Pés de Criança
Ao jovem a mensagem do vento que ele vai chegar
Aos que a brisa do tempo já alcançou a volta a ser garoto e questão de visão
Precisar se preocupar com as vantagens de ser mais velho, com certeza não é vantagem
“Adquirir a maturidade sem conhecer a flor, não traz vantagem para a abelha”
Percebe que pensou em ser maior, sem chegar lá e parecer na novicie
Tudo cresce o no período oportuno será crucial sua fase de responsabilidade
Agora pequeno desfrute do dom e do céu que o mundo foi feito para seus pezinhos
A lama na cara vai sentir falta, dos fins de tarde chegando todo estropiado em casa e vai sentir eternas saudades desse tempo
Não cresça antes do tempo não pule seus anos, a vida é passageira
E olha que isso para quem vê e cativante
Esses anos jamais irão voltar
Quando o mundo me sustentou e eu enfim conseguir evoluir em idade, mas minha cabeça parou milhares de dias atrás
Eu busquei nas esperanças vans do pretérito dias sem fim de ilusões e sonhos
Me misturar, mostrar a criança interior que como o ar do balão se explode e bah
O seu interior se convenciona por todos os lados
Como no oceano da felicidade precisava desabrochar exteriorizar um lado infantil
Jamais com aquele conceito, de ser criança não levando a sério as pessoas
O lado que todo mundo um dia precisa de brincar e dançar na chuva
Se molhar arriscar, por um momento esquecer suas obrigações e unicamente sorrir.
Moro em uma nuvem.
Passo o dia olhando o céu que nunca fica fechado para mim.
Como moro na nuvem as estrelas brilham mais forte para mim
Como moro na nuvem viajo de graça com o vento
é por morar na nuvem perco minha casa com o passar do tempo.
As marcas da infância refulgem
No meu eu posterior,
Estes sinais otimizados me guiam
Por caminhos desconhecidos.
Cicatrizes de uma criança
Descansam na minha massa cinzenta,
Os pensamento atrozes julgam-me
Por minha versão anterior.
Sou uma criança atualizada,
Sem máculas do passado,
Com as cicatrizes curadas
Sou criança mesmo que adultizado.
Que Deus com seu infinito amor, abençoe todas as crianças do mundo inteiro... elas são sementes que precisam ser regadas com muito amor e carinho, elas são pedacinhos de Deus que caem do céu para iluminar nosso viver! Feliz dia das crianças!
Nascer, crescer, tornar-se adulto, amadurecer a partir das responsabilidades, ter sonhos e continuar criança, é um privilégio de poucos!
No dia das crianças, uma auto-reflexão da minha infância: retardado mental, inofensivo, brincalhão, debochado; quando bem pequeno, montava no cabo de vassoura no quintal da casa do meu avô, e imaginava ser um cavalo. Assim, quando ia com ele no mercado, galopeava pelas ruas da Vital Brasil, parando em frente ao barzinho de esquina, na subida da rua Senador Vergueiro, quando iniciava um show fazendo meu cavalo relinchar, de modo que o cabo da vassoura, por várias vezes, atingia as pernas dos que estavam por perto, enquanto meu avô pedia desculpas rindo. Quando isso acontecia, meu avô, mais debochado do que eu, olhava para a pessoa e ainda fingia que estava dando uma chicotada no meu cavalo imaginário para o atingido ver, o que me deixava transtornado. Não se bate em animais. Meu cavalo fez época e o nome dele era Araraboia. Meu avô entrava na minha viagem. Quando eu pegava a vassoura, ele colava umas fitas de Senhor do Bonfim que tinha a rodo naquela época colorindo o cabo inteiro, No meu peito, colocava medalhas de santos e broches de clubes. Eram as medalhas das guerras que haviam me condecorado. A distância máxima que percorri com meu cavalo foi da Vital Brasil até a Moreira César, em Icaraí. Na volta, pegamos um táxi e perdeu a graça. Uma vez, meu avô foi jogar carta com os amigos no quintal. Estava assistindo televisão. Ele passou, apertou o botão da tv rindo, e perguntou onde estava Arariboia. Respondi que não queria mais montar naquele cavalo. Disse que havia crescido. Ostentei na cara do velho! Ele então me respondeu que já era velho, mas que mesmo assim o que mais lhe impressionava no meu cavalo, naquele momento, era o rosto. Segundo ele, a impressão que dava naquela manhã era que estava inchado. Disse que os poucos dentes estavam cariados e sujos, e que, certamente, só a piscina do quintal, naquele dia de sol, poderia esbranquiçar os dentes do bicho. De repente, começou a dizer que dos cantos da boca do meu cavalo escorria uma "baba bovina" que ele estava limpando com as patas manchando o sofá da sala. Disse que o animal estava no canto da sala ruminando lembranças de quando eu era pequeno. Disse ainda que o som que meu cavalo emitia naquele instante, como uma espécia de ronco, contínuo, monótono, eram como pedaços de músicas esquecidas, mas que muitas crianças queriam cantar. Na época, não entendi essa frase, mas lembro bem dela. Disse que já estava escutando esse ronco do cavalo que durava duas horas, dando a impressão de que ele estava morrendo. Perguntei como, sem perceber que estava entrando na onda dele, e ele respondeu que parecia um peixe no chão se debatendo e abrindo os brônquios: foi então que, meio descompassado com a interpretação realística do meu avô, avistei a piscina da sala, o tal Oásis que ele dizia ser capaz de ressuscitar o Arariboia. Quando saí da sala com a vassoura, a velharada amiga do meu avô gritava em coro: "pule com ele na água, pule com ele! E Tchibum, me joguei na piscina e depois avistei meu avô vindo atrás e jogando na água todos os broches e tudo mais. Fiquei ali enquanto eles jogavam carteado por mais de três horas. Rolou um churrascão. Isso tudo pra dizer (pra quem tem filho pequeno é mais fácil) que nossos cavalos vivem dentro de nós o tempo inteiro, mas asilados nos abrigos e cocheiras da idade, das dores, das dificuldades. A idade só nos faz tirar a "montaria" do cabo de vassoura. Acalma-nos, porém, o espírito... O amor, o tempo leva...
