Perseguir

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"Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume. Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra: - Posso fazer três perguntas? - Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar. - Pertenço à tua cadeia alimentar? - Não. - Fiz-te alguma coisa? - Não. - Então porque é que me queres comer? - PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!! E é assim....

Perdido, só na escuridão fria. Calei-me diante das sombras, que insistiam em me perseguir. Lutei contra o que não podia ser tocado, e corri por um caminho que não poderia ter fim. Sentei-me ali, e pensei, esperei por uma fagulha de luz que nunca poderia ser vista. Olhei ao redor e tudo era preto, como uma cortina que tampava todas as luzes. Ouvia gritos, lamentos, ofensas e provocações, tudo era estranhamente familiar demais para mim. Desesperei-me não conseguia entender o que diziam, será que falam comigo? Pensei. Assustado gritava em resposta, e por um instante tudo foi silencio naquele lugar escuro e frio. Será que meus gritos os assustaram? Calei-me novamente. Senti então mãos me tocarem e me puxarem para algum lugar, mas eu nada pude ver. As sombras me guiavam, e eu sentia medo, pensei que não sairia dali nunca, não sabia o que fazer, nem onde estava indo. Foi então que percebi, as sombras pareciam comigo, o vulto escuro que me puxava para as profundezas das sombras era uma espécie de reflexo meu. E ela era real demais, para que eu achasse isso loucura demais. Então parei de me debater e logo vi que outras sombras estavam me puxando, algumas eu poderia jurar que conhecia, outras nem tanto, tinha uma especial e o seu cheiro me agradava. Logo os sentidos se aguçaram em busca de mais detalhes, e os gritos já pareciam mais com palavras, e algumas pareciam com meu nome, em pouco tempo percebi que os lamentos, as ofensas eram sobre mim, já não entendia mais nada. E sem forças apaguei. Por fim lembro-me de estar caindo, e era uma queda muito longa, tão longa que parecia estar voando, mas na verdade eu estava sendo carregado, eu podia sentir, apesar de nada conseguir ver. Então me concentrei, e forcei os olhos para tentar ver algo, mas nenhuma imagem poderia ser formada ali daquele jeito, eis que então eu a senti, me apertar à mão e falar coisas que não conseguia entender, as palavras não pareciam palavras, eu estava ali com medo. De longe pude ouvir uma risada, lembrei das que costumava compartilhar com os amigos, daqueles que amei, lembrei de tantas coisas boas que fiz, e entreguei-me aos prantos e mais uma vez para as sombras que me puxavam. Não sei quanto tempo levou para que eu pudesse voltar à consciência, se é que eu estava consciente em algum momento, mas a primeira coisa que me lembro depois disso foi daquele sorriso e daquele olhar, que me aguardava abrir os olhos, parecia muito feliz por estar ajudando a mim. Fiquei feliz em ver algo depois de tanto tempo no escuro, sendo levado por sombras de um lado para o outro, e por conseguir ver com clareza aquele rosto, com um sorriso marcante e um olhar inesquecivelmente lindo. Ainda ouço vozes e gritos, vejo sombras me perseguirem, e sinto o frio na noite escura sozinho, e tenho medo. Mas tento sempre me lembrar do rosto que me iluminou a alma para sempre e me deu um novo sentido a vida. Sinto-me bem como nunca e estou feliz com os novos planos e sonhos que construo agora. De volta da escuridão eu posso dizer uma coisa que aprendi, abra os olhos enquanto há tempo, não seja levado pelos outros e fique sempre próximo daqueles que te querem bem. Sonhe, mas acima de tudo faça os sonhos acontecerem. Seja Feliz.

Muitas vezes a felicidade reside em perseguir o impossível.

Um conselho: não conte ao lobo o que interessa somente a você. Cioso, ele vai te perseguir usando direta ou indiretamente seus segredos mais íntimos. A ideia do lobo é só uma: fazer de você uma vítima. Sem remorsos, sem culpas, sem nada, pois a natureza do que é, já lhe basta.

Quem dera só por um momento...
Ha sonhos que insistem em nos perseguir
Num um olhar, numa esperança
Neste ir e vir constante
Na essência da vida que segue adiante
No olhar apaixonado
O simples prazer de amar
Na saudade que fica no ar
Quem dera amor.

Tento fugir desta tristeza tão profunda que me perseguir eu era feliz quando o seu amor era meu mais agora só me restou lágrimas pra chorar!

