Poema Casa
Quando entro numa casa lotérica e vejo na fila preferencial um monte de velhinhos, já lá na casa de seus 80 para 85 anos de idade ou até mais, com bilhetes preenchidos de jogos da loteria Federal, cheios de esperança em ganhar, viver e usufruir seu prêmio, penso se nisto não está a resposta de que a vida é realmente um preciso DOM! Que deva ser vivida até sua última gota.
09.04.2020. Às 19:25 h
À beira do mar. Tinha
uma casa, o meu sono
à beira do mar.
Alta proa. Por livres
caminhos de água, a esbelta
barca que eu governava.
Os olhos sabiam
todo o repouso e a ordem
de uma pequena pátria.
Como necessito
contar-te o espanto
que produz a chuva nos vidros!
Hoje cai fechada a noite
sobre a minha casa.
As rochas negras
atraem-me ao naufrágio.
Cativo do cântico,
o meu esforço, inútil,
quem pode guiar-me à alva?
Ao pé do mar tinha
uma casa, um lento sono.
O perigo da desatenção
"Pior do que o Corona Vírus, é ter que ficar em casa por determinação de políticos canalhas, assistindo o excesso de notícias da Pandemia na TV, enquanto na calada da noite, tramam como roubar o erário público, valendo-se da desatenção do povo e das autoridades".
Nova casa , Novo bairro Nova cidade Novo começo?
Onde estou que eu não reconheço?
Quem são os transeuntes a passar pela porta
Quem são os ouvintes atentos da nossa vida torta
Onde estão os amigos que com custo conquistei
Foram deixados para trás
Há umas duas ou três rodoviárias que parei
De cidades que eu realmente nunca visitei.
Puxa que vida legal!
Dizem aqueles a qual profundamente invejo
São as crianças que levam uma vida normal
Desde que nasceram vivem sobre o mesmo teto ...
A janela
Que bom que eu posso vê o mundo daqui da minha janela,minha casa é tão singela mais é cheia de amor,aqui cabe todo mundo,e todos são bem vindos,mas por enquanto só posso ter o meu gatinho como companhia por causa da pandemia,mas estou comportadinha esperando as ordens de nosso Senhor...
Minha casa é tão singela mas eu acho muito bela,pois é cheia de amor,na cama colcha de retalhos feita por mim,na mesa um jarro com flores que sempre colho do meu jardim lá no fundo do quintal,no sofá da minha sala almofadas de fuxicos feitas com muito esmero...
Queira Deus que logo passe essa triste pandemia,nunca vi coisa tão triste nesse mundo de meu Deus,credo e cruz Ave Maria...
Depois de uma noite de sono,acordo com o galo cantando lá do puleiro do quintal,boto água pra ferver para fazer o meu café matinal,boto o pó no coador depois água bem fervente,gosto do cheiro do café e gosto bem doce e quente....
Quando o sol começa a nascer,puxo as cortinas e vou logo abrindo as janelas e com uma caneca de café na mão aprecio sol nascente,e aqui ou acolá um tantinho de gente a passar para lá e para cá...
Que bom que eu posso vê o mundo daqui da minha janela,pois minha vida é generosa e eu gosto muito dela,obrigado meu Deus .
Ivânia D.Farias
Liberdade "tranquila" é ficar em casa com a família de quarentena... Só que depois que acaba essa prisão: os estatutos da escravidão e da mordaça já foram carimbados pelos sedentos de poder... E quando nos libertam da solitária, é que vemos e sentimos o peso das algemas e da liberdade que deixaram de existir: por causa do nosso silêncio, conformidade e submissão...
Ainda há tempo de sobreviver, basta dar seu grito de independência e morte da corrupção e do comunismo, que aniquilam as sociedades e detona toda a esperança da vida, da família, da religião e da fé.
Creia em Deus e dê seu grito de liberdade para que você e sua família sejam salvos,e não sejam levados para o abismo da escuridão eterna.
Amém
- A mudança
Moramos em nosso corpo, com a analogia de uma casa, naturalmente um dia vem a mudança para evoluirmos, é para refletirmos, por que não teríamos novas chances para cumprirmos nossas missões? Ele é justo.
