Poema Bobo
Há um enigma, há em nós um mistério,
- algo que sublima, algo etéreo
Algo escondido por debaixo dos lençóis,
- vejo-me com você
- abraçados -
Escutando o cantar dos rouxinóis.
Lindas flores que hão de ser
Apreciadas em tua companhia,
- sim, tenho muitas coisas para sonhar
Noites que não irei mais encontrar a cama vazia,
- sim, estou aqui a nos imaginar
Das poesias brotadas de você
- sim, estou pretendendo revelar...
Dos silêncios que hão muito de nos falar,
- nos teus suspiros eu hei de escutar
Sinto os sabores dos vinhos
Que você há de harmonizar e me servir;
- sinto que muitas coisas boas estão porvir.
Eu tenho desejado diariamente,
Que os nossos enigmas reunidos,
E mistérios não solucionados
Vinguem como um canteiro,
De amores-perfeitos,
Que eles sejam mais do que eternizados
E pelos céus sejam protegidos,
Estejam escritos os nossos destinos
- divinizados....
A nossa língua é a língua do amor,
A língua que traduz os significados
- mais [complexos],
Ela que nos uniu e nos embala...
Sussurrada até a madrugada,
E bem encaixada à espera da alvorada;
Doce vate é o nome!...
A tua alegria de homem torna-me
Tua e ainda mais encantada...
Porque dos teus beijos,
Eu exijo os mais melosos...
E faço versos adocicados para estar,
Contigo embalada nas paisagens
Mais bucólicas e integrada nos teus
- cenários [urbanos]...
Entrei na sua vida para fazê-lo feliz,
- e sem [enganos]...
Você despertou os desejos mais deliciosos.
Ao sabor do vento do destino,
Vejo que voltaste a ser menino,
Nunca li nada tão [lindo],
Um verso escrito num bilhete
Apoiado sobre a minha escrivaninha:
"À essa menina, moça, mulher
Que nos encanta, uma lembrança."
É assim que faz a poesia da vida:
Ela vai sendo desenhada por nossas carícias...
Cheguei para ficar,
Como a tua saliva,
A deslizar pela boca,
Sou o teu desejo
- intrépido-
O teu riso sem juízo,
A tua curiosidade louca.
Cheguei para enluarar,
- Repare!-
Já que tudo é poesia,
Estou até tirando a roupa,
Para te aceitar, e te amar,
E me entregar a delícia
Deixando-te me experimentar...
Cheguei maliciosa,
Perfumada e perigosa,
A perfumar o teu corpo,
Como a Lua sobre a praia,
Dando licença às estrelas,
Para que não se esqueça:
Do quanto sou capaz de ser
Completamente maliciosa...
Assim intrépida te excito,
Nesse prazer em verso,
Que ainda não foi cometido,
E está sendo planejado,
Descobri que sou a tua canção,
Quero a tua mão,
- o teu coração -
Ocupar objetivamente a tua emoção,
É o que eu planejo,
Ter em mim os teus olhos negros,
A tua boca santa,
O teu corpo místico
No profundo de minhas entranhas...
Calmamente seguindo a rota,
Adoçando docemente a rosa,
Colhendo simplesmente
- a semente -
Que um dia plantaste.
Psicodélica é a forma,
Que me desfolho e me revelo,
Corajosa de alma e coração,
- sou tua aquisição
A tua vaidade garbosa,
Honrada a cada delírio de paixão.
Sedutoramente revelando a rosa,
Desabrochando sensualmente a rota,
Embalando ritmicamente
- só o que sensibiliza -
Porque é o quê nos faz sentido.
Perca em mim o juízo,
Assim é como te quero,
- doce e carente -
Não menos contente,
E totalmente entregue...,
Para ser todo dos meus beijos quentes.
Quando a vida
está em jogo
ou em debate
não existe
inversão
de valores,
ou é ou não é.
Não existe vida
menos vida,
existe vida
pós a Mídia.
Ela sempre ela,
a Mídia sempre
acaba dando
o contorno
que deseja,
sabendo disso
não entre
nessa roda viva.
Não se banaliza
a vida e nem
se barganha,
apenas se respeita.
Em linhas julianes
para escrever
o rumo da história,
com crença mariellina
essa é a postura intuída
que cada uma adotaria.
A poesia honra
os quê se foram,
e lutam por todos
para que não se
vão e permaneçam.
Testemunho versal
dos amores dos outros,
A minha poesia é
refúgio indestrutível
Feita de talvez,
salto no abismo
De peito aberto,
sem asas,
Porque é humana.
Abrigo celestial
dos rumores da vida,
A minha utopia é
amor impossível
Cheio de esperança.
Sentimento invernal
das dores do mundo,
A minha nostalgia é
por ti desnorteada
Porque te perdi.
Motivo abissal
dos desejos profundos,
A minha magia é
de amor inesquecível,
Para vencer a distância,
causa por mim reconhecida:
Insegurança feminina,
voto de amor eterno,
Que por medo não vivi.
