Poema ao Professor Aposentado
O sambista e o Covid 19
O sambista diletante, já aposentado, depois de contribuir ao INSS por uns 47 anos, começou a frequentar as Rodas de Samba nos Bares temáticos da sua cidade natal. O que era uma aspiração juvenil se transformou em paixão passageira e depois se tornou amor eterno. Resultou no casamento perfeito (tipo a fome e a vontade de comer). Bem assim. Desde a infância (anos 50), o dito “Sambista Diletante” tinha aprendido através das “ondas sonoras” das emissoras de rádio AM, a apreciar o Sertanejo Raiz, o Samba e o Choro, com destaque para os compositores e intérpretes dos anos 20 a 50. Nas Rodas de Samba reencontrou muitos “amigos de infância e juventude”, além de colegas de estudo e trabalho. A cada reencontro era uma festa. E também granjeou novas amizades. Os canais de comunicações Facebook, Whats e E-mail se tornaram a ligação quase que diária com alguns, uma vez por semana com outros, mas o importante mesmo era aquela agradável sensação do reencontro e da troca de energias. A música é linguagem universal, enleva, alegra, aproxima as pessoas. Até que a pandemia 2020 surgiu e foi necessário confinar as pessoas, isolar socialmente os mais vulneráveis (grupo de risco), a obrigar a população a usar máscaras faciais protetivas e seguir rígidos protocolos de segurança. Desde o início de março o Sambista Diletante se recolheu, juntamente com centenas de músicos e amantes da MPB, entrando no esquema de hibernação. E somente pelas redes sociais se comunicam com familiares e amigos. Alguns mais afoitos (e imprudentes) continuaram a frequentar os botecos preferidos, a se reunir com os amigos nas Rodas de Sambas, à revelia das orientações dos médicos e gestores públicos. Muitos contraíram o Covid 19 e alguns já partiram antes do combinado. Até quando assim será?
Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo – SP.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
EPOPEIA
Não sou poeta
Sou aposentado
Também não sou profeta
Mas, estou folgado
Ganhando pelo INSS
Porém não estou acabado
Pois viver me apetece
Nasci e morei em sampa
Mas, em 2006 tudo foi mudado
Vim morar nos pampas
E agora aqui estou localizado
Mas, não me dão trampas
Então, fico agoniado
E até subo umas rampas
Mas não fico extenuado
Agora me despeço e ponho tampas
Eis que dificultado
É procurar rimas para pampas
Pois é uma palavra de uso gauchado
VELHO TRAPO
O velho trapo agora aposentado
só serve para cama do gato...
Gato velho sorrateiro desconfiado
esta sempre sonolento, sobre o velho trapo e
deitado. O velho trapo um dia já foi bandeira
e como tal, bandeirou o vento sobre o varal e
assinalou a direção das aeronaves da capital.
O velho trapo já foi enxugador de prato,
marcador de direção em beira de estrada,
sob encruzilhadas e também já serviu como
assombração em noite de farras sob o luar
e o silencio da escuridão.
Já bandeirou sob janela de trens e de veículos
deu recado, editou os seus versículos....
Acenou adeus flutuando sob suas lagrimas
e as retinas dos olhos meus.
Velho trapo que um dia foi mastro e bandeirinha
de futebol, já foi arrogo de um povo, fralda de
menino novo... Foi espantalho de passarinhos,
agora abandonado no canto seco e sem pranto...
Não passa de aconchego de gatos e gatinhos.
É meu velho trapo... Eu admiro o seu uso!
Que mesmo velho sob desuso...
Nunca ficou sozinho.
Antonio Montes
Respeito todo mundo quer.
O idoso, o aposentado.
O doente acamado.
A criança carente.
O filho adolescente.
O jovem trabalhador.
O adulto desempregado.
O pobre ou milionário.
Respeito todo mundo quer.
A arte de respeitar está em saber aceitar,
as diversas maneiras,
que cada um tem de pensar.
Respeitar o amor, seja qual for a união.
Respeitar aquele pobre cidadão,
que não tem dinheiro para comprar o pão.
Respeito está até aqui neste texto.
Se gostou compartilhe e se não gostou silencie.
Alguns escondem, tenho 70 anos, sou aposentado a 4 anos e alguns meses e por incrível possa parecer para algumas pessoas, trabalho numa empresa a mais de 7 anos, não tenho preguiça, comprometido, responsável, ético, respeitando sempre pelo que sou pago e acreditem, sonho alto muito alto, penso como a águia, sempre olhando de cima em busca de algo, tenho expectativa de vida e aconselho, jamais seja um pardal. Por isso, não desista de nada, quer melhorar de vida, trabalhe duro, noutro dia trabalhe novamente, esqueça as coisas fáceis, promessas, continue trabalhando, depois me conta como está sua vida.
Sou exemplo? sou nada,não sou exemplo pra ninguém, cheio de defeitos apenas cumpro com meus compromissos com responsabilidade, vivo a vida da melhor forma possível.
Lembrando, gosto muito de um choppinho e balada é pessoal, sou baladeiro.
Sou aposentado
mas fui lesado
roubado
pelo INSS
frustrado
desapontado
vou procurar
me desaposentar.
Benê Morais
Coitado do aposentado,
Pela inflação assaltado,
Pelo INSS foi roubado,
Vive sempre enforcado,
Pra onde for, tá lascado.
Benê Morais
Aposentado !
Já sou aposentado, mas ainda continuo
vítima da Previdência Social.
Todos os meses, tenho que pagar dez ponto cinquenta, se alguém puder me explicar pra onde vai esse dinheiro, que é descontado todos os meus dos meus proventos, por certo poderá até contar, mas não viverá para finalizar a história.
Quem sancionou essa lei, foi o presidente dos pobres no mês de junho de 2006.
No decreto estava escrito: Que todos que recebessem a cima de R$ 1.080,00 reais ao se aposentar teriam que pagar 14% todos os mêses.
Na reforma da previdência, os 14% por cento sumiu, vindo assim a dar lugar ao famoso 10.50 que sinceramente é pior que os 14%, só Deus estendendo às mãos a favor dos aposentados.
Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.
O professor medíocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira.
O melhor professor nem sempre é o de mais saber, é sim aquele que, modesto, tem a faculdade de transferir e manter o respeito e a disciplina da classe.
- Professor, isso é real, ou está acontecendo somente na minha mente?
- É claro que está acontecendo na sua mente, Harry, mas por que isso significa que não é real?
O sucesso é um péssimo professor. Induz gente brilhante a pensar que é impossível perder.
Nisso não há professor, não há aluno, não há líder, não há guru, não há mestre, não há salvador. Você mesmo é o professor, o aluno, você é o mestre, você é o guru, você é o líder, você é tudo.
Um bom professor percebe que ele também é um estudante e seu objetivo não é impor respostas, mas estimular a criatividade.
Como diz meu amigo professor Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore: _ "Eu acho extremamente útil falar sozinho comigo mesmo"
O professor é aquele que sempre está se atualizando e tem a humildade para reconhecer que é um eterno aprendiz nesse mundo de conhecimentos e mistérios.
Ser professor é, antes de tudo, gostar de gente. É se importar com a história de vida das crianças e olhar verdadeiramente nos olhos de cada uma delas.
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