Porém não é questão de foco, cada vida é singular, precisamos fazer o nosso melhor, vivendo-a seriamente!
Na Páscoa do ano de 2022, eu estava sozinha em casa, eu até gostei porém…
A solidão bateu sorrateiramente,
Me disse um oi, me abraçou e não quis ir embora, fiquei ali com ela conversando em pensamento e descobrindo qual seria o nosso próximo passo, quando vi o dia passou e nem me alimentado ou saído da cama, eu tinha.
Deixa eu te falar uma coisa:
Precisamos ser mais gratos...
Gratos pela vida, pela nossa casa, nosso trabalho, pelas bençãos de todos os dias, pelas pessoas que nos cercam e também pelas lutas que passamos, sabe por que? Porque são as lutas que fazem de nós pessoas melhores, mais maduras, mais fortes e prontas para a fornalha da vida.
LAÇO
A casa parece arrumada,
Mas o quarto...
O quarto "virado", bagunçado, zoneado.
Ninguém entende...
É culpa da mente.
Mente "virada", bagunçada, zoneada!
Se perde tudo...
Das coisas ao tempo;
Segundos, horas e anos,
Não se vê os dias passando.
No quarto;
Papéis, livros, roupas.
Na mente;
Sonhos, estudos, trabalho.
Tudo virado!
Que laço!
Minha casa é o teu abraço.
Beijo calido, sorriso largo.
Mãos nas minhas mãos.
Olhos parados em mim.
Minha casa é o teu cheiro,
teu sabor, teus cabelos.
Minha boca grudada em ti!
Ecos de você
Ainda ouço seus passos descendo lentamente as escadas de nossa casa.
Nas costas apenas uma mochila.
Você trouxe tão pouca coisa quando aqui chegou.
Agora se foi... e tudo levou.
Mas coisas são só coisas.
Não me importo de elas não estarem mais aqui.
Você se foi.
Levou o seu sorriso.
Levou a sua calma que me acalma.
Levou as cores do dia.
Levou a alegria que eu sentia quando acordava com você para viver mais um dia.
Levou o seu abraço que tanto bem me fazia.
Levou a minha alegria...
Alegria que há tanto tempo eu não sentia.
Agora você está tão distante.
Seus passos não ouço ecoar mais.
Desejo que vá em paz.
Não volte, por favor.
Não quero sentir o pavor de um dia mais uma despedida viver.
Prefiro dia a dia simplesmente sobreviver.
Se eu Morrer
Era só uma casa que protegeu oito filhos
Era apaixonante as lembranças de quando se é menino.
O simples era mais consistente
e hoje a gente as vezes deseja
construir castelos vazios...
e o céu é o mesmo não perdeu o vermelho brilho.
e o espelho já nao ser contempla a verdadeira imagem do rio.
Quando chegar a hora e eu estiver sentindo o frio abismo.
A alma caindo com uma pena no ar e tu sejas minha última respiração...
Para quando sentir não mais o vento
Que estejas ainda em meu pensamento!
Se acaso tudo ficar escuro tão derrepende
Eu fechar os olhos por minutos eternos...
Vou sentir cheiro da noite que te olhei
A estrela que toquei com as pupilas verdes
E eu não me enganei quando viajei nos seus olhos castanhos.
Eu sempre digo que amo essa viagem
De pensar que ainda se pode ter coragem...
E dizer com toda verdade que encontrei o amor...
É meio que dor cheira flor e vai se metamorfoseando em metáforas.
E as parábolas da vida fica mais bonita
Quando algo morre pra outro viver...
E bom saber chamar tudo de milagre!
“A MORTE DA FELICIDADE”
-
A felicidade morre
Tem casais que a matam
A felicidade sofre
Tem casais que a maltratam
A felicidade passa fome
Tem pessoas que não a ajudam
A felicidade fica nua
As maldosas continuam
Não a ajudam, até alguns simulam
Meu Deus!
