Perdoa Mae
"Maria, mãe de Jesus, foi exemplo de fé, exemplo de mulher e exemplo de mãe. Inspire-se nela para ser mulher e mãe segundo o coração de Deus."
MÃE
Mãe é o farol de segurança, o amor sem limites e a essência da união. Ela é nosso anjo da guarda e está sempre pronta a oferecer proteção.
Mãe representa o embelezamento do mundo e é a grande fonte de força de uma nação.
Quanto ao theotokos é importante entender que do ponto de vista metafísico, Maria não é mãe de Deus, mas do ponto de vista histórico, ela é mãe do Deus encarnado, a saber, Jesus Cristo.
Maria deu a luz ao filho, não ao Pai, não ao Espírito Santo. Maria é "mãe de Deus" em um sentido tão peculiar e inusitado quanto é complexa uma definição clara do que seja a Trindade. Tão peculiar e nunca mais repetido que confere a Maria um status especial entre os servos de Deus. Mas nada que lhe confira honras ou poderes semelhantes aos da divindade ou sequer o título de Mãe de Deus baseado em silogismos mecanicamente aplicados a entes e acontecimentos que, por definição, são incognoscíveis pela mente humana limitada e afetada pelo pecado original.
Ed René Kivitz e a Heresia do Deus-Mãe
Como muitos sabem, o liberalismo teológico surgiu no meio calvinista com Friedrich Schleiermacher, em meados do século XIX, na Alemanha, em meio às ideias de que a fé e a teologia cristã necessitavam de uma revisão à luz do conhecimento moderno. Aliás, o calvinismo já vem fazendo um revisionismo histórico e teológico desde o seu surgimento com João Calvino.
No Brasil, alguns nomes como Caio Fábio, Ariovaldo Ramos, Ricardo Gondim, Ed René Kivitz, e a ala calvinista se destacam como vozes do liberalismo teológico entre os Evangélicos. Essa gente defende todo tipo de heterodoxia: cessacionismo, assistencialismo como carro chefe da igreja, traduções de Bíblias pelo texto crítico, etc... e agora, Ed René Kivitz surge com o tal deus-mãe.
Quando lemos o Novo Testamento, percebemos que houve uma revolução quando Jesus ensinou seus ouvintes a chamarem Deus de Aba Pai. No Antigo Testamento há um esboço da paternidade de Deus, mas apenas no aspecto coletivo; um pai para Israel. No Novo, permanece a dimensão coletiva (Deus é o Pai NOSSO); condicionado a aqueles que recebem Cristo, lhes dado o poder de se tornarem filhos de Deus. Ainda no Antigo Testamento, em alguns momentos Deus se compara a uma mãe (Isaías 45.15; 66.13). Ele o faz para enfatizar os aspectos de ternura, vínculo e cuidado afetuoso. Mas, ainda assim, Ele é Pai. Porém, Sua paternidade excede a paternidade humana, que é vinculada ao ser masculino (Antropopatismo); assim, Deus não sendo humano, não é masculino nem feminino; Ele é Deus! Ele é um Pai cujo coração é também materno, e não há nenhum paradoxo nisso.
Assim, se qualquer líder, seja famosinho ou não, começa a ensinar sobre um "deus-mãe" ou sobre repousar no "colo da mamãe do céu", se afaste dele. Saibam, essas novidades teológicas que surgem tem sempre o objetivo de manter esse líder em evidência, e também trazer uma nova roupagem do liberalismo teológico europeu apóstata. Olhe o estado do cristianismo na Europa e USA, faliram.
Tais líderes como disse o Apóstolo Judas, "são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas." (Judas 1.12-13).
Assim, aqueles que trilham o caminho do afastamento da Ortodoxia, se tornarão uma verdadeira maldição.
Quanto ao Deus Pai, Ele tem também um coração materno.
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Ainda é Dia das Mães
Minha mãe partiu muito nova…
mas nunca deixou de estar perto.
Ela mora nas entrelinhas do vento,
no cheiro do bolo que não acertei,
no jeito que ajeito os cabelos,
nas palavras que uso sem notar.
Ela está no colo que me ensinou a dar,
na coragem que aparece quando tudo parece cair,
no silêncio que acolhe,
no riso que brota mesmo com saudade.
Mãe não vai embora, ela muda de lugar.
Sai do mundo visível e passa a morar
no abraço que deixamos de dar
mas nunca de sentir.
Neste dia das mães, eu celebro
a mulher que me deu a vida
e continua a viver…
em cada gesto meu
que ainda tem um pouco dela.
"Mãe não é de ferro, mas suporta tudo por um filho.
Mãe não tem pilha, mas funciona sempre.
Mãe não tem 7 vidas, mas daria a sua única vida por seus filhos."
A mulher quando nasce para ser mãe certamente renasce ao dar a luz, uma bênção de Deus como um amanhecer belo e emocionante numa ocasião muito distinta, trazendo felizmente ao mundo, o brilho intenso personificado da sua grande fé com um choro estridente do fôlego de vida,
um som muito significante que a faz perceber prontamente que antes até este momento não sabe realmente o que é amar de verdade e que logo passará a saber através de um amor inexplicável que vem fortalecer ainda mais o seu espírito, deixar o seu coração cada vez mais grato
a rica compensação de todo o seu cansaço e de tantos sacrifícios que provavelmente serão necessários, mas não terão mais importância do que um sono tranquilo, um sorriso espontâneo, os primeiros passos, os sonhos realizados de uma filha ou de um filho, uma experiência contínua.
