Plena
Angustias da vida cega e encenada.
A alma gritava em plena madrugada e o corpo sentia os espasmos constantes de uma dor brotando que germina em poros secos, desidratados pela servidão contida em ares de completa solidão, o momento era de lagrima que escorre pela pele fria, tudo me ligava à morte, a sensação asfixiante e o conforto estofado da imobilidade abaixo da terra, é triste pensar na inutilidade da mente, existir e não ser nada, ser o que não se quer, sendo aquilo que me tornam aquilo que me tornei, moldado por chuva acida lapidado por mãos que percorrem o corpo, rasgando, sangrando, cicatrizes internas e externas, repletas de angustias, preso a sensação de diálogos mudos, a mímica paralitica de uma falsa expressão contida, eu grito em mim, pois me falta coragem para gritar em ti o que é obvio, as pálpebras que fecham aos que existem, morrendo na escuridão forçada dos olhos, em cena muda declamo o que sou, por expressões vazias, em cubos planos imóveis e tortos, a mão tremula sobre o papel risca a folha virgem, cravando traços de uma existência corroída, a tentativa de ser o que se pensa existir, a falsidade humana, a falta de calor em mãos gélidas, laços estabelecidos facilmente rompidos, pela falta de sentidos, quem sente sofre, pois sentir é ser frágil, é o que some e não volta, pois o medo da entrega submerge nosso intimo e se instala por completo em nossos nervos, eu tenho medo, muito medo de me entregar, pois o abismo que me separa, e infinito e amedronta quem espia seu interior, meu silencio emite ondas que perseguem quem grita por vida, eu suplico por ar, pois é de direito meu o ato de viver, observar o que me cerca e memorizar o que me afeta e tudo me afeta, pois sofro de sentidos, analiso e concluo não haver respostas para o que procuro, as línguas cansadas, a pele pálida, o chorar de magoa, dizer que amo é de mais para quem ouve, pois o medo da dor e tão grande, que a distancia é obtida como necessária para quem sente o que nos obriga a ser frios, fracos, tolos, doentes da alma, suicidas naturais, um salto livre e nu sobre pedras pontudas, aguardando a queda ansioso pelo nada seguido de sangue e lagrimas, assim existo, sou matéria orgânica, que ao final, apodrece em meio sujo, o que resta de mim são traços, fotografias e memórias alheias, assim concluo minha dor, existo e não existo, E-X-I-S-T-O! A existência é natural, o sentido que é oculto, a procura desgasta, exige do corpo e da mente, revela e confunde, compreendo minha loucura como necessária e obrigatória presença em meus dias de angustia e caretice, verifico que a solidão me persegue, e eu aprecio sua presença, por motivo de força maior é natural a dor, mais insuportável a falsa felicidade fingida e encenada, falsas personalidades, doces amargos, sensações fúteis de prazeres bobos e forçados por fatores abstratos, que nos levam a fantasias, que nos levam a dor, me exigem o sangue, o segredo intimo que percorre meu corpo, furtam-me a esperança de confiança no ser humano, furtam-me a existência, negam o direito ao grito, rotulam-me hermético, rotulo-te narciso. Pela manha percebo a vida, mais um dia que respiro, lavo o corpo e completamente nu sobre a face do espelho refletida à imagem que sou, percebo minha existência física, mais me foge a existência da alma, pois me é negado o sopro de vida, o peso de viver, comprime, esmaga, e eu desisto, sou fraco, me suicido, torno-me parte do circo, marionetes tolas, vidas manipuladas, frases feitas, poemas rasgados, gritos engasgados, vidas fúteis, o que sou então se não o nada, sou a morte fingida de pernas quebradas, sou a dor material, sou a lama, meus lábios gélidos beijam as bocas vivas retirando-lhes o resto de esperança, mordo-lhes a língua, sugo-te o sangue, finjo ser aquilo que desejas, e te possuo, pinto telas com as mãos, como maças, lhe atiro fogo e vejo queimar, pois estou morto, já me falta o ar, é a busca incessante de ser não é mais, já não existe, enterraram me vivo, sofro a asfixia de ser aquilo que um dia pensei ser.
Certeza plena
Para os descrentes a duvida. Para os desiludidos a incerteza. Para os vitoriosos, somente a certeza. Certeza é como a fé. Acreditar sem nunca duvidar. Acima de tudo acreditar.
Dias atrás fui ao asilo, encontrei palavras lindas e olhares doces. Encontrei a infância tão plena, aquela que escondemos com "sabedoria".
Coitado do homem, acha que para ser adulto precisa apagar a criança. Esquece que a infância continua, é a essência! Adultices são acréscimos.
O sentimento de realização tem a ver com algo especial que chega de forma plena à sua vida disposto a ficar pra sempre.
Sem comentário.
Estupidez nos consome, mesmo em plena faculdade mental, estupidez eu faço, eu fiz estupidez eu farei.
Nunca diga algo pra alguém, antes de ter plena certeza; grite primeiro pro mundo inteiro ouvir. Só assim terá provas; e fará alguém parar tudo, e te seguir.
Sabe aquela vida plena e abundante com que sua alma sonha? Pois é, de acordo com os padrões de como tudo acontece no universo do qual sua presença é parte integrante, esse sonho seria absolutamente realizável. Como? A alma pergunta... A fé responde.
"A vida é uma dádiva fantástica. E quem, em plena consciência, recusaria um presente por causa de uma embalagem inevitável?"
"A felicidade plena traz as fidelidades física e mental. Mas as fidelidades física e mental são insuficientes para gerar a felicidade plena."
Com você sou plena
Dentre todos os meus pretextos para escrever textos,
você é o único que preenche o meu contexto.
Há uma beleza que não se vê. É uma beleza plena, que escapa aos limites da visão e que é percebida somente pelos olhos do coração.
A Morte e Vida Plena implica Dever Cumprido
Quando era acadêmico de Teologia, sempre discutíamos sobre o assunto, claro hoje com o meu dever cumprido, e vivenciado outra experiência vê a morte bem diferente. A morte é sim o fim da vida, mas fim entendendo como meta alcançada, plenitude almejada e lugar do verdadeiro nascimento. A união interrompida pelo deslace não faz mais que preludiar uma comunhão mais intima e mais total. O fim aqui é experimentado em todos os passos da produção humana, no sentido em que o produto final é a própria realização da pessoa, independente de sua opção de vida terrena. Pela morte experimentamos como a vida é de certa forma uma oportunidade para poucos, e muitos não a valoriza ou compreendem seu verdadeiro sentido, um ser chamado para os outros, uma provocação a ser, é neste sentido que a morte vai constituir o momento em que o ser humano se realiza plenamente
Nunca te sintas em solidão... como esta árvore,
aparentemente solitária em plena imensidão,
lembra-te de que sempre haverá o sol para te abraçar e aquecer...
e mesmo após seu declínio no horizonte,
poderás contar com a companhia das estrelas,
plêiade de amigas a te acalentar desde o infinito.
Ninguém está só quando usufrui a presença das criaturas de Deus...
O Que me Lembra Você...
...barulho de avião
em plena madrugada
Brisa de uma noite fria
O céu estrelado
chocolate de bolinha.
O dedilhar de um violão
Você e apenas uma canção!
Retratos passados ...
Pequenos recados,
Tudo ficou no passado.
Beijos,Abraços...
Ciúmes e Atrasos...
Me faz lembrar vc!
O aconchego de alguém para amar...
...Acariciar em cada amanhecer
O momento certo de fazer acontecer
O que tinhamos começado
e que agora é passado ...
Apenas o passado me faz lembrar você.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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