Enquanto crianças, eduque seus filhos com muito carinho e amor, para que quando trocar de lugar com eles, passando a ser criança, eles, então adultos, cuidarão bem de você.
A Vencedora
Ganhei batalhas
Venci a guerra
Na vida
Desfrutei instantes
Belos
Usufruí
Um mundo
Da cor da rosa.
A mais mimosa
Perdoei
Meus erros
Pecados
Mandei recados
Pras multidões
Ganhei
A paz
A esperança
E a criança
Que eu fui um dia
Se alojou na minha alma
E me acalma
Se a noite é fria
Mas o melhor
É que se um dia eu perdi
Já esqueci
Pois o perdido
Voltou pra mim
O que já estava
No esquecimento
Vem-me à lembrança
Doce lembrança
Da minha infância
Alcança-me
Recupera-me
Fortalece-me
E, milagrosamente
Recria-me
Toda forma de preconceito é horrível, cruel e sem sentido...
Não aceitar, criticar, desrespeitar, ofender, odiar, menosprezar ou maltratar o outro por causa da sua cor, raça, religião, sexualidade, visão política, situação financeira, deficiências físicas (mentais ou intelectuais), medidas, etc..., é simplesmente patético!
Somos pessoas únicas, apesar de sermos semelhantes e termos muitas coisas em comum uns com os outros... A diversidade é grande e grande também é a nossa necessidade de compreender isto. Ainda não estamos "preparados" para lidar com o diferente.
Na verdade, penso que não deveríamos nos preparar para essas coisas, pois a ideia de preparar-se para algo geralmente está ligada às coisas negativas ou ruins. O ideal seria olharmos uns para os outros e não notarmos as diferenças, nos relacionando apenas pelas igualdades que nos unem.
As crianças, devido à pureza de seus corações, são ótimas em amar o amor genuíno, o amor incondicional. Todos nascemos com este amor... Pena que a gente cresce...
Mas, se tem ao menos uma coisa boa em crescer, é saber que um dia fomos aquela criança que não enxergava a maldade dos crescidos, que sorria e abraçava todo mundo, que após se chatear por uma simples bobeira não perdia tempo em perdoar, perdoava e ia brincar... Aquela criança cresceu, mas ainda está dentro de nós, talvez um pouco perdida... Mas está!
Crianças não se preparam para nada... Elas simplesmente vivem e convivem! E apesar de não podermos voltar a ser crianças, podemos reaprender com elas tudo aquilo que ficou confuso em nós enquanto crescíamos e íamos aprendendo com o mundo a buscar sentido em tudo que não faz sentido.
Não faz sentido ter de falar tudo isso... Não faz sentido ter que procurar um sentido... Crescer não faz sentido!
Por que a gente tem que sofrer tanto para entender que a única coisa que faz todo o sentido na vida é o amor?
Essas Coisas só acontecem com a gente Quando já somos Adultos...
Voltando do Futsal parei pra comprar um Algodão Doce.
O homem me deu quinze de Brinde!
Sim, QUINZE!
-Já passa de meia-noite. Não os venderei mesmo e se guardar para amanhã, estraga. Leve. Faça a Festa!
Depois que levei os Quinze, ou melhor, os dezesseis algodões doce (contando com o que paguei de fato) tanta coisa passou pela minha cabeça:
"Por que essa felicidade açucarada não aconteceu naquela época em que eu juntava um monte de moedas de 5 e 1 centavo-Sim, nesse tempo ainda tinha) enchia a mão e dizia: 'me veja TUDO isso em algodão' ''?
Talvez naquela época eu precisasse apenas de um por vez. Ser feliz era tão simples!
