Pessoas Solitárias
É, melancolia, o sentimento frio e doce como os solitárias e frias tardes de outono, é velha companheira de longas noites mal dormidas, onde a reflexão e o aprendizado vem me fazer visitas repentinas e continuas, é como um doce que dói de tão doce que é.
E ela insiste em bater na minha porta me propondo ver além do que eu vejo, é como olhar pro céu estrelado, do gramado do campo ele parece muito maior e muito mais brilhante do que eu geralmente vejo aqui da janela do meu quarto, e me sentindo preso pelas paredes, sinto falta das pequenas coisas que um dia eu mesmo abandonei.
Ela me lembra de uma história sobre um oceano dos sonhos, acredito que o nome seja All Blue, um mar que muda conforme você muda, acredito que seja impossivel de acha-lo, mas como um lobo que uiva para as estrelas porque sabe que nunca vai alcança-las, eu vou gritar a palavra que tenho como ultima esperança, para simplesmente ser feliz, eu vou gritar até os confins deste mundo insano uma unica palavra : DEUS.
Doce melancolia, companheira de longa data, sou grato a ti por me tornar assim, meio diferente, e me perdoe pois foi a maneira mais bonita que consegui me desenhar, enfim, no final eu me tornei resultado de minhas escolhas, mas tudo tem jeito, então com uma calma fria e calculista, me desenhei de maneira certa, e mesmo assim ainda ficou ruim, então decidi dar o meu desenho de presente para Aquele que alguns chamam de Rei dos reis e Senhor dos senhores, e Ele simplesmente escolheu de me amar.
SOLIDÃO
"Vozes solitárias aclamam sobre mim na escuridão. Uma dor incontrolável toma meu corpo esta noite... Os olhares direcionados à mim assustam-me, sozinha vejo a luz do meu coração se esvair, vejo meu templo desabar em lágrimas frias e tristes . Terrível maldição que me atormenta hoje, e me impede de dormi, sinto você dentro de mim se debatendo e acabando
comigo, essa agonia insana toma minha mente ... Incapaz de fugir, acabo me viciando cada vez mais nesse sentimento ruim, Eu vejo a dor em você que por um momento se torna minha ."
As mulheres se sentem solitárias, quando as suas necessidades psicológicas não são supridas, os homens se sentem solitários, quando suas necessidades fisiológicas não são supridas.
Hoje em dia, as pessoas estão se sentindo solitárias demais.
Estão cheias de raiva, mas toda essa raiva lá no fundo é um profundo medo, reflexos de suas tristezas internas.
A raiva que demonstram é pura defesa, querem afastar qualquer pessoa que lhes possa causar dor.
Estão carentes de afeto, da mão estendida, do abraço apertado.
Amigos? são tão poucos, aqueles que realmente se importam.
Falam de suas dores nas redes sociais, como num grito de socorro.
Cada curtida, cada comentário lhes alivia um pouco suas almas cansadas.
Alguém se importa, alguém está ali.
As pessoas deveriam tomar junto com o café quente de manhã, uma dose de empatia.
Bom dia
Janelas
Cansei de tentar permanecer em janelas solitárias, que na verdade só me causavam ansiedade e tensão. Hoje tento deixar minha mente e meu coração bem abertos para alcançar as mudanças que necessito no meu dia a dia.
A insegurança é amiga da análise e conhecida da paranoia. Juntas, mas sempre solitárias, encontram na tristeza a alegria de chorar.
Noites frias e solitárias: -Apague a luz, vamos!
Noite após noite, insônias invadiam-me o organismo, o mesmo processo se repetia todas as noites, tornando-se uma rotina em si -ligar o celular, enterrar-me sob as cobertas e ler, apenas por ler (A menina que roubava livros -Markus Suzak). Era sempre o mesmo horário 02:00h quando o silêncio habitava ali, a concentração adestrava minha mente. Não ser descoberta era o objetivo principal -Toda noite, ao mesmo horário, mamãe levantava, talvez não notasse o clarão debaixo das cobertas, invejo-a bastante, com tantos problemas na mente, por não ser mais uma criança, consegue dormir levemente, enquanto eu, fraca e indefesa, perco meu único refúgio que já fora sincero.
Quando eu terminava a leitura, levantava-me devagar e me dirigia a geladeira, um copo de água era o suficiente. Algumas vezes, o peso do meu próprio corpo arrancava-me a opção de ficar acordada e me fazia dormir obrigada, quando isso acontecia, ao perceber que tentar seria em vão, simplesmente recuava e declarava derrota.
Sai pela rua
não eram
ruas de outono
Apenas ruas
não solitarias
e nem cheias de
casinhas de vovós
com cheiro de
bolinho de chuva
e café saindo
pelas janelas e portas
e nem com aquelas fumacinhas
ficticias ..
Porém
esgoto,bichos e animais
crianças e homens
mulheres e roupas
nos varais,não em
suas casas mais sim ..
sai pela rua.
