Poema 18 anos
No abraço do nosso encontro,
corpos despidos de anos,
olhares cruzados nos tempos,
saberemos o que fomos e o que somos,
na vida e nos sentimentos.
<Coca-Cola com veneno de rato e limão capeta>
Morri aos quinze anos de idade.
Não me lembro muito bem do motivo da minha morte na ocasião.
Na noite daquele fatídico domingo,
abraçado com a enorme dor que me consumia,
saltei umas dez vezes do cume mais escuro da minha existência.
Enquanto eu caía,
pude sentir as dores nas vozes gritadas
e o sofrimento nas distorções das guitarras insensíveis e frias
que ressoavam tristes enquanto vibravam e reverberavam
através dos meus fones de ouvido.
Os mesmos fones que me protegeram em vida
e que se espatifaram mudos na solidão do meu travesseiro,
na agonia da minha jornada de pesadelos madrugada adentro,
até o desembocar na segurança da manhã seguinte,
quando o sol veio me consolar.
De todas as dores sentidas à época, a de segunda-feira,
dia seguinte ao incidente, foi a mais dolorida.
Mais até do que a dor da véspera, em tom de despedida.
Pareceu-me a morte, pareceu-me que não pararia, pareceu, parecia...
Nada comparado às feridas de agora, é claro, nem à escuridão de ontem.
E pra minha infelicidade, duas décadas depois, o meu corpo ainda está em queda livre.
E a escuridão que me habitava as noites, jamais se fez luz, um diazinho sequer.
Pior... Agora dá expediente também durante o dia.
Hoje, faz vinte e um anos que morri pela primeira vez,
e desde a minha última partida, essa é a primeira vez que comemoro em vida.
Vivendo o amor
Diferente, em tudo o amor é diferente.
Vivemos anos sem o sentir, mas quando
ele surge no coração, começamos
a viver como se adolescentes fôssemos.
O sentimos, tomando conta do peito.
Esse amor nos da segurança e essa segurança,
nos faz agir erradamente, de uma maneira
imatura, e mesmo sem nada sentirmos passamos
a conversar, brincando com outras pessoas.
Único é o amor que dentro de nós vive,foi ele pelo
nosso coração eleito.
Nossas brincadeiras são erradas,
" Quando se ama, não se admitem falhas".
Enquanto humanos, os desacertos sempre existirão,
o perfeito não existe.
Melhor é falhar do que viver ao lado de alguém,
que não se ama, e que não passa de uma ilusão.
Isso é enganar a si próprio, é errar e muito ,
é viver sem motivo e sem razão, é alguém que vive
por viver pois destruiu o próprio coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Translações
Dentre trezentos e sessenta e tantos dias,
Que compõem os anos,
Foi este que escolhemos,
Foi neste que estreamos,
Juntos.
Entre presentes e vestimentas finas,
Roupas íntimas e trajes estranhos,
Nos trajamos na nudez,
Viemos da raiz aos ramos,
Juntos.
Hedonista convicto,
Extremista libertário,
Pretendente insensato,
Contra-o-verso persistente.
Trezentos e sessenta e tantos dias,
Uma volta completa, nossa intersecção.
Ângulos retos, agudos, completos,
Juntos e obtusos, radianos ou não.
Um aspirante a aprendiz,
Vitorioso em fracassos,
Submetido a tuas normas,
De anormais embaraços.
já se passaram dez anos
Sabe?, eu não quero que pareça clichê, o que eu vou dizer
Mas parece que foi ontem, ontem, o beijo de despedida
Por que tinha de ser o de despedida, o melhor beijo de todos
Por que haveria ser assim comigo?
Eu estava pensando que seria um re-início. Eu pensava que estava ante
Um novo começo pra nós dois
E uma chance pra fazer tudo exato
Uma vida à dois
Você disse coisas que eu não acreditei, fiquei quieto, mas percebi
Nos teus lábios o destilar de uma mentira cheia delas (mentiras)
O meu amor, é o bater das asas de uma borboleta no meio do oceano
Num ponto específico onde nasce um ciclone talvez e tudo isso chega no litoral
Qual furacão de nome Eduardo
Arrasando o meio-ambiente urbano como ela fez com o sonho materializado
Ao filho do furacão, que faz disso tudo, apenas um pensar
Coração solitário de um ciano ao horizonte cíano
(edson cerqueira felix)
"Linda e doce história de amor
Há muitos anos atrás começou uma linda e doce história de amor que fica mais bonita e que floresce a cada manhã.
E estamos comemorando essa união e em todos os dias.
Quanto tempo se passou!!! Parece que foi ontem!!!
Dessa união com um homem de extremo caráter e de grandes virtudes, que cativou e ganhou o meu coração; fomos agraciados com duas lindas meninas, razão de nosso viver.
