Pétalas
Para o malmequer do teu querer, eu ofereço, uma a uma, todas as pétalas desfolhadas no bem-me-quer do meu sorriso.
As pétalas caem, mas as sementes deitam-se sobre o solo fértil e seguras da sua condição de flor, esperam a chuva cair, para brotar novamente.
Não tenha medo das tempestades. O mesmo vento que arranca as pétalas das flores é o que espalha o seu perfume pelo ar.
Os dessabores se tornam desamores,
Nas flores da morte, pétalas e dores.
Tudo no amor que não se revelou,
Buscas insensíveis, sentido que falhou.
Andas sem destino, não sabes o que buscas,
Nem tão pouco o motivo dessa tua busca.
Ferido por memórias, perdidas no tempo,
Feridas amarguras, trazidas pelo vento.
Mas na curva da vida, um novo despertar,
A luz da esperança começa a brilhar.
Entre dores e amores, a força se refaz,
E o coração cansado em Deus encontra a paz.
Tu tens espinhos, apesar do perfume,
Sofres o desamor, e isso te consome.
Suas lindas pétalas marcam o chão,
Seu perfume toca a alma e o coração.
No deserto, Rosa de Sarom imponente,
Com seu aroma desafia horizontes valentes.
Sua beleza, que não se pode questionar,
É como mel doce, marcante ao paladar.
Como véu que cobre a névoa perfumada,
Na aurora, desabrochas, ó amada.
Com palavras doces, como maçãs lançadas,
Rosa de Sarom, sempre serás desejada.
As flores murcharam, pétalas caídas,
O orvalho molhando as terras feridas.
Do suor do guerreiro tem-se a vitória,
Lombo surrado, nem se valoriza a memória.
Violão guardado, sem valor, sem sua melodia,
Tal qual, faz falta o brilho do sol no meu dia.
Amo ao meu gesto
É como uma flor
De petalas e seda em setim
seu forte poder
Em amar
Demostra
Uma musica
De um anjo
Que me embala
e me faz sentir alegre
com um palpitar nas emoções
Desejo que se encontra
Entre as nossas razões
De viver e estar
Encontrei em si
A beleza de amar
A borboleta estava com as asas quebradas, a rosa estava sem as pétalas, o artista estava sem inspiração, o escultor não conseguia esculpir novamente...
O artista conseguiu pintar a sua obra no momento que ele encontrou a inspiração na borboleta, o escultor conseguiu moldar sua obra no momento que viu a rosa florescer, o artista e o escultor percebeu que a inspiração não vem dele mesmo e sim das coisas a sua volta, quando a borboleta e a rosa estavam sozinha o artista e o escultor estavam perdidos, quando a borboleta encontrou o artista, quando a rosa encontrou o escultor eles se completaram...
Antes de eu te conhecer eu estava perdido em uma estrada completamente escura, sem a menor inspiração ou vontade de viver, você estava sozinha e desamparada, ninguém via o brilho da sua alma, aquilo que se tornaria no futuro a razão da minha inspiração, no instante que a rosa se encontrou com o jardineiro, eu vi que a vida ainda tinha razão para ser vívida, amada, ao seu lado encontrei inspiração, ao seu lado encontrei o amor, junto a você eu descobri o paraíso, eu percebi que pessoas boas existem, as rosas estão espalhadas pelo mundo, e eu encontrei a minha...
Talvez meu amor por ele esteja estancando,indo embora,as pétalas caindo,mas acho que foi aquele dia que a última pétala da rosa chamada amor caiu,murchou e morreu,ficando a mercê da dor e do tempo.
Pétalas
Hoje pétalas caíram do céu,
Nas mais variadas cores,
No trajeto formavam um véu,
Expelido pelos vapores.
Em cada pétala uma tonalidade,
Mas entre tantas uma se fez especial,
Por vir representando a amizade,
Da poetisa Eloisa Carvalhal.
Pessoa querida e maravilhosa,
Sempre nos oferecendo cortezia,
Com alguns minutos de prosa,
Ou simplesmente com a poesia.
Com fortes traços na rima fina,
Referenciando o seu passado,
Relembrando os tempos de menina,
Vividos ao lado de seu amado.
Mulher coberta de vaidades,
Desfrutando de suas riquezas,
Hoje desfila entre as beldades,
De suas mais lindas princesas.
São bens que poucos conhecem,
Por não terem a oportunidade,
Acredito que muitos merecem,
Conhecer a verdadeira amizade.
Sinto as vezes saudade,
Daquela prosa pedida,
Mas tenho a felicidade,
De chamar de minha amiga querida.
Du’Art 07 / 04 / 2017
Despedida
Em noites enluaradas,
Observo a lua se despir,
De seu manto prateado,
Sobre pétalas camurçadas,
De um jardim a se florir,
Com o tom avermelhado.
Numa caminhada pelos ares,
Pelos caminhos a enfeitar,
Com o seu manto desfraldado,
Margeando os rios e os mares,
De suas vestes a despojar,
Para um casal apaixonado.
Revestido com a força do amor,
Que faz moradia em seu peito,
Embelezando seu conduzir,
Com o seu jeito encantador,
Elegante e muito perfeito,
Ensaiando seu despedir.
DuArt 02/11/2017
Na busca do aplauso alheio, a própria essência se desfaz, como pétalas ao vento, perdida na ânsia de reconhecimento.
INSPIRAÇÃO
Lá se vão algumas décadas
E com elas decadência
Perpassando algumas pétalas
Que inspiram a fragrância
Como a abelha busca o néctar
No trabalho a sua herança.
Por última vez
Deixa cheirar a terra
do teu cabelo
antes que seja tarde.
Sei que as pétalas
estão a secar
no nosso ritmo
que o meu fogo,
não carrega os vírus
da cura
Se abre para os quatro
canto do mundo!
o teu nome ficaram
no sopro de todos
que amar até a por -sol
segura os meus ossos
de castanhas
O meu amor não
derrotou a morte
cinzas caem do esgoto
do norte
da morte,
os meus olhos
se tornara cego na luz...
romântico eke Roma
segundo ela poeta falso
poetas ja não morrem mas!
Quero colorir esse domingo com pétalas
de flores de todas as estações do ano
para você se sentir a própria rosa
ao despertar neste novo dia.
A densa aura visível
afastaria olhares impacientes.
E, em pétalas de silêncio,
meu isolamento floresce.
Flores murchas
Desmaiadas na vida
Pálidas desabrochadas
As cores de partida
As pétalas cansadas
Ainda com viço
Afadigadas
De perfume postiço
E as forças exiladas
Feitiço
Da existência traçadas
Do fado mortiço
De inevitáveis jornadas
Perfazendo o curso
Revoadas
Incurso
Flores murchas, encantadas!
Flores Murchas
Desmaiadas na vida
Pálidas desabrochadas
As cores de partida
As pétalas cansadas
Ainda com viço
Afadigadas...
Murchas flores
Flores murchas
Tristes louvores
Versadas...
De perfume postiço
E as forças exiladas
Feitiço
Da existência traçadas
Do fado mortiço
De inevitáveis jornadas
Murchas flores
Flores murchas
Tristes louvores
Desenganadas...
Perfazendo o curso
Revoadas
Incurso...
Flores murchas
Murchas flores
Tristes louvores
Encantadas!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 dezembro, 2022, 18’52” – Araguari, MG
Versão musical para o poema “Flores Murchas”
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