Pessoas Podres
Soneto aos poetas da madruga
Aqui vossa presença eu consagro
Às ervilhas podres da madrugada
Vaga quem porta um sentimento amargo
E tão frágeis são quanto uma maçaneta enferrujada
Peço perdão, pela métrica usada
Sei que não vos convém a academia
Pois a vós a ideia não foi doutrinada
Encaixamos a alma onde o imaterial se distorcia.
Com sucesso, lhes envio um salve
Se é poesia em imagem, letra ou movimento
Ou vida esculpida no incorrupto mármore
Hoje a noite não é de Vinicius, ou Camões
Da noite a poesia vive meus irmãos!
Sagrado é o caos, dentro de vossos corações!
Versos Podres - fragmento dos Três Contos
Quão podres são estes meus versos,
Que quando os recito me vêm ânsias de vômito.
Após o término revivo atônito,
Outrora felizes, momentos perversos.
Me vêm à tona pensamentos submersos,
Estando desperto ou num sonho cômico,
Peço mais um litro de meu forte tônico.
Nos meios que busco tenho resultados inversos.
E o quanto peço, e à quem peço nem sei mais.
Vejo-me abandonado em labirintos desconexos.
Não sou ator e nem participo de meios teatrais.
E me acho nestes sonhos não-complexos,
Pesaroso pelos sonhos não serem reais.
E constato quão podres são estes meus versos.
Sempre existe maçã(s) podre(s) que tende a cair da arvore antes do tempo. Mais a sua raiz é forte e sua arvore continua dando bons frutos.
A vida é uma arvore, eis a questão como estão seus frutos?
Estão bons, cultiváveis, ou podres e feios?
Não há nenhuma maneira de aproveitar as coisas ruins da vida.
Me deito mórbida na cama, o áspero veludo dos cobertores, me lembram podres flores.
Com grandeza incompreensível de uma montanha que bloqueia a vista das estrelas.
Sobre a ombreira de minha janela tu impede que a luz da lua chegue em meus inchados olhos.
Como a brisa úmida de maio você invade meu quarto e tira de meus moveis de cedro-rosa espessas camadas de poeira.
Suas Histórias egoístas, aventuras por mim nunca vistas, ecoam pela casa; desmoronando os capiteis gregos de minha família.
Queria ser lobo entre cães como você, para ajuntar matilha e pelas ruas correr. Mas, sou como vinha em jardim e por preguiça serei até o fim.
Como tirano branco tua vontade é maior que a minha. Hoje arremesso ás profundezas as chaves da minha gaiola. Aceitando toda aventura vir só de tuas histórias.
Mas, tu se arremessaste ao abismo e me devolvera o que neguei. Tinha em esquecido que quando te disse que esteva no fundo do despenhadeiro, tu me disse também.
~~Lj
A insônia e suas carcaças..
Os restos podres que ficam largados para trás pelo chão da noite..
Os amontoados de poeira que levantam com o vento e voltam, subitamente, a cair pela estrada, para que aí permaneçam, derradeiros, até a próxima chuva..
Os pedaços da gente que deixamos para ontem, para que residam no passado, para que morram como folhas secas, inúteis - ocres e frias..
As frutas podres caem sozinhas e as sementes morrem afogadas na podridão das suas entranhas. Nunca vão germinar. E ainda que essas frutas caiam próximo à árvore que as gerou, jamais vão envenená-la
"Muitos ao evitarem a Hipocrisia de esconderem seus podres ou de querer passar uma imagem do que não é, acabam caindo no Cinismo de achar que por mostrar e se orgulhar de seus podres isso a tornaria louvável e superior ao hipócrita, porém continua na podridão e desprezível de igual modo."
Árvore de belial
São frutos ramificados.
Podres e desgastados.
Mas em torrentes infernais.
Tentam tapar os canais.
Árvore de belial.
Viva em minha vida.
Perseguição viral.
Uma página sempre lida.
Deixa pra lá.
Se bem, ok, não dá pra ignorar.
Mas, bom, é preciso engrenar.
Um carro automático.
Sem embreagem.
Empurrar o pé no acelerador da FÉ.
Da confiança.
Da entrega.
Nada mais resta.
Confiar.
Acreditar.
Não sou contra a natureza.
Mas a árvore da impureza, tem que cair.
Belial.
Raiz do mal.
Não dá.
Suportar o tal.
Dor
Dói
Dolorido.
Uma cor.
Colorido.
Surgir.
Emergido.
Uma árvore de esperança.
Plantada com esperança e coragem.
Enfim.
Eu e você.
Precisamos florir e frutificar.
Ser árvore de vida.
Sim...sabor vital.
Brotar a imagem da cruz.
Essa que seduz.
Derrubar a árvore de belial.
Giovane Silva Santos
Não podemos deixar que maçãs podres nos contaminem, mas é preciso lembrar que o ambiente em que vivemos nos influencia sim!
Que possamos aproveitar os cenários, pois se podem inclinar a queda, podem também incentivar ao crescimento.
Periodicamente temos que sacudir a árvore dos relacionamentos para que caiam as frutas podres que insistem em permanecer no pé.
“A natureza tem a responsabilidades de derrubar os frutos podres naturalmente, más cabe a nós muitas vezes acelerar o processo e balançar a nossa árvore para mais rapidamente não tê-los por perto”.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp