Permanecer em Silencio
Quando o silêncio
Traz de volta o vazio
É quando em meu canto
Meus olhos se enchem de
saudade e pranto.
“Silêncio, mistério e paz. Enquanto acham que você sumiu… você só está se tornando alguém que elesnão estão preparados pra conhecer.”
"Da Janela, o Silêncio"
Por Prof. Cranon
Há algo de profundamente sagrado nas pausas que a vida oferece.
Um instante onde o tempo não corre — apenas respira.
A caneca fumegante repousa, silenciosa, como quem guarda segredos de manhãs que não precisam ser apressadas. O vapor que se eleva desenha no ar uma dança invisível, quase uma prece efêmera, que se desfaz antes mesmo de ser compreendida.
Sobre o caderno, repousa uma caneta. E, mais do que tinta, ela carrega possibilidades. Palavras ainda não ditas, pensamentos por nascer, universos inteiros à espera de um simples gesto de coragem: escrever-se.
Do lado de fora, a vida segue — árvores, vento, luz, sombras e um verde que não se cansa de existir. O mundo não grita lá fora. Ele sussurra. E é justamente nesse sussurro que a alma encontra abrigo.
A janela, aberta, não é só moldura para o olhar. É também convite. Convite para atravessar as paredes invisíveis do hábito, do barulho interno, das urgências que sequestram nossos dias.
Ali, naquele pedaço de madeira aquecido pelo sol, mora um acordo tácito entre o ser e o estar. O ser que contempla. O estar que se permite.
Perceba: não há ruído. Só o som da respiração, do vento que toca as folhas e, talvez, do próprio pensamento sendo reorganizado em silêncio.
O café esfria, o sol se move, o tempo passa — e, paradoxalmente, tudo permanece.
Porque há momentos em que a vida não exige respostas, nem pressa. Só presença.
E talvez isso seja o suficiente:
Uma caneca, um caderno, uma janela aberta...
E a sutil, mas poderosa, decisão de simplesmente... existir.
“Quando o mundo disser que você não consegue, responda trabalhando em silêncio.
A vitória grita por você quando o esforço vira resultado.”
é no silêncio da madrugada que sinto sua falta,
é em meio ao barulho da multidão que vejo você,
é nas ondas que lembro da sua intensidade,
é no vento que sopra que ouço seus sussurros em meu ouvido,
é no balanço das árvores que vejo o balançar da sua alma.
Entro no profundo silêncio na intenção de mergulhar em meu santuário interior! Logo estarei de volta com o sorriso sereno no rosto, reabastecida e ainda mais fortalecia de amor e luz!
No espaço atemporal nada é demasiadamente demorado e nem passa rápido demais, só o suficiente!
Com amor!
Sempre que for acusado por ter ou não feito algo, o silêncio é a melhor proposta, assim a pessoa fica com a razão e você com a verdade!
Lulu Santos cantou.
" Não haveria som, se não houvesse o silêncio, não haveria luz, não fosse a escuridão!".
Eu digo! Não haveria estes estados, em nós, na vida se não existissemos.
E não nos preocupamos se quer em imaginar isto. Porque tudo é isto!
E às vezes é através de cada palavra por mim escrita que o meu silêncio grita...E em meu peito se agita!
O silêncio é uma forma de como você reage ao mundo, você captura conhecimento e sabedoria. As pessoas tendem a não saber como você pensa ou fala, mas você sabe tudo sobre as pessoas.
...esse é o meu sagrado! Meu corpo, meu templo,meus sentimentos, meu dom, meu silêncio, onde meu amor pode transmutar-se em diversas nuances, até mesmo na cura. Meu sagrado é o lugar onde posso diminuir a dor, com o meu amor, onde troco uma lágrima por um sorriso, onde em meio ha tanto medo posso deixar um pouco de tranquilidade... Quero escrever assim a historia da minha vida que a cada dia recomeça, levando o Sagrado sempre dentro do meu templo por todo lado, onde quer que eu esteja. Que a cada toque, a cada troca, eu seja um instrumento da voz direta de Deus onde possa receber sim, mas doar muito mais pra quem precisa de mim...assim serei feliz e a cada dia mais realizado...esse é o meu sagrado
Em momentos triviais,
Precisamente como este,
De um silêncio visceroso,
É que sinto plenamente materializado,
A imensurável insuficiência que insiste,
Em existir,
Ela é arte
Da boca aos olhos
Do cabelo aos pés
Da fala ao silêncio
Do poema ao café
Da coragem aos sonhos
Da intensidade ao transbordar
Da alma ao coração
Da poda ao desabrochar
De fato, de tudo um pouco é...
Poesia que parte
Despida do medo
Vestida de vontades
Tem a arte de ser mulher
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 06/09/2021 às 10:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
