Perdoar e Esquecer

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Quando você deixou de me amar, aprendi a perdoar e a pedir perdão.

Edward: Eu nunca vou me perdoar por ter te deixado - ele murmurou - Nem se eu viver cem mil anos.
Eu coloquei a minha mão no seu rosto frio e esperei até que ele suspirou e abriu os olhos.
Bella: Você só estava tentando fazer a coisa certa, e eu tenho certeza de que teria funcionado com alguém menos louco que eu. Além do mais, você está aqui agora. Essa é a parte que importa.

Para mim pintar é uma maneira de esquecer a vida. É um grito na noite, um riso estrangulado.

Existir é ser capaz de se esquecer a si mesmo. Ser alguém é poder colocar-se inteiramente na pele dos outros e «aguentar» a situação.

Uma ciência que hesita em esquecer os seus fundadores está perdida.

O pensamento da morte engana-nos, pois faz-nos esquecer de viver.

aquecer as mãos
requentar as noites
esquecer os dias

Nos favores de dinheiro, aquele que devia lembrar-se, esquece-se; aquele que devia esquecer, lembra-se.

Só estes que querem esquecer são geralmente ingratos.

No amor o futuro faz esquecer o passado.

Perdoar não significa esquecer.

Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.

Perdoar não quer dizer esquecer, perdoar é soltar a garganta do outro.

Bem mais difícil que perdoar é esquecer. Você pode perdoar uma traição contra você uma amargura e até um assassinato, mas é impossível que consiga extirpar o fato de sua lembrança.

Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático.

Meredith Grey

Nota: Anatomia de Grey, Temporada 4, Episódio 4

O plano é perdoar e esquecer! Perdoar a mim mesmo por acreditar em pessoas que não merecem minha confiança e esquecê-las.

Perdoar e esquecer equivale a jogar pela janela experiências adquiridas com muito custo. Se uma pessoa com quem temos ligação ou convívio nos faz algo de desagradável ou irritante, temos apenas de nos perguntar se ela nos é ou não valiosa o suficiente para aceitarmos que repita segunda vez e com frequência semelhante tratamento, e até de maneira mais grave. Em caso afirmativo, não há muito a dizer, porque falar ajuda pouco. Temos, portanto, de deixar passar essa ofensa, com ou sem reprimenda; todavia, devemos saber que agindo assim estaremos a expor-nos à sua repetição. Em caso negativo, temos de romper de modo imediato e definitivo com o valioso amigo ou, se for um servente, dispensá-lo. Pois, quando a situação se repetir, será inevitável que ele faça exactamente a mesma coisa, ou algo inteiramente análogo, apesar de, nesse momento, nos assegurar o contrário de modo profundo e sincero. Pode-se esquecer tudo, tudo, menos a si mesmo, menos o próprio ser, pois o carácter é absolutamente incorrigível e todas as acções humanas brotam de um princípio íntimo, em virtude do qual, o homem, em circunstâncias iguais, tem sempre de fazer o mesmo, e não o que é diferente. (...) Por conseguinte, reconciliarmo-nos com o amigo com quem rompemos relações é uma fraqueza pela qual se expiará quando, na primeira oportunidade, ele fizer exactamente a mesma coisa que produziu a ruptura, até com mais ousadia, munido da consciência secreta da sua imprescindibilidade.

Arthur Schopenhauer
SCHOPENHAEUR, A., Aforismos sobre a Sabedoria da Vida

Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.

Ana Jácomo

Nota: Trecho do texto "Tomara", muitas vezes erroneamente atribuído a Caio Fernando Abreu.

Hoje acordei e resolvi esquecer o quanto eu te amo. Quando te vir, vou falar com você normalmente: sem gaguejar, sem frio na barriga e sem parecer estranho. Talvez assim a gente se conheça melhor, e eu possa mostrar para você que existo.

E convém não esquecer que bitributação é quando arrancam seis vezes o dinheiro do cidadão. Pois o normal já é tributação.