Ao casarem gastam muito
Querem felicidades, mas estão distante
Preferem equidades e discotem constante
Nestas cidades, cometem Felicídios
Preferem comícios
Niguém se importa
Niguém se comporta
A felicidade é pra considerar
Esse, não é assunto para alterar
Haja corajosos isso é amistoso
Com a felicidade, seríamos bondosos
e apetitosos.
O Homem e o Abismo
Um homem tinha sua casa à beira de um abismo. E, por temer o abismo, um dia pensou em se atirar nele. O homem saiu de sua casa e caminhou serenamente até a beira do abismo, e olhou para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo, o que ele julgava ser a solução para os seus problemas. E os seus problemas eram, em sua totalidade, o medo do abismo. Após um longo tempo à beira do abismo, olhando para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo, o homem decidiu não se atirar no abismo, e voltou para sua casa.
A casa, bem construída em terreno firme, tinha uma horta e um cercado para as galinhas, tinha água para a plantação e pasto para o gado; o tipo de lugar onde nada de ruim tinha como acontecer. Mas tinha o abismo. E tinha o medo do abismo. E, desde então, inúmeras vezes, o homem caminhou até a beira do abismo, e olhou para dentro do abismo, pretendendo se atirar no abismo. Todas as vezes, porém, o homem decidiu não se atirar no abismo, e voltou para sua casa. Todas as vezes, ele decidiu, sabiamente, viver. Todas as vezes, menos uma. Uma única vez, o homem se atirou no abismo.
Entre minha casa é a sua há,
Uma ponte de estrelas que eu fico a imaginar,
Se é a via láctea ou se é o mar.
Se é uma flor ou se é a dor de amar.
Entre gritos e suspiros,
O ceifeiro não se cala.
Casa-grande traz o vírus,
Mas quem mais morre é senzala.
POUSA O OLHAR SERENO
Em casa canto
Pousa o olhar sereno
Ergue-o com doçura.
Olha a Vida...
E olha a tua vida!
Teu coração te levará aos teus tesouros.
Vou torcer, pessoa querida,
Para que encontre neles
A razão de seguir serena
Firme e sorridente
Em cada canto
Por toda a vida.
ENTRE SEM FAZER BARULHO
( Poeticamente vidas )
Entre paredes frias de uma casa isolada,
ficar calado no silêncio da angústia é deliciosamente amargo no processo do progresso que acontece dentro do propósito
da existência que se faz necessário.
O mundo é indiferente, não me chama em
nada a atenção, me isolo em meu imenso universo, me divirto na solidão do vazio.
Com as paredes frias faço minhas confidências, canto, danço, e nessas andanças dos pensamentos, meu mundo está fechado para visitação, sou só eu e meu universo.
Coisas que eu sei, são apenas coisas...
Entre paredes frias ouço um grito, um eco forte, nada além daquilo que eu sei, são gemidos...
Dentro dessas paredes não há desabafos, apenas um silêncio ensurdecedor de um universo numa inquietação que se mantém em controle mesmo dentro do furacão das emoções, ainda que exista dualidade entre a fraqueza e a força, entre paredes frias, enfim, sabe como é, o universo há de mover-se em direção do próprio propósito destinado à essa e aquela existência.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Preste Atenção:
Minha casa tem quatro janelas
Sopram ares de toda natureza
Primavera,
Verão,
Outono,
Inverno.
Minha casa tem três portas
Por onde ventam
Saúde,
Paz,
Prosperidade.
A casa tem quintal
Onde circundam muros centenários
Dentro deles,
Histórias ancestrais.
Nela tudo tem vida
Em cada canto e recanto.
ENTRE:
A cada tábua que range
Ao seu pisar
Preste atenção: a casa FALA.
Em cada prato dependurado na parede
Que se curva a sua passagem
Preste atenção: a casa te OBSERVA.
Em cada cortina que balança
Preste atenção: a casa RESPIRA.
E se o café perfumar e cheirar seus ares:
Preste atenção: ela é VAIDOSA.
Minha casa
"Encantada"
Espelho da minha intenção
É muito bom te receber.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
