um padre e benzeu a morada, que cheirava a madeira viva
Aquela mudança marcou pra melhor a nossa vida...

( a foto original da antiga casa está na imagem do primeiro capítulo) 15/01/2015

mel ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Ontem tava aqui em casa limpando a janela da cozinha.
Resolvi começar pelo lado de fora, determinada a limpar o outro lado ao final.
Satisfeita com o resultado, entrei.
Qual foi a minha surpresa em notar que a janela dispensava o segundo passo da limpeza.
Estava tão limpinha! De ambos os lados!
Sabe lá por que raios, lembrei-me de um dizer popular acerca de "janelas sujas"...:/
É bem verdade, que o contexto em questão seria o avesso do que propõe o tal dizer..
Eu e minha mania de pensar nas coisas.
:)

(Fabi Braga, 12/01/2015)

Inserida por fabitech

Roupa suja se lava em casa. Aprendi isso com minha mãe: o que acontecia dentro de casa deveria ficar ali, coisas que só cabiam à nossa família saber. Cresci com esse ensinamento e sou assim até hoje. Nunca gostei de falar demais ou de ficar de "mimimi" por aí. Nunca foi o meu forte lamentar minha vida aos quatro ventos para buscar aprovação ou piedade de alguns. Nunca me identifiquei com multidões. Sempre me preservei, sempre fui na minha, e sempre procurei ter Deus como meu melhor amigo e confidente.

Certas situações acontecem com a gente não porque a vida é difícil ou as pessoas são ruins, mas sim porque nossa boca é nervosa e acaba revelando o nosso coração a quem não merecia conhecê-lo. Algumas coisas não dão certo porque confiamos demais nossos segredos e sonhos a quem, na verdade, não sorri conosco. Nem todos são merecedores da nossa confiança. Nem todos merecem nos conhecer tão profundamente, nem todos precisam saber o que há dentro da nossa casa — falo do coração, da alma, dos sentimentos, dos sonhos. Nem todos querem o nosso bem. Alguns torcem por nós, outros torcem contra.

Inserida por Ceciliasfalsin

"É impossível evitar que a poeira invista contra os móveis de uma casa. Se, contudo, ninguém se dispuser a acabar com ela, a poeira cobrirá tudo. Brilho e beleza logo desaparecerão. É assim com os móveis. É assim nos relacionamentos."

(Fabi Braga, 20.01.2015)

Inserida por fabitech

"Juntinho de Ti"
Delicia...
Você me inspira casa vez mais.
Me perco nos devaneios.
Em delírios e pensamentos.
A rima não sai.
O pensar não vai.
E alto o teu nome clamo.
E tudo o que ouço... é eu te amo.
E essas palavras ecoam,
Em meu quarto.
Enquanto o meu coração e mi'alma voam.
Para bem juntinho de ti.
(Vieira)

Inserida por Vieiralima

antes de morar em alguém
certifique-se de que a casa está vazia
para você não acabar se abrigando
em um coração ocupado

Inserida por alexandreguimaraesjr

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