Um dia minha mãe me falo que com mulher não se brinca, com mulher não pode trata mal, eu fiquei me perguntado o que ela quis dizer. Mas um dia encontrei o amor da Minha vida aí entende o que minha mas quis dizer, com mulher deve-se amar cuida E dedicar tudo amor do seu coração de todo teu entendimento.
ERA
Como se fosse hoje, minha mãe partiu
Num treze de maio que o Maio sentiu
Como se fosse a mãe dele a fugir
Para outro maio de sentir
Como ele sentiu.
Era Fátima no altar do mundo
Era esse o mundo de minha mãe
Deixando os que amava em horror profundo
E a Fatinha dela, pequenina, também.
Era o desabar de vidas coloridas
Entre flores vivas, vividas
E num relâmpago destruídas
Por um raio de vidas partidas.
Era, como se fosse hoje, treze de um maio
De há quarenta e cinco idos, falidos
Nos gemidos de minha moribunda mãe
Ao ir-se sem o primogénito ver...
Meu Deus, que razão de sofrer !?
Que castigos!
Só depois de tu ires, ó Cristo é que foi a tua mãe!
Eu que tanto queria partir em vez da minha
Choro agora e sempre, pela manhãzinha
A dor que só sente quem a não tem...
MÃE CANTA PARA MIM
Canta:
As tuas ladainhas de embalar,
Nas noites de menino a arfar
À procura de um sono imenso
Com cheiro a fumo de incenso
Para quebrar o quebranto
No desencanto
Do mau-olhado
Rezado e talhado
Na cruz de Cristo
Ensebada
Por mãos de outros usada
Na renegação do malquisto
Que vem pela calada
Na inocência
Até à velhice da demência
Sem nunca parar o maldito
Do proscrito.
Mãe:
Vem.
Canta para mim.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-10-2022)
VINTE ANOS E
Contei os natais com ela
Maria, minha mãe.
Vinte e tantos no presépio
Comigo, José filho,
Em nome de meu pai, Manuel.
Era a Gruta de Belém,
Porém,
Quase parecendo a outra,
Era o meu Natal puro,
Que os meus de agora esconjuro,
Neste destino cruel!
Foi-se a mãe;
Meu pai, seguiu-a além,
Fiquei eu, menino patético!
Que natal tão estépico,
Mais senil que poético,
Este de agora meu
Pobre que sou pigmeu,
Desde que minha mãe morreu
Há distância de esperanças mil,
Depois das águas de Abril.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 22-12-2022)
ALTARES
Anos vão.
Construi e tenho no meu quarto
Numa cómoda velha de minha mãe,
Um santuário,
Tipo berçário,
Que acolhe alguns santos
Do reino que Deus tem.
Uns mais que outros, sacrossantos,
Para mim.
E assim,
Talvez pela memória
Feita só estória
De querer afastar medos e quebrantos
Em simples peças de barro,
Já em padecimentos de sarro.
E cada vez mais eu reparo
Que neste mundo às avessas,
A quem faltar fé ou faro
Baterá em portas travessas.
Ravessas, elas só se abrirão
Por senha ou pela beatice,
Sempre esta minha tolice
De não aceitar sermão.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-03-2023)
O MENINO E A BOLA
Ele ia atrás da bola.
Que belo, ele a correr
O menino de sua mãe,
Que Deus a conserve e tem
No enlace com seu pai,
Em risonho amor de viver.
Chuta, vá meu pequenino,
Afaga os teus pezitos na bola,
Com o esquerdo ou o direito
O teu chutar é perfeito,
Rumo ao verdadeiro destino
Traçado na camisola.
E no passar do sol pela lua,
Pelo fogo, pelo ar, pela água
Sem mágoa
E pela terra,
Um dia, nunca te esqueças
Peço-te, não esmoreças,
Pois a vida será sempre tua
Nua e crua,
Pela verdade que encerra.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-04-2023)
TERRA-MÃE
Vinha o outono, de mansinho, a caminho.
Caíam chuviscos, ariscos, na terra-mãe.
Mostrava ela o interior do útero em ferida,
Naquela terra mártir em sôfrego revolvida,
Depois de lhe apararem os frutos do pão.
Daquele pão que ela nos dá airosa,
Famintos que somos do seu sabor
Que mata a fome da boca e do amor,
Mesmo quando a pedra nos sabe a rosa.
Era aquela terra, seio esventrado
Pela charrua crua e pelo arado,
Que depois serena acolhia a semente
Nas entranhas do húmus complacente.
Parecia-me uma mãe dolorosa
Que tinha acabado de dar à luz
Tantos filhos de uma vez só,
Que até o Criador celeste facundo
Em tom suave e místico, profundo,
Num clarão celeste que cega e seduz
Lhe começou a chamar de forma ardilosa,
Terra-mãe e avó-terra e eterna do mundo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 16-09-2023)
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