Leia-me com poética,
e não literalmente...
Porque sem poética,
não haverá compreensão.
Versa-me nas letras,
e não espiritualmente...
Porque sem profética
não haverá reconciliação.
Desnude-se para me ler,
porque só assim captará
Que o amor dos outros
foi distração poética,
Para um amor desesperado
e quase sem salvação.
Porque o porquê destes versos,
na verdade sempre foram teus;
Na esperança de vivê-los
para brindar a vida com paixão.
AMOR: os versos que escrevi para nós, só você saberá identificar.
De que adianta ter olhos
E não ter coração?
Ter olhos e não ter coração
De nada adianta,
Porque sem coração
Não se enxerga nada.
Os versos que escrevi
E não te contei estão
- aqui -
Os poucos que escrevi
Me distraí com amores
Dos outros esperando
Tu chegares de longe.
De que adianta não ter
Os teus olhos e coração?
Não tê-los me reduziram
Ao grau máximo do nada.
Escritos com lágrimas,
Talvez não mais belos,
Versos de sangue,
Rimas com bravura
Quero viver mil vidas,
Para dizer ao mundo
Que sem o teu amor
Atinjo a [loucura].
Meus versos são tentativas,
Que talvez jamais serão
- lidas-
O nosso reencontro
Não tem previsão,
Poderá ocorrer daqui
Algum tempo ou nunca,
E não sei [onde].
Só digo mais uma coisa:
- A literatura salva da morte,
E a poesia salva da vida,
Só me resta saber se serei
Para os teus braços devolvida.
O céu despencou,
O chão se abriu,
O peito sangrou
O ciúmes surgiu.
Cartas enviadas
Não esclarecidas,
Cartas malcriadas
Palavras engolidas.
O tempo passou,
O amor sobreviveu,
O tempo [surgiu,
O coração não esqueceu.
Cartas não respondidas,
Devolvidas e rasgadas;
Cartas persistentes
Palavras perdidas.
Ondula a notícia
De justiça,
Tal qual as ondas
Do oceano,
Que digam o sim
À história
Sem nenhum engano,
Ele não é meu,
E muito menos seu,
Ele é do povo boliviano.
Desejo o correto,
Que é devolver o mar
À quem é de direito,
E que ele venha inteiro.
Ao Grande Chefe a glória,
Aos libertadores a reverência,
Não descanso e nem deixo descansar
Quem insistir em dizer
Que a Bolívia nunca teve mar.
O mar subtraído desde
a Guerra do Pacífico ainda
não foi ao povo devolvido.
Ninguém pode negar
que a Bolívia soberana
nasceu para navegar.
Não há poeta que não
tenha entregado
a sua vida ao mar.
E prometi a mim mesma
quando ele for devolvido,
será nesse dia que ali
junto ao povo vou estar.
Sempre acreditei no amor,
E que se um dia houvesse
Salvação para o amor;
É porque nunca deixou
De ser e viver o [amor...
Por triste desventura
Não houve salvação
Para o [amor
É porque era [tudo]
Só não era [amor].
Sempre acreditei no amor,
E que se um dia viesse
Abandonar esse amor;
É porque tu desertou
De ser e viver de [amor.
Distraí-me com o 'amor'
E o tempo passou,
O 'amor' era dos outros,
Só não era o teu;
O destino comprometeu,
E o tempo passou,
É porque o teu amor
Nunca me pertenceu.
Guarde contigo:
rima de sonhar,
verso peregrino,
canção de mimar.
Além continentes:
trilhas poéticas,
poemas amáveis,
rotas contentes.
Doces vertentes
sabem velejar
poesias silentes
sabem mapear.
Alma envolvente:
feita de [mar],
verso continente,
quero te beijar.
Pelo amor que há de ser,
não é justo 'prometer'.
Porque há de se esgotar
um sentimento anterior.
Para que se fique em paz
com o amor primeiro.
Porque em nome do último,
que seja verdadeiro.
Pela missão de ser e receber
o amor derradeiro:
Não é exagero que ele
seja [inteiro].
Prometo escrever uma canção:
Feita de areias, mar e paixão.
Para ser cantada pela morena
Nascida para a tua rota acenar,
E tomar conta do teu coração.
O Farol em dias de Sol,
E em noites de luar e calma.
Ao som de uma boa prosa
E malemolentes sambas de roda,
O vigia será sempre o Farol.
Chamego os versos para você:
Versos que ainda não escrevi
Ainda na Bahia eu não vivi.
O cheiro, o cafuné e o beijo,
E o banzo para embalar a alma.
O Farol da Barra que vive brilhar,
Do Céu provém a inspiração,
Eu sinto a emoção marulhar
Na Bahia de Todos os Santos,
O encontro na beira do mar.
Esqueço e deixo tudo para trás,
Jogo firme a rede no mar,
Sou embarcação para navegar
Sou o vento a enfunar,
O Axé, a poesia e a paz...
Disseram muitas coisas...,
O Forte é de Santo Antônio.
Ainda vou até a Bahia,
Encontrar este meu sonho.
Dizem quem já foi à Bahia,
Não se esquece mais;
Se enamora para sempre,
E não volta atrás.
A Mão de Deus
A mão de Deus me acalma
A mão de Deus me anima
A mão de Deus me socorre
A mão de Deus me ilumina
Ela me transmite paz
Desenvolvo a benevolência
Consigo sentir Seu amor
E cultivo a paciência
A mão de Deus sobre minha cabeça
A mão de Deus no meu coração
Transmitindo o grande amor
Do Senhor e de quem ergue a mão
A mão do homem se une
A mão de Deus se mantém
Quando o homem levanta a mão
Deus levanta a sua também
A mão de Deus me inspira
Me transmite sensibilidade
Acalma o meu coração
Devolvendo a serenidade
A mão de Deus me fortalece
Com ela tenho segurança
Sinto sua proteção
E renovo minha esperança
Ela transforma minha vida
Me tirando da penúria
Aumentando minha abundância
Me trazendo fartura
A mão de Deus me renova
Fortalece minha virtude
Ela contribui com a vida
Aumentando minha saúde
Na mão de Deus eu confio
Nela sempre confiei
Me sinto sempre seguro
Na atuação do Johrei
Você sabe muito bem,
que eu não quis admitir:
- Que nós somos iguais!
Você me conhece bem,
por isso não preciso falar
que você mora em mim.
Eu sei que moro em ti,
fingi não [perceber]:
para não me entregar...
Você sabe que vou além,
que escrevo com o gentil
- arrimo -
Destes teus olhos celestiais,
e eles não se apagarão jamais!
Eu vivo uma inevitável
primavera que não passa,
a minha alma te abraça.
Eis o solstício irremediável
eterna chama que não abrasa
a vontade na imensidade.
A inspiração particular,
em tons solares e florais,
só para te embriagar demais.
Você me conhece muito bem,
- ilustre cidadão do meu peito -
e devastador como ninguém.
Você venceu o próprio tempo,
viraste paixão em poemas inteiros!
Sou senhora da minha liberdade,
- proprietária do meu nariz -
e boêmia das palavras.
Além das matizes mais florais
e de todos os bons 'setembros',
Eu reconheço que estou assim
- vivendo -
A mais colossal das estações:
- A Primavera do amor demais...
Sou aquela que não quis ver:
o teu olhar como um oceano,
Louco para me [ter]
morando no teu castelo,
Cortejando o mais profano.
Ninguém pode me tirar o direito
de te amar em [silêncio],
Ninguém pode nos roubar de nós:
a jura, a ternura e o compromisso.
Entraste na minha vida como magia,
pleno com este doce [feitiço...
Sou a ilustre cidadã que vaga
[nua] no teu mundo:
- A aventura impensada,
o teu esquecer das horas,
e a tua Lua na madrugada.
Ninguém pode contra nós,
juntos somos imbatíveis!
Ninguém nos [conhece],
os nossos olhares se reconhecem,
Falamos de amor olhos nos olhos.
Sou a alma insubordinada,
que apeou no teu [forte],
E tocou no teu coração.
O teu querer virou atordoado,
o teu impulso será multiplicado!
Ninguém pode me tirar de você,
e nem mesmo o [tempo;
Ninguém pode me tirar você
de dentro de mim.
Brindamos com [convencimento]
a certeza do amor ter nos encontrado.
Gira o mundo ao nosso redor,
Dançam as horas o minueto,
Sina de quem vive esperando
Viver uma história de amor.
Lira segundo o soneto,
Frescor da madrugada,
Versos finos e madrigais,
De quem será a tua amada.
Brisa os teus segundos em prosas,
Brincam os versos amplexos,
Profetiza a vinda apaixonada
De uma alma feita de mel e rosas.
Divisa feita de oceano,
União de desejos,
Certezas e planos,
Hábeis como ciganos.
Brindam com doçuras!
Foram abertas as travessas,
E enfeitadas com açucenas;
Almas plenas de ternuras.
Vibram com a chegada da poesia,
Vinda travessa de alto mar,
Repleta de si e de arco-íris,
Nascida para te (amar).
Os meus olhos sobre ti são
as minhas silentes preces
De petição fervorosa à Irene,
para que perene tu retorne
Ao teu solo e [destino;
Inteiro, sólido e divino.
Estes versículos mundanos
são alaridos [discretos.
Que não te toquem os profanos!
Os meus reflexos poéticos são
os meus voos infinitos,
Eu te pertenço
com o espírito de [vinho,
Por tenho te deixado quietinho.
Estes versículos penetrantes
são versos de [paixão,
E batidas do meu coração!
Com fino gáudio eu te ofertei
à Atena para que te proteja
de todo o perigo
És o meu pecado atrevido;
Eu te quero [preservado
e de todo o Mal protegido.
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