Podem Torturar meu Corpo
"Encosta tua cabecinha no meu ombro e chora...", canta Sater... e digo eu.
Chora, amiguinh@, chora... deixa toda a sua tristeza ir embora... um mar de lágrimas, se preciso for, você pode chorar, se isso acabar com sua dor.
'Ah! mas homem não chora...", você (se for um homem que estiver lendo este post) pensa aí com seus botões, segurando as lágrimas, que, no
momento que você permitir, sairão aos borbotões.
Uai, my friend... por que homem chora não?
Estou aqui eu a defender o direito de homem chorar. Punto e basta!! Então, com toda a minha autoridade (que não é muita, mas isso não vem ao caso), digo: homem que é homem chora... e fim.
Não fim do post... fim da discussão. Não importa o que tenham lhe dito sobre homem não chorar... tem validade nenhuma... porque seja lá quem foi que lhe disse que homem não chora, tem a mínima ideia do que passa dentro de você. Então, você tem o direito de dar a mínima pro que lhe foi dito...
Chora... deixa escorrer no seu rosto aquelas gotinhas sentimentais... deixa. Elas são sentimentais sim, mas são mágicas também, sabia?
Nãããoo!! Não sabia. Pois é...mi amigo... o povo e a pova que têm o prazer em dividir frases de efeito... e saem por aí espalhando-as sem sequer pensar nos seus efeitos... deveriam compartilhar também esse tipo de sabedoria que faz bem, que acalma, que enche de paz a alma.
Ah! e não... seu choro não vai despertar em mim piedade, nem dó...
Nãããõoo!?
Não... porque, como já muito chorei, sei que fiquei bem melhor depois que da garganta o nó tirei.
Então, cry baby cry... e be happy!!
Resignei-me.
Olho pro outro lado.
Me encanto com outros mundos.
But... meu pensamento está distante.
Não te esqueço sequer um instante.
Minha mente nunca está aqui...
Se diz estar... mente!
dementemente...
descaradamente.
Olho pro outro lado.
E continuo a viver no mesmo quadrado.
Meu caminho
Queria um caminho aconchegante.
Quente... como uma tarde de verão.
Claro... como um meio-dia de sol a pino.
Queria um caminho que me abraçasse.
Um caminho em movimento...
Andando junto nas andanças do vento.
Sem medo do que está depois da curva.
Sem receio de descer ao mais profundo abismo.
Navegar no mar sem fim...
Segura de mim.
Queria andar nesse caminho sem cerimônia.
Queria procurar detalhes que ninguém vê.
Queria enraizar amor
Por todo o caminho por onde eu for.
Felicidade
Como eu queria a felicidade encontrar.
Nela fazer meu ninho e pra sempre nele me aninhar.
Ter dias de sol e calor...
Tudo de bom na medida certa.
Pôr fim a toda dor.
Doce ilusão sonhar com isso meu coração.
Ninguém é feliz o tempo todo.
A felicidade vem em ondas.
Vivemos fragmentos de felicidade.
Felicidade X frustração...
Que se repete num ir e vir...
Feliz é quem consegue dos fragmentos de felicidade totalmente usufruir.
Poeira estelar.
Céu noturno
Pra onde se dirige meu olhar.
E fico a me perguntar: de que partícula sou... como aqui vim chegar?
Mergulho profundamente nos processos cósmicos que moldam este mundo...
Vou em busca de respostas...
E vou até o fundo.
Chego à minha raiz – nuvens cósmicas gigantes... as nebulosas.
Entrelaçaram-se elas num balé cósmico.
Chegam a um frenesi sem igual.
Explodem numa explosão fenomenal.
Olho o céu noturno.
Em busca do meu passado.
E repito sempre palavras que em algum lugar li: “eu, universo de átomos, um átomo no Universo”.
É estranho estar aqui agora simplesmente a fazer disso versos.
Levo minha vida no meu ritmo
Muitas vezes o ritmo do mundo ignoro...
Vou mais depressa... ou mais devagar...
O que acompanho é o teu caminhar.
Contigo é tudo o que me envolve.
Tua companhia é o que me conforta.
Ruas retas... ou ruas tortas...
Pouco... ou nada influem.
Não tenho pressa por algo...
Teu ritmo é o ritmo perfeito.
Depois que chegaste em minha vida
Não há mais portas de saída... minha moral nunca mais está em baixa.
Estou tão bem... como peça de quebra cabeças que se encaixa.
Saudades do meu Açores
Atravessei o mar...
Nem sabia aonde ia dar.
Aqui cheguei.
Mas meu coração lá deixei.
Quanto tempo faz?
Nem lembro mais...
Da memória apaguei o que por aqui passei.
Diante de mim um mar de azul sem fim...
Passa um veleiro.
Um lenço branco a acenar.
Saudade como veneno em minhas veia a entrar.
Lembranças do meu Açores:
Vila do Corvo onde nasci.
Toda a minha infância lá vivi.
Vila pequenina.
Casas branquinhas baixinhas.
Sobem encostas ruas sinuosas.
Ruas de uma limpeza intensa onde respiro amplidão.
Açor – arquipélago que abriga todo o meu amor.
Há lá um brilho de névoa no ar trazido pelo mar...
que todas as Ilhas está a circundar.
Hoje cá estou – neste Brasil varonil.
Meu coração, porém, lá está onde o mar carrega meu Açores nas mãos.
Respeitem meu espaço, please!
Quero poder gritar.
Quando algo está a me incomodar.
Se tento me controlar...
Nada pior pra me desestabilizar.
Manter silêncio?
Dentro de mim esse silêncio é estrondoso... bombástico.
