Platão sobre Justiça

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No imposto profissional o justo paga mais e o injusto menos, sobre o mesmo rendimento.

Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.

Platão
A República

O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis.

O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita na sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias.

Quem critica a injustiça fá-lo não porque teme cometer ações injustas, mas porque teme sofrê-las.

É a esta força que mantém sempre a opinião justa e legítima sobre o que é necessário temer e não temer, que chamo e defino coragem.

Jamais se deve proceder contra a justiça. Nem mesmo retribuir a injustiça com a injustiça, como pensa a multidão, pois o procedimento injusto é sempre inadmissível.

se, na verdade, a justiça é sabedoria e virtude, julgo que facilmente se demonstrará que é mais forte do que a injustiça, uma vez que a injustiça é ignorância.

"Praticar injustiças é pior que sofrê-las".

É que aqueles que criticam a injustiça não a criticam por recearem praticá-la, mas por temerem sofrê-la.

Pode-se afirmar que ninguém é justo por sua vontade, mas constrangido, por entender que a justiça não é um bem para si, individualmente, uma vez que, quando cada um julga que lhe é possível cometer injustiças, comete-as.

O justo não quer exceder o seu semelhante, mas o seu oposto; ao passo que o injusto quer exceder tanto o seu semelhante como o seu oposto.

Inserida por BiaFontes

A justiça é a mesma em toda parte: a conveniência do mais forte.

⁠Eles dirão que o justo, tal como o representei, será açoitado, torturado, acorrentado, terá os olhos queimados, e que, finalmente, tendo sofrido todos os males, será crucificado e saberá que não se deve querer ser justo, mas parecê-lo.

⁠"....a isso, porei justo raciocínio, e é o seguinte: não estás falando bem, meu caro, se acreditas que um homem, de qualquer utilidade, por menor que seja, deve fazer caso dos riscos de viver ou de morrer, e, ao contrário, só deve considerar uma coisa: quando fizer o que quer que seja, deve considerar se faz coisa justa ou injusta, se está agindo como homem virtuoso ou desonesto".
O filho de Tétis (Aquíles), o qual para não sobreviver à vergonha, desprezou de tal modo o perigo que, desejoso de matar Heitor, não deu ouvido à predição de sua mãe, que era uma deusa, e a qual lhe deve ter dito mais ou menos isto: — "Filho, se vingares a morte de teu amigo Patróclo e matares Heitor, tu mesmo morrerás, porque imediatamente depois de Heitor, o teu destino está terminado".
Ouviu tais palavras, não fez nenhum caso da morte e dos perigos, e, temendo muito mais o vigor ignóbil e não vingar os amigos, disse: — "Morra eu imediatamente depois de ter punido o culpado, para que não permaneça aqui como objeto de riso, junto das minhas naus recurvas, inútil fardo da Terra."
Crês que tenha feito caso dos perigos e da morte? Porque, em verdade, assim é: onde quer que alguém tenha se colocado, reputando-o o melhor posto, ou se for ali colocado pelo comandante, tem necessidade, a meu ver, de ir firme ao encontro dos perigos, sem se importar com a morte ou com coisa alguma, a não ser com as torpezas...

Inserida por Virgilio_Silva

...Parece, pois, que a justiça, segundo a tua opinião, a de Homero e a de Simônides, é uma espécie de arte de furtar, mas para a vantagem de amigos e danos de inimigos. Não era isso o que dizias?

Inserida por BiaFontes

⁠Tudo o que é bom, belo e justo anda junto

Inserida por JLucas26