Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Decerto a gente daqui
Jamais envelhece aos trinta
Nem sabe da morte em vida,
Vida em morte, severina;
e aquele cemitério ali,
branco e verde na colina,
decerto pouco funciona
e poucas covas aninha.
Essa dor
Tem ideia do que é querer mudar
E se afogar?
Esse mar de sentimentos
São apenas complemento.
Essa dor
E o meu coração sendo mais uma vez manipulador.
Não entendo essa ansiedade,
Não suporto mais essa sobriedade.
Nesse mundo tão louco,
Onde está a perseverança?
Ela se foi e agora não vejo o mínimo de esperança.
Só sinto que estou afogando,
Nessa dor eu estou cavalgando.
No fim eu era infantil.
E já estava na hora de abandonar isso, o tempo passa, a vida pede para que nos tornemos pessoas maduras.
A vida pede.
As pessoas pedem.
E chega um momento em que a vida exige.
As pessoas exigem.
Então eu começo a me questionar.
Questionar e questionar.
Essa infantilidade faz parte de quem eu sou?
Faz parte dessa parte não aceitar isso?
Eu peço.
Eu exijo.
É difícil passar pelas portas desse caminho estreito, então estou parada sobre ela.
Parada no meio do caminho.
Eu peço.
Eu exijo.
Caminhe!
Meus pés não se movem, então peço mais uma vez.
Caminhe!
E continuo na mesma.
Já que a passagem está bloqueada, acabo saindo da porta e retornando ao conforto da casa.
Retorno ao conforto das paredes coloridas e me deito na cama.
-Há um jeito de passar?
Enquanto estiver próxima a essas paredes, essa pergunta não será levada a sério.
Então,
Eu peço!
Eu imploro!
Alguém me tire daqui!
Nota 6:00 Horas
No silêncio da madrugada
Lembro do som da sua risada,
Lembro das nossas piadas e as gargalhadas.
Lembro das caminhadas,
Do seus toques e as olhadas.
No silêncio que me consome,
Me viro e reviro na cama ,
Mas os pensamentos não somem.
O sono não vem,
E as lembranças me consomem.
Às 3:00 horas já se foi faz um tempo,
E já clareou la fora.
Se multiplicar por 2 são exatamente agora,
São 06:00 horas.
p.o.e.s.i.a
eu poderia viver sem a p.alavra feito bicho o.dioso,
intratável e e.goísta, mas não abriria mão
(essa acostumada às nuvens) do s.ilêncio,
que me escuta, da i.lha, que me abraça, e das a.lturas,
que me cobram comp.a.i.x.ã.o
Os meus demônios a noite aparecem
Sinto um vazio imenso no peito
A realidade não faz mais sentido
e quando fez?
Me sinto navegando em um mar sem fim
Estou tão distante de tudo e de todos
Parece que estamos em algum tipo de jogo
Nada me atrai mais
Poucas na real
Acho que sai por uns instante da caverna
Mais sigo carregando o peso das correntes
Ah, a luz do sol voltei a fingir.
Acaba nele
O que sera que é isso?
Sabe, essa confusão...
Essa dor..
Essa perturbação aqui dentro...
Por que essas vozes não se calam?
Elas estão tão altas quanto meus fones!
Elas me dizem pra colocar tudo pra fora...
Toda dor,
Toda amargura,
Ódio
E depois morrer.
Não seria uma má ideia, mas preciso ficar aqui!
Querendo ou não, se eu morresse eu faria falta,
Mesmo essa dor e ansiedade e todo o resto gritando aqui, eu vou lutar por eles, por ele!
E esse é mais um poema que acaba nele!
A final, é sempre sobre ele.
Sempre sobre como eu te amo e como quero pagar o preço da vida por você.
Sobre mim
Me vi perdida,
Sem ninguém pra conversar,
Sem ninguém que eu pudesse contar.
Só era eu e meu abismo sem fim,
Essa escuridão, já sei que tudo acabará assim.
É, eu aceitei os fatos,
Já se espalharam os boatos...
