Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Um poeta escreve poesia, um poeta da vida vive a vida como uma poesia em cada nascer de um novo dia que se nasce,novo, puro, cristalino,a cada nova aurora. Este sim definitivamente pode-se dizer que caminha de encontro com a verdadeira felicidade e desfruta plenamente desse sentimento tão intenso,insaciável,que quando preenchido pelo nosso Transcendente aquele que está além da nossa compreensão e possibilidade de expressão, nos faz transbordar!
Vamos sair e esquecer o mundo lá fora. pra quê pressa? pra quê temer? se hoje a lua está linda e desejo você.
Vivo me questionando, do que vale essa vida, o que eu levarei dela a não ser os momentos e as lembranças de pessoas que se passaram por mim, porque certos sentimentos, amar sem precisar da dor, querer também sem magoar, porque o tempo demora para decidir se aquilo que estou ouvindo é convincente ou não, tanta intensidade, melancolias, quais são os frutos e as sementes que estou deixando cultivar no meu jardim e porque sou tão complexa, cheia de dúvidas, medos, inseguranças e incertezas. Às vezes o sentimento de inadequação, baixa auto-estima e desespero, acompanham a solidão e transbordam em formas de atitudes, palavras, posturas e queixumes inadequados. Eis outra questão, agir pela razão ou pelo coração? Já não sei o que eu penso, o que eu sinto e o que faço. A única certeza que tenho é absurda pois a dúvida sustento por que não me mudar.
Somos nós, fantasmas do underground, ou a própria marginalidade em si, quem criamos o novo, abrimos as percepções, provocamos, incomodamos, insurgimos.
Somos humanos, temos de crer nisto. Somos animais, somos espécie, por mais evoluída (os naturalistas podem achar que menos) que seja esta espécie, funcionamos como todas as demais da fauna terrena, nosso impulso primordial é a perpetuação. Com sete bilhões de pessoas habitando, neste exato momento, este mundo, a raça humana pode dispor de mim para sua continuação (imaginem, neste mesmo exato momento, quantas crianças estão sendo geradas, nas alcovas do mundo afora).
Sentir a poesia é algo entranho a quem lê, que transforma os versos e as imagens para a realidade de sua fantasia, e assim, o que lê não é a poesia que o poeta escreveu, é a sua, criada no momento em que leu.
Pra mim não importa a distância nem o tempo que for necessário pra te encontrar, o que importa é que eu te amo e que esse amor não vai passar . Tudo que eu sinto nunca vai mudar independente do que os outros vão falar é com você que eu quero estar... Simplesmente não sei como lhe explicar mas meu coração te escolheu pra amar!
Viva pra você e não pros outros , todos julgam mais não correm atrás pra corrigir seus propios erros.
Por que? Por que você chega do nada, ocupa um espaço enorme, e vai embora, e pior que eu vi você indo embora e não fiz nada não falei o que sinto por você acho que tenho medo de falar e muda tudo, a nossa amizade, o seu jeito comigo, não consigo entender o por que.
Deveria existir uma agência aonde se alugasse namorados e amigos! Pelo menos não nos decepcionaríamos ao vê-los partir quando o dinheiro acabar.
Fazer com que as pessoas não se aproximem muito não é uma forma de esnobar, é uma forma de se proteger.
As pessoas entram e saim com tanta facilidade da nossa vida que não crio expectativas. Elas entram reviram você por dentro, depois saim fecham a porta e nos deixam a bagunça pra arruma e as lembranças como recordação.
"Não viva em função de expectativas. Elas são inúteis projeções de uma mente inquieta, ansiosa por um tempo que ainda não chegou. Viva com plena intensidade o agora que te envolve. Plante todas as sementes possíveis e deixe o universo conspirar" ('Fragmentos do Mentor Virtual' - Campinas-SP).
Só quem sabe da sua vida e da minha é Deus, e isso para nois é tudo muito sinistro, jogamos no escuro, e por ser um jogo não sabemos qual vai ser o verdadeiro resultado ou quem vai ser o vencedor, a não ser Deus e ele nesse jogo tem um papel muito importante!!! Ele é o JUIZ!...
"Tudo está intimamente ligado. Cada mínimo elemento carrega em si um relevante e decisivo papel para que o extraordinário aconteça, num espetáculo de infinitas possibilidades". (O Mentor Virtual - Pág. 82 - Ed.Komedi-Campinas-SP-2008).
"(...) meu pensamento profundo do dia: é a primeira vez que encontro alguém que procura as pessoas e que vê além. Isso pode parecer trivial, mas acho, mesmo assim, que é profundo. Nunca vemos além de nossas certezas e, mais grave ainda, renunciamos ao encontro, apenas encontramos a nós mesmos sem nos reconhecer nesses espelhos permanentes. Se nos déssemos conta, se tomássemos consciência do fato de que sempre olhamos apenas para nós mesmos no outro, que estamos sozinhos no deserto, enlouqueceríamos. Quando minha mãe oferece petisfours da casa Ladurée à sra. de Broglie, conta a si mesmaa história de sua vida e apenas mordisca seu próprio sabor; quando papai toma o café e lê o jornal, contempla-se num espelho do gênero manual de autoconvencimento ; quando Colombe fala das aulas de Marian, deblatera sobre seu próprio reflexo, e quando as pessoas passam diante do concierge, só vêem o vazio porque ali não se reconhecem.
Do meu lado suplico meu destino que me conceda a chance de ver além de mim mesma e encontrar alguém."
Hoje eu não vi o sol. Se escondeu antes que eu pudesse observá-lo, e na janela, entre o cinza dos prédios e as árvores, só poucos raios clareando o que eu chamo de mundo, inexistente na ausência da luz. Não somos nada, nem há como tentar ser, se inventamos luz artificial pelo medo que é permanecer no escuro. Há quem diga ser isso perturbação infantil, e erra. Queria saber como seria alguns dias se não houvesse o sol nem a lua, e as estrelas se escondessem de nossa presença de tal maneira que não houvesse distinção de espaço, cores. A energia humana falhasse e todos os esforços de produzi-la dessem em nada, tudo escuridão, escuro. Não voltaríamos a ser crianças, somente nós mesmos perdidos ao desespero e inutilidade, abraçando a incerteza do que nos reserva o próximo passo, a dúvida em redescobrir caminhos já gastados, mas nunca antes trilhados de olhos fechados.
