Poema a Morte das Casas de Ouro Preto

⁠Se você não pode ser feliz, pelo menos não estrague a felicidade dos outros.

Benê Morais

⁠Tuas verdades nem sempre são as minhas, e vice-versa. Vida que segue!

Benê Morais

⁠Quem usa o silêncio como resposta não é o sábio, é o medíocre.

Benê Morais

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)

Se desejas comer pizza,
Pizza não há por aqui,
Se lá tudo acaba em pizza,
Encontrarás pizza na CPI.

Benê Morais

⁠Bebê Reborn, tão bonitinho,
Não faz xixi, nem faz cocô,
Leite? Fralda? Só carinho,
Fofinho! só não sente amor.

Benê Morais

⁠Se o Congresso Nacional focasse em soluções práticas, em vez de se digladiar para se perpetuar no poder, o Brasil estaria em outro patamar há mais de um século.

Benê Morais

PRESENTE DE POETA

Chegou o grande dia
Onde poeta que faz poesia
Sendo o seu olhar
Tá na hora de celebrar

Que venham anos como mais estrofes
Com rimas doces, calmas, fortes
E que o poeta se permita escrever
Muitas linhas para você

Hoje os versos são para ti,
Que tanto já nos fez sorrir
Neste texto quero imprimir
O quanto é bom te aplaudir

Tu dizes — com teu jeito leal —
Que sou teu topázio imperial,
Pedra rara, brilho teu,
Mas és tu, pai, quem me deu
O dom de ver beleza no normal
E transformar em arte o essencial.

Hoje quem ganha o poema és tu,
Poeta de alma clara e luz.
Que a vida te leve onde quiser,
Com saúde, afeto e o que couber.

Que nunca te falte inspiração
Nem o aconchego do coração.
Pois neste mundo tão sem par,
É um privilégio te celebrar.

Parabéns, pai, por ser quem és,
Um mestre em amor, em rima e fé.
Neste texto deixo o meu sinal:
Te ama, teu topázio imperial

⁠A pena de 98 anos existe no Brasil. Se aplicada nos crimes hediondos, faria o indivíduo pensar duas vezes antes de cometer o crime.

Benê Morais (não é jurista, mas não é besta)

⁠Nem toda ação que realizamos é importante.
O automatismo pode nos levar ao cansaço de uma vida assoberbada e vazia de sentido
Abrir mão do que não é importante é difícil, porque necessitamos descobrir o que importa, ou seja, o que devemos trazer pra dentro de nosso cotidiano. Essa descoberta exige muita reflexão e coragem.
Devemos lembrar que carregar entulho não é o mesmo que carregar um tesouro. O muito nem sempre é o bastante, o bastante é o que importa, o que basta o que nos satisfazer.
Devemos abrir mão do que é irrelevante para direcionar a nossa energia para o que importa.

⁠Não sei ser
Não sou um ser
A não ser
Pode ser
Sei
Ser
Seja
Suma

Título: Moiras


O fio fino da faca afiada cega.

O fio fino da faca afiada fura.
Perfurar fundo no peito não dando chance ao sujeito.

No fio fino o equilibrista tomba.
Com o fim do fino fio a vida se esvai.
Ufa! Foi por um fio!

Infelizmente,
por um fio tudo finda.

Título: pigmaleão e Galateia

Uma mão fez um corpo sem vida, sem coração
Uma mão com formão fez, da habilidade de esculpir, fôrma
Ela deu forma ao feito
Ele esculpiu seu sonho
Seu desejo
Ele suplicou à deusa que seu ideal fosse feito carne
Que o mármore ganhasse vida
Que o movimento ganhasse a face
Ele fez
Ele quis
Ele pediu
E de tanto querer, conseguiu!

⁠Amar
O mar
O par
A maré
Na praia eu gosto de ficar a toa
No mundo eu gosto de ficar a tona
Na vida eu gosto de ficar
Esse negócio de partir, esse negócio de morrer não é bom
O bom da vida é o mar, é amar é seguir a maré

⁠Eu busco a salvação
Eu busco o divino no dilúvio de problemas
Eu busco a paz nós tempos de guerra
Eu busco a guerra nos tempos de Paz
Eu me agarro na tábua no naufrágio.
Eu imploro
Eu suplício
Eu peço perdão
Mas não há tempo
Não há sentença
Não há juíz
Nem tão pouco salvação
Estou à deriva
Estou agarrado na tábua
Estou navegando sem direção

⁠O meu planeta grita por socorro
No meu planeta espécies somem do mapa
A extinção é uma praga que tudo assola
A catástrofe no processo evolutivo é produzida e apoiada pela ganância de muitos e sustentada pela impotência de outros
A extinção é o empreendimento de homens que tudo ferem, que tudo querem, que tudo (des)matam.
No meu planeta a guerra é prática e técnica
Seu poder beligerante produz pilhas de corpos ultrajados que fazem volumes anônimos
A humanidade se divide em gente importante e gente sem nome.
Gente que merece viver e gente que deve morrer quando não tem utilidade.
No meu planeta há esperança, tímida e frágil, mas desejante de futuro, feito crianças.

A visão de quem está olhando do alto do seu privilégio é a seguinte:
Justiça é quando sou favorecido.
Injustiça é quando eu sou contrariado. ⁠

⁠Despertar é uma dádiva
Amanhecer é um evento que acontece em nossos corações
O sol quebra a escuridão
Ele nos faz amanhecer
O dia nos possibilita a visibilidade de uma vista ampla

Mas a noite tem seus encantos
Tem seu mistérios
Tem seus romances
Tem seus segredos
A noite é longa e só acaba cedo

⁠Pulsa o peito
Pego impulso pro Salto
O pé no sapato
O salto
O sapo
O pulo
O passo
O sapato apertado
O impulso acanhado
O freio
O medo
No peito o pulso
O peito pulsa
A vida pede coragem
O salto alto
O impulso forte
A coragem pulsa no peito
O homen não tem sua sorte

⁠Penso no tempo que foi
Não há reparo
Não há retorno
Penso no tempo, mas ele já foi.
Não ficou
Mas vivo, mesmo que tenha ficado no passado
Penso no futuro
Ainda não cheguei
Não aconteceu
Quem sabe eu chego lá.quem sabe eu possa durar
Pois a certeza é que passo , não permaneço

⁠A injustiça não pode ser tolerada,
Não deve ser praticada.
Deve ser combatida,
Quem a utiliza pode ser vítima.

Hoje, és o injusto.
Amanhã, serás o injustiçado,
Pois quem da injustiça faz uso,
Por ela poderá ser vitimado."