Poema Aprendizado por William Shakespeare
Da cor do céu ao gosto do inferno
eu ja estive no céu
incontáveis vezes
e ele não era azul
era da cor de
seus olhos
e estive uma vez
no inferno
e isto me assombra
todos os dias
você me dizendo adeus..
Templo Sagrado
moram insônias na
minha alma
meu coração se
embriaga nas
madrugadas
me torno versos de
dor na solidão escura
e minha alma reside
em ti
és meu templo
sagrado
onde sangro em
sacrifício
enquanto me
resguardo
do vazio nefasto que há no mundo..
Só por hoje
pois se quero fazer da tempestade um por-do-sol
na negra noite fazer uma pintura como um sol a nascer
do deserto fazer mar e do inferno apresentar um paraíso
também o posso
vamos acreditar
que sonhos se realizam
que ser feliz é possível
que o Amor acontece
que a tristeza é passageira
que o bem vence o mal
que vai ficar tudo bem
mergulhe comigo no infinito dos escritos
voe comigo na plenitude das imaginações
nem o céu será o limite, mas sim o infinito do verbo
ainda que por momentos, podemos sim
temos intensidade, temos impetuosidade
mas o mais importante, temos o querer
uma vez ou outra podemos mascarar a dor ainda que inutilmente
não vamos vender afagos de almas, não
uma vez ou outra a tal licença poética nos permite isso também
depois voltamos a sangrar e gemer em escritos
mas hoje, vem, vamos enfeitar palavras...
vem, ao Infinito e Além..
Eu escrevo isto como um desabafo sobre eu estar perdido.
Perdido num lugar aonde ninguém consegue me encontrar,
Perdido numa escuridão que nem mesmo consigo me achar,
Mais mesmo perdido eu continuo a sobreviver enquanto não consigo viver e nunca irei ceder a essa vontade de morrer.
Por enquanto irei sobreviver para um dia conseguir viver.
" UM CANTO "
Talvez exista um canto onde a saudade
se esconda, vez ou outra, pra descanso!
Algum regato doce, leve, manso
que a abrigue da saudade que lhe invade!
Também, bem pode ser (não afianço)
que nem saudade tenha de verdade
e apenas finja ter, na falsidade,
pra assim conter, das críticas, o avanço.
Pois, quem é ela pra trazer consigo
histórias de outros, sempre em tenro abrigo,
pra atazanar a gente deste jeito?...
Tomara que ela sofra igual tormento
e tenha, de saudade, ao pensamento
o amor batendo forte junto ao peito!
" DESTACA-SE "
Se busca o diferente, a novidade,
o que diferencia-nos da massa;
de tudo que, ao comum, cá nos enlaça
ou que deixe evidente a nossa idade.
O que nos põe no igual, pois, se rechaça
e não queremos nós, por dignidade,
contados ser no rol da identidade
com que, o de corriqueiro, nos abraça.
Mas, o que é diferente nasce pronto
e se destaca, é claro! Digo, e ponto.
Mais nada se acrescenta nesse enredo…
Sequer precisa, então, pôr-se em destaque
ou dar maquiagem de cartola e fraque…
Destaque-se do mais sem ter segredo!
" PROVOCAÇÃO "
Se vê que isso é, tão só, provocação
e que ela te diverte imensamente!
É fácil ver o que é que tens em mente
expondo, desta forma, tua intenção!
Tu ages deste jeito inconsequente
mas sabes muito bem, e de antemão,
que apenas mexes toda com a emoção
sem ter, do amor, paixão real, ardente.
Qualquer libido entende o teu recado,
tua sede de querer deste pecado…
Tu só verás, com isso, mais sofrer…
Preserva-te e, ao fim, terás do amor
quem queira a parceria em teu ardor
e venha, intensamente, te querer!
" ROGO "
Olhou-me de relance, disfarçado,
por curto tempo apenas, bem discreta,
admirando, um pouco, este poeta,
que, por tudo o que belo, é enamorado!
Mal sabe se solteiro ou se casado,
lançou-me o olhar sem ponderar a seta
enquanto a observava aqui, pateta,
e o lance dela me direcionado.
Menina: não sou nada, pouco valho,
sou carta posta fora do baralho
sem serventia alguma pra esse jogo…
Não posso dar-te colo ou atenção
nem dividir contigo o que é paixão
ou atender, do olhar, esse teu rogo!..