Aqueles que dizem dos meus cortes.
Não é mais só nos braços,
são pernas,
Barriga,
Calcanhar,
Na nuca,
Nos punhos,
Mas o principal é no meu coração.
No meu galinho.
O pior pesadelo
E lá estava eu,
perdida,
Vazia,
Sozinha,
Afinal, você se foi.
Lá você estava,
Tão, tão, tão longe,
Tão perdido,
Assim como eu.
Vc estava do outro lado,
Claro, na parte escura de lá,
E eu? Eu estava na parte escura de cá.
Vivi cada segundo,
Segundos que viraram minutos,
Minutos que viraram horas,
Horas que viraram dias,
Dias que viraram semanas,
Semanas que viraram meses,
Meses que viraram anos,
Anos que viraram a eternidade.
Eternidade de dor,
Eternidade de sofrimento
E de vazio por não ter-te por perto!
Acredite,
eu morri,
Minha alma morreu com isso!
Ela toda se foi,
Sabe o que restou?
Só o corpo.
Espirito e alma se foram.
O que restou foi só um ser existente,
Um ser sem alma,
Coração,
Vontade de viver,
Prazer em sorrir,
prazer em nada.
Mais uma vez, um ser vazio!
O que até esse vazio estava por um fio.
Sabe o que foi isso?
O pior pesadelo de todos,
Pesadelo de dias,
Pesadelo que não tinha fim,
Pesadelo que você ia e todos os meus sentimento bons que estavam lá por você, iam embora juntamente contigo!
A diferença?
A diferença é que lá estava você, morto e sangrando,
Havia sangue para todo lado
E eu, como a covarde de sempre,
Só sangrava,
sangrava aos poucos,
Ou seja, de pouquinho em pouquinho que eu vou morrendo.
De pouco em pouco eu vou deixando de sentir coisas boas pra sentir a maior dor que eu poderia sentir.
Bem, era um pesadelo,
Daqueles de bagunçar o cabelo
Um recomeço
Estou tão cansada,
Tão sem forças e esgotada.
Estou tão frágil e fraca,
Que uma mosca, é capaz de acabar com a minha raça.
À...
Estou realmente acabada
Com a vida inacabada aqui,
Mas sinto como se fosse o fim
Mas algo diz pra mim;
"Siga com a sua fé aí".
Mas não sei se ela ainda está aqui.
Eu estou tentando.
Eu juro,
Estou me esforçando,
Me doando, enfrentado.
Eu estou planejando e arquitetando.
Mas nada que acontece
Veio dos meus planos,
Nada com o plano se parece.
Então volto a estaca 0
Onde nada minha mente fornece,
Eu cresço e apareço
De novo no começo.
E positivamente ? Pode ser um recomeço!
A garota do trem:
A garota do trem
Sentada, de fones de ouvidos
E do seu livro uma refém.
Qual será a música que em seu ouvido o fone canta ?
Qual será o livro que seus olhos encanta ?
Parada 1, parada 2 , 3, parada 4 e nada.
Nada, nada dela se mexer,
Se quer olhar
E eu a entender,
A querer a me aproximar,
A querer conhece - la
E ainda mais me apaixonar.
A garota do trem
É sem dúvidas, o motivo
Que me fez rimar.
Tempo de Ser Feliz
Como disse o alter ego professor
há tempo para tudo, de nascer e morrer, de plantar e de
colher
mas , também tempo para o trivial, para celebrar e para o
amor
Tempo para viver toda idade, com total poder
e se encontrar sempre com a vida,
e viver apaixonadamente, com o entusiasmo e a coragem de ter fé.
Tempo em que todo obstáculo é o combustível da superação
de se saber que é preciso tempo de descansar, mas
continuar a caminhada
Esse tempo tão especial
chama-se o aqui e o agora…
Procurando a cura do mundo, em um só segundo.
Mas me sinto seguro aqui atras do muro.
Me debruço e seguro, o que gritaria ao mundo.
Eu já não aturo, qualquer vagabundo
que se acha dono do mundo
por possuir o ouro de tolo
que desvaloriza o outro
por ter dente torto, e não de ouro.
