Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Como podemos solucionar o problema do uso excessivo do internetês e mitigar seus impactos na escrita formal?
Ao abolir vogais e acentuação, essa prática tem comprometido a clareza do pensamento, prejudicado a ortografia, dificultado a compreensão de textos complexos e resultando em um vocabulário empobrecido, afetando negativamente, principalmente, os jovens em formação escolar.
Autodiagnósticos feitos na internet transformaram-se em identidades; hoje, pessoas se apresentam dizendo: "Eu sou bipolar."
Siglas como TDAH, TOC, TAG e TDO tornaram-se meras etiquetas psicológicas.
Quanto mais caro o ingresso, mais branca será a festa.
Reflexo das profundas desigualdades sociais causadas pela escravidão em nosso país.
De um lado, a periferia é má e a burguesia é boa; do outro, a periferia é boa e a burguesia é má.
A eterna dicotomia.
Tendemos a relativizar ou ignorar problemas até que atinjam nossos entes queridos. Se a irmã ou filha é assediada, levamos a sério; se o filho é acusado, a mulher vira golpista.
Minimizamos ou até invertemos a narrativa, revelando que, por vezes, nossa empatia e contextualização são seletivas.
Por que, quando é o outro que está:
Dispersando na conversa,
Descansando no sofá,
Mexendo no celular,
Chegando com atraso
Ou apresentando um atestado...
...sempre nos causa mal-estar?
Quanto mais cara, mais clara é a festa.
Resquício da escravização que ajudou a concentrar a riqueza na população branca.
Algoritmos criam bolhas afetivas que aumentam a solidão.
Trocar alteridade real por simulacros é celebrar a convivência sem presença.
Há coisas frequentemente associadas a meninos, a meninas e a todos os gêneros.
O erro está em transformá-las em “réguas fixas” que aprisionam a liberdade e reforçam estereótipos.
Há coisas frequentemente associadas a meninos, a meninas e a todos os gêneros.
No entanto, esses elementos não deveriam ser usados como padrões rígidos para definir ou limitar o que cada pessoa pode ou deve fazer.
A crítica está em transformar essas referências sociais em regras inflexíveis, que acabam por restringir a liberdade individual e alimentar estereótipos.
Quem vive junto tende a cuidar mais, não porque ame mais, mas por estar mais perto.
A distância não justifica ausência, mas deixa claro que é injusto exigir dedicação igual de quem não mora junto.
Diagnósticos sem medida matam a subjetividade.
Na pós-modernidade, traços de personalidade viram enfermidades.
Toda sociedade é inerentemente produtora de sofrimento.
Existe uma administração social dos gêneros e das diferenças, a qual estabelece papéis específicos dentro do tecido social.
No que concerne às demandas feministas:
Mansplaining: Homens explicam de forma condescendente, presumindo falta de conhecimento da mulher.
Manterrupting: Interrupção frequente de mulheres, impedindo a conclusão de pensamentos ou argumentos.
Gaslighting: Manipulação psicológica faz vítimas duvidarem de sanidade, usando expressões como "Você está maluca".
Bropriating: Homens se apropriam de ideias de mulheres, muitas vezes recebendo crédito indevido.
Na minha perspectiva, embora reconheça a importância de combater essas formas de comportamento que prejudicam as mulheres, entendo que tais dinâmicas são intrínsecas à complexidade das interações humanas e não se restringem exclusivamente ao contexto patriarcal.
Acredito que esses padrões são universais e refletem características profundas da condição humana.
No entanto, é importante estar ciente das nuances e das diferentes intensidades com que esses comportamentos se manifestam entre os gêneros.
Ao abordar essas questões, é fundamental promover um diálogo construtivo e buscar formas de mitigar essas dinâmicas em todos os aspectos da sociedade.
As redes sociais frequentemente revelam uma paradoxal solidão no meio da multidão virtual.
Embora ofereçam uma conexão aparentemente constante com muitas pessoas e uma abundância de informações, as interações muitas vezes permanecem superficiais, carentes de profundidade emocional e autenticidade.
Isso pode intensificar a sensação de solidão, destacando como a busca por validação online frequentemente não consegue preencher o vazio emocional real.
É essencial reconhecer que a verdadeira conexão humana transcende as telas, exigindo empatia e presença genuína nos relacionamentos offline para nutrir uma intimidade significativa e apoio emocional verdadeiro.
Impor uma única forma de agir ou pensar a todos pode ser considerado uma forma de violência, pois ignora as individualidades das pessoas, suas necessidades e experiências únicas.
Valorizar a diversidade de pensamento é essencial para criar sociedades inclusivas e respeitosas, onde a coexistência pacífica e a verdadeira diversidade possam prosperar.
A preocupação com nossa imagem pode ser vista como um comportamento narcísico, onde nos concentramos na percepção que os outros têm de nós e como isso influencia nossa autopercepção.
Estamos constantemente questionando como seremos percebidos e como essa percepção molda nossa visão de nós mesmos. Esse ciclo nos conecta não apenas à nossa autoimagem, mas também à nossa posição na sociedade.
Dessa forma, a preocupação narcísica vai além da vaidade superficial; envolve uma reflexão profunda sobre nossa identidade e nosso relacionamento com o mundo ao nosso redor.
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