À medida que o azul, o meu predileto, dissolvia na minha boca, tantas ideias fluíram:
Pendurar os 15 restantes no teto e fingir que era um céu nublado. Não aquele nublado castanho que anuncia chuva. Aquele Nublado de final de tarde, Coloré Lingüé
ou
Plantá-los pra que desse várias árvores de algodões e adoçasse a vida de mais gente;
O fato é, o mix de emoções foi tão grande ao receber aquele brinde que nem quero mais saber como é que aqueles são cheios de ar as embalagens dos coloridinhos, se é antes ou depois do homem do algodão doce ter escovado os dentes-aliás, que dentes? Percebi apenas um sorriso ali.
ou
Quanto calórico é aquilo.
Deixa pra lá!
Isso é coisa de adulto Amargo e que não come algodão Doce.
Depois da chuva sempre volta o sol, mas depois do sol precisa chover de novo e a chuva vai chegar ao fim novamente
Tempo,
Hoje não vou te fazer uma daquelas orações rotineiras pedindo piedade no meu futuro, ao contrário, eu vim falar do passado e de tudo que me incomodava nele; o problema é que isso me faz falta no presente. Eu nunca pensei em te pedir isso, mas me devolve aquelas alegrias camufladas que eu não sabia reconhecer simplesmente por fazerem parte da minha rotina; e você levou. Eu sei que você vai me interpretar como confusa ou como alguém que não sabe o que quer, mas a verdade é que já não sei nem quem sou eu. E é por estar tão perdida em mim mesma que clamo sua ajuda: eu não consegui me adaptar com a vida nova, ou talvez me acostumei tanto que quero aqueles dias agitados novamente, não que as últimas 24 horas tenham sido silenciosos, mas agitação de alma é um dos piores desfrutes que já experimentei.
Tempo,
Eu sei que inúmeras vezes desprezei meu passado e subordinei minha própria história na esperança de ser vista com outros olhos, é que eu acho que esqueci que mentir pra mim mesma é, sem dúvidas, a pior mentira. Mas, tempo, hoje eu descobri, juntando meus pedaços, que não havia nada melhor que a época onde meus sorrisos eram mais alargados e meus choros eram altos. É, antes eu gostava de chamar atenção, hoje prezo uma invisibilidade que não me ofusca por inteira, mas consome boa parte do meu ser.
Tempo,
É estranho essa sensação de estar entrando no meu próprio passado em fração de segundos, mas ser incapaz de torná-lo meu presente e isso só nos afasta mais, pois logo a realidade vem à tona e eu, mais uma vez, tenho que fingir que esqueci de tudo, quanto na verdade eu só armazeno as lembranças no meu ego pra que eu posso encontrá-las em momentos de nostalgia, ainda que este me tire o ar e me dê o consentimento que boa parte do meu cérebro está sendo bloqueada; é daí que surgem as angústias que me forçam a correr dos próprios pensamentos e seguir vestindo uma máscara que opaca o meu eu.
Tempo,
Tá tudo tão confuso aqui dentro; eu tento descobrir o caminho que fiz pra chegar até aqui e poder sair, mas não consigo encontrar meu mapa de vida e isso me deixa cada vez mais perdida. Entre tanto e nada, eu percebi que eu nunca conseguirei sair de onde estou porque meu localizador não me permite regredir e insiste em apitar inúmeras vezes, sempre exclamando que não há um mapa, aliás, essa tal de vida é mais perdida que eu por completo e mais inesperada que sua lógica de traçar destinos.
Tempo,
Traz de volta minha coragem de sorrir
Traz de volta minhas brincadeiras diárias como as únicas preocupações
Traz a paz de espírito
O costume de felicidade
A rua estreita
A fobia de brincar de correr
O medo de cair
Mas a coragem de se aventurar
A vontade de se sujar
O querer de me mostrar ao mundo
Traz de volta até as birras
Até os choros altos
Até o medo de perder minha família que nunca deixou de habitar em mim
Traz de volta quem eu sou, ou era, de verdade
Traz de volta meus sonhos acordados que ainda é visita frequente, mas que já deviam ter se tornado realidade
Traz as novelas que eu assistia e inspirava na minha profissão futura
Traz as músicas que me ensinaram a ti escrever
Traz as pinturas de aquarela
Traz o medo de escuro que ainda me atormenta
Traz a confiança que eu tinha em mim mesma que sempre me elogiava psicologicamente
Traz a sensação de voltar da escola e ir diretamente almoçar
Traz o gosto puro que eu sentia
Traz a minha vida de volta
porque essa foi um engano.
Tempo,
Houveram imprevistos de última hora e, quando eu crescer, eu quero ser criança.
"Compositor de destinos, tambor de todos os ritmos; tempo, tempo, tempo, tempo, entro numa acordo contigo." - GADÚ, Maria.
Tantas balas perdidas matando crianças no Brasil.
Que as balas doces, já não fazem as crianças feliz
Olhava as crianças brincando
com os pássaros na calçada
e não conseguia distinguir
de quem eram as asas
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