PEGADAS SOLITÁRIAS NA AREIA
DEIXO APENAS MEUS RASTROS...
RASTROS INVISÍVEIS
RASTROS QUE ALGUEM PROCUROU
MAS NÃO ACHOU...
MAS NAQUELE DIA QUENTE...
FOI NO DESERTO QUE VOCÊ ME ENCONTROU
Rostos estão perdidos no meio da escuridão, talvez seja as várias mentes vazias e solitárias que passaram por mim ou talvez pessoas que fizeram meu mundo valer a pena e que no fim levaram pedaços do meu coração. Mas ao termino do dia, todos estamos bem e quando a chuva começa a cair tudo o que esperamos, eu, meu coração e minha caixa de emoções é um abraço forte, quente e revelador.
Dura ausência
As minhas mãos estão tão solitárias sem as tuas!!!
Minhas saudades te pedem para ficar
Chego até ver-te sem te olhar
Não me importo em suplicar
Esqueça tudo e comigo vem ficar
Porque se for medo...
Deixas que os meus medos abracem os teus!
Não sei se meu destino é teu caminho ou
Se meu caminho é teu destino
Meus braços falam para você ficar
E na força desse abraço
Entenda...
Que ainda quero te amar!
Recordo ...
Que a força do último abraço
Desperta a memória dos meus sonhos
E no infinito eu contemplo
A inquietude da manhã chegando
As portas das saudades se abrem
Como se ainda fosse possível
Ter-te em meus braços
O sobressalto da tua presença.
O reviver da minha entrega...
E o meu amor desvendado em um único olhar
Num infinito que me contemplo...
Na intimidade de um olhar nítido!
Sentimento que me deixa enclausurar
Por qualquer palavra tu me decifra
E no silêncio da tua ausência
Refugio-me nos sótãos dos meus poemas
Existe um anjo
Que Nas minhas longas noites solitárias
Chega bem de mansinho,
E Me envolve suavemente
nos seus braços.
Quando adormeço, ele
Sopra com carinho nos meus ouvidos...
acaricia minha alma
E me Faz viajar em doces sonhos
Em uma noite dessas o meu anjo me visitou
Estava tão lindo... suas palavras eram meigas,
Feito canção de ninar.
Suave como plumas ao vento
Anjo meu te peço leve me para voar contigo
Segura minha mão
Anjo da minha inspiração,
que transcende meu ser,
toma conhecimento de mim.
Toca minha alma,
amplia minha sabedoria
E Fica pra sempre comigo
ANJO MEU
"Estranho coração; porque te perdes em viagens solitárias apaixonado pelo que te fascina, sem ao menos saber onde vás? Como mísero vagabundo vagueias entre olhares anônimos de um labirinto virtual cercado de fantasias... Não vês que já anoitece nas paragens dos teus sonhos?" (Maurício A Costa, em 'O Elo Invisível' - O Mentor Virtual II)
"Nossas almas vagueiam solitárias entre milhões de alternativas, à procura de algo que as complete. Entre rápidos pousos e turbulentas decolagens seguimos ao encontro daquilo que apenas ela sabe distinguir". (Mauricio A Costa, em 'O Elo Invisível' - O Mentor Virtual II - Campinas-SP) - Lançamento em breve.
Solitárias e Solidões
Na pequena cidade, no silêncio noturno e pacato,
quase fantasmagórico e solitário de suas ruas,
não há quem caminhe por entre elas,
cada qual se refugia entre os seus muros de concreto.
Solitária condição fortuita ou não,
as pessoas vão-se embora, migram pelo mundo a procura de si.
Vilas de campos verdes e pastos,
de fortalezas-morros e estradas curvilíneas,
habitados pela simpatia de seus concidadãos,
uma hospitalidade com aroma de café,
solidões acompanhadas de broas e pães de queijo.
Solitárias são as margens de rios que secam aos poucos,
que surpreende um filho que outrora não alcançava as suas ‘funduras’.
Solidões somos muitas entre as matas, o canto do canário, a chuva fininha a cair.
História e sabores das Minas em mim veladas pelas areias do tempo em nós.
O silêncio
Nas noites frias
Solitárias e sonolentas
Me perguntam os demônios;
Por que lamentas?
Inebriado e confuso
Zonzo da melancolia
Só me sobra a resposta
É água que me alivia.
Pergunta a entidade:
És água ardente ou salgada?
Respondo num mumúrio:
Tanto faz, levam pra mesma estrada.
Indaga-me o tinhoso,
E o por que se sente assim?
Sem perspectiva respondo.
Estou cansado de mim.
Ao concluir ele diz:
Cansado? Tem muito pra viver...
Cansado? Olhe a sua volta, AGORA!
Tem muita gente que te ADORA!
Levante-se, respire fundo!!!
Não é a sua hora!
Um dia eu volto...
Terminaremos essa História.
Enquanto isso, pegue esse trapo.
Enxugue o rosto.
Se mostre ao mundo, e prove.
Que nem tudo é desgosto.
