Poema Arnaldo Jabor - Deus e Satanas

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A Natureza nos reúne

Com a divindade

- dos amantes -

Na tranquilidade

- do encanto -

E com a liberdade

- e toda arte

Do amor imune

Ao mundo sem amor;

À ti devoto mil poemas,

E mansos versos de louvor.



A destreza do tempo

Com a sapiência

- das raposas -

Na rapidez do vento

- do absoluto -

E tranquilo Balneário

- cumprimento

Com sorriso lépido,

O teu fatal intento

De saber de onde sou,

Sou a letra do gole de vinho,

- a mão que te faz carinho

A poesia da tua alma,

O verso que te (acalentou)...



A beleza natural que verseja

Com a liberdade

- de quem no amor crê

Seguirá intrépida

- mesmo cambaleante -

Seguirá persistente,

E sem temer aos temporais,

- seguirá incrivelmente -

Em busca de você...,

E dos teus amorosos ais

Que há de ser meus motivos:

- Para não desistir!

E te querer a cada dia mais!...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu encontrei você de um jeito

Que sempre sonhei e quis;

Poesia de tão perfeitas luzes,

- suspensas

Eu encontrei você perfeito

Com o faro e a minha diretriz;

Poemas de tão perfeitos lemas,

- emblemas

És o mais alto dos comandos,

- teoremas

Coragens, renovações e sutilezas,

Escolhi você para ser o meu amor

- indecente

Que sempre sonhei não ser menos

Amor meu doce amor, simplesmente.



Não me importo com a rima,

E igualmente com a métrica;

A estética se abre com a alma,

O quê vale mesmo é a poética.



Eu desenhei você de um jeito

Que sempre sonhei e quis;

Paixão de tão intensas luzes,

- aquecidas

Eu encontrei você inteiro

Com a minha habilidade feliz;

Potência de tão doces juras,

- destemidas

És o mais alto dos astros

- sem segredos

Que sempre esperei sem medos

Amor meu doce amor, contente.



Não me importo com a opinião

Pudica, invejosa e alheia,

A poética é toda minha...,

Com você nunca estarei sozinha.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O teu sorriso aceso tem a luz

Das estrelas acesas do céu,

O meu destino escreveu

Nos canteiros mais coloridos,

O meu coração nunca esqueceu

Das luzes da ribalta avistadas da barca;

Ah, essa primavera que não passa!



O teu nome é sinal de pura censura

No mundo das pessoas perfeitas,

O meu peito arde de tanta loucura

No arder das plenas reminiscências.

O teu perfume ao vento paira

Com a força de um vero jasmineiro,

O verso que arranquei para ti

Foi do mais lírico [canteiro...,

O manancial deste substantivo

Tão abstrato e dolorido

Que bate no peito como concreto;

E para alguns é como canto secreto.



O teu nome é sinônimo de ausência de luz

No mundo ninguém sabe como surgiu,

O meu caminho para ti me conduz

No passo do tamanho do céu de anil.



Desta culpa sou ré confessa:

- Por ti morro de saudades

Sei que vou acabar enlouquecendo;

Com o peito que vive a bater forte,

Ele está sempre por ti doendo...

Deste Sol que não se apaga:

- Por ti escrevo versos de saudades

Sei que vou acabar sozinha,

Com o peito estrelado em versos,

Que para este mundo está se descrevendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Enxerga-me crua

No teu telescópio,

Fazes-me tua

No teu íntimo,

Embala-me nua,

Àquilo que procura:

Em mim constela.



Excita-me a tocar

Nos astros à bailar,

Fazes-me ao sabor

Nos teus conformes,

Fazes-me o teu amor.



Escreva-me em ti

Nos poemas da alma,

Fazes-me a tua calma

Nas noites escuras,

Derreta-me nas brumas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não existe poesia desacompanhada

Nenhum pouco de si mesma,

Não existe quem não resista o beijo

Por um intenso e pio desejo;

Não existe dália apaixonada,

Que não seja também ninfeta,

Tampouco desejada...



Não compreende o sentimental

- poemário

Arrancado do pomar

Amansado pelo vento;

Não menos belo que o Balneário.



Não existe malícia incendiária

Nenhum pouco por ti recusada,

Não resiste carícia reprimida

- Por um só amanhecer,

Não existe ninfeta sonetista

Que não saiba fazer-se dália.



Não compreende o gutural

- soneto

Plantado no lugar

Espalhado pela onda;

Não menos corajoso do que o mar.



Não existe métrica discreta,

Que não seja capaz de revelar:

- A poesia de beber e de amar

Outrossim, que seja ousaz

No ponto urgente e necessário

De fazer-te provar o hálito

- sabor de orvalho -

E da rima da mulher amada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Emaranhados no mesmo verso,

Retornamos à mocidade,

Enamorados da mesma causa,

Filiais da liberdade,

Enlaçados no mesmo amor,

Cremos na imortalidade.



Anoitecidos no pleno Universo,

Íntimos e maliciosos,

Madrugadeiros e boêmios,

Amantes gloriosos,

Encantados a milênios,

Dois intensos devotos.



Desobrigados de rigores,

- experimentando -

Os melhores sabores

Escrevendo no silêncio

- dos corpos;

Orações à dois senhores...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Recorro as fórmulas

- mais secretas -

Abraço a condição

- mais obediente -

De dobrar-me à todos

- os mais sublimes -

E humanos poetas.



Dobrada ao menos

- tento -

Embalar amenos

- versos -

De enluarar-me toda

- ao sabor das noites -

E dos ciganos etéreos.



Feitiços aos pedaços

- saborosos -

Ritmados pelos sentidos

- temperados -

De estrelas dos céus

- reverenciados -

E convertidos em caminhos.



Esculturo o soneto

- sem tropeço -

Confesso o segredo

- inconfesso -

De estrelar-me em pêlo

- perdendo-me nas horas -

E revelar-me a mais sutil

De todas as finas senhoras.

Inserida por anna_flavia_schmitt

É noite no Balneário dos poetas,

aqui cruzam as estrelas nas letras.

Os nossos dias são cheios de poesia,

daqui nascem cantos de revolução.

Balneário onde as poesias pousam

- como tranquilas gaivotas -

A vida deu mais do que mil provas:

o destino segue o curso do coração.



É noite no Balneário dos poetas,

[Balneário de intensos poemas!...

Os dias regam as doces palavras

que hão de ser para sempre lembradas.



É noite no Balneário dos poetas,

noite repleta de claridade...

Noite para dizer o suficiente:

- Deixe-me viver em liberdade!-



É noite no Balneário dos poetas,

para saudar o girar dos astros.

Tenha-me em sua lembrança,

mas não siga os meus passos.



É noite no Balneário dos poetas,

para dizer que: - Eu escrevo por arte.

Leia-me por inteira...,

não me procure, e não me queira.



É noite no Balneário dos poetas,

para dizer que: - Eu te amei por um triz!

O Universo não nos quis,

aceite o traçado do destino, este é o caminho!



A minha poesia arderá para sempre,

porque sou movida à paixão.

A vida já deu mil mostras...,

que Ele escreve certo por linhas tortas;

Deixe-me no Balneário dos poetas,

a perder-me nas ondas do mar,

escrevendo livre nas areias:

poesias feitas de renda - e inteiras!

Inserida por anna_flavia_schmitt

O teu olhar tem a cor da noite,

a tua boca tem o sabor do mel.

O teu olhar não menos meu,

é tão caro quanto [brilhante...

A tua boca é plena e saborosa

possui lábios tão extasiantes:

Conjunto que me fez flamejante.



A tua existência é concreta,

a urgência que tenho secreta:

a primavera que não passa

(...) Primavera, eterna!



O teu gingar inesquecível,

e a tua pele incrível

Em mim [permaneceram];

a poética que nem os guerreiros

e a noção de pecado não derrotarão,

Estarão nos meus versos plenos

Repletos para fazer eternos

- dois corações -

Que a distância superarão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não me roube de mim mesma,

Eu me pertenço!

Sou filha da boa franqueza...



Não me roube a paz

De construir a vida

Que eu sempre quis

Eu deixei tudo para trás.



Não me veja com outros olhos,

Eu sou como sou!

Sou poesia, sangue e sonhos...



Não me tire o tempo

De procurar o amor

Imaculado no peito

De alguém que seja

- inteiro -

E seja cheio de candor.



Não me faça como passatempo,

Eu sou dona da minha vida!

Não se faz ninguém perder tempo...



Não me venha com intenções:

Primeiras, segundas e terceiras...

Eu busco muito mais que o teu querer:

Busco o verdadeiro amor

Talvez na dimensão que você viva,

Jamais irá entender, não queira me prender!



Não é justo fazer-me de objeto,

Sou dama de fogo e ferro,

Deixe-me no meu caminho certo.



Não é legítimo e nem legal,

Arrancar a poesia lirial,

Tirar a honra do meu andor,

De andar orgulhosa

Por cultivar o jardim celeste

Que florescerá com o meu sonho de amor!

Inserida por anna_flavia_schmitt

Somente entende quem tem peito,

E com ele fielmente escreve.

O destino imperfeito

É governado pela chama Celeste.


Compreenda que tudo tem jeito,

E com Ele tudo entra no trilho.

O Amor é perfeito,

É luz em nosso caminho...



Somente entende quem ama,

E por amor sofre, nunca reclama.

O impedimento não apagou a história,

É com ele que se tempera a chama.



Contando com as horas ao nosso favor,

Escrevendo poesia para esconder

- a minha dor -

De ter deixado para trás o nosso amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Suspensa no topo da Galáxia

Escuto o teu saboroso canto,

Embalando o meu corpo

Despertando do bom sonho,

Que estava no teu porto.



Apenas do sono despertada,

Mas não menos apaixonada.

Porque quando se ama:

A alma sonha acordada.

.

Sonetista do farol da ilha

Escrevo com poeira estelar,

Querendo a rota contar

De um particular encanto,

- Que veio para renovar! -

Inserida por anna_flavia_schmitt

Alegria seminua que se prende

e liberta a macia cintura,

Entusiasmo que se sente

a cada letra indiscreta

De ter um amor na Terra.