Gratos a Deus por essa grande dádiva em nossas vidas e pela família que construímos com amor.
Felicidade infinita rumo à eternidade."
MIL ANOS
Por mil anos eu te esperei,
Agoniado em aguardar-te.
Tantas lágrimas derramei,
Ansioso por amar-te.
Teu calor é tão intenso,
Que até o sol te invejaria.
Teu brilho é tão imenso,
Que até a lua ofuscaria.
Nem as estrelas se comparam,
À estes olhos que agora choram,
Mergulhados na mais profunda emoção.
Assim como o rio busca o mar,
Atravessei eras para te amar,
E no fim, regalar meu coração.
- Cedric Constance
O Homem sem reflexo
Conta que há muitos anos atrás viveu um homem que um dia teve uma interessante passagem. A história foi contada e ganhou repercussão a centenas de quilômetros de onde morava.
Tudo começou quando o homem deparou-se frente ao espelho para barbear-se. Enxaguou sua face próximo a torneira e quando levantou o rosto para iniciar a apara percebeu algo incomum. Sua mão direita segurava o barbeador e deslizava de cima a baixo em movimentos suaves. Na terceira vez que realizou o movimento olhou para o espelho no instante e percebeu que seu reflexo não o seguia. Estava ali parado olhando lhe nos olhos. Ficou perplexo, nunca havia acontecido e jamais tivera conhecido alguém que tenha lhe falado de algo parecido. Continuou a barbear-se e a encarar sua imagem estática com metade da face ainda por fazer. Não era possível. Como poderia ser real uma coisa dessa.
Mexeu os ombros. Porém a sua imagem refletida no espelho parecia ter vida própria. Não o imitava. Simplesmente estava ali, congelado o fitando. Ficou muito confuso pensando estar com algum transtorno, tinha medo de contar aos amigos pois seria imediatamente diagnosticado como paranóico.
Passou alguns dias. Aquele acontecimento não lhe saia da cabeça.
Numa manhã de domingo parou de frente ao espelho e gesticulou. Não houve respostas, sua imagem estava lá mas não repetia seus movimentos.
Saiu de casa, contou aos amigos que riram. Mas convidou-os a ver com os próprios olhos. Já em casa com os amigos presentes provou lhes o que falará. Todos espantados saíram correndo do local.
Anos mais tarde disseram que o tal homem solucionou este problema. E nunca mais aconteceu de novo, pois retirou o espelho do banheiro.
Não sabemos porém, se o espelho não refletia corretamente ou se o homem não tinha reflexo.
Dos anti-olavistas dos anos 90, a única recordação ainda viva são as piadas que fiz sobre eles. O mesmo destino aguarda os de agora. Que cada um dê logo sua gozadinha diante do espelho, pois o fim da festa está próximo.
Será que são mesmo tão estúpidos ao ponto de achar que suas fofoquinhas do dia suprimirão o lugar permanente que os meus livros já conquistaram na história da cultura nacional?
A coisa mais óbvia em tudo quanto essa gente escreve a meu respeito é a sua total incapacidade de apreender minha obra numa visão de conjunto, que então os bobocas substituem por invencionices pueris camufladas em dialeto uspiano kitsch.
A única esperança desses bostas é o fim do Brasil, pois não há outra maneira de me fazer desaparecer junto com eles.
Hoje é um dia chuvoso
Dia em que a alma precisa de um abraço.
Oito anos se passaram, e estavamos de volta no mesmo lugar.
Tudo começou com um beijo tímido, um abraço longo.
Minha cabeça encostada em seu peito, eu conseguia ouvir as batidas do seu coração.
Na minha frete, abraçado a mim, a imagem mais linda que meu olhos já viram
Ele usava uma calça de moletom preta, camiseta vermelha, meias e chinelo, um agradável cheiro de roupa limpa misturado ao seu perfume...
Um sorriso doce em seus lábios, e meu coração, ah, nem sei mais onde estava meu o coração, eu já estava totalmente entregue a ele, nada mais importava.
Sonho? Não, era a mais pura realidade.
Realidade que chegou ao fim.
Daqui pra frente, só lembranças de um tempo em que tínhamos todo o tempo e de um minuto, que não tínhamos nada mais que isso.
No meu rancho ainda se preserva...
Belas coisas NATURAIS...
Que com o passar dos anos...
Ainda existe esses lindos TAQUARAIS...
Que todos os dias a tardinha ao anoitecer...
Me encanto com o alarido dos PARDAIS.
Porque sua aprovação pode levar anos e não alguns dias antecedentes da prova.
Porque o sucesso é a construção diária e não uma brisa de sorte.
Porque vale mais a pena manter a consistência de estudo em baixo volume diário do que se desesperar estudando 12h/dia quando o edital tá aberto.
Porque quanto mais você se "vá", mais preparado estará e logo mais próximo de alcançar seu objetivo.