Pronto a tudo explodir... ou implodir.
E me fazer sumir.
Quero chorar rios de lágrimas.
Lavar a alma.
alvejar... purificar.
E continuar livre, leve, solta...
pela vida a saltitar.
Tristeza tão triste
Tenho razão de sentir tristeza.
Meu coração de teu amor nunca teve certeza.
Foram tantas idas e vindas...
Muitos silêncios... muitos desencontros...
Quanto amor foi perdido.
Meu coração vive tão sentido
em não ver nesta vida nenhum sentido.
Alma triste, desolada...
Muito silêncio, muitas sombras...
São muitos os perigos desta estrada.
As árvores olham-me tristemente.
As flores exalam um perfume que quase ninguém sente.
Vestem-se de mistérios os rios caudalosos...
‘Siga’... dizem-me... ‘mas siga dando passos cautelosos’.
Envio-te esta mensagem...
Estou longe... mas aqui segue todo o meu afeto...
De uma maneira ou de outra procuro me manter por perto.
Por que esse silêncio louco?
Ajude-me a te ajudar...
Faço o que for preciso pra vida fazer você voltar.
Faço tudo... e o meu tudo nunca será pouco.
Ajude-me a te ajudar.
Um caminho de flores quero te ver trilhar.
A tua foto no meu computador.
Olho bem dentro dos teus negros olhos...
Há um vazio profundo...
Um amor remoto... tão distante...
Só durou como um click... um segundo.
Na foto perdura o teu olhar.
Estava eu tão segura que pra sempre irias me amar.
Hoje sei que amanhã ao acordar aqui não vais estar...
Não há rastros... só restolhos... nada mais pra encontrar.
Como não percebi que era passageiro?
Não largavas a mala e o mapa das mãos...
Sempre pronto pra partir...
Sem se importar se ia apagar o meu sorrir.
Sem se importar se no mapa não vias nenhuma direção.
A foto no computador...
Vê ela essa minha loucura...
Estou sempre à procura...
Um rastro de amor queria nela encontrar...
Juro! Ainda vou achar.
Minha sina... meu destino
Sôfrega de esperança.
Impaciente, inquieta...
enfrento o mundo.
Anoitece. Enoita...
Ajoelho-me
Faço minha prece.
Às vezes tenho a impressão de que, de quando em quando, Deus de mim se esquece.
Olvida-se de que cá estou...
Sem chão... sem Norte... sem direção.
E que de se esquecer se acostumou.
O frio gela meus ossos.
O sangue flui vagarosamente... tentando romper barreiras...
Furando obstáculos... por entre minhas veias se esgueira.
O desespero e a desesperança parecem tomar conta de tudo em mim.
Sono picado...
Acordo tão cansada.
Desesperação: tenho de continuar.
Abro vagarosamente a cortina.
Vejo o sol pela janela sorrateiramente se esgueirar.
Ávida de esperança, me armo.
Sôfrega de expectativa
Continuar a continuar... eis minha sina.
Caminhar e caminhar... sei que a vida ensina.
"O Preço do Amor"
Recebeste em silêncio o calor do meu colo...
Nas noites sem sono, eu vesti tua dor...
Meus braços foram teu primeiro consolo...
E minha vida, teu mapa de amor.
Dei-te o tempo que o mundo não dava...
Fiz do meu peito abrigo e guarida...
Com lágrimas minhas tua febre baixava...
Cada cuidado, uma parte da vida.
Mas eis que o tempo virou o espelho...
E os dias dourados se foram no chão...
Agora cansada, suplico um conselho:
Preciso pagar-te por um coração?
Se não há salário, não há gentileza...
Se não tem valor, não sobra afeto...
Sou só tua mãe — sem mais nobreza,
Na velhice, teu olhar ficou discreto.
Ah, filha querida, onde está tua alma?
Trocastes o amor por um contrato frio?
Esqueceste da fonte, da estrada, da calma,
Do leite ofertado nos dias vazios.
Talvez um dia o mundo te ensine,
Que afeto comprado tem prazo a vencer.
E quem vende o tempo por um “me convine...”
Não sabe o que é realmente viver.
Te amo meu filho
Perdi meu anjo com cinco meses,
Silêncio gritou dentro de mim por vezes,
No quarto, só ecoam as preces,
O mundo seguiu… mas eu fiquei nas mesmas.
Barriga vazia, coração pesado,
Um amor tão puro foi levado,
Nem vi o sorriso, nem ouvi o chamado,
Mas sinto a presença do meu ser amado.
Plug no beat, lágrima no chão,
Cada rima é um pedaço do meu coração,
Falo com Deus, mas sem explicação,
Por que levou minha luz, minha razão?
Fiz planos, imaginei o rostinho,
O jeitinho, o choro, o carinho,
Agora só resta um vazio fininho,
Que corta a alma feito espinho.
Mas sigo, porque ele vive em mim,
No meu peito, guardado até o fim,
Na brisa que toca, na luz do jardim,
Meu filho virou estrela, tá olhando por mim.
Quando estou em Ti, meu coração não é arrogante,
e os meus olhos não veem a soberba —
só assim, tudo o que é mal em mim deixa de existir.
Não há em mim razão para explicar
os mistérios de Te ter tão perto.
De fato! Tu acalmas toda a minha alma,
aquietas meus pensamentos
e todos os meus sentimentos.
Como uma criança satisfeita repousa junto à mãe, assim todo o meu ser descansa em Teu cuidado.
Deposito em Ti minha confiança,
e nela encontro descanso…
Agora e para sempre, estarei em Ti.
T.M
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