Pessoas Falsas Inuteis e Feias Merecem Pessoas
Que este Natal possa ser a todos um sinônimo de amor, paz e alegria ao lado da família presente e da que partiu e nos deixou invadidos de lindos pensamentos. Vamos esquecer por alguns momentos nossas lutas e aflições para que possamos ser preenchidos por tudo de bom que nos cerca. E com esse espírito que te peço: sorriam, ajudem e confortem os que não podem ou não tem forças. Tenham fé e um Feliz Natal a todos.
A solidão que me acompanha de perto
As lágrimas que insistem em cair
Destruindo em mim tudo que achava certo
Fazendo minhas tristezas fluir
Se você era minha proteção
Por que você realmente embora
Deixando dentro de mim solidão
Sem objetivos agora
Sou agora um alguém do qual a alma desistiu
Do qual o coração você partiu
Deixando dentro de mim mesmo, o vazio
Enquanto via seu sorriso
Sentia que ele seria sempre meu abrigo
Me protegendo da solidão
Guardando-me dentro de seu coração
Mas logo vi que o sempre
Sempre tem o seu fim
Que amor não era pra gente
E você nunca foi pra mim
E a ferida que ficou aberta
Que ela um dia cicatrize
Quando alguém que tenha a palavra certa
Venha e meu amor conquiste
A artista nos dá uma excelente visão do mundo das tormentas sem abrir mão do equilíbrio. Talvez por isso a dor e a angústia do ser fiquem tão terrívelmente agradáveis. E como é agradável portar-se diante das obras dessa artista que domina sua expressão a ponto de permitir-se uma estética cuja conseqüência é relaxar o observador e deixa-lo à vontade para perceber a obra em sua especificidade, tomando consciência das relações que com ela desenvolve. O domínio da artista sobre a matéria da obra responde, em grande parte, pelas sensações de agradabilidade e liberdade, permitidas ao observador, infreqüentemente na arte contemporânea.
Noite fria
Trouxe a chuva num zumbido
agourento
Vozes a sussurrar recônditos
segredos
Incansavelmente, repetida vezes
Predizendo a longa e ruidosa
tormenta
Vindo do leste em movimentos
ensaiados
Arrastando a madrugada à procura
do amanhecer
Bailando por corredores de
álgido concreto,
Obras de meros mortais
subalternos
Deslizando pela fresta da gasta
janela
Rastejando por entre o estreito
vão da porta,
Como uma astuta e vil serpente
Impregnando o quarto com a
aspereza da noite lá fora
Afagando o espesso cobertor
de lã
Revelando a solidão que o
preenche.
Esses caras vivem imersos nas melancolias das escalas menores, mas ousam criticar quem dança nas alegrias das escalas maiores
Momentos de solidão são dádivas que nos permitem se aprofundar ou a compreender assuntos que a mente é limitada de absorver ao exato momento
Alguém escreveu uma vez que um romance devia apresentar uma série de pequenas surpresas.
É a mesma coisa quando passo uma hora com você.
E aqui está uma escova de dentes verde com um laço amarrado.
Ela expressa meus sentimentos de maneira inadequada.
Foi melhor do que chocolate ficar com você ontem à noite.
Como sou bobo! Achei que nada fosse melhor do que chocolate.
Em um gesto profundamente simbólico, te dou essa barra de Vosges que comprei quando fomos para Edgartown.
Pode comer ou simplesmente sentar ao lado dela e se sentir superior.
Eu queria dar breve a minha leve vida, tão breve quanto a aragem dissipa o céu, tão breve e demorado em algumas vidas, tão breve que nem lembranças teria de presente. Serei breve, mas machucarei a quem amei, serei breve e verei as doces flores perderem suas pétalas no tempo. Serei breve, mas testemunharei a partida de muitos. Mas não me arrependo doce vida, o meu escurecer já está chegando e com ele o meu dormir, o cansaço está me matando e essas ataduras velhas estão infeccionando. Eu não sinto por você vida que me fez amadurecer como uma fruta no chão, sendo mordido pelos vermes, que me pregou no chão sem nenhum prego na mão. Sinto apenas pena dos cacos do meu coração, das lembranças e das mentes vazias, dos sorrisos ainda que falsos, e do doce so