No peito do menino, um amor nasceu
Que tanto cresceu, mas ninguém percebeu
Pois o que o menino sente é diferente
Um amor que não é tão simples, tão evidente
O menino ama outro menino, sim
E não sabe como dizer, nem por onde começar
Sente medo, receio, insegurança
De ser julgado, rejeitado, sem esperança
Mas a paixão que arde em seu coração
Não pode mais ficar calada, em vão
O menino precisa encontrar coragem
Para falar ao outro, sem sabotagem
E quem sabe, talvez, a paixão seja recíproca
E o amor floresça, não mais oculto, não mais tópica
E o menino, enfim, possa ser livre
E amar quem seu coração escolheu, sem privação, sem cative
Já amei pessoas que nunca me amaram
Já desprezei amores
Já perdoei traições imperdoáveis
Já troquei espinhos por flores
Já abracei pessoas vazias
Já recusei abraços por orgulho
Já lutei batalhas que não eram minhas
Já plantei para colheitas futuras
Já chorei até soluçar
Já ri até a barriga doer
Já me apavorei ao ponto de gritar
Já plantei o que não iria colher
Já li livros ruins que até hoje me arrependo
Já li contos que considerei perfeitos
Já li poemas que me perdi pensamentos
Já criei músicas marcadas pelo tempo
E assim escrevo, deixando para o futuro, as lembranças de quem um dia, viveu feliz nesse mundo.
Lápide
Quem você procura, por que veio?
Ele não está aqui, não existe mais.
Apenas seus restos mortais,
Símbolo da fragilidade da vida,
Que é uma dádiva, mas se esvazia,
Como um jarro d’água ao regar uma planta,
Entrega o sabor da vida, mas se esvazia.
Quem você procura, não está aqui,
Somente em sua memória ele vive,
Cada gesto, cada olhar,
A palavra que ecoa como o vento nas árvores,
Produzindo sons que se perdem no tempo.
Quem você procura, não está aqui,
Mas em outra vida, no passado,
Nos ecos das histórias que deixou,
Marcadas em suas lembranças.
Quem você procura, não está aqui,
Mas em você, todos os dias,
Ao dormir e ao levantar,
Ele estará presente.
Ele estará sempre vivo enquanto você se lembrar que ele não esta mais aqui.
CHAMA que arde fundo
Fogo que purifica
Brasa em meu coração
Toque suave que traz paz
Calor que nunca se apag
Crepúsculo dourado
Sombra do pôr do sol
Mistério da noite
Estrelas começam a brilhar
Sonho e realidade
Montanha ao longe
Neve cai suavemente
Inverno silencioso
Fogo crepita na lareira
Paz em meu coração
A dor do não dito
Paixão, afeto,
Não sei ao certo,
Só sei que o que sinto,
Não está escrito.
O peso que carrego,
Ou o medo de ser arrastado por ele.
É um nó que sufoca o peito,
Em tudo que lhe diz respeito.
Que machuca no fundo do ser,
Por não encontrar palavras, que se façam entender,
O tanto que eu gosto de você.
É sobre esconder,
O que minh'alma implora.
É sobre amar,
Sem poder se entregar.
É como se isso fosse me matar,
Mas se eu gritar,
O que será de mim?
Um louco? Um tolo?
Ou apenas alguém perdido em seus próprios sentimentos?
E ainda assim, estando contigo, posso ser eu mesmo...
Só sei que, se isso continuar,
Eu não irei aguentar.
Mas sei,
Que meu ser é um eco vazio,
Um reflexo que se desvanece,
E se perde,
Na névoa do que sou.
Alef ao Tav (ACRÓSTICO)
Amo a origem de todas as coisas
Lá aprendo a Tua sabedoria
Elohim de toda a Criação
Fariseu humilde e pequeno sou...
Aqui o passado vira o futuro
Onde as profecias se cumprem...
Tav é a última letra da salvação
Alef é a primeira letra da salvação
Vav é o homem a caminho da salvação...
Não sei quem sou nem pronde vou
não sei onde estou nem quero estar
estar algures onde não sei
mas que me dei Paz para estar.
Estou cansado de existir sobreviver e reclamar
quero viver me dar prazer
ser feliz poder amar.
Talvez o amor sossegue a dor me dê razão me cure a alma.
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