Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Ele não tá nem aí
Então vou aparecer por aqui
Aqui ele vai me notar
No feed nao tem como ignorar
Vai lamber a tela do celular
Vai reprovar na arte de suportar
Minha ausência em consciência
Te vejo amanhã então?
- onde?
-aqui mesmo, no feed
-pq?
-pq só existo ao ser visto aqui
Ele é malandro
Com seu amor conquista todo o mundo
Sua simpatia contagia
Não é à toa sua alegria
Seus motivos são reais
Superficiais, ademais,
Pra quem não te conhece
Manda bjo e agradeçe
Amo-te, Belém!
Como te quero bem.
Seus rios, suas paisagens, sua floresta.
Fazem-me perceber como não posso ficar Tanto tempo assim longe de você.
Suas mangueiras são como adorno nos cabelos de uma bela moça.
Os rios que te envolvem são tão majestosos que a mais bela roupa.
Amo-Te Belém!
Como te quero bem.
As vezes, tantos carros por um tempo me fazem esquecer.
Quanto verde há em você.
Mas, na verdade quem é você?
Você é Belém!
Cidade das mangueiras,
Do tacacá, do açaí e do pato no tucupi.
Metrópole da Amazônia,
Capital do amado estado do Pará,
E quem te visita sempre deseja voltar.
Minha linda Belém, como te quero bem!
Ele é tatuado
Meio humano
Todo gato
Sonho verde
Cheiro de mato
Abraço apertado
Tem direito
Tem amor no peito
Um homem de respeito
Tomara que chova
Tomara que venha
Eu e vc aconteça
A noite e o poeta
Nada além do simples acalentar da noite
Entoando canções que atravessam o anoitecer
Inclinado à um romance temporal
Com seu violão e versos soltos
Música jogada no universo em ternura
Palavras acarinham a lua
A voz do poeta se lança no ar
Tudo a volta se volta em harmonia
A paz emana em poros sombrios
O amor exala em lugares inóspitos
A noite clareia
Ao som, sentado ao lado da fogueira
Centelhas de sentimentos sobem
Soprando inspiração
Ao coração alheio é nutrido
Cânticos e poemas elevam a magia
Prosa, poético amor ao luar
Instigado a plantar flores nos desertos
Estimulado a quebrar algemas de afetos
A noite voa, soa, canta, dança, abraça...
E o poeta dá aquilo que mais te dá prazer
Vida as letras
E calor ao coração frio.
O mundo está sedento de amor,
Água esbanjada por entre dedos de maldade;
A fome é nada quando nada têm em seu coração,
Esfomeados de valores e convicção.
ESTAÇÕES SENTIMENTAIS
Os finos galhos da ilusão
penetraram minhas entranhas
na esperança de ganharem corpo,
folhas e flores na primavera do amor.
De vez enquando cultivo a liberdade
Mas é a saudade quem a mim conduz.
De vez enquando sou igual crepúsculo
Com coração no escuro
Fico aluno, sem luz.
De vez enquando a saudade aperta
Em mim falta a coberta
Todo anoitecer.
Mas eu já sei com toda clareza
Não me falta certeza
O que falta é você...
Olhar Entristecido
Em um olhar triste
Um brilho cada vez mais fraco
Vou me apagando da existência
Sem muito o que agradecer
Todo este fardo sem sentido
Toda esses agradecimentos
Toda essa beleza forjada
Para nos forçar a existir
Um amanhã sem esperanças
Nasce a cada novo dia
Sem ao menos pedimos realmente
Colocaram em nossas mentes o absurdo do paraíso
Colocaram em nossas mentes uma divindade bondosa
Colocaram em nossas mentes que o sofrimento significa amor
Colocaram em nossas mentes que somos os culpados pela dor
No fim somos enganados por nossas crenças
Não acreditamos em nada sem o medo
O medo é a moeda de troca pelo poder.
PAÍS DE MUDOS
Nesse grande manicômio que se tornou o país
Das gargantas roubaram os gritos
Das bocas tiraram a voz
Silenciaram toda a gente
Meu Deus!
O que será de nós?!
Eu achava que nada podia me abalar
Nada podia me fazer falta
Nada podia me machucar
Nada podia colocar a minha felicidade em risco
Até eu provar do veneno mais mortal de todos
O teu sorriso.
