Pessoas Sábias
Quando alguém pensa que está sofrendo pela perda de um amor, quase sempre (e talvez sempre) está sofrendo pela mais vulgar perda de um conforto. O amor é, por mais belo e prodigioso que seja, quando propriamente dito e no fim das contas, um fardo.
Lei tri-fatorial do amor: só amo de fato alguém ou algo se reconheço seu valor, intento seu bem e agrada-me sua presença.
Eliminadas todas as desordens opinativas, destilamos uma única questão política relevante, ainda que perturbadoramente irrespondível: onde termina a liberdade e começa a nocividade da expressão ideológica?
Não vejo um Mal e um Bem no sentido metafísico, nem tampouco atribuo à espécie humana uma natureza má. O que chamam de Mal me parece apenas a natureza inercial, e o que chamam de Bem, a natureza evolutiva das coisas.
Todos nascemos com o direito à felicidade. Porém, menos indivíduos nascem com a capacidade de serem felizes, e menos indivíduos ainda encontram a oportunidade de serem felizes. O direito, a capacidade e a oportunidade, as três coisas juntas, é algo que presumIvelmente só acontece para uma minoria de indivíduos, e certamente não por todo o tempo. Temos aqui uma das mais básicas leis naturais da vida, verificada em suas mais diversas formas, e somente uma miserável e cega esperança humana para supor que seríamos exceção.
É insensato buscar o máximo em infindáveis coisas. No geral, exceder o suficiente aqui é causar o insuficiente ali.
Os novos líderes do século XXI e parecem ser resultado dessa turbina tecnológica para a mais ancestral tragédia da política: “uma minoria mal intencionada reúne mais recursos para influenciar uma maioria de influenciáveis”. Porque afinal, além das propagandas lícitas, essa minoria se utiliza das “outras formas”. Esse fator, sozinho, já explicaria o absurdo de tantos líderes nacionais medonhos.
A PRAGA de todo movimento progressista são os adeptos que estão nele por vaidade. Qual o coerência de estar num movimento de INCLUSÃO para (no fundo) se sentir superior, só apontando o dedo e focando nas diferenças internas?
As religiões abraâmicas compartilham de um velho mal: a minoria barulhenta e submissa a líderes perigosos
A Era da Informação não trouxe a expansão mental esperada. A desinformação sempre concorreu deslealmente com a informação. Ambas “tecem a história da humanidade, como com uma linha dupla, uma branca e outra preta” (metáfora de Jostein Gaarder que aparentemente já não cabe na linguística de igualdade racial rss).
Sonhamos com uma Era de Aquário (onde o “bom senso” prevaleceriá, ou prevaleceria), mas fora dos casos isolados e da fé humanista fica difícil imaginar a prevalência da paz, quando o que mais observamos historicamente não foi muito além de um “caos de sensos”.
Só a transformação pessoal produz transformação mundial. O desafio à fé é ver historicamente a Potência Humana majoritariamente a serviço dos grandes manipuladores de mentes.
Como se sabe, o conhecimento é bom aliado da inteligência, porém virtude distinta. Se assumirmos que configura um tipo de inteligência, por exemplo, compreender o comportamento (ou a condição específica) de um semelhante (ou de si próprio) no que mais lhe pesa, e lhe promover bens maiores do que o conhecimento sozinho poderia proporcionar, conclui-se que ela habita esfera mais ampla, a mesma que a ética, e demonstra-se capaz de transcender os limites da erudição, e limites de (desnecessário grandes análises) espécie biológica.
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