Meus dias
Meus dias são mais coloridos
Feito arco-íris que vejo
Tantos tons embutidos
Na nuance dos seus beijos
Meus dias são mais brilhantes
Você é valioso tesouro
É feito um diamante
Vale mais do que ouro
Você chegou de mansinho, e agora não deixo você ir
Me conquistou devagarinho, do nosso amor não vou desistir
Minha vida não tem mais sentido, você é tudo que eu sempre quis
Não existe eu sem você comigo, você me faz feliz
Você é tudo que eu sempre quis
Você me faz feliz
Meus dias são mais divertidos
Com você do meu lado
Estou distribuindo sorrisos
Com você nada é complicado
Meus dias são mais doces
Você me deu o seu mel
É nuvem de algodão doce
Com você alcanço o céu
"Poema-Doce Revolução
Viva a Revolução
A doce luta do povo
Que busca com ajuda iluminista
Se livrar do capataz
O clero em sua época de ouro
O mais alto escalão da sociedade
A nobreza, o capataz do povo que buscava cada vez mais riqueza,
Explorando sua pobreza,
O povo cada vez mais explorado
Mas que não ficaria calado
Pois a “luz” está ao seu lado
Chicotadas cada vez mais fortes
Para manter o luxo dos nobres
Enquanto o povo descia cada vez mais o nível
E como diz a sua rainha:
_”Se não tem pão, então que coma brioches”
A bela Bastilha
Onde todos que iam contra a vossa majestade se encontravam
Derrubada pelo povo, dando ânimo para tal Revolução!
“ Nous liberté de l´oppression”. Imagino que disseram!
E as passos largos caminharam
Para fora da Bastilha
E a passos largos caminhavam! Para a Revolução
“Les citoyens des armes à feu”
Gritam os revolucionários
Lutam por igualdade!
Morreram por liberdade!
E colheram Fraternidade!
Que foi regada com o sangue impuro
Dos nobres que se diziam sangue puro
O sol e sua mulher Austríaca
Tentaram da guilhotina se safar!
No meio da noite, planejavam escapar
Mas o povo os capturou!
E a guilhotina, suas cabeças rolaram
Um novo sol, sobre arado francês
Direitos para os Homens e para os Cidadãos!
Para o povo que um dia foi miserável."
(autor- Kelson P. Ribeiro 2º A 2019)
meu amor
Meu amor por você não tem fim
não tem barreiras
meu amor por você é sinsero , puro
e como as estrelas que estão lá sem espera nada em troca
só que fazer da tua noite feliz
como o sol , só que fazer do teu dia especial
como o vento que ama tua pele que vem e vai e a beja
como a agua que não sé inporta de ser quem é porque cuida de você
renova tua força e te faz viver
meu amor por você e infinito vai além do tenpo
além do vento da chuva que vai , do calor
mais com aveto e amor
ama todo mundo dis , viver o que ama quasse ninguém faz
me deixa entra no teu coração pelomenos uma vez
me da um pequeno espaço nem que seja bem apertado eu me encacho me espremo e fico pequeno
me deixa fazer parte de você
meu amor por você e maior que o infinito que o mar
meu amor e maior que podes inmaginar
bang bang
amor, agridoce razão
vai além
da sensação
é ser: - meu bem!
ou não...
também,
mocinho ou vilão
mas ninguém vive sem
ou tampouco entende
está sempre a catar quem
e sempre nos surpreende
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Oh moça dos olhos claros e brilhantes
dos cabelos soltos e ruivos
como fogo radiante.
Tu que sempre amei
e tanto procurei,
onde estavas que
só agora lhe enxerguei.
Queria te encontrar
ver o teu rosto para
acabar com este desgosto
de não te conhecer.
Gostaria de lhe ter por perto
dizer o quanto te quero
e quando tudo estiver certo
mostrar a ti que meu amor é vero.
Acho que o tempo
apagará esta história que sou,
e quem mesmo amado
não saberá quem amou.