Na vida eu sou um prato quebrado,
Já servir varios pratos,
Cozido, assado,
Do bom ou barato,
Servir muita gente,
Deixei gente de barriga cheia,
Lamberam seus beiços,
Sujaram seus dentes,
Sorriso na boca,
Foram todos bem servidos,
Fiz bem meu serviço,
Servir muita gente,
Usaram tão bem,
Agora de lado,
Não sirvo mais a ninguém,
Só um prato vazio,
Velho, mal lavado...
Servir muita gente,
Agora em cacos,
Ninguém mais o quer,
Só um prato quebrado!
Te amar é,como uma onda.
Ela me bate,me puxa e me afoga.
Tento nadar para longe.
Mas isso só me cansa e me joga para mais perto de você.
Te amar é,como um hematoma.
Aonde você aperta para saber até onde aguenta.
Mas a verdade que gosta dela.
Te amar é,como um dia de sol.
Tudo é caloroso e brilha.
E sempre queremos mais.
Te amar é,não ter palavras.
Não saber explicar e nem entender o que sente.
E passear entre a felicidade e a tristeza sem segundos.
Te amar é,sempre querer mais.
Se a poesia soubesse o tanto que a ignoro.
Se visse o lixo cheio de rascunhos amassados que tenho no peito.
Já havia ha tempos pego suas malas e partido.
Gabriela
Foi lá que eu achei.
Foi lá que achei ela.
Foi lá que conheci, Gabriela.
Embora não seja minha.
Para sempre serei dela.
Justamente por não ser minha.
Eu a terei para sempre bela.
Minha bela, Gabriela.
Lá Estava Ele
Lá estava ele a ser sentido:
Sua história é que era sofrido,
Mas, se quisesse, seria divertido!
Que teria sacrifícios, mas,
Se quisesse, não teria suplícios!
Que teria escolhas:
_ Se mal, teria dores!
_ Se bem, teria amores!
O Amor estava lá...
Só a espera de ser sentido!
Autor: Vauvei Vivian
Do livro: Acordes Para Sonhar
Vou pra Minas apanhar Tanajura
Que é fim de outubro
E 'cê jura que eu aguento tanta saudade de casa?
Se num quer ficar só, vem comigo
A gente vai comer mingau de milho
Pescar dois lambari naquele riachinho.
Vem que lá cabe 'nois' dois
Ou então deixa estar
Que la deve ter chuva e ainda tá frio
Não é julho, mas sei onde tem fogueira pra me esquentar.
São João não me deixa na mão
Mas se não tiver tem cachaça,
Cana, uns trem assim amargo que esquenta o peito quinem quando a gente ama
E o que não falta lá é amor, sabor
Que o coração fica maior que manga
Espada ou rosa.
Em Minas quase ninguém chora
Se tem algo que o meu povo sabe,
faz direitin
'inda ensina é amar.
Lágrimas e Sorrisos
Uma folha que cai
Um coração que se desfaz
O sopro do vento, trás gotas de chuva
E um melancólico sorriso
Atraente para aqueles que não enxergam por dentro
Vazio para os que sofrem
Triste para os mais felizes
Mas...
Um dia na floresta de sonhos chegará
Deitarei na cama de plumas e olharei para o céu
A noite será a mais linda, pois aguardaria um dia de sol
Um dia não preto e branco
Sem sussurros frios e constantes do vento
Só o cantar magnífico dos pássaros
Que me trariam um buque de flores
Sentindo outros gostos e sabores...
“Exótico” diria a mente ambígua
“Comum” diria um alien
As estátuas de pedra me venerariam
Aplaudindo minha existência
Me convidariam para dançar
Com sorrisos e melodias, apenas um eu iria aceitar
Para este daria a mão, o corpo e a alma
Com ele subiria ate o altar
Os olhos fechados, sem nunca espiar
Com um beijo eu riria, riria tão alto e alegremente
Que todo o salão não hesitaria em me acompanhar
Riríamos sem parar por toda a noite
E ao dia riríamos por dentro
Sem nada poder nos afetar
Por isso...
Essa chuva que agora coloca máscaras em minhas lágrimas
Me ajuda a atravessar o caminho
Na paciência e suavidade, para frente eu posso olhar
Não vejo rostos nem carrancas
Só véus flutuando ao me redor
E é por isso que sorrio
Pois acredito que sou forte
Nada vai me dominar
Essas lágrimas que caiem, um dia serão as mais bonitas
Pois seu brilho de alegria, só esta guardado em algum armário
Quando eu o encontrar, vou sim, começar a chorar
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