Leve, irrepreensível e concreta

a libido que não se divulga,

Entre quatro paredes segreda

a promiscuidade evidente

Entre a Poesia, o Céu e a Terra.



Alegria redentora que se solta

e liberta o que tem na mente,

O canto silente das revoluções

quebrando o silêncio das prisões

Deste amor que chegou de repente...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Inaugurada a primavera,
Proponho deixar para trás
Aquilo que falta não faz.

Intenciono é trazer a tona
Somente o quê liberta,
Porque só a paz agrega.

Centaura verdade que une,
Prisão de consciência
Que nos desassossega.

Ausência da Justiça
Que nos desilude,
Insistimos por uma Nova Era.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Despejo a água do cântaro

Sem nenhum subterfúgio

Esfrego o sabor na face

Sem nenhum sacrifício

Assim como um láparo

Vou rumo ao destino

Nos teus braços vadios

Suspirar de regozijo.



Segredo que a nós derrete

Com o maior dos sigilos,

Segredo que a nós compete

Cheio de [desvios]...



Segredo que nos seduz

Com audácia e sedução,

Segredo pequeno e sujo:

- Ardente de paixão! -

Inserida por anna_flavia_schmitt

Não importa o tamanho

da nossa [fantasia...,

Ela apenas nos compete;

e com ela a gente se refugia.



És tu a minha estrela

com a tua luz [invasora

da minha intimidade;

És tu deidade cósmica

de joelhos sou adoradora.



Não importa o tamanho

do nosso [desejo...,

Ele apenas é o tempero;

com ele a gente faz a receita

para embalar a sintonia.



És tu a minha embriaguez

com a tua tez [sedutora...,

Da minha infante lucidez:

és a parte mais promissora.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Estes versos escritos

são feitos de suspiros,

Assim como as estrelas

que busco do olhar,

Doces beijos infinitos

não quero negar,

Ao belo monumento

que foi feito para uso,

fruir e não me saciar.



Tens tudo de sal,

És adorável;

Tens tudo de mar,

És admirável,

Tens tudo de amor

És agradável ao paladar.



Estes passos ousados

são feitos de desejos

Nascidos do primeiro olhar;

Estes poemas místicos

são feitos das ondas

Que irão trazer-te pelo mar.



Este poemas perfumados

são feitos de desejos

Servidos de um cobiçar:

- uma ousada escultura

Que está a me inspirar

Versos para te provocar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Para brindar a calidez da tua pele,

Eu hei de escrever além do céu

Com as gotas que caem de ti,

Eu hei de beber o saboroso mel.



Para sorver os seus suaves lábios,

Eu hei desabrochar em flor

Com as carícias que saem de ti,

Eu hei de provar o seu sabor.



Não desejo ser comportada,

E tampouco [recatada]...,

Sim, declaro-me subversiva;

E por talento culpada...,

Eu sou a própria poesia.



Não existe ser pensante

E poeta [inocente]...,

Sim, declaro-me misteriosa;

E por excelência atrevida...,

Eu sou a chama perigosa.



Quero a quentura dos teus lábios

Incendiando os meus poros,

Quero o melhor dos teu abraços,

No 'troca-troca' de colos.



Quero a ternura dos teus desejos,

Beijando os meus lábios,

Quero desabrochar como as rosas

Que se alimentam dos orvalhos.



Quero a urgência das madrugadas

Rasgando os espaços entre as estrelas,

Quero experimentar a mágica fúria,

Para me alimentar da tua volúpia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Só você me deixa assim:

sem nenhum receio...

És a melhor parte de mim:

despida do medo.



Só você me deixa assim:

infinita e segura...

És a minha ventura, sim!

Enfim, a sonhada aventura.





Só você é capaz sem fim,

de amar-me aberta e franca,

No ponto exato e doce

de deixar-me a teu gosto

Para dizer ao mundo:

- Que sou tua humanidade,

a tua fuga e rendição;

Só assim voltou a bater

este meu pequeno coração.



De tudo que não se esquece,

nada teu se exclui;

Só me engrandece.



De tudo que nos aquece,

nada teu se evita;

Só me faz mais atrevida.



Se é para romper as fronteiras,

que seja atravessado

o oceano que nos [separa].

Se é para romper expectativas,

que sejam abandonadas

- as emergências;

Rumo as indicações do destino

que surpreende e sempre [prepara].

Inserida por anna_flavia_schmitt

O seu silêncio não me engana,
E tampouco a tua ausência.
O teu peito sempre reclama,
E quer o meu por excelência.

A sua emoção pela vida,
E repleta de malícia.
A sua forte experiência,
E que deseja-me rendida.

O seu silêncio não me engana,
E tampouco menos escraviza.
O meu peito é cheio de liberdade
E sou feita de inteira [poesia].

A tua convicção de que só se vive
- uma vez -
É distante da minha razão que segue
A luz do amor e a voz do coração,
A minha vida é vivida com paixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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