Pobreza Orgulho
Morte, não te orgulhes, embora alguns te provem
Poderosa, temível, pois não és assim.
Pobre morte: não poderás matar-me a mim,
E os que presumes que derrubaste, não morrem.
Se tuas imagens, sono e repouso, nos podem
Dar prazer, quem sabe mais nos darás? Enfim,
Descansar corpos, liberar almas, é ruim?
Por isso, cedo os melhores homens te escolhem.
És escrava do fado, de reis, do suicida;
Com guerras, veneno, doença hás de conviver;
Ópios e mágicas também têm teu poder
De fazer dormir. E te inflas envaidecida?
Após curto sono, acorda eterno o que jaz,
E a morte já não é; morte, tu morrerás.
Todo pobre-diabo que não tem nada no mundo do que possa se orgulhar escolhe a nação a que pertence como último recurso para sentir orgulho: desse modo, ele se restabelece, sente-se grato e pronto para defender com unhas e dentes todos os erros e absurdos próprios dessa nação.
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Entrar no canal do WhatsappA Orgulhosa
Num Baile
Ainda há pouco pedi-te,
Pedi-te para valsar...
Disseste - és pobre, és plebeu;
Não me quiseste aceitar!
No entretanto ignoras
Que aquele a quem tanto adoras,
Que te conquista e seduz,
Embora seja da "nata",
É plena figura chata,
É fósforo que não dá luz!
Deixa-te disso, criança,
Deixa de orgulho, sossega,
Olha que o mundo é um oceano
Por onde o acaso navega.
Hoje, ostentas nas salas
As tuas pomposas galas,
Os teus brasões de rainha;
Amanhã, talvez, quem sabe?
Esse teu orgulho se acabe,
Seja-te a sorte mesquinha.
Deixa-te disso, olha bem!
A sorte dá, nega e tira;
Sangue azul, avós fidalgos,
Já neste século é mentira.
Todos nós somos iguais;
Os grandes, os imortais;
Foram plebeus como eu sou.
Ouve mais esta lição:
Grande foi Napoleão,
Grande foi Victor Hugo.
Que serve nobre família,
Linhagem pura de avós?
Se o sangue dos reis é o mesmo,
O mesmo que corre em nós!
O que é belo e sempre novo
É ver-se um filho do povo
Saber lutar e subir,
De braços dados com a glória,
Pra o Pantheon da História,
Pra conquista do porvir.
De nada vale o que tens
Que não me podes comprar;
Ainda que possuísses
Todas as pérolas do mar!
És fidalga? - Sou poeta!
Tens dinheiro? - Eu a completa
Riqueza no coração;
Não troco uma estrofe minha
Por um colar de rainha
Nem por troféus de latão.
Agora sim, já é tempo
De te dizer quem sou eu,
Um moço de vinte anos
Que se orgulha em ser plebeu,
Um lutador que não cansa,
Que ainda tem esperança
De ser mais do que hoje é,
Lutando pelo direito,
Pra esmagar o preconceito
Da fidalguia sem fé!
Por isso quando me falas,
Com esse desdém e altivez,
Rio-me tanto de ti,
Chego a chorar muita vez.
Chorar sim, porque calculo,
Nada pode haver mais nulo,
Mais degradante e sem sal
Do que uma mulher presumida,
Tola, vaidosa, atrevida.
Soberba, inculta e banal.
A docilidade sem amor, faz-te servil
A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso
A beleza sem amor, faz-te ridículo
A autoridade sem amor, faz-te tirano
O trabalho sem amor, faz-te escravo
A simplicidade sem amor, deprecia-te...
hoje em dia as pessoas comparam humildade com pobresa
comparam ganancia, orgulho com riquesa
mais nem sempre o rico é orgulhoso e o pobre é humilde
cada vez mais e mais pessoas querem ser o que não podem,
vivem olhando para o que os outros possuem e não fazem nada para
possuir o que deseja e começam a invejar mais e mais pessoas
Sentimentos emitidos só trazem do mesmo para si
E com o orgulho inflado desejei que todas as respostas se tornassem urgentes, pobre ser, mal sabia que para ser feliz, nem sempre uma explicação eu teria...
''Cresci pobre, cresci humilde, cresci a favor dela. Tenho orgulho do que sou hoje mãe, mãe Cinderela''.
Há quem se orgulha em dizer: "...minha educação depende da sua!". Pobre tolo! Devia saber por antecipação que não importa o lado de onde vêm as pedras, o dano é sempre igual; o que muda são apenas os motivos.
A arrogância não mede esforços contra o pobre ou rico de serem dominados pelo orgulho e derrubados pela prepotência!
Os que são pobres de espírito, sempre orgulhosos de si mesmos, apregoam aos quatro cantos suas ricas vidas infinitas. Como se assim fosse a verdade. Enquanto as verdadeiras mentes brilhantes lamentam sua anunciada morte próxima. E nós...apenas observamos.
É preciso impedir que o orgulho e a vaidade habitem em nós, alimentemos pois, a humildade e a pobreza interior por meio da oração e da caridade.
Vermes
quem somos nós,
pobres coitados,
que ostentamos
tanto poder,
tanto orgulho,
e tanta vaidade,
que pensamos
somente em nós mesmos,
mergulhados no imenso universo,
do nosso doentio egoísmo?...
tudo se acaba um dia,melancolicamente,
de repente,
dentro de um buraco de sete palmos,
entregues à decomposição,
e à podridão,
reduzidos ao pó,
e chegamos então à triste conclusão,
de que nesta vida nada mais somos,
senão,míseros vermes,
alimentando vermes...
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