Alguns sonhos dependem da construção de várias etapas, as vezes é preciso traçar um certo perfil até está no nível da sua grande meta.
Portanto, não pare jamais e nem desanime; cada um dia é mais um passo rumo ao teu sonho!
Nesse mar que eu navego há vários anos
E não afundo nesse oceano de ego
Traga paz, que eu planto e rego
A única mulher que realmente tenho certeza que me amou
a treze anos me deixou
Foi para longe
pra nunca mais voltar
deixando em mim saudades
tão grandes que nem sei como te contar.
A tantos anos eu venho me desvencilhando e desvencilhando das coisas que me prendem, que me impedem. Essas coisas vem perdendo a importância pra mim mais e mais...
Eu não acredito mais em mim ou em meu potencial, eu roubei isso de mim, e roubei todo o resto.
É perfeitamente normal desistir agora, a pergunta é só uma: porque não antes?
Antes era mais difícil, hoje já não tem tanta importância.
A vida é assim sempre uma passagem de capítulos.. Que vão a cada dia, mês, meses, semestres e ANOS... Uma mudança contínua... Uma transição de variáveis sentimentos que nos traz solicitações de mudança abstratas que seja imediata ou que seja para buscar um êxito breve!
Situações que encaramos que chegue ao extremo por conta de nossas vidas opostas e comprometidas o qual devemos seguir cada um o seu lado..
Tudo passa: Momentos, lugares, chuva, metrô, sol, bronze, beijo, nervosismo, vestido.
Tudo numa fração de segundos que se eternizou em minha mente.
Que ficará até o dia em que as minhas lembranças sairem do hipocampo do meu cérebro.
Adeus!
Amigo, alguns anos atrás comecei minha atividade profissional, concertando utensílios elétricos e aparelhos domésticos a domicílio.
Depois que quase fui morto em consequência disso, abandonei a profissão.
Mas não foi por motivo de acidente, e sim incidente, o marido de uma cliente chegou na hora errada ou certa como queiram.
Aos treze anos, eu disse à minha mãe que quando fosse adulta, eu queria ter cabelos vermelhos e muitas tatuagens... A princípio ela não gostou muito, afinal, não tinha ninguém na família assim!
Aos vinte e três, eu já trabalhava, então comecei a fazer minhas primeiras mechas avermelhadas...
Aos vinte e cinco, eu já havia encontrado minha personalidade nos cabelos, pois eles estavam bem vermelhos, como eu sempre quis!
No mesmo ano, fiz minha primeira tatuagem... onde? Logo na costela e com 40 cm, não queria uma pequena e que não demonstrasse minha real personalidade! E doeu viu!?
Hoje, após dez anos, continuo com os mesmos cabelos vermelhos (dão trabalho, e muito! Somente para me ajudar a afirmar), além disso, são dezoito tatuagens ao todo, cada qual com sua importância e significados diferentes...
Ouço minha mãe dizer assim...
“vc está parecendo um revista em quadrinhos!”
Mas também percebi o quanto ela vê minha felicidade através do meu jeito, minha personalidade e os traços que escolhi para melhor me definir!
Escrevi tudo isso para dizer o seguinte:
“Assuma sua real personalidade, seus traços, suas vontades e seu jeito!
A vida passa muito rápido...
Quando você será você de verdade? Seja hoje, seja agora, mas seja!”
POETAS NÃO MORREM
Dizem que os poetas morrem...
Esses dias mesmo disseram-me 30 anos da morte de Drummond.
Não entendo, estou aqui com ele!
Não sou espírita! Estou aqui com ele!
Posso ouvi-lo, senti-lo, aprender com ele, ver suas palavras se materializarem nas mais puras e inteligentes lições de vida.
Como pode um defunto fazer tudo isso?
Drummond vive!
Os poetas não morrem!
Quando eu tinha dezoito anos de idade, entrei para o varejo com o intuito de pagar minha faculdade, apenas!
Me apaixonei de verdade por ele!
Sabe aquelas paixões que nos tiram do eixo? Que faz nosso coração bater mais forte? Frio na barriga?
Então, sinto isso tudo até hoje!
Me formei, continuei estudando, fui promovida e no varejo ainda estou!
Lembro-me bem que ouvia assim...
“Vai ficar trabalhando em loja para sempre!?”
“Estuda para ser dentista!”
“Estuda para ser nutricionista!”
Enfim...
“Vai ser um monte de coisas... Menos trabalhar no Varejo!”
Sou muito feliz em tê-lo escolhido, assim como ele também me escolheu...
É uma relação mútua de dedicação e paixão!
Digo a vocês com toda certeza... Geralmente, muitas pessoas passam por ele, entretanto, somente as verdadeiramente fortes e apaixonadas se mantêm! Acreditem!
Isso aqui não é para qualquer um!
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