Perseguir a vitória

Alguns se esgotam ao começar e não acabam nada. Começam, mas não persistem: têm um caráter instável. Nunca recebem elogios porque nada concluem. Terminam sempre por abandonar o começado. Uns acabam as coisas, outros acabam com elas. Suam até superar a dificuldade, mas se contentam em tê-la vencido, mas não sabem aproveitar a vitória; demonstram que podem, mas não sabem querer. É um defeito, não importa se por erro de cálculo ou inconstância . Se a empreitada é boa, por que não se termina? E se é ruim, por que se começou? O homem sagaz não só espreita a perdiz- vai à caça.

POIS É

A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.



Jornal das Letras, edição de agosto de 2007

⁠Meu quarto e demoníaco
Esse demônios não param de me perseguir
Me ajude a sair daqui
Tão jovem
Tão Deprimida

Eu motivo outras pessoas me certificando de que elas entendem que devem perseguir seus sonhos e não permitir que ninguém lhes diga que não são capazes. Se você estiver motivado o suficiente e se esforçar, tem a capacidade de realizar qualquer objetivo.

⁠Não tema abraçar a possibilidade de ser milionário e perseguir seus sonhos, pois você é capaz de alcançar resultados grandiosos.

O caçador que perseguir a perdiz e a paca, ao mesmo tempo, perderá as duas.

Ahab é um tolo por perseguir sua obsessão. Mas também podemos dizer que existe algo de tragicamente heróico em lutar uma batalha na qual se está fadado a perder. A esperança de Ahab é um tipo de loucura ou é a exata definição de humanidade?

John Green
Cidades de Papel

Vou perseguir os meus sonhos e romper os meus limites, porque nada é impossível. Tudo depende da minha pessoa. Tenho que encarar tudo com um sorriso.

⁠O que você faria se não tivesse medo?
Que sonhos você arriscaria perseguir se soubesse que o fracasso não é uma opção? Se permita sonhar, se permita imaginar um futuro cheio de possibilidades.
Você pode começar pequeno. Faça uma lista das coisas que realmente importam para você, atividades que te fazem sentir vivo, de pessoas que te fazem sorrir. Comprometa-se a dedicar mais tempo a essas coisas, mesmo que seja apenas alguns minutos por dia.
Se desafie a sair da sua zona de conforto, a experimentar coisas novas (lembre-se de que o crescimento só ocorre fora da sua zona de conforto).
E quando o medo e a incerteza tentarem te parar, lembre-se de uma coisa: você é mais forte do que imagina, mais capaz do que jamais sonhou. VOCÊ TEM DENTRO DE VOCÊ O PODER DE TRANSFORMAR SUA VIDA E CRIAR O FUTURO QUE DESEJA.
Se levanta já, não deixa pra amanhã! CONFIANÇA!
Este é o seu momento, sua oportunidade de reescrever sua história, de se tornar quem você nasceu para ser. Não deixe que a vida passe por você, agarre-a com as duas mãos e faça dela o que você quiser. O mundo está esperando por você.

O leão por acaso toma cuidado ao perseguir a lebre?

Pior que há coisas que insistem em perseguir, quando estão esquecidas, quando já nem lembra mais, e está adormecido...ai aparece aquela música, aquele perfume, aquele filme, aquele sonho, pra resgatar as lembranças daqueles momentos que um dia foram essenciais, mas que hoje já não serve mais...mas ainda atormenta a alma e bilisca o coração!

Ainda há tempo..
Não desista,
a vida é isso...

continuar a viagem,
perseguir seus sonhos..
enganar o tempo...
executar as obras..
e,
descobrir o céu..
descarregar o peso..
dos ombros,
e
depois voar!!

..

Inserida por ssolsevilha

Sem acanho - Por Hermes C. Fernandes

Uma sensação teima em me perseguir
Tal chama que queima sem se extinguir
Chamem do que quiserem chamar
Isso não altera o que está no coração
Mesmo que venham a se lamentar
Devo admitir minha inadequação
Viver num mundo que não é o seu
Gritar bem alto em sala vazia
E só ouvir o eco de sua própria voz
E por um segundo ver que se esqueceu
De dar o salto que sempre queria
Não ser mais boneco do destino atroz
Talvez seja esta a minha sina
Sentir-me estranho no próprio ninho
Quem sabe a vida é quem nos ensina
Que é sem acanho que se acha o caminho

Inserida por HermesFernandes

Na maioria das vezes o que precisamos é sumir do passado, aparecer no presente e perseguir o futuro.

Inserida por dri82